Autoridade da Concorrência investiga fixação de preços para serviços de produção audiovisual

  • Lusa
  • 22 Novembro 2023

Investigação, que teve início em abril, indicia que a associação em causa adotou tabelas de honorários e fixou preços mínimos dos serviços de produção audiovisual a cobrar pelos seus associados.

A Autoridade da Concorrência (AdC) está a investigar a fixação de preços por uma associação de empresas para serviços de produção audiovisual, uma prática que diz ser “anticoncorrencial”, segundo um comunicado divulgado esta quarta-feira.

A entidade indicou que em abril “determinou a abertura da investigação, da qual resultaram indícios de que a associação de empresas em causa terá elaborado, adotado e divulgado tabelas de honorários, fixando os preços mínimos dos serviços de produção audiovisual a cobrar pelos seus associados, pelo menos, entre dezembro de 2019 e o presente“.

Assim, a AdC emitiu uma nota de ilicitude (acusação), explicou, “dirigida à associação de empresas visada, o que termina a fase de inquérito e dá início à fase de instrução do processo”.

Segundo o regulador, este comportamento “traduz-se na fixação por uma associação de empresas dos preços mínimos a cobrar pelas empresas associadas, neste caso, os honorários pela prestação de serviços de produção audiovisual”.

Para a Concorrência, “as associações de empresas devem abster-se de fixar os preços que as associadas cobram pela prestação dos serviços, já que tal é uma prática contrária à lei da Concorrência e prejudicial aos consumidores”.

Segundo a AdC, os lesados diretos neste caso são os clientes destes técnicos, nomeadamente as “produtoras de filmes publicitários, de TV e de cinema”, lembrando que “a violação das regras da concorrência não só reduz o bem-estar dos consumidores, como prejudica a competitividade das empresas, penalizando a economia”.

O regulador recordou ainda que, sempre que conclua, depois das investigações, “que existe uma possibilidade razoável de vir a ser proferida uma decisão final que declare a existência de uma infração, emite uma nota de ilicitude (acusação)”.

Na fase de instrução, que agora se inicia, a AdC dá “a oportunidade à associação de empresas visada — que beneficia da presunção de inocência — de exercer o direito de audição e defesa em relação aos comportamentos investigados pela AdC, à prova reunida e à sanção em que poderá incorrer”, sendo que, “concluída esta fase do processo, a AdC adota uma decisão final”.

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Susana Coerver junta-se a André Rabanéa e Pedro Alegria na Ideators

A Ideators tornou-se uma unidade de negócios independente da Torke CC. Susana Coerver juntou-se, como sócia, a André Rabanea e Pedro Alegria no projeto.

Susana Coerver integrou, como partner e strategic consultant, a Ideators co-Creation Thinking, agora uma unidade de negócios independente da Torke CC.

A também cofundadora e head of marketing da Kindology, junta-se a André Rabanéa e Pedro Alegria neste projeto que nasceu como metodologia de co-criação da Torke CC. “Esta nova fase representa um salto muito importante para a Ideators, agora livre para desbravar novos horizontes e inspirar a criatividade coletiva nas organizações”, descrevem os três responsáveis.

Validada em Harvard pela disrupção nos processos de design thinking, a Ideators centra-se na resolução de desafios nas organizações e, em simultâneo, capacita as equipas envolvidas, “reforçando a convicção de que, quando as mentes se unem, o potencial criativo pode realmente transformar o mundo”.

Depois de já termos feito mais de 300 sessões em mais de 15 países com as maiores marcas nacionais e globais, decidimos ampliar e dar independência a marca Ideators, transformando-a numa unidade de negócio”, começa por explicar o também fundador da Torke CC, André Rabanea.

O que fazer para aumentar a colaboração das equipas em tempos de trabalho flexível; Como reorganizar o espaço para as pessoas poderem colaborar mais; O que fazer para reposicionar/relançar a marca; Qual poderia ser a próxima inovação são algumas das questões às quais a Ideators tem procurado responder para marcas como a Nestlé, Continente, H&M, Heineken, Sport TV ou BNP Paribas, descreve.

Tudo o que é necessário é um desafio e as pessoas certas na sala, independentemente da origem do problema“, defendem, dizendo que o desafio pode envolver os recursos humanos, marketing, responsabilidade social corporativa, inovação de produto ou logística, a título de exemplo.

