Desempregados inscritos no IEFP passam a ter “mentor digital”

Plataforma myMentor mostra oportunidades de emprego, formação e até reconversão profissional. Vai passar a ser usada como complemento ao apoio prestado aos cidadãos desempregados.

O Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) está a apresentar às suas várias delegações a plataforma myMentor, que deverá apoiar os desempregados portugueses a encontrarem novos postos de trabalho, bem como a preparem eventuais mudanças de rumo profissional. Esta plataforma já tinha sido testada num projeto-piloto na Grande Lisboa e no Algarve, mas vai agora passar a estar disponível em todo o país.

“A myMentor é uma plataforma portuguesa e de utilização gratuita, composta por conteúdos e ferramentas úteis ao desenvolvimento de competências de empregabilidade e gestão de carreira, que tem por objetivo ajudar na pesquisa de emprego, na preparação para o mercado de trabalho, na atualização de competências ou numa mudança de rumo profissional”, explica o IEFP esta quinta-feira num comunicado.

Segundo a própria plataforma, trata-se de um “mentor digital” que ajuda o utilizador a definir o seu caminho profissional, mostrando-lhe não só as oportunidades de emprego disponíveis, mas também de formação e até de reconversão profissional.

“Integra conteúdos e funcionalidades possibilitadores da autoexploração do perfil individual, da exploração da oferta formativa, de profissões e de tendências do mercado de trabalho local e de apoio à procura de emprego”, detalha o IEFP

De notar que desde 2019 que o instituto do emprego tem participado no apoio ao desenvolvimento e experimentação desta plataforma, tendo promovido um piloto na Área Metropolitana de Lisboa e no Algarve.

Agora, o instituto decidiu apresentar esta plataformas às suas várias delegações em todo o país, “para que possa ser divulgada e usada como complemento ao apoio prestado aos cidadãos desempregados“.

A myMentor foi desenvolvida pela Associação Better Future, ao abrigo do programa de Parcerias para o Impacto do Portugal 2020 e com a colaboração de várias entidades, nomeadamente o IEFP. Teve financiamento, além disso, do Portugal Inovação Social e da Fundação Calouste Gulbenkian, é destacado no referido comunicado.

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