Airbus e Voyager anunciam aliança para construir e operar estação espacial

  • Lusa
  • 2 Agosto 2023

"Estamos a criar esta empresa conjunta para satisfazer de forma fiável a procura conhecida das agências espaciais mundiais, ao mesmo tempo que abrimos novas oportunidades" comerciais, indica aliança.

O construtor aeroespacial europeu Airbus e a norte-americana Voyager Space anunciaram esta quarta-feira a criação de uma empresa conjunta que vai desenvolver e operar o Starlab, um projeto previsto para suceder à Estação Espacial Internacional (EEI).

A empresa conjunta, liderada pelos Estados Unidos, reunirá referências mundiais no âmbito espacial, ao mesmo tempo que vai ligar ainda mais os interesses norte-americanos e europeus na exploração do espaço”, assinalam as duas empresas em comunicado.

O acordo aprofunda a colaboração já anunciada em janeiro passado, quando a Voyager, que também está associada à norte-americana Lockheed Martin no projeto, selecionou a Airbus como parceira para apoiar o projeto técnico do Starlab.

“A Estação Espacial Internacional é amplamente considerada a plataforma de cooperação global de maior sucesso na história espacial e estamos comprometidos a construir sobre esse legado à medida que avançamos com o Starlab“, disse o presidente da Voyager Space, Matthew Kuta.

“Estamos a criar esta empresa conjunta para satisfazer de forma fiável a procura conhecida das agências espaciais mundiais, ao mesmo tempo que abrimos novas oportunidades para os utilizadores comerciais”, acrescentou. O Starlab será uma estação espacial com tripulação contínua que prestará serviço à NASA e a uma base mundial de clientes formada por agências espaciais e investigadores.

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Multinacional austríaca da iluminação deve receber apoio estatal de 3,1 milhões

O grupo Zumtobel, que abriu em 2019 um centro global de competências em Gaia, deverá receber 3,1 milhões de apoio estatal. Fundos comunitários foram substituídos por verbas nacionais.

O grupo austríaco Zumtobel, que criou em Vila Nova de Gaia, o seu centro global de competências, deverá contar com um apoio do Estado de 3,1 milhões para continuar a criar soluções para a iluminação inteligente do futuro.

Num investimento de 7,4 milhões de euros, a Tridonic Portugal centralizou a atividade de investigação e desenvolvimento (I&D) da multinacional austríaca até então dispersa por vários países – Estados Unidos (Califórnia), Suíça, Reino Unido, China – no centro inaugurado em junho de 2019 em Gaia.

O projeto Lite4More, que pretendia criar uma solução de iluminação inteligente, baseada num sistema de controlo por algoritmos em Internet of Things (IoT), tinha por objetivo aumentar as exportações nacionais de bens e serviços de alta intensidade tecnológica, “estando previsto um volume de vendas nos mercados internacionais superior a 3,5 milhões de euros no ano pós-projeto”, ou seja, em 2023.

Este projeto foi considerado de “interesse estratégico para a economia nacional e para a região” e por isso encaixado no Regime Contratual de Investimento, ou seja, um regime que permite às empresas terem apoios seja financeiros, seja fiscais. Assim, “dado o seu impacto macroeconómico”, o Governo considerou que o Lite4More reunia “as condições necessárias à concessão de incentivos financeiros previstos para os grandes projetos de investimento”.

O Compete decidiu atribuir um apoio de 3,12 milhões de euros à Tridonic Portugal, num total de 6,67 milhões de euros de investimento elegível (passível de obter apoio comunitário).

Mas, no despacho onde é aprovada a minuta final do contrato de investimento entre a AICEP e a Tridonic Portugal, publicado terça-feira em Diário da República, é explicado que o apoio europeu foi substituído por fundos nacionais. Uma substituição que ditou que a minuta só tenha sido aprovada a 21 de julho e que a empresa, que se propunha realizar o investimento em 44,5 meses, ainda não tenha recebido qualquer apoio.

O Ministério da Economia explicou ao ECO que “a necessidade de alteração das fontes de financiamento (nomeadamente, substituindo FEDER por fundos nacionais)” foi “decorrente da gestão orçamental do Portugal 2020”, e que os fundos nacionais são “oriundos de reembolsos de quadros comunitários já encerrados”.

