JMJ: Metro de Lisboa com recorde de 4 milhões de viagens em sete dias

  • Lusa
  • 9 Agosto 2023

Estes 4 milhões de viagens representam um recorde no Metro num período de 7 dias consecutivos e que só na passada sexta-feira foram contabilizadas quase 740 mil viagens, “uma situação inédita".

O Metropolitano de Lisboa registou o recorde de 4 milhões de viagens entre 31 de julho e 6 de agosto, período em que decorreu a Jornada Mundial da Juventude, anunciou esta quarta-feira a empresa.

Numa nota, o Metropolitano de Lisboa informou que estes 4 milhões de viagens representam um recorde no Metro num período de sete dias consecutivos, e que só na passada sexta-feira, 04 de agosto, contabilizou quase 740 mil viagens, “uma situação inédita na história da empresa”.

Segundo a empresa, esta situação foi possível devido ao “reforço de comboios, com mais de 15.600 circulações, tendo todo o evento sido monitorizado permanentemente entre o Metropolitano de Lisboa e todas as entidades envolvidas”. Foi também reforçado o apoio operacional nas estações, com mais 70 voluntários (trabalhadores não operacionais e promotores).

O Metropolitano destacou ainda que o transporte de peregrinos efetuou-se “de forma ordeira e sem incidentes” e elogiou “o empenho e a dedicação” dos trabalhadores, o que “permitiu o cumprimento do plano de mobilidade previamente definido, enquanto operador de transporte estruturante na cidade de Lisboa”.

O Metropolitano de Lisboa destacou ainda que celebrou uma parceria com o Comité Organizador Paroquial do Alto do Lumiar para a cedência de instalações, de 29 de julho a 7 de agosto, para alojamento e pernoita de cerca de 500 peregrinos. A agência Lusa questionou a empresa sobre recordes anteriores de transporte de passageiros, não tendo obtido resposta até ao momento.

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Arte, relógios, carros, vinho. Quais são os investimentos de luxo mais procurados?

  • Joana Abrantes Gomes
  • 9 Agosto 2023

As obras de arte lideram o crescimento do mercado de itens de luxo em 12 meses, mas os whiskies raros registaram a maior valorização na última década, em mais de 300%.

As obras de arte lideram o top 10 dos itens de luxo mais procurados por investidores deste tipo de produtos. De acordo com o Índice de Investimento de Luxo da Knight Frank, em 2023, a arte teve um crescimento de 30% no espaço de 12 meses (até junho) e de 109% a dez anos.

Seguem-se, na lista, os relógios e as joias, cuja procura aumentou 10% no último ano em ambos os segmentos. A dez anos, o índice da imobiliária sediada em Londres estima um crescimento de 147% e 39%, respetivamente.

Com uma valorização de 8% nos últimos 12 meses e de 59% na última década, as moedas surgem em quarto lugar dos itens mais procurados no mercado de luxo, seguidas dos automóveis, que cresceram 5% num ano e 118% numa década.

O vinho aparece em sexto lugar, com a mesma valorização dos carros a 12 meses, mas com um crescimento superior a dez anos (149%).

Em sétimo lugar está o segmento dos diamantes coloridos, em que se verificaram aumentos de 4% no último ano e de 13% na última década, seguindo-se as carteiras (crescimento de 1% em 12 meses e de 60% em dez anos).

Já o mobiliário teve um crescimento nulo (0%) no espaço de um ano e de 36% a dez anos, enquanto as garrafas raras de whisky, embora tenham registado uma quebra anual na procura pela primeira vez em vários anos (-4%), mantêm a mais forte valorização a dez anos (322%).

Mercado de itens de luxo mostra sinais de abrandamento

Apesar de o cabaz dos artigos de luxo ter registado um crescimento de 7%, foi o desempenho anual mais fraco do Índice de Investimento de Luxo da Knight Frank desde o segundo trimestre de 2021, revela, em comunicado, a Quintela + Penalva | Knight Frank, que desde 2021 é associada da imobiliária sediada em Londres.

Estes dados, segundo refere a nota, “demonstram que as pessoas continuam dispostas a gastar em artigos pessoais de luxo”. No entanto, o abrandamento dos mercados do vinho e dos automóveis clássicos — ambos em sexto e sétimo lugares, respetivamente — e que por tradição tinham um aumento a dois dígitos e que muitas vezes sustentaram o desempenho do índice, moderaram o crescimento.