O método assenta, entre outros pressupostos, na ideia de que a habilidade de pensar criativamente é fundamental para o sucesso, que ao explorar o seu potencial criativo os membros da equipa sentem-se mais preenchidos, felizes e comprometidos ou que ao ‘colocar todos na mesma página’, alcança-se uma voz única e compromisso a longo prazo.

Na minha experiência, muitos dos problemas que existem nas empresas são fruto da falta de comunicação e colaboração entre as equipas, para além de que existe uma enorme oportunidade de conhecer e potenciar mais a fundo todos os talentos e potencial de cada colaborador que tantas vezes estão invisíveis. Acredito que a colaboração e trazer o talento de cada um para cima da mesa, de uma forma horizontal, melhora a tão necessária ‘retenção’ das equipas”, acrescenta citada em comunicado Susana Coerver.

“Os processos Ideators dão anos de vida às equipas, ao poupar semanas de reuniões e emails, sendo uma forma dinâmica de trabalho em tempo real e de agilidade na tomada de decisões. Estou muito feliz de juntar a Ideators aos meus projetos de mentoria e à Kindology”, diz a ex CEO da Fuel.

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Paris Saint-Germain aciona opção de compra sobre Gonçalo Ramos e paga 65 milhões de euros ao Benfica

  • Lusa
  • 22 Novembro 2023

Jogador tinha sido cedido pelos encarnados a título de empréstimo. Valor da transferência para o clube parisiense pode atingir os 80 milhões de euros, mediante objetivos.

Gonçalo Ramos, Paris Saint-GermainLusa

O Paris Saint-Germain exerceu junto do Benfica a opção de compra que detinha sobre o futebolista português Gonçalo Ramos, pagando 65 milhões de euros (ME) pelo avançado que estava cedido aos parisienses, anunciou esta quarta-feira a SAD dos encarnados.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a SAD benfiquista informou que o PSG “exerceu a opção de transferência a título definitivo dos direitos desportivos do jogador Gonçalo Matias Ramos, pelo montante de 65 milhões de euros acrescido de uma remuneração variável associada a objetivos, pelo que o montante global da transferência poderá atingir o montante de 80 milhões de euros”.

Na mesma nota, os encarnados indicam que o emblema gaulês “terá direito a reter o mecanismo de solidariedade de 5%, para posterior distribuição aos clubes que participaram na formação do jogador”, enquanto a SAD do Benfica “terá encargos com serviços de intermediação de 10% do valor da venda deduzido do montante da solidariedade”.

O PSG também confirmou, através do seu website oficial, ter acionado a cláusula de compra sobre o avançado internacional português, que assinou um contrato válido até 2028 com os campeões gauleses.

Gonçalo Ramos tinha sido cedido pelo Benfica aos parisienses até ao final da presente temporada, tendo até ao momento marcado dois golos em 15 partidas disputadas pela equipa em que alinham os também lusos Danilo Pereira, Nuno Mendes e Vitinha.

O avançado, de 22 anos, despontou há três temporadas na equipa ‘encarnada’, mas teve em 2022/23 a sua melhor época, ao assinar 27 golos, 19 dos quais na I Liga, num total de 47 jogos.

Natural de Olhão, o avançado estreou-se na equipa sénior do Benfica em 2019/20, anotando um ‘bis’ na goleada ao Desportivo das Aves (4-0), depois de ter sido aposta de Nélson Veríssimo para os últimos cinco minutos do encontro da 33.ª jornada da I Liga, em 21 de julho de 2020.

Também a primeira internacionalização ficou marcada por um golo, mais uma vez num triunfo por 4-0, no particular frente à Nigéria, em 17 de novembro de 2022. No total, soma 10 internacionalizações e sete golos, incluindo um hat-trick frente à Suíça (6-1), no Mundial de Futebol de 2022.

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Região Centro tem de executar quase 10% do PT2020 até ao final do ano

Programa Centro 2030 já aprovou oito milhões de euros para o ensino superior e quer colocar à disposição da região Centro cerca de 500 milhões Até ao primeiro semestre de 2024.

Até ao final do ano, a região Centro ainda tem de executar quase 10% das verbas que tem atribuídas no Portugal 2020.

Na reunião que decorreu esta quarta-feira do Comité de Acompanhamento do Programa Regional do Centro, a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR Centro) anunciou que “2023 foi um ano de forte execução do Programa Centro 2020, tendo sido ultrapassados os 90% de execução em outubro”.

