Acordo sobre o Orçamento? Marcelo acredita “até ao último segundo” apesar de debate “crispado”

O Presidente da República reforçou que mantém a confiança na aprovação do orçamento, apesar do debate "crispado" na Assembleia da República.

O Presidente da República voltou a afirmar que acredita “até ao último segundo” num acordo para aprovar o Orçamento do Estado. Em declarações feitas enquanto decorria o debate quinzenal na Assembleia da República, cujo tema em destaque foi precisamente o Orçamento do Estado, Marcelo Rebelo de Sousa destacou “momentos muito crispados” no debate, mas realçou que a questão é saber se vai haver “uma trégua” para aprovar o documento.

“Houve debates de urgência, houve momentos muito crispados e duros. A democracia é isso. A questão é saber se em matérias que podem ser de acordo, se é possível haver acordo ou não”, realçou o Chefe de Estado, num momento em que ainda decorria o debate no Parlamento.

Marcelo frisou que é preciso perceber se, em temas que são de divergência, vai ser possível “haver uma trégua entre partidos”, no sentido de viabilizar o Orçamento do Estado para 2025. “Se é possível ou não haver um acordo relativamente ao orçamento, eu resumia nesta frase: Eu acredito até ao último segundo. Quando será o último segundo? Outubro, ou novembro? Até ao último segundo eu acredito. Veremos”, reforçou o presidente da República.

O presidente da República já tinha defendido a mesma posição durante a manhã, quando adiantou, em Viseu, que “até ao lavar dos cestos é vindima” e que acredita na aprovação do Orçamento.

As declarações surgem antes da reunião agendada entre o primeiro-ministro Luís Montenegro e o líder do PS, Pedro Nuno Santos, depois daquilo que foi um debate que terminou com os ânimos bastante exaltados. No final do debate, Montenegro admitiu não ter gostado de ouvir Pedro Nuno Santos dizer “em voz baixa” que foi um erro o PS ter viabilizado o programa do Governo.

A acusação do primeiro-ministro caiu mal junto do líder da oposição, que respondeu que o PS nunca viabilizou o programa do Governo, mas sim “chumbou uma moção de censura como teria chumbado uma moção de confiança”.

(Notícia atualizada às 18h04)

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