Citado no comunicado, Andrew Shirley, editor do índice, justifica que “a incerteza económica e as taxas de juro mais elevadas lançaram alguma incerteza sobre os colecionáveis de luxo”.

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Crescimento do desemprego “não é dramático”, diz Costa Silva

  • Lusa
  • 9 Agosto 2023

"Apesar de ter crescido o desemprego, não é dramático. Temos de investigar quais são as razões, mas a meu ver, nesta altura, não é um grande sinal de alerta ou de perturbação", disse o ministro.

O ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, disse esta quarta-feira que o crescimento do desemprego em Portugal no segundo trimestre do ano “não é dramático”, acrescentando, porém, que é preciso investigar as razões para esta evolução negativa.

É uma notícia que, apesar de ter crescido o desemprego, não é dramático. Temos de investigar quais são as razões, mas a meu ver, nesta altura, não é um grande sinal de alerta ou de perturbação”, afirmou o ministro, em declarações à margem da cerimónia de inauguração do Festival do Bacalhau, em Ílhavo, no distrito de Aveiro.

António Costa Silva reagiu assim aos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) relativos ao segundo trimestre, divulgados esta quarta, e que apontam para uma taxa de desemprego de 6,1%, o que representa uma subida homóloga de 0,4 pontos percentuais e uma descida de 1,1 pontos face ao trimestre anterior.

Questionado pela Lusa, o ministro disse que é preciso olhar com “calma e ponderação” para os números do INE, considerando que a taxa de desemprego registada no segundo trimestre “continua a ser baixa ao nível dos mínimos históricos do país”. O responsável pela pasta da Economia referiu-se também ao “ligeiro declínio” nas exportações, notando que no primeiro trimestre as exportações cresceram.

Se olhar para os produtos farmacêuticos, tivemos um crescimento de 155%. Se olhar para a indústria de componentes, tivemos um crescimento de 22,5%. A indústria alimentar cresceu mais de 15%, a metalomecânica mais de 20%”, lembrou, considerando natural que o país não consiga manter durante o ano todo este nível de exportações.

Apesar do cenário que se vive na Europa, com alguns países em situação de recessão e a situação da Alemanha com “a economia estagnada”, o governante destacou que a economia portuguesa tem mostrado “uma resiliência grande”.

“A capacidade que as nossas empresas têm de diversificar os mercados exportadores é absolutamente extraordinária”, observou o ministro, adiantando que espera que estes “condicionalismos negativos” existentes em algumas economias europeias de “estagnação e provavelmente de recessão” não tenham “um impacto ainda muito significativo” este ano.

O ministro transmitiu, também, uma mensagem de “serenidade”, salientando que, apesar de tudo, com a guerra na Europa e os “efeitos graves” que ela coloca, a economia portuguesa “está a responder e vai continuar a responder”. O INE apresentou também os resultados das exportações e importações que recuaram 4,9% e 6,1%, respetivamente, no segundo trimestre em termos homólogos.

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Exportações de vinhos portugueses sobem quase 4% para 447,6 milhões até junho

  • Lusa
  • 9 Agosto 2023

No semestre, destaca-se um crescimento das exportações de vinho para o Reino Unido no valor de 13,3 milhões de euros, para o Brasil, com 6,1 milhões, e para Angola, com quatro milhões.

As exportações de vinhos portugueses totalizaram 447,6 milhões de euros na primeira metade do ano, uma subida de 3,9% relativamente ao primeiro semestre de 2022, segundo dados da associação ViniPortugal divulgados esta quarta-feira.

“Nos primeiros seis meses do ano, as exportações totais de vinho atingiram os 447,6 milhões de euros, 158,3 milhões de litros, a um preço médio de 2,83 euros por litro”, indicou, em comunicado, a ViniPortugal. Em comparação com o mesmo período de 2022, verificou-se um crescimento de 3,4 milhões de litros nas exportações em volume, 16,8 milhões de euros em valor e 0,05 euros no preço médio.

