Português António Simões é o novo CEO da Legal & General

  • ECO Seguros
  • 21 Junho 2023

Hoje a L&G é mais uma imensa gestora de ativos, mas mantém uma enorme carteira de seguros de vida, poupança e reforma. O novo CEO saiu do Banco Santander em Madrid.

António Simões será o próximo CEO da Legal & General Group Plc, empresa britânica criada em 1824 para seguros de Vida, que atualmente tem cerca de 1,2 biliões de libras em ativos sob gestão e ativos de 513 mil milhões de libras no seu balanço. A sua imagem confunde-se com poupança e reforma para os britânicos e a sua notoriedade é total.

António Simões estará no novo cargo em 2024, substituindo o atual CEO que o recrutou.

Licenciado pela Nova Business School com MBA pela Columbia University, António Simões, 48 anos, começou como consultor na McKinsey, entrando em 2007 para o HSBC e em 2020 para o Banco Santander onde ficou responsável pelo negócio em Espanha, Portugal, Polónia e Reino Unido, cargo em que será agora substituído por Pedro Castro e Almeida.

Segundo o Histórico das Empresas de Seguros, editado pela ASF, a Legal & General sobreviveu às nacionalizações de 1975 em Portugal, por ter capital estrangeiro, mas nunca esteve muito ativa desde aí. Encerrou a sucursal Não Vida em Lisboa em 2003 e requereu um regime de Livre Prestação no ramo Vida em 2009.

O logotipo atual foi lançado em 1984 e após 3 anos de patrocínio ao momento meteorológico da rede de televisão comercial ITV, tornou-se um dos símbolos mais conhecidos no Reino Unido.

O recrutamento de António Simões para a L&G seguiu um processo rigoroso comandado por Sir Nigel Wilson, atual CEO, que deixa o cargo para Simões em 2024. Simões comentou ser a Legal & General “uma marca icónica e muito respeitada, um passado financeiro muito forte e profundamente enraizada no compromisso com causas sociais”.

AL&G mantém presença forte nos seguros Vida e Pensões e vendeu, em 2020, a sua área Não Vida à Allianz UK.

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Sunak anuncia novo quadro de seguros contra riscos de guerra

  • ECO Seguros
  • 21 Junho 2023

O primeiro-ministro britânico destacou que a medida é importante avanço ao permitir que as seguradoras assumam investimentos na Ucrânia, de forma a reduzir barreiras enfrentadas pelos investidores.

O primeiro-ministro britânico Rishi Sunak anunciou, nesta quarta-feira, um novo quadro de seguros contra riscos de guerra, com o objetivo de ajudar as empresas a investir na Ucrânia.

“Este é um grande avanço”, afirmou o primeiro-ministro britânico Rishi Sunak durante a Conferência de Recuperação da Ucrânia em Londres.Lusa

Este é um grande avanço para ajudar as seguradoras a cobrir investimentos na Ucrânia, removendo uma das maiores barreiras e dando aos investidores a confiança necessária para agir”, disse Sunak durante a Conferência de Recuperação da Ucrânia em Londres, avança a agência Reuters.

O preço para reverter os danos na Ucrânia pode atingir os 411 mil milhões de dólares, segundo o World Bank. Embora várias nações apontem que Moscovo deve responsabilizar-se pelos custos, são necessárias, a curto prazo, outras fontes de financiamento. A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o Vice-Presidente Valdis Dombrovskis esperam identificar algumas delas em Londres, durante a Conferência de Recuperação da Ucrânia 2023. Organizada pelo primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, a reunião tem como objetivo obter o apoio do governo e de empresas para financiamento na reconstrução do país.

A UE anunciou, nesta terça-feira, a disponibilização de 50 mil milhões de euros em empréstimos e subvenções, a serem pagos nos próximos quatro anos. No entanto, os países, individualmente, têm sido demorados na sua atuação e as empresas privadas estão reticentes em investir durante um conflito ativo.