“Nesta reunião, destacámos a importância de acelerar a execução do Centro 2020, para chegar aos 100% de execução”, disse Isabel Damasceno, citada em comunicado. Ou seja, em dois meses, será necessário executar cerca de 215 milhões de euros.

Globalmente, ainda não está disponível a taxa de execução do Portugal 2020, relativamente a outubro. Os últimos dados globais reportam a setembro. Até ao final do terceiro trimestre, a taxa de execução estava em 93%, ou seja, a três meses de terminar o ano ainda faltavam executar 1,89 mil milhões de euros. Neste período, o Programa Operacional Centro tinha uma taxa de execução de 89%, a segunda melhor dos PO regionais do continente. A melhor execução era a de Lisboa (95%), mas que tem uma verba a executar significativamente menor.

A reunião desta quarta feira do Comité de Acompanhamento teve por objetivo aprovar os critérios de seleção de várias tipologias de investimento, um passo fundamental para se poderem lançar novos concursos no âmbito do Portugal 2030. “Até ao primeiro semestre de 2024 esperamos colocar à disposição da região Centro cerca de 500 milhões de euros de fundos europeus”, disse Isabel Damasceno. “Com a aprovação dos critérios de seleção dos investimentos, vai ser possível abrir novos concursos, por exemplo, para escolas, regeneração urbana, sucesso educativo e áreas de acolhimento empresarial“, acrescentou.

“O Programa Centro 2030 já arrancou e já aprovámos oito milhões de euros para o ensino superior”, sublinhou ainda Isabel Damasceno. Segundo o site oficial do novo quadro comunitário de de apoio, até 31 de outubro, havia apenas cinco operações aprovadas, que tinham implícito um apoio de 217 milhões de euros em fundos. Estes cinco projetos são relativos aos Programas Pessoas 2030, Alentejo 2030, Algarve 2030, Madeira 2030 e PAT 2030.

Já foram lançados 115 avisos no PT2030, estando neste momento 1,89 mil milhões de euros a concurso. Ou seja, estão a concurso 8,2% do novo quadro comunitário de apoio. Mas o Fundo para uma Transição Justa e o Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos, das Pescas e da Aquicultura já colocaram quase 40% da sua dotação a concurso.

Os concursos do PT2030, lançados desde o primeiro trimestre deste ano, destinam-se a projetos nas áreas dos Sistemas de Incentivos à inovação produtiva das PME, formação, saúde, ferrovia, ambiente, pesca e aquicultura, informação e comunicação e assistência técnica.

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Cristiana Nunes é nova diretora para expandir Sedgwick em Portugal

  • ECO Seguros
  • 22 Novembro 2023

A gestora já demonstrou as suas capacidades em sinistros graves e complexos na empresa para o departamento de transportes nacionais e internacionais.

Cristiana Nunes é a nova diretora de Operação de Portugal da Sedgwick, empresa no setor de serviços de peritagem e gestão de sinistros. A informação consta num comunicado enviado esta quarta-feira pela empresa que informa também que a diretora nomeada irá dirigir as operações e a estratégia de crescimento da Sedgwick com vista à expansão da equipa em Portugal.

“Espero trabalhar em estreita colaboração com a equipa de Portugal para manter o compromisso da Sedgwick de desenvolver a nossa oferta de serviços”, afirma Cristiana Nunes. “Juntos, asseguramos um crescimento sustentável em Portugal nos próximos anos”.

Cristiana Nunes trabalha no setor de peritagem há mais de 14 anos e demonstrou constantemente a sua experiência em sinistros graves e complexos na empresa para o departamento de transportes nacionais e internacionais, escreve a empresa.

“Estamos encantados em promover Cristiana a Diretora de Portugal. Tem a capacidade para liderar as nossas operações”, disse Ana Franco de Sarabia, CEO de Sedgwick Ibéria. “Conta com a experiência e a visão necessárias para dirigir as nossas operações em Portugal, aliando-se com o compromisso da Sedgwick de melhorar a oferta de serviços em peritagens e gestão de sinistros para os nossos clientes”, cita o comunicado.

A Sedgwick é uma empresa fornecedora à escala mundial de serviços de peritagem e soluções de gestão de sinistros, presente em 80 países e conta com 31 mil colaboradores.

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Para seguradoras ramo Vida. Conselhos da Capgemini para se protegerem

A solução pode estar em mais parcerias, maior envolvimento com beneficiários, criação de novos produtos e aposta na população com mais poder de compra, diz relatório.

