Confiança dos consumidores em máximos de fevereiro de 2022
Indicador de clima económico estabilizou em junho. Já confiança dos consumidores está a aumentar, desde dezembro, indica o INE.
A confiança dos consumidores tem vindo a aumentar desde o início do ano e atingiu este mês máximos de fevereiro de 2022, revelam os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quinta-feira. Já o indicador de clima económico, que tinha diminuído no mês passado, estabilizou em junho.
Na avaliação dos consumidores, todas as componentes foram positivas: expectativas de evolução futura da situação económica do país, da situação financeira do agregado familiar e da realização de compras importantes por parte das famílias, assim como das opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar, nota o gabinete de estatísticas.
Já no que toca ao clima económico, este indicador estabilizou em junho, após ter diminuído no mês anterior. O saldo das expectativas dos empresários sobre a evolução futura dos preços de venda tem vindo a diminuir.
Olhando para os vários setores, o sentimento não é igual em todos. “Os indicadores de confiança aumentaram na Construção e Obras Públicas e nos Serviços, tendo diminuído na Indústria Transformadora e no Comércio“, indica o INE.
No que diz respeito à indústria transformadora, o recuo deve-se “ao contributo negativo das perspetivas de produção e das apreciações relativas aos stocks de produtos acabados”, explicam. Já no comércio, pesaram as “apreciações sobre o volume de stocks e das perspetivas de atividade da empresa, tendo as opiniões sobre o volume de vendas contribuído positivamente”.
Por outro lado, na construção registou-se o “contributo positivo das duas componentes, perspetivas de emprego e, de forma mais intensa, apreciações sobre a carteira de encomendas, que atingiram um novo máximo desde dezembro de 2001″. Quanto aos serviços, o indicador foi impulsionado pelas apreciações sobre a atividade da empresa.
Sentimento económico europeu recua pelo terceiro mês consecutivo
O sentimento económico recuou pelo terceiro mês consecutivo em junho, 1,1 pontos tanto na zona euro quanto na União Europeia (UE), divulgou a Comissão Europeia.
De acordo com os dados da Direção-geral dos Assuntos Económicos e Financeiros (DG ECFIN) do executivo comunitário, o sentimento económico recuou para os 94 pontos na zona euro e para os 95,3 na UE.
Entre as maiores economias europeias, a Alemanha (-1,9 pontos), Itália (-1,1), Países Baixos (-1,0), Espanha (-0,9) e Polónia (-0,1), tendo melhorado em França (0,8 pontos).
O indicador das expectativas de emprego, por seu lado, subiu ligeiramente 0,4 na zona euro (para os 104,3) e UE (105 pontos), indicou a DG ECFIN.
(Notícia atualizada às 11h39)
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