O valor potencial [do apoio] em causa corresponde a cerca de 3,1 milhões de euros e o valor final a receber dependerá do cumprimento do contrato”, acrescentou fonte oficial do gabinete de António Costa Silva. “A empresa em questão não recebeu quaisquer verbas neste âmbito uma vez que tal só poderá ocorrer após a assinatura da minuta de contrato aprovada”, precisou.

Ao contrário de outros investimentos alvo de um contrato de investimento, neste caso não é possível atribuir benefícios fiscais porque se trata de um investimento em I&D. Aliás, uma das metas era “aumentar o volume de despesas em ID&T do setor empresas no panorama nacional”.

“Estima-se que em 2023, ano pós-projeto, sejam atingidos 3,6 milhões de euros” de despesa em ID&T, lê-se no despacho. “Adicionalmente, o peso das despesas de I&DT no VAB deverá representar, nesse mesmo ano, 93,5%.”

Mas a empresa pode tentar candidatar-se a incentivos fiscais no âmbito do Sifide, o Sistema de Incentivos Fiscais à Investigação e ao Desenvolvimento Empresarial. “Um eventual recurso ao SIFIDE terá de ser avaliado nessa sede tendo em conta as regras de acumulação existentes”, concluiu fonte oficial do Ministério da Economia.

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Agências DS Seguros aumentaram 37% a faturação semestral

  • ECO Seguros
  • 2 Agosto 2023

Nos primeiros seis meses do ano rede de agências duplicou produção em seguros de saúde, abriu 8 agências e fez contratos para abrir mais 22 lojas.

A rede de agências DS Seguros, anunciou ter aumentado em 37% a faturação dos seus agentes no 1º semestre de 2023, quando comparado com o período homólogo, superando os 3,5 milhões de euros de volume de negócios de janeiro a junho. Foram emitidas 21 mil novas apólices significando mais de 7 milhões em novos prémios representando um crescimento de 36%.

Luis Tavares, diretor Coordenador da DS Seguros, refere que já são “anos após anos com crescimentos elevadíssimos”.

A empresa refere ainda que na rede DS Seguros, os seguros de vida registaram um crescimento com 4% e com um total de 5 mil novas apólices emitidas e mais de 1,5 milhões de euros em prémios. Os seguros de saúde duplicaram, tendo sido emitidas mais de 1.200 novas apólices no valor de cerca de 1 milhão de euros em prémios.

No primeiro semestre deste ano, a empresa assinou 22 contratos para abertura de novas lojas e inaugurou 8 agências localizadas em Beja, Castelo de Paiva, Lisboa – Parque das Nações, Machico, Portimão, Porto – Ramalde, Vila do Conde e Vale de Cambra.

“Este é um resultado extraordinário, pois são anos após anos com crescimentos elevadíssimos, que mostram as ferramentas que a DS Seguros disponibiliza aos seus agentes e, acima de tudo, a capacidade desses agentes em aproveitar essas ferramentas e conquistarem novos clientes todos os dias, fidelizando-os com um excelente serviço e condições”, comentou Luis Tavares, Diretor Coordenador Nacional da DS Seguros.

Após o primeiro semestre a empresa, que foi lançada em 2016, conta com mais de 135 agências de norte a sul do país e ilhas e mais de 800 colaboradores a nível nacional. A DS Seguros é uma marca do Grupo Decisões e Soluções que, para além dos seguros, está especializado um intermediação imobiliária e de crédito.

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Portugueses começaram a sair do Níger

  • Lusa
  • 2 Agosto 2023

Um avião francês vindo do país africano transportava 262 pessoas retiradas do Níger, entre as quais cinco portugueses. Governo português confirmou, para já, a retirada de um cidadão nacional.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) português anunciou esta quarta-feira já foi retirado pelo menos um dos nove portugueses que se encontram registados no Níger, palco de um golpe de Estado.

Em resposta à agência Lusa, o MNE português disse que “continua a acompanhar a situação no Níger através da embaixada de Portugal em Abuja, e em articulação com a delegação da União Europeia (UE) em Niamey. “Portugal está em contacto estreito com os parceiros europeus no sentido de operacionalizar a retirada em segurança dos nacionais que têm intenção em sair do país”, prossegue a informação.

Dos nove cidadãos nacionais que se encontravam confirmados pelas autoridades portuguesas naquele país, “com funções em organizações europeias e empresas privadas”, um deles já foi retirado e prossegue “a operação relativamente à retirada dos restantes”.