Aproxima-se a maior transferência de património intergeracional da história, levando as 40 maiores seguradoras do ramo Vida ter que lidar com a saída de 7,8 biliões de dólares de ativos para os beneficiários dos segurados até 2040. Além disso, a instabilidade económica assola a vida das comunidades, obrigando as empresas a inovar na sua oferta para conseguirem captar mais clientes, conclui o Relatório Mundial de Seguros de Vida, realizado pelo Reseach Institute da Capgemini.

As alterações demográficas, em conjunto com aquela que será a maior transferência de património da história no setor segurador, e que irá ocorrer nos próximos anos, ameaçam as seguradoras do ramo vida, que competem entre si para responder às necessidades de uma população cada vez mais envelhecida” afirma Samantha Chow, Global Leader for Life, Annuity and Benefits Sector da Capgemini.

Além de alertar para os desafios, o estudo abre caminho a possíveis alternativas que as seguradoras podem seguir.

Público-alvo: consumidores com poder de compra considerável

As seguradoras podem não ser capazes de repor os ativos que vão transferir para os beneficiários, dado o volume da transferência e a dificuldade em produzir produtos que satisfaçam os consumidores. O estudo recomenda as empresas a concentrem os seus esforços para a população com elevado poder de compra e também para os consumidores com compra considerável, pois 75% destes consumidores procuram produtos de vida inovadores.

De acordo com Samantha Chow, “para ajudarem os segurados a envelhecer bem, as seguradoras devem agora encontrar uma forma de satisfazer as necessidades em constante evolução dos consumidores, criando uma experiência personalizada e adequada, através da criação de produtos mais inovadores”, lê-se no comunicado.

Parcerias são essenciais para a criação de novos produtos

Ainda que haja procura, apenas 25% das seguradoras possuem recursos avançados o suficiente para desenvolver produtos inovadores capazes de dar resposta às necessidades dos clientes.

Por isso, a criação de redes de parceiros é essencial, pois poderão criar produtos e serviços inovadores de valor acrescentado. A mudança passa pelas seguradoras mudarem a sua abordagem de centrada no produto, para uma centrada no cliente e na sua integração. Apenas com a alternação da cadeia de valor para melhorar o processo da integração do clientes e impulsionar o envolvimento de segurados e beneficiários serão as seguradoras capazes de transformar os beneficiários em novos clientes e as transferência de ativos serem convertidas em receitas, relata o relatório.

“Aqueles que derem prioridade ao envolvimento precoce com os clientes e os seus beneficiários, poderão aumentar os níveis de confiança e os seus ativos,” afirma Samantha Chow.

Dados, dados e dados

De acordo com o relatório, um bom começo para centrar a abordagem das empresas nos clientes passa pela agregação de dados dos clientes, para ter uma visão única do mesmo que, aliada à capacitação dos agentes na digitalização e uso de inteligência artificial, incluído a inteligência artificial generativa, permitirá um aconselhamento personalizado.

No entanto, apenas 21% das seguradoras são capazes de colocar em prática as mudanças vistas como essenciais. E apenas 19% estão a aproveitar os avanços tecnológicos para simplificar e aumentar a eficácia das operações.

O relatório enumera as vantagens que a modernização tecnológica das seguradoras pode nomeadamente, “impulsionar o envolvimento dos segurados e dos beneficiários aprofundando o relacionamento”, “simplificar e personalizar a jornada do onboarding”; “melhorar a experiência da transmissão, tornando-a mais transparente e facilitando a reestruturação dos processos”; e “ter uma visão única do cliente”. As seguradoras que tiverem sucesso em inovar serão aquelas capazes de “fortalecer a confiança entre gerações, promover o crescimento futuro e salvaguardar o enorme volume de ativos em risco de serem transferidos num futuro próximo”, escreve Capgemini.

Importa realçar que o relatório usa dados recolhidos do Global Insurance Voice of the Customer Survey 2023 e o Global Insurance Executive Interviews 2023, que agrega informações de 23 países, incluindo Portugal.

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Por que convém aos portugueses começarem a pensar na reforma

  • ECO Seguros
  • 22 Novembro 2023

Em fórum a realizar na Fundação Cupertino de Miranda abordar-se-ão temas vistos como essenciais para obter liberdade financeira, mas ainda distantes de muitos portugueses.

