Margarida Blasco admite começar a negociar com polícias ainda em abril

Margarida Blasco compromete-se a arranjar uma "solução" para as reivindicações das forças de segurança. Há folga orçamental? "Isso tem de perguntar ao ministro das Finanças", respondeu a ministra.

A nova ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, realçou esta sexta-feira que as forças de segurança estão no topo das preocupações da tutela e admite começar a dialogar com os representantes do setor ainda este mês de abril.

“As forças de segurança encabeçam as nossas preocupações”, afirmou a governante à margem da tomada de posse dos secretários de Estado, no Palácio da Ajuda, garantindo que “com o trabalho de todos” vai ser alcançado “um porto muito seguro” para responder às reivindicações deste setor. Esta classe tem reivindicado um subsídio equiparado ao aprovado pelo anterior Executivo para a Polícia Judiciária, cujo suplemento pode representar um aumento de de quase 700 euros por mês.

A ministra da Administração Interna Margarida Blasco à chegada para a reunião do Conselho de Ministros do XXIV Governo Constitucional realizada esta manhã na residência oficial, no palácio de S. Bento, Lisboa, 3 de abril de 2024. JOÃO RELVAS/LUSAJOÃO RELVAS/LUSA

Questionada pelos jornalistas sobre quando iriam começar essas negociações, a nova ministra respondeu que quer “começar a falar com todos os representantes do setor” já este mês. No entanto, não quis entrar em detalhes “sem falar primeiro com quem de direito, que são as associações sindicais”. E há folga orçamental? “Isso tem de perguntar ao ministro das Finanças“, acrescentou, em declarações transmitidas pela RTP3.

À margem da mesma cerimónia, também o ministro da Educação indicou que “será anunciado na próxima semana” o calendário de arranque de negociações com os sindicatos dos professores, tendo em vista a recuperação dos 6 anos, 6 meses e 23 dias de tempo de serviço que estiveram congelados. No programa eleitoral, a AD comprometeu-se a avançar com o pagamento faseado do tempo de serviço durante cinco anos (20% ao ano), estimando um impacto de 240 milhões de euros para os cofres do Estado.

Já sobre o facto de o Ensino Superior não ter um secretário de Estado, Fernando Alexandre voltou a referir que tem uma longa história de gestão universitária” e conhece “bem o sistema”, pelo que ele próprio irá assumir a pasta, contando ainda com a “autonomia” das instituições. “O Ensino Superior está de tal forma estabelecido que não precisamos de tornar isso explícito”, rematou.

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