Receitas do turismo abrandam pelo terceiro mês consecutivo

Os proveitos totais do alojamento turístico atingiram 230,8 milhões de euros, um abrandamento face a dezembro. Dormidas em Lisboa caíram pela primeira vez desde o 2º trimestre de 2021.

A atividade turística continuou a crescer em janeiro, mas as receitas totais mantiveram uma trajetória de abrandamento, sendo já o terceiro mês consecutivo de desaceleração. Estiveram em alojamentos turísticos 1,5 milhões de hóspedes, o que gerou 230,8 milhões de euros de proveitos totais.

Enquanto o número de hóspedes subiu 1,8%, as dormidas recuaram 0,1% em janeiro. Já os proveitos totais aumentaram 9,4%, um abrandamento face aos 13,4% registados em dezembro. As receitas apenas provenientes do alojamento também abrandaram, ao subir 8,5% para os 166 milhões de euros.

Lisboa concentrou cerca de um quarto do total de dormidas em janeiro, apesar de ter registado uma quebra de 3,4%, naquela que foi a primeira redução desde o segundo trimestre de 2021. Esta tendência também se verificou no Funchal, que registou um decréscimo nas dormidas de 4,4%.

Por outro lado, entre os municípios com maior representatividade no total de dormidas destacaram-se o Porto e Loulé com crescimentos de 4,6%.

Quanto ao rendimento médio por quarto disponível (RevPAR), este atingiu, no conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, 30,2 euros em janeiro, registando um aumento de 3,9% face a igual período de 2023 (+9,0% em dezembro). “Os valores de RevPAR mais elevados foram registados na RA Madeira (51,2 euros) e na Grande Lisboa (49,5 euros)”, indica o INE.

(Notícia atualizada às 11h25)

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