Por considerar que os portugueses pensam tardiamente na sua reforma e longevidade, motivado pelos elevados níveis de iliteracia financeira do país, a Fundação Dr. António Cupertino de Miranda abrirá as portas a 10 especialistas para o Fórum “Literacia para a Longevidade e Literacia Financeira: Compromisso, Capacitação” que terá lugar no dia 7 de dezembro, no Porto, a partir das 14h30, aberto ao público, gratuitamente.

Maria Amélia Cupertino de Miranda será anfitriã do Fórum “Literacia para a Longevidade e Literacia Financeira: Compromisso, Capacitação”.

Quem tiver interesse em assistir pode inscrever-se através deste link, importa salientar que os lugares ficam limitados à capacidade do espaço na sede da fundação, na Avenida da Boavista.

A iniciativa realizada no âmbito do projeto “Eu e a Minha Reforma – Projeto de Educação Financeira” terá como ponto de partida o défice de literacia financeira para a longevidade e a sua relação com a (i)literacia financeira, assim com a forma como se devem unir numa estratégia nacional.

Os discursos de Maria Amélia Cupertino de Miranda, Presidente da Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, juntamente com Fernando Paulo, Vereador da Educação e Coesão Social da Câmara Municipal do Porto marcam a abertura do evento às 15 horas.

Após a intervenção da presidente da fundação e do representante da Câmara, terá lugar a primeira conversa – “Literacia para a longevidade | O compromisso de uma nova geração” – que terá início às 15h:20, moderada por Raquel Campos Franco, Professora da Católica Porto Business School e conta com a participação de Maria João Valente Rosa – Professora da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa; Maria Joana Carvalho – Vice-Reitora da Universidade do Porto para as Relações Internacionais, Responsabilidade Social e Desporto e Luís de Melo Jerónimo – Diretor do Programa Equidade da Fundação Calouste Gulbenkian.

“Sabemos que longevidade é cada vez maior e terá impactos em todos os quadrantes – económico, social, político, educativo. Falta-nos pensar e implementar estratégias para dar qualidade de vida e conforto financeiro a esses anos, vividos habitualmente em reforma, com rendimentos mais escassos – o que nos leva à absoluta necessidade de trabalhar os níveis de literacia financeira desde muito cedo”, afirma Maria Amélia Cupertino de Miranda, cita o comunicado enviado pela fundação.

Uma hora depois, e também com Raquel Campos Franco a moderar, terá início o painel “Iliteracia financeira | uma barreira ainda não reconhecida”, que contará com a presença de Francisca Guedes de Oliveira – Administradora do Banco de Portugal, Pedro Andersson – Jornalista Coordenador da SIC e Maria Antónia Torres – PwC Lead Deals Tax Partner e Inclusion & Diversity Partner.

O evento termina com a intervenção da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, que terá lugar às 17h20.

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Marcelo “assina” alargamento do subsídio de desemprego e novo incentivo para regresso ao trabalho

Alargamento do subsídio de desemprego, incentivo para desempregados de longa duração, nova orgânica do Governo e pensões do INE. Presidente da República dá "luz verde" a mais três diplomas.

O Presidente da República promulgou esta quarta-feira o decreto-lei que alarga o subsídio de desemprego às vítimas de violência doméstica e que cria um novo incentivo para os desempregados que decidam regressar ao trabalho, permitindo-lhes acumular parte do salário com a prestação que estavam a receber da Segurança Social.

“O Presidente da República promulgou (…) o diploma do Governo que estabelece uma medida excecional de incentivo ao regresso ao trabalho para desempregados de longa duração e alarga o subsídio de desemprego às vítimas de violência doméstica”, lê-se numa nota publicada no site da Presidência.

No que toca às vítimas de violência doméstica, há mais de um ano que o PS tinha aprovado, no âmbito do Orçamento do Estado para 2022, a proposta do Livre que previa o alargamento do subsídio de desemprego a estas pessoas, mas até agora a medida não tinha saído da gaveta. A 19 de outubro, o Governo aprovou o decreto-lei que faltava, um diploma que o chefe de Estado agora promulgou.

Ainda não foi detalhado como esta medida irá funcionar, mas fonte do Ministério do Trabalho explicou ao ECO que serão aplicadas as mesmas regras que são praticadas no caso dos demais desempregados. Ou seja, estes trabalhadores terão também de ter, pelo menos, 360 dias de descontos feitos para a Segurança Social, nos últimos dois anos, para ter acesso a apoio e este poderá durar até ano e meio.