No período em análise, destaca-se um crescimento das exportações de vinho para o Reino Unido no valor de 13,3 milhões de euros, para o Brasil, com 6,1 milhões de euros, e para Angola, com quatro milhões de euros. Excluindo o vinho do Porto, observa-se um aumento das exportações em volume de 3,2 milhões ou de mais 2,44% e de 12,2 milhões de euros em valor (+4,9%).

Por sua vez, no preço médio por litro há um aumento de 0,03 euros (1,61%) comparativamente ao mesmo período de 2022. Aqui destaca-se o Brasil, com uma progressão de 6,3 milhões de euros (+22,52%), bem como Angola, com 3,9 milhões de euros (+22,24%).

O ganho verificado entre janeiro e junho “pode explicar-se pelo aumento da matéria-prima disponível e uma certa normalização dos mercados externos após o início do conflito na Ucrânia”, apontou, citado na mesma nota, o presidente da ViniPortugal, Frederico Falcão.

De acordo com o mesmo responsável, o valor médio dos vinhos tem vindo a crescer e Portugal “já começa a ser reconhecido como país produtor” nos mercados onde trabalha. “Foi, de facto, um crescimento acima das expectativas e acreditamos que se este ritmo se mantiver iremos terminar 2023 com resultados muito positivos”, assinalou.

A ViniPortugal é a Associação Interprofissional do Vinho, que tem por objetivo promover a imagem de Portugal enquanto produtor de vinhos.

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Fundos vão andar este verão pelo caminhos de Portugal

  • ECO
  • 9 Agosto 2023

De 1 a 31 de agosto, a Agência para o Desenvolvimento & Coesão vai divulgar, diariamente, nas redes sociais um destino de norte a sul do país que teve financiamento do Portugal 2020.

Percorrer o país visitando os projetos apoiados pelos fundos do Portugal 2020. Esta é a proposta lançada este verão pela Agência para o Desenvolvimento & Coesão.

De 1 a 31 de agosto, traçamos-lhe um caminho onde pode descobrir alguns dos projetos apoiados pelos programas do Portugal 2020, distribuídos pelos 18 distritos do continente e pelas duas Regiões Autónomas”, escreve a agência que coordena a política de desenvolvimento regional e assegura a coordenação geral dos fundos estruturais.

Os oito quilómetros dos Passadiços do Paiva, em Arouca; a centenária livraria Lelo, no Porto; o trilho da margem do Cávado; o parque biológico de Vinhais; o complexo monumental de Santiago da Guarda, em Ansião; o Museu Portugal Romano em Coimbra, onde pode experimentar o peso de um elmo e uma espada romana ou sentir a adrenalina de um campo de batalha com a ajuda de modernas tecnologias; as aldeias de Xisto; o Convento de Cristo em Tomar; o Dino Parque na Lourinhã, o Jurassic Park nacional onde até pode brincar aos arqueólogos e descobrir pequenos fósseis em caixas de areia, são algumas das sugestões deste extenso roteiro que não só lhe dá sugestões de onde ir este verão, mas também mostrar no terreno onde os fundos europeus do Portugal 2020 têm sido investidos.

A iniciativa, que faz parte da “política de transparência do Portugal 2020, sendo uma forma de comunicar e divulgar os projetos apoiados”, passa também pela divulgação diária nas redes sociais de um destino diferente entre parques, praias, museus e castelos.

A AD&C deixa ainda um desafio: “Quando visitar estes projetos, partilhe nas redes sociais as suas fotografias com a referência #peloscaminhosdoportugal2020” e junte outras sugestões de projetos apoiados pelo Portugal 2020 para visitar”.

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Países amazónicos não podem “aceitar neocolonialismo verde”, diz Lula

  • Lusa
  • 9 Agosto 2023

As novas garantias verdes, que os países europeus querem incluir e que Lula qualifica como ameaças paralisaram mais uma vez o processo de ratificação do acordo do Mercosul.

O Presidente do Brasil, Lula da Silva, disse esta quarta-feira, na Cimeira da Amazónia, que os países em desenvolvimento não podem aceitar “um neocolonialismo verde” com a desculpa de “proteger o meio ambiente”.

Não podemos aceitar um neocolonialismo verde que, a pretexto de proteger o meio ambiente, impõe barreiras comerciais e medidas discriminatórias, desrespeita os marcos regulatórios e as políticas nacionais”, disse Luiz Inácio Lula da Silva no segundo dia da Cimeira da Amazónia, na cidade de Belém.

