DST Solar vence concurso de quatro milhões para construir cinco centrais solares flutuantes

Estima-se que estas cinco centrais fotovoltaicas venham a alcançar uma produção anual de 7,9 gigawatts-hora, evitando a emissão de 1.455 toneladas por ano de dióxido de carbono.

A DST Solar, empresa especializada na área da energia solar, anunciou ter vencido o concurso público “EDIA Flutuante”, ficando responsável por construir cinco centrais fotovoltaicas flutuantes, num investimento de cerca de quatro milhões de euros.

Desta vez, o projeto contempla cinco albufeiras diferentes: Reservatório de Ferreira, Reservatório 4 Monte Novo, Barragem do Penedrão, Barragem de Pias e Barragem das Almeidas, anuncia a empresa através de um comunicado.

Estima-se que estas cinco centrais fotovoltaicas venham a alcançar uma produção anual de 7,9 gigawatts-hora, evitando a emissão de 1.455 toneladas por ano de dióxido de carbono para a atmosfera. A obra deverá ficar concluída em 11 meses e contará com 7.864 módulos fotovoltaicos, 4.521,8 kilowatts-pico (kWp) de potência instalada e 7.907.892 quilowatts-hora por ano (kWh/ano) de energia produzida.

“Este novo projeto de solar fotovoltaico flutuante reforça o papel da DST Solar como uma empresa de referência na energia solar em Portugal”, defende o diretor geral da DST Solar, Raul Cunha.

Esta operação vai contribuir para a redução da incidência da luz nos reservatórios, limitando o crescimento de algas e contribuindo para a qualidade da água e para a diminuição dos custos com a limpeza de filtros. De salientar ainda que a cobertura dos reservatórios vai reduzir a evaporação e, por consequente, os custos operacionais da distribuição de água.

A primeira central solar flutuante do país foi construída no Alqueva, pela EDP Renováveis, e inaugurada em 2022. No início deste ano, foi avançado pelo Expresso que a Finerge já arrancou com o licenciamento ambiental dos três projetos para centrais solares flutuantes que pretende desenvolver em Portugal, no quadro dos lotes ganhos no leilão promovido há quase dois anos pelo Governo português.

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