Na madrugada desta quarta-feira chegaram a Paris as 262 pessoas retiradas do Níger pelo avião francês vindo do país africano, entre as quais cinco portugueses, desconhecendo-se se fazem parte do grupo identificado pelas autoridades portuguesas.

A ministra francesa dos Negócios Estrangeiros, Catherine Colonna, afirmou que “há 262 pessoas a bordo do avião, um Airbus A330, incluindo uma dúzia de crianças”, sendo “quase todos os passageiros” de nacionalidade francesa, escreve a agência de notícias France Presse (AFP).

O voo transportou igualmente cidadãos portugueses, além de nigerianos, belgas, etíopes e libaneses, segundo a informação prestada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros de França à imprensa presente no aeroporto de Roissy. O voo aterrou no aeroporto Paris-Roissy Charles de Gaulle pouco depois da 1h30 local (00h30 em Lisboa).

O golpe de Estado no Níger, liderado pelo general Abdourahamane Tiani, foi condenado pela comunidade internacional, nomeadamente os Estados Unidos e a União Europeia, que considera o país um baluarte essencial da estabilidade volátil da região do Sahel, tendo suspendido a ajuda orçamental a Niamey e alertado que poderia impor novas sanções.

Os países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que iniciam esta quarta-feira uma reunião de três dias, em Abuja, na Nigéria, para discutir a situação nigerina, reunidos numa cimeira extraordinária no domingo passado, também condenaram o golpe e deram uma semana aos responsáveis para restaurar o presidente deposto Mohamed Bazoum, sob pena de recorrerem à força.

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Já só nove países têm rating AAA pela Fitch. Sete são europeus

Após corte na notação soberana dos EUA pela Fitch, para AA+, há menos países com a nota de crédito máxima. A maioria são europeus.

Com a decisão da Fitch de cortar a notação soberana dos EUA, para AA+, diminui o conjunto de países que têm a nota de crédito máxima por esta agência de notação financeira. São apenas nove, sendo que a grande maioria são Estados europeus. A notação ‘triple A’ para os EUA apenas é mantida pela Moody’s e pela DBRS.

Isto já que a S&P já tinha cortado a notação dos EUA em agosto de 2011, para ‘AA+’ de AAA, ou seja, para o segundo nível da escala. Seguiu-se agora a Fitch, que explicou que a revisão em baixa reflete a expectativa de uma deterioração orçamental nos próximos três anos, um aumento do endividamento e ainda uma erosão da governança em relação aos pares.

O conjunto de países com a nota máxima por todas as principais agências fica assim reduzido a nove, dos quais sete são europeus: Alemanha, Dinamarca, Países Baixos, Suécia, Noruega, Suíça, Luxemburgo. A estes, juntam-se também Singapura e Austrália.

As preocupações sobre os efeitos da queda na notação dos EUA nos restantes países serão prematuras, segundo indicam analistas citados pela Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês). “Cada país é diferente, tem o seu próprio padrão de crescimento – as próprias estruturas de impostos e gastos, de modo que não sugere nenhum contágio para outros países”, disse o economista sénior Mickey Levy.

Quanto ao impacto para os EUA, esse já será maior. Como destaca a corretora XTB, numa nota enviada às redações, este passo “é importante, especialmente para as obrigações, uma vez que alguns fundos são obrigados a deter apenas obrigações com notação AAA, o que significa que a descida da notação poderia desencadear um sell-off nas obrigações americanas”.

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Novo presidente do Turismo do Algarve quer “mais verbas” para a região

  • Lusa
  • 2 Agosto 2023

"O novo ciclo vai exigir mais atenção da tutela e mais verbas para o Algarve”, disse André Gomes, no discurso de tomada de posse.

O novo presidente da Região de Turismo do Algarve (RTA) promete ser “firme e determinado” perante os poderes públicos nacionais na defesa dos interesses da região, sobretudo ao nível do financiamento.

Durante o seu discurso de tomada de posse para os próximos cinco anos, realizada na terça-feira, no Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão, André Gomes afirmou que “para o novo ciclo vai exigir mais atenção da tutela e mais verbas para o Algarve”, anunciou a RTA em comunicado.