O chefe de Estado brasileiro tem sido muito crítico nos últimos meses às exigências ambientais que a União Europeia (UE) anexou ao acordo comercial que alcançou com o Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) firmado em 2019. Essas novas garantias verdes, que os países europeus querem incluir e que Lula da Silva qualifica como ameaças paralisaram mais uma vez o processo de ratificação do acordo, negociado há quase um quarto de século.

 

Em nova crítica aos países classificados como desenvolvidos, Lula da Silva comentou que os países detentores de florestas tropicais, como a Amazónia, “herdaram do passado colonial um modelo económico predatório”, baseado “na exploração irracional dos recursos naturais, na escravidão e exclusão sistemática das populações locais”.

“Os efeitos são sentidos por nossos países até hoje”, declarou no âmbito da cimeira da Organização do Tratado de Cooperação Amazónica (OTCA), hoje estendida a países como República do Congo, República Democrática do o Congo e a Indonésia, que têm grandes áreas de floresta tropical. Nesse sentido, Lula da Silva destacou que “não se pode falar de florestas tropicais e mudanças climáticas sem abordar a responsabilidade histórica dos países desenvolvidos”.

“Foram eles que, ao longo dos séculos, mais desperdiçaram recursos naturais e mais poluíram o planeta. Os 10% mais ricos da população mundial concentram mais de 75% da riqueza e emitem quase metade de todo o carbono lançado na atmosfera “, mencionou o chefe de Estado brasileiro. “Não haverá sustentabilidade sem justiça. Também não haverá sustentabilidade sem paz”, concluiu.

Na terça-feira, líderes e ministros de oito nações amazónicas assinaram uma declaração que estabelece planos para impulsionar o desenvolvimento económico nos seus países, ao mesmo tempo que se evita que o desaparecimento da Amazónia “chegue a um ponto sem volta”. Alguns cientistas dizem que quando 20% a 25% da floresta for destruída, as chuvas cairão drasticamente, transformando mais da metade da floresta tropical em savana tropical, com imensa perda de biodiversidade.

As oito nações – Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela – são membros da OTCA, e expressaram esperança de que uma frente unida lhes dê uma voz importante no meio ambiente global antes da conferência do clima (COP28) em novembro.

Vários grupos ambientalistas expressaram frustração com a declaração conjunta de terça-feira, dizendo que era em grande parte uma compilação de boas intenções com poucos objetivos e prazos concretos. No entanto, a maior organização indígena da região elogiou a inclusão de duas de suas principais reivindicações.

A cimeira reforça a estratégia de Lula da Silva de alavancar a preocupação global com a preservação da Amazónia. Encorajado por uma queda de 42% na desflorestação durante seus primeiros sete meses no cargo, o Presidente brasileiro buscou apoio financeiro internacional para a proteção da floresta.

A Amazónia se estende por uma área com o dobro do tamanho da Índia. Dois terços estão no Brasil, com outros sete países e o território da Guiana Francesa partilhando o terço restante. Todos os países amazónicos ratificaram o acordo climático de Paris, que exige que os signatários estabeleçam metas de redução de emissões de gases de efeito estufa.

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Lesados do Banif e BES recebem em setembro relatório sobre recuperação de créditos

  • Lusa
  • 9 Agosto 2023

A expectativa dos lesados do BES e Banif é que este relatório dê argumentos fortes para que seja criado um fundo de recuperação de créditos.

O grupo de trabalho que junta lesados do Banif e do BES receberá em setembro um relatório com as expectativas de recuperação de créditos, um passo que os lesados esperam que seja a antecâmara da criação do fundo de recuperação.

Esta terça-feira decorreu, no Ministério das Finanças, mais uma reunião do grupo de trabalho, disse em comunicado a associação de lesados do Banif (Alboa), acrescentando que foi acordado que, “até ao dia 15 setembro, o grupo de trabalho irá ter acesso a dois relatórios – do BES e do Banif – que analisam as expectativas de recuperabilidade dos créditos dos lesados e os pressupostos legais de criação de um fundo de recuperação de créditos”.

À Lusa, fonte envolvida nas negociações disse que este relatório será feito por juristas encarregados pelo grupo de trabalho e que, após ser apresentado em 15 de setembro, será avaliado pelo Governo. A expectativa dos lesados é que este relatório dê argumentos fortes para que seja criado um fundo de recuperação de créditos.

