Exclusivo Noesis prevê contratar cerca de 150 colaboradores até final do ano

Com a captação de talentos a afigurar-se como um dos principais desafios na companhia, a Noesis tem apostado na flexibilidade e na política de benefícios e compensação.

Depois de, no ano passado, ter contratado 60 profissionais, ultrapassando o marco dos 1.000 colaboradores, a Noesis reforça, agora, os planos de recrutamento para 2023. Até ao final do ano, a consultora tecnológica estima integrar na sua equipa entre 100 a 150 novos colaboradores. Cloud, cibersegurança, inteligência artificial e automação são áreas críticas na empresa. Depois de ter procedido a revisões salariais, a companhia pondera um novo reforço no subsídio de refeição, à boleia dos valores isentos de IRS em 2023. A captação de talento é um dos principais desafios na Noesis atualmente.

“A nossa estimativa é de contratar entre 100 e 150 colaboradores até ao final do presente ano, para integrarem a nossa equipa de profissionais de tecnologia. A captação de talentos é uma das nossas prioridades e pilar central para o cumprimento do plano estratégico da Noesis para o triénio 2021-2023. Dado que a área em que atuamos é eminentemente técnica, valorizamos, naturalmente, as competências técnicas dos nossos recursos, bem como dos candidatos que pretendemos recrutar”, adianta Teresa Lopes Gândara, human capital senior director da Noesis, ao ECO Trabalho.

“Procuramos talentos de topo nas tecnologias e áreas em que atuamos, da cloud à cibersegurança, do desenvolvimento de software à inteligência artificial, da automação à qualidade. Atuamos num setor muito competitivo, onde as pessoas são o grande diferencial e fator crítico para assegurar que prestamos serviços com qualidade”, acrescenta a responsável.

A consultora presta serviços de IT, de forma remota, a partir dos centros de competências localizados em Portugal e também Brasil, para todos os países onde atua.

Na mesa do recrutador com Teresa Gândara, Human Capital Diretor da Noesis - 31MAR21

“A maioria das nossas contratações, de recursos técnicos, serão em Portugal e no Brasil. No que toca a Portugal, procuramos recursos técnicos para preencher posições em todas os nossos hubs, que se situam em Lisboa, Porto, Coimbra, Proença-a-Nova, Guarda e Covilhã”, detalha. “Ainda assim, está também previsto o reforço das nossas equipas locais, nomeadamente, na Irlanda e nos Estados Unidos, com o reforço da nossa equipa comercial nesses países”, salienta Teresa Lopes Gândara.

Além das competências técnicas, a gestora de talento destaca que a empresa valoriza também outras características — “não menos importantes” — como o “alinhamento com a cultura da empresa, capacidade de adaptação e versatilidade, curiosidade e motivação para aprender e evoluir”.

Depois de ter fechado o ano passado com pouco mais de 1.000 colaboradores, em março de 2023 a companhia contava com 1.093 pessoas.

Novo reforço no subsídio de refeição em cima da mesa

Atenta ao atual cenário de inflação, e preocupada em mitigar os efeitos da subida generaliza de preços, a empresa optou por reforçar a sua proposta de compensação, nomeadamente reforçando o subsídio de alimentação. No final do ano passado, a Noesis aumentou o subsídio de refeição, pago em cartão, para o valor de 8,32 euros, um aumento de 9% face ao valor anteriormente praticado.

Mas não deverá ficar por aqui. “Estamos já a equacionar novo aumento para este ano, em função das alterações propostas pelo Governo”, adianta Teresa Lopes Gândara. O valor do subsídio de refeição pago em cartão ou vale isento de IRS vai subir, em 2023, de 8,32 euros por dia para 9,6 euros, um adicional de 1,28 euros.

Além disso, e como é habitual na Noesis, foram também revistas as condições salariais, bem como prémios de desempenho, dos colaboradores. “Por sermos parte de um grupo cotado em Bolsa (Altia), não estamos autorizados a divulgar com detalhe o montante investido nos aumentos salariais e prémios distribuídos este ano aos colaboradores”, começa por explicar. Ainda assim, a gestora de talento revela que, “face aos bons resultados atingidos pela empresa e ao esforço para minimizar os impactos do agravamento do custo de vida dos colaboradores, fizemos um aumento médio na organização entre 6% a 6,5%”.

Assim, cerca de 75% do total de colaboradores da empresa puderam ver as suas condições revistas este ano, na forma de aumento salarial e/ou prémio de desempenho, avança a responsável. “Continuamos empenhados em proporcionar aos nossos colaboradores a possibilidade de progressão de carreira, através deste processo de avaliação de desempenho, formal, universal e obrigatório na empresa.”

Benefícios e flexibilidade. Os trunfos para a atração de talento

Além da revisão salarial, a empresa disponibiliza um conjunto de benefícios que pretendem promover o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. “São benefícios complementares, ajustados ao ciclo de vida dos colaboradores. Temos alargado, cada vez mais, o nosso programa de descontos e a aposta nas áreas de health & wellness“, afirma a human capital senior director da Noesis.

Na mesa do recrutador com Teresa Gândara, Human Capital Diretor da Noesis - 31MAR21

“Neste sentido, os nossos talentos contam com benefícios sociais, que incluem uma excelente cobertura do seguro de saúde, universal e oferecido a todos os nossos colaboradores, um abono adicional por cada filho, um programa de medicina no escritório, que permite que qualquer colaborador possa ter uma consulta médica gratuita no nosso gabinete médico ou solicitar a prescrição de receitas medicas”, detalha.

Trunfos que pretender contribuir para aumentar a atratividade e competitividade no momento de contratar novos talentos e reter os atuais. “O fator de captação de talentos afigura-se como um dos nossos principais desafios, devido à escassez de recursos qualificados, que se regista no nosso setor”, admite.

O fator de captação de talentos afigura-se como um dos nossos principais desafios, devido à escassez de recursos qualificados, que se regista no nosso setor.

Teresa Lopes Gândara

Human capital senior director da Noesis

Para aumentar a sua atratividade e competitividade, a consultora adotou um modelo de “elevada flexibilidade e de trabalho híbrido”. “Deixamos as próprias empresas definirem qual o regime mais adequado, dependendo da sua especificidade, área de trabalho, função, projeto, cliente, etc.”, explica.

Há, contudo, uma diretriz geral, extensível a toda a organização, de adoção de um modelo híbrido que contemple a presença de, pelo menos, dois dias por semana no escritório. “Ao implementar este tipo de modelo, procuramos contornar o natural afastamento físico, com a implementação de outras medidas que apoiem e fomentem o engagement com os colaboradores”, justifica Teresa Lopes Gândara.

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