O novo presidente do organismo responsável pela promoção em Portugal e Espanha da maior região turística portuguesa considera que “se o orçamento das regiões de turismo tivesse beneficiado da atualização financeira, segundo a evolução do índice de preços ao consumidor”, a RTA contaria com um orçamento para este ano “na ordem dos 5,5 milhões de euros”. O orçamento é, antes, de 4,1 milhões, segundo fonte da entidade.

André Gomes, citado na nota, prometeu “ser firme e determinado na defesa dos interesses região, desde logo ao nível do financiamento”. Ao mesmo tempo manifestou-se empenhado “na luta pela sustentabilidade do território e na procura de soluções para a falta de água no sul do país”.

O dirigente apontou a necessidade de atrair mais investimento para o setor das águas “para mitigar o grave problema da escassez e permitir maior poupança deste recurso fundamental à vida e ao turismo”. Lembrou ainda a existência de “muitos bons projetos estruturais já em curso”, ao nível do aproveitamento de águas residuais tratadas, o reforço do sistema multimunicipal e a aposta em novas origens de água, adiantando que “o setor privado está a fazer a sua parte”.

Segundo o representante, o foco do novo executivo para os próximos cinco anos “estará também na diversificação da oferta turística e na qualificação dos recursos humanos”, tendo as pessoas como “o elemento mais importante do turismo”.

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CEDEAO envia delegação a Niamey e avalia intervenção militar

  • Lusa
  • 2 Agosto 2023

"A opção militar é a última opção em cima da mesa, o último recurso, mas devemos estar preparados para esta eventualidade", avisa responsável da organização.

Uma intervenção militar no Níger para restabelecer a legalidade constitucional será “a última opção”, mas é necessário “preparar essa eventualidade”, disse esta quarta-feira um dos responsáveis da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

A afirmação foi feita por Abdulfatar Musa, comissário para os Assuntos Políticos e de Segurança da CEDEAO, na abertura da reunião dos chefes de Estado-Maior da África Ocidental, que está a decorrer em Abuja. “A opção militar é a última opção em cima da mesa, o último recurso, mas devemos estar preparados para esta eventualidade”, afirmou.

Musa acrescentou que uma delegação da CEDEAO se encontra atualmente no Níger para “negociar” com os militares golpistas, que no passado dia 26 de julho derrubaram Mohamed Bazoum, o Presidente eleito democraticamente.

“O Presidente da Comissão da CEDEAO teria gostado de estar aqui, mas, neste momento, encontra-se no Níger integrado numa delegação de alto nível chefiada pelo antigo chefe de Estado da Nigéria, general Abdulsalami Abubakar, com o objetivo de negociar”, disse.

Na sequência da pressão sobre os golpistas, com a comunidade internacional a condenar o golpe de Estado, a vizinha Nigéria cortou o fornecimento de eletricidade ao Níger, segundo fonte próxima da direção da Companhia de Eletricidade do Níger (Nigelec), citada pela AFP.

A decisão está em conformidade com as sanções impostas pelos vizinhos da África Ocidental do Níger na sequência do derrube de Bazoum. “A Nigéria desligou ontem (terça-feira) a linha de alta tensão que transporta a eletricidade para o Níger”, disse a fonte.

O Níger, que depende da Nigéria para 70% da sua energia, está sujeito a sanções internacionais na sequência do golpe de Estado.

As fronteiras terrestres e aéreas do Níger foram reabertas na terça-feira, cerca de uma semana após o seu encerramento, no contexto do golpe de estado que afastou o Presidente eleito Mohamed Bazoum. “As fronteiras terrestres e aéreas com a Argélia, Burkina Faso, Líbia, Mali e Chade estão reabertas [a partir de] hoje”, declarou esta madrugada um dos líderes do golpe de Estado na televisão nacional do Níger, citado pela agência de notícias France-Presse.

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Consumo de cimento cai 2,5% até maio para 1,6 milhões de toneladas

  • Lusa
  • 2 Agosto 2023

Entre janeiro e maio, verificou-se uma quebra de 12,8% nas licenças emitidas para obras de construção nova ou de reabilitação em edifícios residenciais.

O consumo de cimento em Portugal recuou 2,5% até maio para cerca de 1,6 milhões de toneladas, de acordo com a síntese estatística da habitação da Associação dos Industriais de Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN).

O consumo de cimento no mercado nacional, até ao final do mês de maio de 2023, regista uma redução de 2,5% em termos homólogos, variação que traduz uma recuperação face às quebras registadas nos primeiros meses do ano”, lê-se no documento divulgado esta quarta-feira.