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Fidelidade é parceira da Aldeia da Inovação Social 2023

  • ECO Seguros
  • 21 Junho 2023

A iniciativa promovida pela Portugal Inovação Social busca impulsionar o mercado de investimento social e apoiar projetos de empreendedorismo e inovação social.

A Fidelidade é parceira oficial da Aldeia de Inovação Social 2023. O evento, que ocorre na Aldeia da Luz, em Mourão, conta com a participação de João Mestre, responsável pela Sustentabilidade do Grupo Fidelidade.

A participação de João Mestre, Head of Sustainability do Grupo Fidelidade, será dedicada à estratégia “Preparar o futuro para um mundo mais sustentável”.

A Aldeia de Inovação Social, promovida pela Portugal Inovação Social, é uma iniciativa que tem como objetivo desenvolver e impulsionar o mercado de investimento social, apoiando projetos de empreendedorismo e inovação social em Portugal.

Esta é a segunda edição deste evento, que integra as atividades no âmbito do consórcio europeu “ESF+ Network of Competence Centres for Social Innovation”, no seguimento da iniciativa lançada pela Comissão Europeia para apoiar a criação de Centros Nacionais de Competências para a Inovação Social em cada um dos Estados-Membros da União Europeia.

Nesta quarta-feira, a participação de João Mestre, responsável pela Sustentabilidade do Grupo Fidelidade, será dedicada à estratégia “Preparar o futuro para um mundo mais sustentável”, com foco em soluções criativas e no compromisso com a responsabilidade ambiental e social.

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DS Seguros aponta a importância de seguros de saúde para bebés

  • ECO Seguros
  • 21 Junho 2023

Cobertura de despesas relativas a consultas, terapias ou exames de diagnóstico, e proteger o novo elemento do agregado familiar, são motivações para este seguro.

A DS Seguros alerta que existem no mercado diferentes opções de seguro disponíveis para bebés, sendo uma delas o seguro isolado, que pode ser negociado diretamente com as seguradoras. No entanto, é importante destacar que as doenças pré-existentes serão excluídas da apólice e que existe um período de carência de 60 a 90 dias antes de poder usufruir do seguro.

Outra opção é incluir o bebé no seguro de saúde familiar, caso a família já possua um seguro ativo. É recomendado informar a seguradora imediatamente após o parto para que o bebé seja integrado na apólice sem qualquer período de carência ou exclusões. Esta opção garante ao bebé as mesmas condições, benefícios e proteções que os restantes membros da apólice, e é também a opção mais económica, uma vez que a entrada de novos membros é recompensada com a redução do valor do prémio por pessoa.

Independentemente da opção escolhida, é importante que os progenitores se certifiquem da abrangência da rede de prestadores, para garantir um acesso facilitado e rápido aos cuidados de saúde sempre que necessário. “Uma rede ampla de seguradoras pode ajudar os pais a encontrarem as opções que melhor se adequam às suas necessidades e garantir a melhor proteção para o seu bebé”, aponta a DS Seguros em comunicado.

De acordo com a mediadora, a escolha do melhor seguro de saúde para o recém-nascido deve ser cuidadosamente avaliada, tendo em consideração as diferentes opções disponíveis e as necessidades específicas da família. Com a ajuda de profissionais especializados, os pais podem encontrar a solução mais adequada para garantir a segurança do seu bebé.

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Costa diz que “não há país desenvolvido sem forte indústria de construção”

  • Lusa
  • 21 Junho 2023

Primeiro-ministro contraria "aprendizes de feiticeiro de economistas" para dizer que país precisa de "recuperar uma forte indústria de construção" e "apoiar o seu esforço de internacionalização".

O primeiro-ministro, António Costa, afirmou esta quarta-feira que “não há nenhum país desenvolvido que não tenha também uma forte indústria de construção”, defendendo que o setor tem de ser apoiado com mais atividade e na sua internacionalização.

“Ao contrário do que, muitas vezes, aprendizes de feiticeiro de economistas dizem, não há nenhum país desenvolvido que não tenha também uma forte indústria de construção”, afirmou o chefe do Governo, no concelho de Alandroal, distrito de Évora.