À semelhança do fundo criado para os lesados do papel comercial da rede do BES em Portugal, nesta solução de minoração de perdas os lesados cedem os seus créditos ao fundo pagando este, em troca, parte do valor perdido pelos investidores. Depois, será esse fundo a dirimir processos na Justiça ficando com os valores que sejam recuperados. Entre os créditos do BES que os lesados esperam que sejam recuperáveis estão os bens arrestados a Ricardo Salgado (ex-presidente do banco), segundo fonte ligada ao processo.

Os lesados pediram celeridade ao Governo, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e ao Banco Portugal na análise dos referidos relatórios – por ser vital para a derradeira decisão do Governo – tendo as entidades manifestado total empenho nesse sentido”, refere a Alboa no comunicado, recordando ao executivo que este foi “mantendo vivas as expectativas criadas ao longo destes últimos anos” no sentido ser recuperado parte do dinheiro investido.

Nos meses finais de 2022, arrancaram no Ministério das Finanças reuniões de um grupo de trabalho para encontrar uma solução que compense os investidores não qualificados do Banif, das sucursais exteriores do Banco Espírito Santo (BES) e do Banco Privée pelas perdas sofridas na queda destes bancos.

Há anos que estes lesados têm tido promessas políticas de verem o seu problema minorado, desde logo da parte do primeiro-ministro, António Costa, mas o processo tem-se arrastado. O BES terminou em agosto de 2014 e o Banif em final de 2015, deixando lesados milhares de clientes que investiram em títulos financeiros.

Em dezembro de 2019, uma comissão de peritos nomeada pela Ordem dos Advogados concluiu que foram encontrados indícios de práticas ilícitas na venda dos produtos financeiros no Banif e validaram 2.330 pedidos de lesados, sendo o valor dos investimentos em causa de 230 milhões de euros.

Segundo a ALBOA, o ‘lesado Banif’ tem em média 61 anos, baixa escolaridade (39% têm escolaridade inferior ao 4.º ano do ensino básico) e é proveniente dos Açores ou Madeira. A aplicação média é de 73,5 mil euros e as obrigações subordinadas Banif são o produto financeiro mais comum.

Quanto aos lesados das sucursais exteriores do BES, estes são sobretudo emigrantes da Venezuela e África do Sul. Há ainda lesados do Banco Privée (que pertencia ao Grupo Espírito Santo). Estes lesados estão agrupados na ABESD – Associação de Defesa dos Clientes Bancários e na ALEV – Associação de Lesados Emigrantes na Venezuela.

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Vanguard investe 4 milhões em 40 quilómetros de ciclovias e em mil bicicletas elétricas na zona da Comporta

  • Ana Petronilho
  • 9 Agosto 2023

Investimento da promotora imobiliária faz parte do projeto Terras da Comporta que ascende a um total de 2,3 mil milhões de euros e é composto por dois empreendimentos residenciais e turísticos.

A Vanguard, uma das maiores promotoras imobiliárias nacionais, vai investir quatro milhões de euros para construir 40 quilómetros de ciclovias e vias pedonais na zona da Comporta e Alcácer do Sal e em mil bicicletas elétricas.

Este projeto está incluído no investimento total de 2,3 mil milhões de euros da Vanguard previsto no Terras da Comporta, que é composto por dois empreendimentos residenciais e turísticos com imóveis em madeira, o “Dunas” no Carvalhal (concelho de Grândola) e o “Torre” na Comporta (concelho de Alcácer do Sal). Soma-se ainda o “Muda Reserve” em Muda, também na zona da Comporta. Com todos estes projetos, até 2030 a Vanguard diz que serão criados mais de cinco mil postos de trabalho diretos e indiretos.

As mil bicicletas, que atingem os 25 km/hora e têm uma autonomia para 60 quilómetros – sendo possível fazer a deslocação de Melides ao Carvalhal, por exemplo – resultam de uma parceria entre a Vanguard e a empresa portuguesa Epike Bikes. Desta forma, ficará disponível “um meio de transporte sustentável dentro do perímetro dos empreendimentos” assim como “nas zonas urbanas adjacentes e nos acessos às praias”, de acordo com o comunicado da promotora.