A única diferença é que, no regime normal, quem está em desemprego de modo voluntário não tem acesso a subsídio, enquanto as vítimas de violência doméstica, mesmo que terminem voluntariamente o contrato de trabalho, têm direito a apoio, conforme avançou o ECO.

Já no que diz respeito ao incentivo para os desempregados de longa duração, este mecanismo é criado no âmbito da Agenda do Trabalho Digno e do chamado acordo de médio prazo de melhoria dos rendimentos. Em causa está uma medida que vem permitir a acumulação parcial do montante do subsídio de desemprego com rendimentos de trabalho, “contribuindo para a empregabilidade dos desempregados de longa duração e para a sua reinserção no mercado de trabalho”, segundo explicou o Governo. Este regime, de âmbito experimental, será aplicado em 2024 e 2025, sendo avaliado em 2026, adiantou o Executivo.

Esta quarta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa aprovou também “o diploma que procede à alteração do Decreto-Lei n.º 32/2022, de 9 de maio, na sua redação atual, que aprova o regime de organização e funcionamento do XXIII Governo Constitucional”. Isto já que, com a demissão de João Galamba, António Costa decidiu acumular a pasta das Infraestruturas até ao final da legislatura.

Finalmente, foi ainda promulgado o diploma que procede à transferência das responsabilidades do fundo de pensões do Instituto Nacional de Estatística para a Caixa Geral de Aposentações. Com este diploma, salvaguardam-se os direitos dos trabalhadores do INE, tal como resultam do contrato constitutivo do fundo, assegurou o Executivo, na altura da aprovação.

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Bancos, casinos, seguradoras e advogados com operações suspeitas de branqueamento em Angola

  • Lusa
  • 22 Novembro 2023

Instituições financeiras não bancárias ligadas à atividade seguradora são suspeitas de esquemas de branqueamento de capitais em Angola, diz relatório.

Bancos e instituições financeiras não bancárias ligadas à moeda e crédito, instituições financeiras não bancárias ligadas à atividade seguradora, casinos, negociadores de metais e advogados são instituições suspeitas de esquemas de branqueamento de capitais em Angola, diz relatório.

Segundo o Relatório Anual da Unidade de Informação Financeira (UIF) 2022 de Angola, tornado público esta terça-feira, as referidas instituições contêm indicadores de “suspeição, modelos de atuação ou comportamentos, esquemas passíveis de estar em curso ou poder ocorrer crimes de branqueamento de capitais, financiamento do terrorismo ou outro crime subjacente“.

“Estes indicadores resultam da observação de diversos movimentos bem como de diversos comportamentos em distintas situações concretas”, refere-se no relatório a que a Lusa teve acesso.

O estudo agrupa os referidos indicadores por área de atuação ou ramo de atividade, nomeadamente bancos e instituições financeiras não bancárias ligadas à moeda e crédito, “resultantes das declarações de operações suspeitas e as declarações de identificação de pessoas designadas”.

“Um potencial cliente tem em sua posse um montante elevado de valores e abre várias contas; um cliente estrutura uma operação de forma a fracionar o valor total em várias operações de montantes mais reduzidos, de modo a evitar que os limites estabelecidos sejam ultrapassados”, exemplifica.

Em relação a instituições financeiras não bancárias ligadas à atividade seguradora e previdência social, o relatório da UIF sublinha que, neste segmento, o cliente “mostra-se mais interessado nas condições de cancelamento do que nos benefícios da apólice (retorno do montante investido após o cancelamento)”.

O cliente “abre e fecha apólices regularmente sem motivo aparente”, assinala.

O relatório aponta também várias tipologias de operações ou atividades suspeitas de branqueamento de capitais a nível das instituições não bancárias ligadas ao mercado de capitais e ao investimento.

Neste segmento, o cliente “deposita valores mobiliários físicos (como um certificado de participação numa organização) juntamente com um pedido de registo das ações em várias contas que não parecem estar relacionadas, ou para vender ou para transferir a propriedade das ações”.

De acordo com a UIF, a compra de fichas em numerário ou através de uma conta no casino, seguida do resgate do seu valor, utilizando cheques bancários dentro da mesma cadeia de casinos, consta nas operações suspeitas de branqueamento de capitais a nível de casinos, incluindo online, e entidades pagadoras de prémios de apostas ou lotarias.

Negociadores de metais preciosos e pedras preciosas também desenvolvem ações suspeitas de branqueamento de capitais, como em operações onde, salienta a UIF, o cliente compra pedras preciosas de valor elevado, sem ter como critérios de escolha quaisquer especificações.