Entre janeiro e maio, verificou-se uma quebra de 12,8% nas licenças emitidas para obras de construção nova ou de reabilitação em edifícios residenciais. No que diz respeito ao número de fogos licenciados em construções novas, verificou-se um crescimento de 2,1%, face ao período homólogo, para 13.931 alojamentos.

O valor do novo crédito à habitação concedido pelas instituições financeiras ascendeu a 7.426 milhões de euros até maio, um ganho de 6,5% em comparação com igual período de 2022. A taxa de juro implícita no crédito à habitação, por seu turno, teve um agravamento de 2,6 pontos percentuais em maio, atingindo 3,4%.

Já o valor mediano de avaliação de habitação para efeitos de crédito bancário registou um acréscimo de 9,4% em termos homólogos, “em resultado de variações de 10,5% nos apartamentos e de 4,4% nas moradias”.

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Ana Filipa Gonçalves é a nova Head of Providers da Europ Assistance

  • ECO Seguros
  • 2 Agosto 2023

A gestora vai lidar com os parceiros e fornecedores de serviços da seguradora de assistência que pertence ao grupo Generali. Vem do Banco CTT mas, nos seguros, já passou pela Victoria e pela Allianz.

Ana Filipa Gonçalves assumiu o cargo de Head of Providers na Direção de Operações da Europ Assistance Portugal tendo transitado do cargo de Procurement & Outsourcing Manager no Grupo Banco CTT. Antes foi Procurement & Suppliers Manager na Victoria Seguros.

Ana Filipa Gonçalves vai estar diretamente envolvida na gestão dessas parcerias e fornecedores de serviços da Europ Assistance.

Licenciada em Publicidade e Marketing, Ana Filipa Gonçalves tem também uma pós-graduação em Supply Chain pela Nova School of Business and Economics e um curso em Procurement & Global Sourcing pela mesma instituição. Começou o seu percurso como Account Manager na Teleperformance, tendo passado também pelo setor financeiro na GE Commercial Finance Fleet Services e na área de assistência automóvel na Allianz Worldwide Partners Portugal.

“É com grande entusiasmo que abraço este novo desafio. Entro num ano especial para a Europ Assistance, em que comemora 30 anos de atividade”, afirmou Ana Filipa Gonçalves a propósito deste novo cargo, acrescentando ser um privilégio “estar agora diretamente envolvida na gestão dessas parcerias e ter a possibilidade de integrar esta equipa, ajudar a reforçar estas relações e a traçar o caminho para a concretização de novos marcos e objetivos”, esclarece a gestora.

Criado em 1963, o Grupo Europ Assistance, detido pelo Grupo Generali, foi pioneiro nos serviços de assistência, e está presente em mais de 200 países, com uma rede de 425.000 parceiros e 41 filiais e sucursais. Em Portugal há 30 anos, a Europ Assistance oferece soluções nas áreas de negócio automóvel, viagem, saúde e lar e família.

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Estes são os países que formam os jogadores de futebol mais valiosos. Portugal ocupa a sétima posição do ranking

Europa domina o ranking dos países que formam os futebolistas mais valiosos. Inglaterra lidera e Portugal ocupa o sétimo lugar com um jogador avaliado em média em mais de quatro milhões de euros.

Inglaterra, França e Brasil são os três países que formam os jogadores de futebol mas valiosos, segundo um estudo da Premier Bet. A Europa domina a lista, ocupando Portugal a sétima posição do ranking, com os futebolistas a serem avaliados, em média, em mais de quatro milhões de euros.

O lugar cimeiro do ranking é ocupado pela Inglaterra. Um jogador de futebol inglês vale cerca de 8.523.200 euros. Segundo o estudo, Bukayo Saka e Jude Bellingham foram os futebolistas ingleses mais valiosos, ambos avaliados em mais de 120 milhões de euros.

Logo a seguir na tabela posiciona-se a França, onde um futebolista é avaliado em 7.845.000 euros. Kylian Mbappé é o jogador francês destacado valendo mais de 180 milhões de euros.

Também acima dos sete milhões de euros e no terceiro lugar da tabela está o Brasil, com um jogador a valer 7.319.800 milhões. A Premier Bet destacou Vinícius Júnior como o futebolista brasileiro mais valioso, estando avaliado em mais de 150 milhões de euros.

