Duarte Cordeiro rejeita cargos públicos por causa da Operação Influencer

Segundo avança o Expresso, o ainda ministro do Ambiente diz que a decisão "é pessoal" e que foi tomada para evitar ambientes tóxicos e proteger o seu nome.

Duarte Cordeiro rejeita desempenhar cargos públicos enquanto não for esclarecida a sua alegada participação nas suspeitas investigadas na Operação Influencer, que ditou a queda do Governo de António Costa.

Segundo o Expresso, o ainda ministro do Ambiente diz que a decisão “é pessoal” e que foi tomada para evitar ambientes tóxicos e proteger o seu nome. O jornal Público tinha avançado que Duarte Cordeiro rejeitou fazer parte das listas do Partido Socialista às legislativas.

Em novembro, o ainda ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, esclareceu que não foi constituído arguido. “Não fui constituído arguido. E não tive qualquer indicação do Ministério Público nesse sentido”, disse o membro do Executivo, referenciado por várias vezes no despacho de indiciação do Ministério Público relativo à Operação Influencer. A investigação levou à demissão de António Costa do cargo de primeiro-ministro e à marcação de eleições legislativas antecipadas por parte de Marcelo Rebelo de Sousa, para 10 de março.

A 7 de novembro, Diogo Lacerda Machado foi detido, tal como o chefe de gabinete de António Costa, Vítor Escária, e ainda Nuno Mascarenhas, Afonso Salema e Rui Oliveira Neves, numa investigação que visaria os casos dos negócios do lítio, do hidrogénio e do centro de dados em Sines. Nesse mesmo dia, foram ainda constituídos arguidos o ministro João Galamba e Nuno Lacasta, presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA). Em causa estariam alegadas “irregularidades” em investimentos em projetos de exploração do lítio, hidrogénio e da construção do data center, que podem ter superado os 1.000 milhões de euros.

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