Paulo Macedo nega convite para o Governo e deseja continuar à frente da Caixa

Em fim de mandato, o gestor diz que quer continuar o trabalho no banco público de devolver a ajuda pública aos contribuintes.

“Ninguém me contactou, não há qualquer convite. Zero”. Foi assim que Paulo Macedo reagiu às notícias de que estava a ser sondado para o Governo de Luís Montenegro. Em fim de mandato, o gestor manifestou o desejo que continuar à frente da Caixa Geral de Depósitos (CGD).

“Há o desejo de completar este trabalho essencial de devolver o dinheiro aos portugueses e levar a Caixa para a frente”, referiu Paulo Macedo na apresentação dos resultados. O Correio da Manhã avançou esta sexta-feira que o presidente da Caixa é o preferido de Luís Montenegro para ministro das Finanças e a SIC adiantou que poderá ser mesmo o número dois do próximo primeiro-ministro.

“De qualquer forma fico satisfeito com o upgrade de ministro das finanças para vice-presidente”, rematou Paulo Macedo, cujo mandato termina no final do ano.

A Caixa apresentou resultados recorde de quase 1,3 mil milhões de euros em 2023 e anunciou dividendos de 525 milhões de euros.

Com este último cheque, o banco público já devolveu 2,2 mil milhões de euros ao Estado desde 2017, ficando a faltar 300 milhões para a devolução integral dos 2,5 mil milhões injetados ao abrigo da recapitalização do Estado. “Está mais do que claro que a Caixa vai conseguir fazer esse pagamento [dos 300 milhões], face a posição de capital que tem e face às perspetivas para 2024”, assegurou Paulo Macedo.

“É importante haver orçamento”

Sobre o cenário governativo que resultou das eleições, Paulo Macedo sublinhou que “é importante o país ter um orçamento e ter uma orientação sobre o que se pretende para as famílias e empresas”.

“Há quem diga que não é necessariamente negativo, porque se governa em duodécimos, mas eu acho que é importante”, referiu.

(Notícia atualizada às 18h08)

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