Já um futebolista espanhol é avaliado em 6.395.600 euros, um argentino em 4.485.000 euros e um alemão em 4.250.900 euros. Em sétimo lugar na tabela surge Portugal, onde um jogador de futebol tem um preço médio avaliado em 4.228.800 euros.

A fechar o top 10 surge a Itália (4.003.200 euros), a Bélgica (2.285.650 euros) e o Uruguai (1.956.900 euros).

Por continente, se na Europa é em Inglaterra que um jogador é mais valioso (8.523.200 euros), já no continente americano é o Brasil que ocupa o lugar cimeiro (8.523.200 euros). No espaço asiático, o futebolista mais valioso pertence à Turquia (1.316.150 euros) e em África ao Mali (1.443.807,11 euros).

Dos 104 países presentes no ranking da Premier Bet, em último lugar ficou o Bangladesh. Neste país, o jogador mais valioso vale cerca de 40.134,15 euros. Ou seja, nem chega a 1% do valor de um futebolista da Inglaterra.

Relativamente à idade média dos futebolistas, é na Tailândia que se regista uma idade superior, de 29 anos. Já a Letónia regista a média de idade mais baixa (22 anos).

O estudo realizado pela Premier Bet analisou bases de dados de mais de 42.000 jogadores de futebol e recolheu informações sobre o valor dos jogadores e as suas nacionalidades.

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Concurso para construir novo edifício do Hub Azul de Leixões vai ser lançado em agosto

Edifício do Hub Azul de Leixões será instalado na plataforma logística deste porto de Matosinhos e deve estar concluído até ao final de 2025. É um dos oito polos que integram a rede Hub Azul Portugal.

O concurso público para a construção do novo edifício do Hub Azul de Leixões (HAL) será lançado durante este mês de agosto. Ficará localizado na plataforma logística do Porto de Leixões e irá servir para testar as tecnologias oceânicas e monitorizar o meio marinho, reforçando a capacidade de gestão dos respetivos ecossistemas e a melhoria da saúde dos oceanos. A obra deverá arrancar no início do ano e deverá estar concluída no final de 2025.

“Esta infraestrutura científica, instalada especificamente em zona portuária, permitirá colmatar a insuficiência de zonas de teste em ambiente relevante no país, reforçando as capacidades de desenvolvimento e de teste de tecnologias oceânicas em favor de uma economia azul, mais descarbonizada e sustentável no contexto das oportunidades decorrentes das transições climática e digital, a nível internacional”, detalha ao ECO o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência da Universidade do Porto (INESCTEC).

O Hub Azul é um projeto financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e será liderada pelo INESCTEC. Participam ainda no consórcio o Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR), o Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial (INEGI), o Fórum Oceano, a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) e a Câmara de Matosinhos. Do HAL fará ainda parte o Biobanco Azul do Norte, que ficará localizado no CIIMAR, no Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões.

O Hub Azul de Leixões é um dos oito polos que integram a rede Hub Azul Portugal e tem como objetivo contribuir para a descarbonização e transformação digital da economia azul. O instituto ligado à Universidade do Porto realça que esta “será uma infraestrutura única no país e uma das poucas a nível europeu e mundial”.

A rede Hub Azul inclui Lisboa, Oeiras, Porto, Matosinhos, Algarve, Peniche e Açores e representa um investimento total de 87 milhões de euros, entre os 252 milhões previstos na chamada bazuca europeia para desenvolver a economia do mar.

A apresentação da empreitada de construção da Bacia Oceânica Hub Azul de Leixões decorreu na segunda-feira no Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões e contou com a presença de personalidades como José Maria Costa (secretário de Estado do Mar), José Manuel Mendonça (chairman do INESCTEC), João Neves (novo presidente da APDL) e a presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Luísa Salgueiro.

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Empresa do Grupo Crédit Agricole quer contratar 300 pessoas em dois anos em Portugal

A KLx decidiu também aumentar em 130% o investimento deste ano em formação para os seus colaboradores, sabe o Trabalho by ECO. Empresa do Grupo Crédit Agricole já tem 450 colaboradores.

A KLx, subsidiária do Grupo Crédit Agricole, pretende aumentar a equipa em Portugal e integrar, durante os próximos dois anos, mais 300 trabalhadores. A empresa, que trabalha em estreita colaboração com as diferentes empresas do grupo em cinco países europeus, tem como objetivo fortalecer ainda mais a sua presença em Portugal, onde investiu recentemente 3,6 milhões de euros destinados ao seu campus em Lisboa.