António Costa defendeu que, para o desenvolvimento do país, é necessário “recuperar uma forte indústria de construção” e “continuar a apoiar no seu esforço de internacionalização” e para que o setor “possa ter mais atividade” na economia portuguesa. “Isso é absolutamente fundamental para o nosso desenvolvimento”, sublinhou.

O primeiro-ministro discursava durante uma sessão da iniciativa “Governo Mais Próximo” realizada em pleno troço da futura linha ferroviária Sines/Caia (Elvas), no concelho de Alandroal. Na sua intervenção, o chefe do Governo realçou que, com o Ferrovia 2020 e o Plano Ferroviário Nacional, o Governo vai “dotar o país, os decisores económicos, os construtores, de um horizonte de previsibilidade na execução da ferrovia”.

“E podermos ter agora na ferrovia o paralelo do que, nos anos 80, tivemos na rodovia e que foi essencial para a edificação de uma indústria de construção que, após a crise de 2008, sofreu as vicissitudes que sofreu, mas da qual dependemos muito”, disse.

Com vários autarcas da região na plateia, António Costa defendeu a construção de um terminal de mercadorias para servir a futuro linha ferroviária na zona de Alandroal, salientando que a região não “só as oportunidades que já existem”. “Só a ideia de que é possível virmos a ter um terminal já desencadeou manifestação de interesses para a instalação de novas oportunidades”, vincou.

Segundo o primeiro-ministro, a viabilidade técnica para o novo terminal está demonstrada e a económica “no essencial” também e igualmente “há uma base económica que assegura a viabilidade”, pelo que é preciso “dar o passo seguinte e avançar”.

“Mas não basta avançar com o terminal. É preciso fazer o resto do trabalho, que é dizer que nós vamos ter este terminal e temos oportunidades de localização de atividades que aproveitem plenamente este terminal”, referiu. “É muito bom que os comboios passem, mas é essencial que os comboios possam parar, não só para transportar passageiros, mas para dinamizar a economia e ajudar à transformação deste território”, acrescentou.

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CTT têm 20 milhões para comprar ações próprias até junho de 2024

  • ECO
  • 21 Junho 2023

Empresa admite comprar até 7,65 milhões de ações e depois reduzir o capital social. Com esta aposta, os CTT pretendem diminuir a liquidez dos títulos e aumentar o lucro por ação.

Os CTT têm 20 milhões de euros para recomprar ações aos próprios acionistas. A empresa anunciou o plano de aquisição de até 7,65 milhões de ações. A medida irá vigorar durante um ano, a não ser que o orçamento fique esgotado antecipadamente, refere esta quarta-feira num comunicado enviado à CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários).

O plano irá iniciar-se em 26 de junho e durará, no máximo, até 25 de junho de 2024. As ações a comprar representam atualmente 5,3% do capital social da empresa, atualmente fixado nos 71.957.500 euros. A próxima assembleia geral dos CTT poderá depois determinar a extinção das ações compradas e, assim, reduzir o seu capital social.

Serão compradas ações que se situem no intervalo de 10% “para menos e para mais” em relação ao preço dos títulos dos CTT no PSI “no fecho da sessão de negociação imediatamente anterior à data de aquisição ou à constituição do direito de aquisição ou atribuição de ações”. Por cada sessão, os CTT não poderão comprar mais de 25% do volume médio diário de ações transacionadas nos 20 dias anteriores à data de aquisição. O BPI vai ajudar os CTT no programa de recompra de ações.

À data de segunda-feira, os CTT possuíam 1.378.132 ações próprias, correspondendo a 0,96% do capital social. O grupo Indumenta Pueri é o maior acionista individual da empresa, seguido de Manuel Champalimaud, com 13,73%.

