Remuneração dos gestores da EDP salta 18,6% para 10,3 milhões em 2023

Miguel Stilwell de Andrade, o CEO da elétrica, auferiu de uma remuneração fixa de 970,2 mil euros em 2023, a mais alta entre os membros do conselho de administração.

O conselho de administração executivo da EDP arrecadou 10,25 milhões de euros no ano passado, 18,6% acima dos 8,58 milhões do ano anterior.

O montante de 10,25 milhões refere aos valores pagos em 2023. Isto engloba tanto os valores relativos ao mandato de 2018-2020, quando o Conselho de Administração Executivo contava com nove membros, como valores referentes ao mandato entre 2021 e 2023, período no qual a comissão executiva era composta por cinco membros.

Fonte: EDP

Miguel Stilwell de Andrade, o CEO da elétrica, auferiu de uma remuneração fixa de 970,2 mil euros em 2023, a mais alta entre os membros do conselho de administração. A esta quantia somam-se os 411 mil euros de prémios referentes a 2022 e 77 mil variáveis relativos a 2021. Nesse sentido, no mandato que se estendeu entre 2021 e 2023, o líder da elétrica amealhou 1,5 milhões de euros e, em conjunto com o triénio 2018-2020, contabiliza um remuneração total de 2,1 milhões de euros.

Os restantes membros da administração recebem um componente fixa equiparada entre si, de 679.149 euros, exceto Miguel Setas, que abandonou o conselho da elétrica em abril do ano passado, e portanto ficou pelos 178.189 euros. O seu substituto, Pedro Collares Vasconcelos, recebeu ainda assim 621.390 euros.

No que diz respeito aos prémios referentes a 2022, Miguel Setas, Vera Pinto Pereira e Ana Paula Marques arrecadaram os mesmos 276 mil euros, sendo superados apenas pelo CEO e pelo responsável pelas finanças da empresa, Rui Teixeira, que recebeu 285 mil euros.

No cômputo total, o membro da administração mais bem pago a seguir ao CEO, no conjunto dos mandatos iniciados em 2018 e 2021, foi Vera Pinto Pereira, que auferiu de 1,5 milhões de euros, seguida de Rui Teixeira (1,3 milhões) e Ana Paula Marques, com cerca de um milhão.

 

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