“A maioria dos perfis que procuramos estão ligados a novas tecnologias e, neste caso, para trabalhar com os setores de banca de retalho online, seguros, banca de investimento empresarial ou infraestruturas de TI. Procuramos principalmente perfis técnicos, como programadores Java ou full stack, tech leads, mas também analistas de negócios e gestores de projetos para se juntarem às nossas equipas”, detalha Elizabeth Pugeat, diretora-geral da KLx, em declarações ao Trabalho by ECO.

Um dos requisitos mais importantes prende-se com o conhecimento de Agile, uma vez que a maioria das equipas da KLx trabalha com esta metodologia. Já ao nível do domínio de línguas, todas as nossas posições requerem algum conhecimento de francês ou inglês.

O foco é atrair talento local, garante a responsável. “Até porque o modelo de trabalho que temos em vigor hoje é híbrido“, justifica. O atual modelo prevê 120 dias de trabalho remoto por ano.

“Contudo, no nosso campus valorizamos a diversidade de perfis, origens e culturas e temos colaboradores de mais de 15 nacionalidades. Acreditamos que o multiculturalismo numa empresa traz uma variedade grande de experiências, conhecimentos e perspetivas culturais, o que se traduz num ambiente de trabalho mais estimulante e dinâmico, onde é possível partilhar e debater diferentes ideias. A diversidade cultural é excelente para quebrar barreiras e promover a criatividade, o que resulta, muitas vezes, no desenvolvimento de soluções inovadoras para os desafios enfrentados pela empresa”, salienta Elizabeth Pugeat.

Para já, abrir novos hubs em Portugal não faz parte dos planos da empresa. “O escritório em que estamos atualmente tem a capacidade de acomodar a atual equipa e os 300 novos membros que se irão juntar. Desde o início que tínhamos como um dos principais objetivos atrair talentos de TI altamente qualificados. Para esse fim, a KLx investiu no campus de Lisboa 3,6 milhões de euros”, afirma.

Este investimento teve em vista melhorar o espaço de trabalho para contribuir e aumentar o bem-estar, o trabalho em equipa e também a atratividade da empresa. O campus de Lisboa da KLx, sediado na Torre Fernão Magalhães, no Parque das Nações, foi estabelecido em 2020 com o objetivo de fornecer competências avançadas em IT para o grupo Crédit Agricole. Entre as atividades desenvolvidas no campus, estão o desenvolvimento de aplicações bancárias e de seguros, bem como a colaboração contínua com as equipas de IT das diferentes empresas do grupo.

Investimento em formação aumenta em 130%

Com o objetivo de permitir que os seus colaboradores desenvolvam novas competências e cresçam como profissionais, a subsidiária do Grupo Crédit Agricole mais do que duplicou este ano o investimento em formação.

“Este ano, a KLx pretende aumentar o orçamento em 130% comparativamente com o ano anterior”, revela a diretora-geral da empresa, sem detalhar, contudo, os valores de investimento.

Em termos de iniciativas, a KLx conta um plano anual de formação para os colaboradores, que tem em consideração as ambições de cada funcionário, as necessidades específicas de cada parceiro e a estratégia da KLx. “Entre as atividades que fazem parte deste plano estão formações técnicas, funcionais e linguísticas – a KLx oferece aos colaboradores, também, acesso a uma das melhores plataformas online de formação para o setor das TI e parcerias com escolas de línguas para disponibilizar aulas de francês, inglês e português.”

Elizabeth Pugeat, diretora-geral da KLx

“No nosso campus, oferecemos também percursos de desenvolvimento de competências, com formações de longa duração. Entre elas estão a formação em Gestão, iniciada em outubro de 2022 em parceria com a ISEG Executive School e a formação em Delivery Management, que começou no início do ano – cerca de 60 participantes frequentam os dois percursos atualmente em curso”, elenca Elizabeth Pugeat.

Para este ano, está ainda previsto o arranque de mais uma formação em desenvolvimento de competências, focada na gestão de projetos.

Atualmente, a KLx conta com uma equipa de 450 colaboradores. Para mais informações sobre a KLx e sobre as vagas de recrutamento, visitar o website.

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