Ao apostar na compra de ações próprias, os CTT pretendem diminuir a liquidez dos títulos e aumentar o lucro por ação. O maior recente programa de compra de ações próprias dos CTT iniciou-se em março de 2022 e ficou concluído em 8 de setembro do mesmo ano, três meses antes do prazo limite.

Os CTT fecharam a sessão desta quarta-feira nos 3,40 euros, menos 0,29% do que no dia anterior.

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Governo da Madeira vai recorrer de decisão judicial europeia sobre ajudas à Zona Franca

  • Lusa
  • 21 Junho 2023

O presidente do Governo Regional da Madeira contesta o princípio de "circunscrever os postos de trabalho à existência física de postos de trabalho na Região Autónoma da Madeira".

O Governo Regional da Madeira anunciou esta quarta-feira que vai recorrer da decisão do Tribunal Geral da União Europeia que deu razão à Comissão Europeia que considerou serem ilegais ajudas estatais à Zona Franca desta região autónoma.

Nós vamos recorrer dessa decisão, porque entendemos que é uma decisão estapafúrdia, desculpe o termo”, declarou o presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, aos jornalistas, no Palácio de Belém, em Lisboa, onde foi ouvido esta quarta-feira na qualidade de presidente do PSD/Madeira sobre a data das próximas eleições para o Parlamento madeirense.

Miguel Albuquerque argumentou que “o Centro Internacional de Negócios da Madeira é um instrumento de internacionalização da economia regional e da economia nacional, ou seja, existe com as ajudas de Estado no sentido de proporcionar a diversificação da economia da região, que tem as suas limitações, e trabalhar no mercado mundial”.

A Zona Franca da Madeira abrange “um conjunto de empresas que atuam no mercado mundial”, com sede na região, mas que “precisam de ter colaboradores nos mercados onde trabalham”, sustentou.

O presidente do Governo Regional da Madeira contestou, por isso, o princípio de “circunscrever os postos de trabalho à existência física de postos de trabalho na Região Autónoma da Madeira”.

Dizer que os trabalhadores dessas empresas que trabalham no mercado internacional têm de estar circunscritos fisicamente ao exercício do trabalho na Região Autónoma da Madeira não tem nenhum sentido e é exatamente o contrário daquilo que nós pretendemos”, reforçou.

Miguel Albuquerque disse não saber ao certo qual a instância para a qual o Governo Regional da Madeira vai recorrer, mas que foi informado “de que estas decisões são suscetíveis de recurso”.

O Tribunal Geral da União Europeia rejeitou esta quarta-feira um recurso apresentado pela Madeira, dando razão à decisão da Comissão Europeia de considerar ilegais ajudas estatais à Zona Franca desta região autónoma.

O recurso rejeitado esta quarta-feira respeita a uma decisão da Comissão Europeia de 4 de dezembro de 2020 segundo a qual o regime de auxílios de Estado concedidos à Zona Franca da Madeira é incompatível com as regras do mercado interno.

Este procedimento foi aberto devido a dúvidas da Comissão Europeia quanto à aplicação de isenções de imposto sobre os rendimentos provenientes de atividades efetiva e materialmente realizadas na região autónoma e quanto à ligação entre o montante de auxílio e a criação ou manutenção de postos de trabalho efetivos na Madeira.

O Centro Internacional de Negócios da Madeira, também designado por Zona Franca, conta com mais de 2.400 empresas registadas, que são responsáveis por 82% do volume de exportações da região, gerando receitas fiscais na ordem dos 100 milhões de euros, que representam cerca de 6.000 postos de trabalho diretos e indiretos.

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“Ex-patrão” António Saraiva entra no grupo de construção e engenharia Transfor

  • ECO
  • 21 Junho 2023

O ex-presidente da CIP é o novo líder do conselho estratégico do Transfor Group, que opera nas áreas da construção e engenharia, tem sede em Lisboa e unidade de produção em Fátima.

António Saraiva, que abandonou há dois meses a liderança da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), acaba de ser nomeado presidente do conselho estratégico da empresa de engenharia e construção Transfor Group. É o segundo cargo para o qual é nomeado esta semana, depois de ter sido a escolha para presidir à Cruz Vermelha Portuguesa.

