“Salário mínimo” na Sumol+Compal sobe para 1.158 euros para trabalhadores por turnos
Retribuição mínima dos trabalhadores por turnos da Sumol+Compal sobe para 1.158 euros. Quem não trabalha por turnos passa a ganhar, pelo menos, 1.063 euros. Inclui subsídio de refeição e prémios.
Os trabalhadores da Sumol+Compal que fazem turnos vão passar a ganhar, pelo menos, 1.158 euros por mês, incluindo salário base, subsídio de refeição e prémios. A empresa decidiu avançar com um reforço de 7% da retribuição mínima. A remuneração base em si é de 860 euros, ou seja, 40 euros acima do salário mínimo nacional, que está fixado em 820 euros desde janeiro.
“A Sumol+Compal anunciou a atualização da sua retribuição mínima de referência para o primeiro nível funcional para 1.158 euros, acrescida ainda da retribuição referente ao trabalho noturno”, informa a empresa, numa nota enviada esta segunda-feira às redações.
Ou seja, este valor não diz respeito somente à remuneração base, mas à soma desta (860 euros) com o subsídio de refeição, o subsídio de turno e o prémio de produtividade. Por isso, para os trabalhadores que não trabalham por turnos, o “salário mínimo” não são os tais 1.158 euros, mas 1.063 euros, segundo o mesmo comunicado.
“Historicamente, a política salarial da empresa sempre foi a de ter um salário de entrada superior ao salário mínimo nacional e esta atualização cumpre o mesmo desígnio”, garante a Sumol+Compal. Neste momento, o salário mínimo nacional está fixado em 820 euros, quase 8% acima do praticado no último ano.
Além de um salário acima do mínimo nacional, a Sumol+Compal frisa que oferece uma série de outros benefícios, como seguro de saúde e dias adicionais de descanso, além dos previstos na lei.
Esta não é a única empresa a fixar um salário mínimo superior ao estabelecido pelo Governo. Conforme escreveu o ECO recentemente, há empregadores que o fazem em vários setores, da banca à indústria.
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