Delta, EDP e Ikea são as empresas mais responsáveis em Portugal

Grupo Nabeiro lidera em todas as categorias ambientais, sociais e de governação (ESG). Conheça as empresas mais responsáveis em 30 setores de atividade no mercado português.

A Delta Cafés, do grupo Nabeiro, lidera o ranking das empresas mais responsáveis de Portugal pela terceira vez consecutiva, seguido da EDP, que ocupa o segundo lugar (subindo uma posição comparando com anos anteriores) e o Ikea, que entra pela primeira vez no top 3, de acordo com o ranking Merco de avaliação corporativa, que avalia anualmente as empresas que melhor cumprem os critérios ambientais, sociais e de governação (ESG na sigla inglesa).

Lidl (4º lugar), Sonae (5º), Microsoft (6º.), Google (7º), Vodafone (8º), Jerónimo Martins (9º) e Corticeira Amorim (10º) completam o top 10 deste monitor de referência no espaço ibero-americano, lançado pela primeira vez em 1999.

No que respeita às subclassificações ESG (Ambiental, Social, Governança), o Grupo Nabeiro (Delta Cafés) lidera todas as categorias. A EDP ocupa a segunda posição de empresa mais ambientalmente responsável, seguida do Ikea.. No setor social, o Ikea ocupa o segundo lugar e o Lidl o terceiro. E na categoria governança, a segunda posição é ocupada novamente pelo Ikea e a terceira pela EDP.

“É com enorme orgulho que recebemos esta distinção. Alcançar o primeiro lugar, pelo segundo ano consecutivo, no ranking das 100 empresas que responderam melhor aos fatores ambientais, sociais e de governance, reflete o nosso forte compromisso com práticas sustentáveis e responsáveis ao longo da cadeia de valor, destacando-se não apenas a qualidade dos nossos produtos, mas também o nosso impacto positivo na comunidade”, afirma Rui Miguel Nabeiro, CEO do Grupo Nabeiro-Delta Cafés.

Rui Miguel Nabeiro, CEO do Grupo Nabeiro-Delta CafésD.R.

Rui Miguel Nabeiro sublinha ainda que a “sustentabilidade está no ADN” do Grupo Nabeiro. “Trabalhamos continuamente para a conciliação entre o modelo de crescimento e o modelo de sustentabilidade das nossas marcas de forma a assegurar o desenvolvimento sustentado do negócio. É assim que iremos continuar a ter um papel ativo na construção de valor para a sociedade, inovando e inspirando outras empresas a seguirem o mesmo caminho, de forma a contribuir para a construção de um mundo melhor para as futuras gerações”.

Quais são as empresas mais responsáveis em 30 setores?

O ranking identifica ainda as empresas líderes em cada um dos principais setores, como é o caso da Delta Cafés (alimentação), Accenture (auditoria e consultoria), Vieira de Almeida Advogados (advogados), Mercedes-Benz (automóvel), Santander (bancário), Coca-Cola (bebidas), Ikea (distribuição e equipamentos para o lar), Decathlon (distribuição especializada), Lidl (distribuição generalista), Inditex (distribuição moda), Renova (drogaria e perfumaria), Apple (eletrónica de consumo/informático), EDP (energia e utilities), Neves Almeida (ETT e serviços de recursos humanos), Bial (farmacêutico), Sociedade Ponto Verde (gestão, valorização e tratamento de resíduos).

Sonae (holding empresarial), Pestana Hotel Group (hotelaria e turismo), Amorim Corticeira (indústria), Microsoft (informática & software), Brisa – Autoestradas de Portugal (infraestruturas e construção), Grupo Impresa –SIC– (meios de comunicação), CUF (saúde), Fidelidade (seguros), Google (serviços de internet), Teleperformance (serviços profissionais), Siemens (tecnológico/industrial), Vodafone (telecomunicações), CTT – Correios de Portugal (transporte de mercadorias e logística), TAP Air Portugal (transporte de passageiros) completam a lista setorial divulgada esta quarta-feira.

Como evoluiu o ranking?

De acordo com este ranking, as empresas que subiram mais nas suas posições comparativamente com 2022 foram a Leroy Merlin, que passou da 29ª posição para a 11ª; a CUF, da 37ª para 14ª; a Coca-Cola, da 50ª para a 17ª; o Pestana Hotel Group, da 35ª para a 21ª; o Banco BPI, da 33ª para a 22ª; a Decathlon; da 60ª para a 23ª; a Mercedes-Benz, da 39ª para a 24ª; a Siemens; da 53ª para a 26ª; o Grupo Salvador Caetano, da 44ª para a 29ª.

Também se verificaram integrações novas no ranking, como foi o caso da Porto Editora, que está na 53ª posição; a Continental, na 58ª; a Lusíadas Saúde, em 64ª; a Tesla; em 68ª; a ANA – Aeroportos de Portugal; na 80ª; o Grupo Bernardo da Costa; em 86ª; a BA Glass, em 93ª; a Ibersol, em 94ª; a Hovione, em 95ª; o BNP Paribas, em 96ª; e a SABSEG; na 100ª posição.

Seguindo aquela que descreve como “a metodologia de evolução reputacional mais completa do mundo”, o Merco Responsabilidade ESG Portugal 2023 contou com a participação de 216 executivos de grandes empresas, 40 jornalistas de informação económica, 29 membros do governo, 40 analistas financeiros, 30 responsáveis de ONG, 40 dirigentes sindicais, 40 dirigentes de associações de consumidores e 800 cidadãos (Merco Consumo). A par destas avaliações, integra também uma análise da reputação na esfera digital das empresas (Merco Digital).

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