“É um enorme privilégio poder contar com António Saraiva, um líder excecional no mundo empresarial, com vasta experiência e conhecimento, trazendo consigo novas perspetivas e competências, que aliados à nossa cultura empresarial, irá seguramente fortalecer ainda mais o nosso compromisso com a excelência, qualidade e satisfação dos nossos clientes, crucial para o crescimento sustentável do negócio”, justifica o presidente do Transfor Group, Tiago Marto.

Na tomada de posse, António Saraiva destacou que “a globalização aumentou a complexidade do ambiente de negócios e forçou as empresas do século XXI a adquirir novas valências e conhecimentos para alavancar e desenvolver a sua competitividade. Hoje, o sucesso de uma empresa está diretamente ligado à sua capacidade de influenciar o mundo à sua volta e a gestão da sua imagem e dos seus líderes”, acrescentou.

António Saraiva vai liderar o conselho estratégico do Transfor Group até ao final de 2025. O ex-presidente da CIP irá contribuir para um grupo que emprega mais de 200 pessoas e aposta em quatro áreas: construção, carpintaria e serralharia Industrial, sustentabilidade, remodelação e fit-out [transformação de] interiores. Com sede em Lisboa, o grupo português de engenharia e construção conta com uma unidade de produção em Fátima.

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Governo atribui dificuldades de especialistas no SNS à concorrência “desigual” dos privados

  • Lusa
  • 21 Junho 2023

A secretária de Estado da Promoção da Saúde admitiu dificuldades em contratar especialistas de obstetrícia e ginecologia para o SNS, alegando a concorrência "desigual" do setor privado.

A secretária de Estado da Promoção da Saúde admitiu esta quarta-feira dificuldades em contratar especialistas de obstetrícia e ginecologia para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), alegando a concorrência “desigual” do setor privado.

“Não negamos que existem dificuldades precisamente com a capacidade de profissionais na área da ginecologia e obstetrícia, mas não é porque nós não queiramos contratar. Nós contratamos todos e mais alguns que possamos”, assegurou Margarida Tavares, numa interpelação ao Governo requerida pelo grupo parlamentar do BE sobre o SNS.

Segundo disse a governante, o “problema” na contratação destes especialistas para os hospitais públicos reside na “concorrência com os privados que é desigual”.

“Se os privados tiverem de responder às mesmas exigências do que uma maternidade pública, eu queria ver como é que as coisas se passavam”, salientou Margarida Tavares, ao assegurar ainda aos deputados que “não há nenhum encerramento” de serviços do SNS.

“Concentrar e alternar locais de trabalho não significa encerrar. É uma boa política e que garante a continuidade dos cuidados”, garantiu a secretária de Estado.

Sobre a falta de médicos de família em Portugal, Margarida Tavares adiantou que “gostaria de facto que todos os portugueses” tivessem atribuído um desses especialistas, mas considerou que o país enfrenta um “problema multifatorial” nesta matéria.

 

“Nós estamos a enfrentar e vamos enfrentar por mais dois anos dificuldades grandes em termos do número de reformas” de médicos de família, reconheceu a secretária de Estado, apesar de considerar que o SNS apresenta atualmente uma boa capacidade de reter estes especialistas.

No debate sobre o SNS, Margarida Tavares reiterou ainda que a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que vai decorrer no início de agosto, vai “trazer a Portugal jovens saudáveis a maior parte deles”.

“Não devemos dramatizar. Estamos preparados e em prontidão”, referiu Margarida Tavares, que disse não estar à espera de “necessidades importantes para o SNS” devido à JMJ, que “continua a sua vida”, apesar do evento de grandes dimensões previstos para Lisboa.

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Vilamoura World investe 100 milhões em mais dois condomínios de luxo no Algarve

  • Ana Petronilho
  • 21 Junho 2023

Os condomínios Natura Village e The Nine, incluídos naquele que é considerado o maior projeto imobiliário do Algarve, já se encontram em construção e ficarão concluídos no primeiro semestre de 2025.