Além das ciclovias e das bicicletas, a Vanguard vai ainda investir dois milhões de euros para construir, também em madeira, duas escolas do colégio Brave Generation Academy, que tem como dono o investidor Tim Vieira, um dos “tubarões” do antigo Shark Tank português. Uma das escolas ficará no “Muda Reserve” e outra no “Dunas” e deverão ficar concluídas no primeiro semestre de 2024.

Na mesma altura, ficará também concluída uma unidade da CUF no Carvalhal na qual a Vanguard vai investir dois milhões de euros. A nova clínica de proximidade, localizada no “Dunas” vai funcionar com serviços semelhantes aos de um centro de saúde, incluindo consultas médicas, serviços de telemedicina, cuidados de enfermagem e análises clínicas, podendo ser alargados no futuro, de acordo com a procura dos utentes. Para já ficam de fora os serviços de urgência ou de internamento.

A somar a estes projetos, a Vanguard tem ainda planos para desenvolver na zona da Comporta “uma importante área de serviços, cultura, comércio, mercado, zona desportiva, show-room do grupo, espaço de cowork e espaço para crianças num investimento de mais de 30 milhões de euros”.

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67% dos portugueses já compraram artigos reutilizados e 65% já venderam

Os consumidores continuam a ser atraídos principalmente pelos preços mais acessíveis, mas mostram-se também preocupados com a sustentabilidade.

67% dos portugueses já compraram e 65% já venderam artigos reutilizados. A maioria realiza as compras através de plataformas online e as categorias mais procuradas são tecnologia, livros e vestuário. As conclusões são de um estudo da Gfk, a pedido da Wallapop, que realizou 600 entrevistas em Portugal.

Segundo os dados obtidos, dos 67% inquiridos que já compraram um artigo reutilizado, 80% fizeram-no no decorrer do último ano, na sua maioria através de plataformas online, as quais se destacam “pela facilidade no envio dos artigos, uma vez que quando os vendedores chegam a um acordo com um comprador, podem organizar o envio por correio”, refere-se em nota de imprensa.

O principal motivo de atração dos consumidores pelas plataformas de artigos reutilizados continua a ser os preços mais acessíveis, mas 65% dos inquiridos dizem “sentir-se melhor” ao realizar este tipo de compras por ser uma ação mais sustentável. A quase totalidade, 97%, refere ainda que compraria produtos mais sustentáveis se os preços fossem mais baixos.

“A utilização de uma plataforma como a Wallapop permite capacitar os compradores e os vendedores portugueses a participar numa forma de consumo mais sustentável. Quando um utilizador faz algo tão simples como vender um artigo que já não utiliza, para que um comprador o possa comprar com qualidade e a um preço mais acessível, está a ajudar a tornar o planeta um pouco mais sustentável ao consumir de forma mais responsável“, afirma Sara Van-Deste, head of special projects na Wallapop, citada em comunicado.

Van-Deste acrescenta que quando se fala em categorias como a tecnologia, os livros e o vestuário, “estas ações tornam-se ainda mais relevantes porque falamos na sua maioria de produtos que são rapidamente descartados pelos utilizados por uma questão de atualização, mas que se encontram em perfeitas condições para serem comprados por outra pessoa“.

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Ryanair ameaça travar voos de Itália em protesto por limite a preços de bilhetes

  • Lusa
  • 9 Agosto 2023

O governo de Roma impôs um limite aos preços dos voos para as ilhas da Sicília e Sardenha. "É ilegítimo e ilógico", critica a companhia.

A companhia aérea low cost Ryanair ameaçou travar a sua expansão em Itália depois de o Governo de Roma ter imposto um limite aos preços dos voos para as ilhas da Sicília e Sardenha, noticiou o jornal La Reppublica.

A publicação, citada pela agência Efe, deu conta do protesto da companhia aérea, depois de a nova regra, aprovada por decreto na segunda-feira, ter levado o presidente executivo da Ryanair, Eddie Wilson, a deslocar-se a Roma para se reunir com o ministro italiano Adolfo Urso, defendendo que viola as regras europeias.