O Relatório Anual UIF 2022 elenca ainda as atividades de advogados, notários, contabilistas e outros profissionais legais como setores onde se podem encontrar “critérios de orientação de suspeição de clientes que conduzem as suas relações comerciais ou solicitam serviços em circunstâncias invulgares ou não convencionais”.

Clientes que solicitam a receção e transmissão de fundos, através de contas que não estão sob seu controlo, clientes que realizam transações financeiras invulgares com origem desconhecida e clientes que abrem ou desenvolvem uma empresa cujo crescimento é muito rápido, são apontadas como operações subjacentes ao branqueamento de capitais.

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Universal McCann ganha contas da Planta e Becel

A agência de meios vai assim trabalhar as marcas da Upfield com o objetivo de "aumentar a visibilidade de novos produtos que ofereçam uma alternativa vegetal mais sustentável ao consumo convencional"

A Universal McCann é a nova agência de planeamento de meios das marcas Planta e Becel. As duas contas foram ganhas em concurso global e eram trabalhadas pela Carat.

A partir do próximo ano a agência de meios vai assim trabalhar as marcas da Upfield com o objetivo de “aumentar a visibilidade de novos produtos que ofereçam uma alternativa vegetal mais sustentável ao consumo convencional”.

Teresa Morgado, business & client partner da Universal McCann, diz que “é um orgulho trabalhar com marcas icónicas, reconhecidas pelos consumidores e com uma vasta história”, acrescentando que o desenvolvimento do posicionamento das duas marcas da Upfield vai ser feito alinhado com três variáveis que também “fundamentam” a atividade na agência: “A orientação face ao crescimento, a arquitetura aberta e as nossas competências de dados e tecnologia”.

“Com base nestes princípios, procuramos desenvolver estratégias que combinem o melhor contexto, conteúdo certo, nos suportes mais relevantes e com uma mediação constante dos KPIs, para garantir uma comunicação eficaz e que faça a diferença para as marcas e os seus públicos-alvo”, explica citada em comunicado.

Já Joana Guerreiro, southwest Europe group brand manager da Upfield refere que “sabemos que temos produtos que respondem às principais tendências e necessidades de consumo atuais, através das nossas marcas Planta, Becel, e ProActiv, e por isso estamos determinados em reforçar a comunicação dos seus benefícios“.

“Acreditamos que a UM, com a sua experiência e know-how, é o parceiro ideal para nos apoiar no desenvolvimento de uma arrojada estratégia de meios. Estamos a revolucionar o mercado plant-based e a inspirar as pessoas para que possam fazer parte de um consumo e produção mais responsáveis”, acrescenta.

O trabalho da Universal McCann pretende assim trazer “clareza de visão, transformação contínua e uma ligação mais estreita com os targets de cada marca, permitindo expandir horizontes e abranger novas audiências e objetivos de mercado”, refere-se em nota de imprensa.

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Faltam 46 mil camas em residências privadas do Superior em Lisboa e Porto, calcula consultora

  • Ana Petronilho
  • 22 Novembro 2023

Número apontado pela JLL considera apenas o mercado de residências privadas, que soma hoje 9.200 camas. Número deverá subir para 17 mil em 2026, mas cobre apenas 20% dos estudantes deslocados.

Apesar de nos últimos anos se ter registado um aumento do número de camas disponíveis em residências privadas para os estudantes do Ensino Superior, em Lisboa e Porto ainda faltam 46 mil camas, calcula a consultora JLL. Mas este número, que tem em conta o universo total de alunos das instituições públicas e privadas, exclui as 15 mil camas previstas pelo Governo em residências públicas, para entrar no mercado até 2026.

Este número é o dobro do estimado pela mesma consultora em 2019, quando assinalou que faltavam no país, naquela data, entre 14 mil e 20 mil camas para estudantes do Ensino Superior e que era necessário investir 500 milhões de euros na construção de residências universitárias nos cinco anos seguintes.

Agora, a nova edição do estudo “Student Housing Portugal” da JLL, aponta que, em Portugal, existem hoje 9.200 camas em residências universitárias privadas, sendo este “um stock que evoluiu consideravelmente nos últimos três anos, quer em número quer em qualidade”. E tendo em conta as 7.800 camas contabilizadas nos projetos em pipeline, até 2026, o universo de camas em residências privadas deverá subir para 17 mil.