A Vilamoura World anunciou mais dois condomínios de luxo, o Natura Village e o The Nine, que vão estar incluídos naquele que é considerado o maior projeto imobiliário do Algarve e que contam com um investimento de cerca de 100 milhões de euros, sabe o ECO.

Os novos projetos da Vilamoura World – que há dois anos foi comprada aos americanos da Lone Star por um grupo de investidores portugueses e do fundo de investimento britânico Arrow Global – já se encontram em fase de construção e as obras deverão ficar concluídas no primeiro semestre de 2025.

O Natura Village – composto por 12 moradias V3 a que se somam 14 moradias V2 – fica rodeado de campos de golfe e tem uma área total de 170 hectares. As moradias são construídas em lotes que flutuam entre os 320 metros quadrados e os 785 metros quadrados, e cada uma conta com garagem, terraço e jardim com piscina exclusiva.

Já o condomínio The Nine fica localizado junto ao club house do campo de golfe Victoria, próximo da praia, a marina e do centro de Vilamoura.

O projeto conta com 39 apartamentos T2 acrescidos de nove T3, e têm jardins no exterior, varandas e rooftops privados que têm áreas entre os 19 metros quadrados e os 166 metros quadrados.

O condomínio oferece ainda duas piscinas e uma zona lounge exclusiva, além de estacionamento subterrâneo com postos para carregamento de veículos elétricos.

Além destes dois condomínios, a Vilamoura World – que é também a dona da marina de Vilamoura – está também a construir o Vilamoura Parque que é composto por 40 moradias. As obras deste projeto arrancaram em 2022 e só vão ficar concluídas ma segunda metade de 2024, mas mais de metade dos apartamentos com preços a partir dos 960 mil euros já foram vendidos, com 64% de investidores portugueses.

Estes projetos fazem parte de um investimento de 400 milhões de euros do grupo Arrow para a região e a executar nas próximas duas décadas. Inclui apartamentos, condomínios, um hotel com 150 quartos, 150 branded residences e uma residência sénior.

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Novos estatutos dos advogados: o que mudou e o que ficou igual?

Ordem dos Advogados reitera a determinação em manter a aplicação das medidas de protesto da Assembleia Geral de 6 de junho, de modo a mostrar o "veemente repúdio pelas propostas".

O Governo aprovou a 16 de junho o diploma que altera os estatutos de 12 ordens profissionais, adaptando-os ao estipulado no regime jurídico de criação, organização e funcionamento das associações públicas profissionais.

A proposta de lei será agora submetida ao Parlamento e altera os estatutos da Ordem dos Médicos Dentistas, Ordem dos Médicos, Ordem dos Engenheiros, Ordem dos Notários, Ordem dos Enfermeiros, Ordem dos Economistas, Ordem dos Arquitetos, Ordem dos Engenheiros Técnicos, Ordem dos Farmacêuticos, Ordem dos Advogados, Ordem dos Revisores Oficiais de Contas e Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução.

No caso concreto da Ordem dos Advogados, na proposta agora apresentada, e por comparação à primeira remetida à Ordem dos Advogados no dia 7 de junho, verificaram-se algumas alterações. Quer no que toca aos Estatutos da Ordem dos Advogados, quer no que toca à Lei dos Atos Próprios dos Advogados e Solicitadores.