É ilegítimo e ilógico. Se continuar assim, em vez de abrirmos uma nova rota de qualquer cidade italiana para Catânia (Sicília), vamos voar mais para Espanha. Sabe onde estão a aplaudir o decreto? Em Malta, Chipre, nas Canárias… Vamos voar mais para lá, em vez de ficarmos presos em Itália”, disse Wilson.

O responsável admitiu que os preços subiram no último ano, mas atribuiu os aumentos à subida da procura na sequência da pandemia e às taxas aeroportuárias, negando veementemente que a empresa seja guiada por um algoritmo informático para fixar os preços. “É uma teoria da conspiração baseada na fantasia de pessoas que não têm trabalho suficiente para fazer”, afirmou.

Wilson acusou ainda o executivo liderado por Giorgia Meloni de promover uma fixação de preços mais parecida com a da “União Soviética em 1917”, que terá o efeito contrário no mercado.

O regulamento proíbe os algoritmos que aumentam os preços nas rotas domésticas de e para as ilhas durante períodos de pico de procura, como os ligados à sazonalidade ou ao estado de emergência, e se o preço do bilhete for 200% superior à tarifa média do voo.

É igualmente considerada uma “prática comercial desleal” a utilização de procedimentos automatizados para determinar as tarifas com base no perfil do utilizador na Internet ou no tipo de dispositivos eletrónicos utilizados para efetuar as reservas, sempre que tal cause prejuízos.

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Abrandamento da Zona Euro penaliza exportações portuguesas

O comércio com países europeus recuou no segundo trimestre, refletindo o abrandamento em várias economias. Até para Espanha, principal parceiro de Portugal, se registou uma queda das vendas.

As exportações voltaram a cair em junho, pelo terceiro mês consecutivo. Esta diminuição dá-se num contexto de abrandamento das economias da Zona Euro, importantes parceiros comerciais de Portugal, sendo de destacar também o impacto da diminuição do preço dos combustíveis. Ainda que os combustíveis pesem, economistas ouvidos pelo ECO continuam a perspetivar uma redução das exportações.

Os combustíveis tiveram um impacto tão grande no mês de junho que excluindo esses produtos, as exportações aumentaram 1,1%. No entanto, tal “não coloca em causa a perspetiva de desaceleração”, nota Pedro Braz Teixeira ao ECO, nomeadamente por se estar a comparar com um mês de junho invulgar: no ano passado, no contexto da guerra com a Ucrânia, os preços de petróleo dispararam e muitas compras se anteciparam devido às expectativas de escassez. Estamos também num “período em que os próprios preços estão extraordinariamente voláteis e com taxas de crescimento que não eram vistas há muitos anos”, o que acaba por resultar em “flutuações muito grandes” que podem não refletir a situação que se vive, aponta o diretor do gabinete de estudos do Fórum para a Competitividade.

Além desses efeitos, a redução dos combustíveis também pode ser um “sintoma de perda de atividade dos mercados para onde exportamos”, nomeadamente nos “setores de atividade relacionados com os transportes de pessoas e bens e com a atividade industrial”, refere João Duque ao ECO.

O presidente do ISEG também destaca que “o que é expectável, pela evolução da atividade verificada no centro da Europa, é a redução das exportações”. Mesmo assim, os “nossos bens exportados continuam um pouco mais resilientes”, se excluirmos os combustíveis.

Certo é que as exportações vão impactar o crescimento económico. “Neste momento, a queda ainda não está muito grande mas dado o peso significativo que as exportações têm no PIB, o segundo semestre será muito diferente do primeiro”, admite. Ainda há espaço para surpresas, mas estes são já “sintomas que vão pôr em perigo o crescimento”, diz.

Este sentimento parece ser também partilhado pelas empresas, que reviram em baixa as perspetivas de evolução das suas exportações em 2023 nos inquéritos realizados pelo INE. “As empresas exportadoras perspetivam um acréscimo nominal de 0,5% nas suas exportações de bens em 2023, revendo 0,6 pontos percentuais (p.p.) em baixa a 1ª previsão efetuada em dezembro de 2022”, lê-se na publicação do gabinete de estatísticas, sendo que esperam uma redução tanto nas exportações dentro como fora da UE.

Comércio dentro da UE recua. Mas EUA registam maior redução nas exportações

Olhando para os principais clientes de Portugal, a grande maioria registou uma redução nas exportações, tanto em junho como no trimestre. Espanha, que é o principal parceiro, registou um recuo de 2,3% no segundo trimestre. São de destacar as reduções nos fornecimentos industriais (-10,8%), principalmente para Espanha.

