Bruxelas retira Portugal da lista de países com “desequilíbrios macroeconómicos”

Comissão Europeia indica que Portugal, França e Espanha já não registam desequilíbrios macroeconómicos, por considerar que "as vulnerabilidades diminuíram globalmente".

A Comissão Europeia retirou Portugal da lista de países em situação de desequilíbrio macroeconómico, juntamente com a vizinha Espanha e França, por considerar que “as vulnerabilidades diminuíram globalmente”.

Em comunicado, o executivo comunitário liderado por Ursula von der Leyen refere que “França, Espanha e Portugal já não registam desequilíbrios [macroeconómicos], uma vez que as vulnerabilidades diminuíram globalmente“. Frisa ainda que “os riscos para a sustentabilidade orçamental serão analisados ao abrigo das regras orçamentais reformadas”.

Em sentido contrário, Bruxelas aponta que Grécia e Itália “estão agora a registar desequilíbrios”. Nestes dois países, no ano passado, as vulnerabilidades [diminuíram], mas continuam a ser preocupantes”. Nestas situações, também os riscos para a sustentabilidade orçamental serão analisados no âmbito das regras orçamentais reformadas, informa a Comissão.

Em situação de risco encontra-se ainda a Eslováquia, que regista “vulnerabilidades relacionadas com a competitividade dos custos, a balança externa, o mercado da habitação e a dívida das famílias”, uma vez que “não foram tomadas medidas políticas”.

Já a Roménia regista agora “desequilíbrios excessivos”, mantendo a tendência verificada durante o ano passado, “uma vez que as vulnerabilidades relacionadas com as contas externas, principalmente ligadas a défices públicos elevados e crescentes, se mantêm”, justifica a Comissão. Os desequilíbrios continuaram a ser sentidos na Alemanha, Chipre, a Hungria, os Países Baixos e a Suécia.

O comunicado surge na sequência de uma avaliação da existência de desequilíbrios macroeconómicos em 12 Estados-Membros, selecionados para análises aprofundadas no relatório sobre o Mecanismo de Alerta 2024. “Em geral, após o grande choque nos termos de troca de 2022, os desequilíbrios macroeconómicos tenderam a diminuir na maioria dos Estados-Membros”, conclui o executivo comunitário.

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