Lei dos Atos Próprios de Advogados e Solicitadores

  • Foi eliminada a possibilidade da consulta jurídica ser prestada por entidades da administração direta ou indireta do Estado, as regiões autónomas, as autarquias locais, outras pessoas coletivas da administração autónoma e demais pessoas coletivas públicas, em matérias incluídas no âmbito das respetivas atribuições e competências;
  • E por pessoas coletivas de direito privado, que tenham como atividade principal ou acessória de atividade compreendida no respetivo objeto ou fins;
  • Mantém-se a possibilidade da consulta jurídica ser prestada por agentes de execução, notários e licenciados em direito, ainda que com ressalvas;
  • O exercício da consulta jurídica por licenciados em direito que se encontrem em regime de subordinação ou de prestação de serviços para outras entidades, independente da respetiva natureza, apenas abrange as matérias compreendidas nas atribuições e competências, no objeto ou no fim das entidades em causa;
  • Para poderem prestar consulta jurídica, estas entidades ficam obrigadas a celebrar e manter um seguro de responsabilidade civil profissional;
  • No caso das sociedades comerciais, a elaboração de contratos apenas poderá ser praticada como atividade acessória de atividade compreendida no respetivo objeto social, e não como atividade principal.

Estatuto da Ordem dos Advogados

  • Obrigatoriedade de seguro para as sociedades de advogados e sociedades multidisciplinares;
  • A decisão de reduzir, isentar taxas de estágio ou suspensão deste, que no anteprojeto se propunha fosse competência do Conselho de Supervisão, mantém-se no escopo dos Conselhos Regionais, cabendo ao primeiro decidir dos recursos das decisões destes.

Segundo a bastonária da Ordem dos Advogados (OA), Fernanda de Almeida Pinheiro, “as referidas alterações apenas se verificam porque a advocacia, unida, fez ouvir a sua voz, demonstrando junto do poder político e da opinião pública o risco que a primeira proposta do Governo representava para os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos”. Mas admitem que, “no entanto, consideramos que, apesar das referidas alterações, esta proposta ainda não defende devidamente os cidadãos nem o interesse público da profissão, existindo ainda linhas vermelhas que não podem ser ultrapassadas”.

Fernanda de Almeida Pinheiro, bastonária da Ordem dos Advogados, em entrevista ao ECO/Advocatus - 17JAN23
Fernanda de Almeida Pinheiro, bastonária da Ordem dos Advogados, em entrevista ao ECO/AdvocatusHugo Amaral/ECO

O que o Governo não alterou, face à proposta inicial?

  • O Governo manteve a possibilidade da consulta jurídica ser praticada por profissionais licenciados em direito (juristas), mas sem a devida habilitação profissional da Ordem dos Advogados.
  • A elaboração de contratos pode ser entregue a pessoas com licenciatura mas não necessariamente advogados;
  • A negociação e cobrança de créditos, ainda que supervisionada por um advogado, passa a poder ser realizada por pessoas que não sejam sequer licenciados em Direito, a trabalhar em empresas de cobranças;
  • Existência de supervisão na OA por membros não inscritos, não advogados, bem como o ingresso de membros não inscritos nos seus órgãos disciplinares (conselho de supervisão e provedor);
  • Redução da duração do estágio de 18 para 12 meses e remunerado. A remuneração mínima de um estágio, no valor de uma remuneração mínima mensal garantida acrescida de 25%: no mínimo, 950 euros por mês;

“Não aceitamos sequer que um Governo que paga 805 euros a um funcionário judicial em início de carreira, tenha estatuto moral para exigir que advogados em prática individual, que muitas vezes têm dificuldade em pagar as próprias contas, sejam obrigados a pagar um valor mínimo bem superior àquele”, diz a bastonária.

Fernanda de Almeida Pinheiro e o seu Conselho Geral exigem ainda a este governo que “apresente estudos do impacto que as medidas ora propostas terão na sociedade portuguesa, bem como no exercício das profissões, uma vez que, ao contrário do veiculado pelo governo, não se pode legislar para “depois logo se ver”, numa total irresponsabilidade que desprotege por completo os cidadãos portugueses”.

Posto isto, a OA reitera a determinação em manter a aplicação das medidas de protesto sufragadas na Assembleia Geral de 6 de junho, de modo a mostrar o “veemente repúdio pelas propostas mantidas nesta iniciativa legislativa e que ultrapassam as linhas vermelhas por nós apresentadas”.