Já a Alemanha, que é o terceiro principal cliente de Portugal, também registou uma redução nas exportações de 2,6% nesses três meses. A economia alemã chegou mesmo a entrar em recessão técnica no início do ano, fator que influencia também as compras aos outros países.

O total das exportações para a Zona Euro caiu 1,5% no segundo trimestre, face ao período homólogo, queda que foi maior para o total da União Europeia, de 1,8%. A queda foi ainda maior fora da UE, rondando os 12%, ainda que seja de salientar que estes têm um menor peso nas exportações de Portugal.

Um dos países fora da UE que se destaca pela negativa é os Estados Unidos, cujas compras diminuíram 24,3% em junho e 37,4% no trimestre. Pode tratar-se de um efeito pontual, como salienta Pedro Braz Teixeira, sendo que ainda “não temos exportações suficientemente diversificadas para os EUA” para identificar uma tendência relevante.

Fonte oficial do INE explica ao ECO que o recuo nas exportações para os EUA se deveu aos combustíveis e lubrificantes, nomeadamente óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, devido à diminuição dos preços destes produtos.

Além disso, uma das vendas para o país será o papel e pasta de papel e, segundo o INE, de janeiro a junho as exportações de pastas celulósicas e papel caíram 12,1%. Estes produtos estiveram também relacionados com a queda de exportações para os Países Baixos (12,9%). “A diminuição das exportações para os Países Baixos deveu-se sobretudo aos Fornecimentos industriais, essencialmente Pastas celulósicas e papel, produtos Químicos e Plásticos e borrachas”, indica fonte oficial do INE.

A papeleira Navigator também chegou a salientar, aquando a apresentação dos resultados que mostraram uma queda do lucro no primeiro semestre, que o ano de 2022 foi “marcado por uma anormal escassez de oferta papeleira na Europa, sobretudo na primeira metade do ano, com consequente volume anormal de encomendas, a normalização das condições de mercado condicionou fortemente o setor no primeiro semestre de 2023”.

De notar ainda o recuo nas exportações para Angola, de 16,4% em junho, sendo de salientar que as importações diminuíram também devido ao segmento dos combustíveis e lubrificantes.

(Notícia atualizada às 14h15 com mais informação)

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Sismo na Turquia continua com recorde de prejuízos este ano

  • Lusa
  • 9 Agosto 2023

Estimativas agora divulgadas pela resseguradora Swiss Re revelam que também as tempestades nos Estados Unidos fizeram subir fatura para as seguradoras de todo o mundo entre janeiro e junho.

Os danos causados por catástrofes naturais em todo o mundo ascenderam a cerca de 120 mil milhões de dólares (109 mil milhões de euros) no primeiro semestre, segundo uma estimativa da Swiss Re agora divulgada.

Num comunicado, a Swiss Re afirma que as tempestades nos Estados Unidos fizeram subir fatura para as seguradoras e que este valor é ligeiramente inferior ao do primeiro semestre de 2022, quando os danos foram estimados em cerca de 123 mil milhões de dólares.

Em relação aos danos cobertos pelas companhias de seguros, a Swiss Re afirma que estes aumentaram ligeiramente para 50 mil milhões de dólares na primeira metade deste ano, em comparação com 48.000 milhões um ano antes.

A catástrofe mais dispendiosa foi o terramoto na Turquia e na Síria. As perdas económicas estão estimadas em 34 mil milhões de dólares, segundo uma estimativa preliminar do Banco Mundial, com custos para as seguradoras estimados em 5.300 milhões de dólares, de acordo com os cálculos da Swiss Re, que atua como seguradora das seguradoras.

Mas foram as trovoadas e os fenómenos meteorológicos associados, incluindo o granizo, a chuva forte, o vento e as mudanças bruscas de temperatura, que mais fizeram subir a fatura das seguradoras. Representaram quase 70% dos danos cobertos, com uma faturação de 35 mil milhões de dólares para as companhias de seguros.

Só nos Estados Unidos, dez tempestades causaram mais de mil milhões de dólares de prejuízos, sendo o Texas o estado mais afetado.

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