Ainda assim, mesmo com este reforço, o número de camas disponíveis “não equivale a mais do que 20% a 30% do número de alunos deslocados em Lisboa e Porto”, o significa que são ainda necessárias “cerca de mais 46 mil camas para suprir as necessidades da procura”.

O relatório da consultora refere ainda que o número de camas privadas em Lisboa “chega atualmente para cobrir apenas 17% da comunidade de estudantes deslocados, um rácio que expandirá para 18%” com a subida para 17 mil camas em 2026. No caso do Porto, “a taxa de cobertura do mercado é mais elevada, com o atual stock a dar resposta a 27% dos alunos com necessidades de alojamento, antecipando-se a melhoria deste rácio para 32% com o aumento da oferta prevista até 2026″. Desta forma, a JLL aponta que a escassez de oferta se traduz num total de 30 mil camas em Lisboa e de 16 mil no Porto.

Com um cenário desajustado entre a oferta e a procura, a consultora salienta que este é um mercado que tem vindo a despertar o interesse dos investidores. “O setor de residências universitárias em Portugal mudou muito nos últimos anos. Passámos de um mercado informal, com uma oferta dominada por instituições religiosas e serviços de ação social das universidades públicas, para um stock gerido por operadores profissionais”, diz, em comunicado, Joana Fonseca, head of strategic consultancy & research.

Em termos de preços cobrados aos estudantes, o estudo refere que os “valores têm evoluído à medida que o stock se tem qualificado com Lisboa a posicionar-se como a cidade mais cara com uma mensalidade média nas residências universitárias privadas na ordem dos 770 euros. Mais
200 que os 570 euros praticados no Porto. Mas tendo em conta as várias localizações em cada uma das cidades, os preços podem flutuar entre os 330 euros e os 1.440 euros no caso de Lisboa e entre os 330 euros e os 842 euros no Porto.

Entre os estudantes estrangeiros que procuram este alojamento, os brasileiros ocupam a primeira posição com uma ocupação média de sete meses.

 

 

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Lusíadas Saúde compra Hospital Monsanto por dez milhões de euros

  • Joana Abrantes Gomes
  • 22 Novembro 2023

Grupo liderado por Vasco Antunes Pereira já conta com três hospitais na região de Lisboa. Fundado em 1962, o Hospital Monsanto, localizado em Alfragide (Amadora), tem 64 camas de internamento.

Depois da compra das clínicas Dr. Well’s no início deste mês, a Lusíadas Saúde decidiu apostar na área da saúde mental, anunciando esta quarta-feira a aquisição, por 10 milhões de euros, do Hospital Monsanto. O grupo liderado por Vasco Antunes Pereira passa, assim, a deter três unidades hospitalares na região de Lisboa e Vale do Tejo.

Em comunicado, o grupo Lusíadas Saúde indica que irá manter a atual equipa clínica e operacional do hospital dedicado à saúde mental, embora preveja, em breve, “alargar o número de camas e demais oferta de serviços de internamento e ambulatório“.

O Hospital Monsanto, localizado em Alfragide (concelho da Amadora), foi fundado em 1962 e tem 64 camas de internamento. Atualmente, esta unidade de saúde disponibiliza consulta nas áreas da fisiatria, medicina interna, neurologia, psicologia e psiquiatria, bem como programas específicos para doentes com Alzheimer ou outras demências.

O objetivo desta aquisição, segundo Vasco Antunes Pereira, é ampliar a oferta de cuidados na saúde mental do grupo Lusíadas Saúde. É uma “área da medicina que requer, no atual enquadramento, especial atenção em termos de prevenção, diagnóstico e tratamento”, disse o CEO do grupo, citado no comunicado.

Vasco Antunes Pereira salienta ainda que o Hospital Monsanto é uma “unidade já atualmente reconhecida e ainda com potencial para crescimento e para ganhar maior protagonismo no sistema nacional de saúde”, reconhecendo que pode “acolher outras especialidades igualmente prioritárias para a população”.

Com esta aquisição, a Lusíadas Saúde passa a ter três hospitais na região de Lisboa e Vale do Tejo: o Hospital Lusíadas Lisboa e o Hospital Lusíadas Amadora, além do atual Hospital Monsanto. O grupo detém ainda duas clínicas, a Lusíadas Oriente e a Lusíadas Almada, sendo que, para o início do próximo ano, está prevista a conclusão da compra das 22 clínicas da Dr. Well’s.

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