A bastonária da Ordem dos Advogados, Fernanda de Almeida Pinheiro , participa no protesto convocado pela Ordem, que decorreu durante uma hora no Campus da Justiça em Lisboa, 19 de junho de 2023. ANTÓNIO COTRIM/LUSAANTÓNIO COTRIM/LUSA

Que medidas de protesto estão agendadas pela Ordem dos Advogados?

A bastonária da Ordem dos Advogados (OA), Fernanda de Almeida Pinheiro, vai exercer o direito constitucional de resistência contra o novo regime das ordens profissionais, que é considerado pela classe “um ataque sem precedentes à profissão”. Este foi o resultado da votação que decorreu no dia 6, na Assembleia Geral Extraordinária.

Foram várias as propostas aprovadas na AG – todas da iniciativa do Conselho Geral – liderado por Fernanda de Almeida Pinheiro.

A saber: a realização de uma carta aberta subscrita por todos os advogados, dirigida ao Conselho de Ministros, ao Presidente da República e à Comissão Europeia (já enviada), uma campanha de sensibilização junto da opinião pública, nomeadamente através dos meios de comunicação social, com a mesma finalidade do ponto anterior, ação de protesto (vigília) à porta dos Tribunais, nos tribunais da cidade de cada Conselho Regional e, se possível, às segundas-feiras, às 14h, durante uma hora, reunião com o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, a presidente do Supremo Tribunal Administrativo e a Procuradora Geral da República, para expor as medidas de protesto adotadas pela advocacia.

E ainda a presentação por cada advogado, pelo menos em cinco processos em que tenha intervenção, de declaração de protesto (em requerimento escrito ou verbal), solicitar à Provedoria da Justiça e ao Presidente da República que seja requerida a fiscalização preventiva da constitucionalidade, intentar ação judicial junto do TJUE, advertir a Ministra da Justiça que os advogados podem parar a Justiça, não comparecendo em nenhum ato urgente no âmbito do processo penal, nomeadamente em primeiro interrogatório de arguido detido, pelo tempo que se revelar necessário.

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Dentistas entram no projeto de “turismo médico” em Portugal

As clínicas dentárias vão passar a poder integrar o projeto Medical Tourism in Portugal, uma plataforma que pretende dar a conhecer as unidades clínicas e hospitalares a nível nacional.

As clínicas dentárias vão passar a poder integrar o projeto “Medical Tourism in Portugal”, uma plataforma que pretende dar a conhecer aos pacientes estrangeiros as unidades clínicas e hospitalares existentes a nível nacional, adianta esta quarta-feira a Ordem dos Médicos Dentistas.

Em causa está um projeto criado pelo Health Cluster Portugal (HCP), em conjunto com o Turismo de Portugal (TdP), a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, EPE (AICEP) e a Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP), que pretende dar a conhecer “as unidades clínicas e hospitalares em Portugal”.

“Tendo elegido inicialmente como áreas de aposta a cardiologia, a dermatologia, a oncologia, a reabilitação, a cirurgia plástica, a otorrinolaringologia e a ortopedia, chegou agora a vez de se juntar a medicina dentária”, adianta a Ordem liderada por Miguel Pavão. As clínicas dentárias interessadas podem aderir ao projeto “até ao final de 2023”.

Em comunicado, a Ordem dos Dentistas realça ainda que “Portugal dispõe de uma alargada rede instalada de clínicas e profissionais qualificados” nesta área que são “reconhecidos pela sua capacidade de entrega e forma humana e calorosa com que elevam os padrões do seu exercício”, o que permite providenciar os pacientes ” tratamentos de elevada qualidade com os mais avançados padrões tecnológicos e científicos”.

Esta plataforma tem como objetivo atingir os 100 milhões de euros anuais até 2025 e foi lançada em maio do ano passado, dado que Portugal “é já um dos países referência na área do turismo, podendo, também, afirmar-se como um destino modelo em turismo médico”. De acordo com o Turismo de Portugal, este portal conta com a participação dos grupos CUF, Luz Saúde e Lusíadas Saúde.

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