Chega disponível para acordo de governo nos Açores com o PSD

  • Lusa
  • 9 Fevereiro 2024

André Ventura referiu que as informações que tem do presidente do Chega nos Açores, José Pacheco, é que existem "conversações informais" para uma convergência entre os dois partidos – Chega e PSD.

O presidente do Chega, André Ventura, afirmou esta sexta-feira que o Chega/Açores está disponível para um acordo de Governo com o PSD no arquipélago, podendo, desta forma, viabilizar um executivo à direita na região autónoma.

André Ventura referiu que as informações que tem do presidente do Chega nos Açores, José Pacheco, é que existem “conversações informais” para uma convergência entre os dois partidos – Chega e PSD –, mas frisou que terá de existir “um entendimento, uma espécie de documento conjunto de Governo, que permita definir as grandes áreas de intervenção do executivo”.

O líder do Chega declarou não ter ficado surpreendido pelo facto de o Partido Socialista (PS) nos Açores não ter viabilizado o Governo e acusou-o de ser “egoísta”, alegando que se limitou a pensar “no seu resultado eleitoral”. André Ventura considerou que é uma derrota para o PS e para o PSD, porque na noite eleitoral “José Manuel Bolieiro tinha duas hipóteses: uma convergência à direita, que permitia uma maioria absoluta ou uma convergência com o PS, que também permitiria uma maioria absoluta”.

Piscou o olho ao PS e a resposta foi-lhe dada hoje, o PS não vai viabilizar o Governo dos Açores”, referiu. Nas eleições regionais de domingo, PSD/CDS-PP/PPM elegeram 26 deputados, ficando a três da maioria absoluta. José Manuel Bolieiro, líder da coligação de direita, no poder no arquipélago desde 2020, disse que irá governar com uma maioria relativa nos próximos quatro anos.

O PS é a segunda força no arquipélago, com 23 mandatos, seguido pelo Chega, com cinco mandatos. BE, IL e PAN elegeram um deputado regional cada, completando os 57 eleitos.

O Chega, que em 2020 foi um dos partidos (além da IL) a assinar um entendimento parlamentar para viabilizar a governação da coligação e em 2023 se absteve na votação do Orçamento, afirma desde a campanha que o seu objetivo é integrar um executivo, mas sem a presença do CDS e do PPM.

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