Lucro da Unicâmbio cai 40% em 2023
Já em meados de 2025 será possível aos clientes comprar e vender criptoativos, tendo a empresa licença do Banco de Portugal.
A Unicâmbio teve lucros de 2,2 milhões de euros em 2023, 40% abaixo dos 3,7 milhões de euros de 2022, disse esta terça-feira a empresa portuguesa, que lançou a carteira digital ‘Unimoney’ e quer apostar na digitalização do negócio.
Num encontro com jornalistas, os administradores do grupo indicaram que, em 2023, os lucros foram de 2,2 milhões de euros. Sobre a descida dos lucros face a 2022 (3,7 milhões de euros), explicaram que se deveu a esse ter sido um “ano excecional”, sobretudo relacionado com o pós-pandemia.
A Unicâmbio apresentou a carteira digital ‘Unimoney’, uma app através da qual o cliente, após carregar com dinheiro, pode fazer câmbio de moeda, agendar levantamento de moeda estrangeira num balcão Unicâmbio, enviar dinheiro para contactos ou contas da área de pagamentos europeia SEPA, fazer transferências dentro da rede Western Union ou carregar telemóvel. Nos próximos meses também será possível fazer pagamentos de serviços e ao Estado.
Já em meados de 2025 será possível aos clientes comprar e vender criptoativos, tendo a empresa licença do Banco de Portugal. Segundo a administradora Adriana Jerónimo, a ‘Unimoney’ representou um investimento de dois milhões de euros e tem para já dois mil clientes, mas ainda está em fase de lançamento, pelo que o objetivo é que cerca de metade dos 1,5 milhões de clientes atuais da Unicâmbio usem a ‘Unimoney’ a médio prazo.
O objetivo é que, em cinco anos, “30% a 40% das receitas [do grupo] venham do digital”. A empresa liderada por Paulo Jerónimo, Carlos Lilaia, e Adriana Jerónimo tem como principal negócio os câmbios mas também atua no comércio de ouro usado e concede crédito pessoal (em parceria com BBVA). A Unicâmbio tem 82 lojas em Portugal, 36 na Alemanha, duas em Marrocos (ambas no aeroporto de Casablanca) e uma em Angola. Tem 344 trabalhadores em Portugal.
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