“Fábricas”: a nova marca que nasceu para agregar os eventos das Fábricas L e XL, da LX Factory

  • + M
  • 27 Novembro 2024

A agência de design britânica Holman Group foi a responsável pelo conceito criativo e pelo projeto de identidade da marca Fábricas, bem como pelo rebranding das marcas Fábrica L e Fábrica XL.

Os espaços Fábrica L e Fábrica XL, da LX Factory, e que foram alvo de um processo de requalificação, passam agora a apresentar-se ao mercado sob a marca “Fábricas”.

Esta marca umbrella surge com o objetivo de “agregar a oferta dos principais espaços de eventos da LX Factory”. Este é “o primeiro passo” na estratégia de desenvolvimento traçada pela ASM Global, empresa internacional da indústria dos eventos que entrou recentemente em Portugal.

Na verdade, as Fábricas são os dois primeiros espaços com gestão a cargo da multinacional no mercado português depois de esta ter anunciado, em junho, a expansão para Portugal. “Este passo foi dado no seguimento da conquista do importante contrato, válido para os próximos cinco anos, para gerir as operações da Fábrica L e Fábrica XL“, refere-se em nota de imprensa.

“O LX Fábricas é inspirador e está em linha com o que muitos dos principais espaços de eventos têm como missão: ser não apenas um local de eventos, mas um ponto de conexão cultural e artística com o público e a cidade ao seu redor”, diz Hugo Encarnação, diretor-geral dos espaços de eventos Fábricas, citado em comunicado, onde reconhece que “é desafiador, de facto, replicar o impacto e a autenticidade de experiências como os da ASM Global”.

A proposta de expandir o alcance para além dos eventos corporativos e incluir uma programação rica em concertos, festivais, arte e festas temáticas é um excelente caminho. É um projeto ambicioso, mas, com uma estratégia bem pensada e execução cuidadosa, o LX Fábricas pode, sem dúvida, refletir o carisma de Lisboa e consolidar-se como um centro de experiências únicas em Portugal”, acrescenta.

A agência de design britânica Holman Group foi a responsável pelo conceito criativo e pelo projeto de identidade da marca Fábricas, bem como pelo consequente rebranding das marcas Fábrica L e Fábrica XL. Os arcos característicos do traço arquitetónico dos espaços bem como a própria história da LX Factory serviram de inspiração para o projeto de criação de marca.

“O ícone presente no logótipo tem a forma dos arcos que se veem em toda a LX Factory e que envolvem os edifícios da Fábrica L e da Fábrica XL. Os arcos são preenchidos com um gráfico abstrato representando um carretel de fio, com linhas que se sobrepõem umas às outras. O ícone é construído a partir de uma série de círculos concêntricos que formam fios abstratos na forma dos arcos”, detalha a agência.

O evento de lançamento da nova marca Fábricas está marcado para o dia 10 de dezembro.

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Gaia e Ricardo Quaresma promovem bolsa para jovens

  • ECO
  • 27 Novembro 2024

A Bolsa Ricardo Quaresma irá dar um total de dez mil euros a 20 jovens entre os 12 e os 14 anos com bom aproveitamento escolar e desportivo. O prazo de candidatura dura até 20 de dezembro.

A Câmara Municipal de Gaia abriu as candidaturas para a Bolsa Ricardo Quaresma. A iniciativa destina-se a jovens entre os 12 e os 14 anos com bom aproveitamento escolar e desportivo. As candidaturas decorrem até 20 de dezembro.

“O município reconhece a importância de apoiar jovens, quer como contributo para a prática desportiva, quer como um importante fator de divulgação e promoção do concelho. Pelos resultados atuais, e pelo percurso que os anteriores vencedores têm feito, acredito que estamos perante jovens que irão orgulhar a cidade onde quer que cheguem nas suas carreiras, académicas e desportivas”, refere, em comunicado, Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Gaia.

O município vai atribuir 20 bolsas com um valor total de 10 mil euros, sendo que cada aluno receberá 500 euros. A iniciativa, segundo o município, já premiou 110 jovens.

Para se candidatarem, os jovens entre os 12 e 14 anos têm de residir em Vila Nova de Gaia há pelo menos dois anos e apresentar aproveitamento escolar e desportivo positivos.

A autarquia escolheu Ricardo Quaresma para ser o rosto desta bolsa de mérito académico e desportivo por considerar ser uma “referência nacional e internacional incontornável do desporto”. Com a bolsa, pretende-se ajudar as famílias a fazer face às despesas relativas à prática desportiva dos jovens estudantes.

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Ordem dos Advogados convoca eleições antecipadas

Em causa os novos Estatutos, em vigor desde abril, que recomendava essas eleições antecipadas já que estas alterações resultaram em novos órgãos que tomaram posse nos últimos meses.

A bastonária da Ordem dos Advogados (OA), Fernanda de Almeida Pinheiro, anunciou a convocação de eleições antecipadas para todos os órgãos da instituição, incluindo o que lidera, o Conselho Geral (CG). “Este novo estatuto impunha a criação de novos órgãos e naturalmente esses dois órgãos tinha um regime transitório da norma previa duas opções: podíamos designar o órgão ou convocar eleições antecipadas até 31 de março de 2025”, diz a bastonária. A OA optou, à data, designar e dar posse ao Conselho de Supervisão e ao Provedor do Beneficiário dos Serviços.

“Como é de conhecimento público, o novo Estatuto da Ordem dos Advogados, aprovado pela Lei n.º 6/2024, de 19 de janeiro, trouxe mudanças estruturais profundas, incluindo a criação de novos órgãos e a necessidade de adaptação regulamentar. Perante o curto prazo imposto para a implementação do novo Estatuto, o Conselho Geral deliberou designar o Conselho de Supervisão, para cumprir a obrigação legal de criação deste órgão. Esta deliberação foi tomada no enquadramento da norma transitória do Estatuto, não só com o objetivo de permitir que os mandatos em curso chegassem tranquilamente ao fim, como também de evitar a entrada imediata de membros externos para outros órgãos, de acordo com a nova composição estatutariamente prevista”, explica a bastonária, em comunicado.

“Porém, tal decisão gerou alguma divisão na nossa classe, com críticas públicas àquela designação (incluindo de titulares de órgãos da Ordem), apresentação de recursos daquela deliberação e ameaças públicas de ações judiciais. A Ordem dos Advogados não pode viver refém de controvérsias internas, litígios judiciais ou debates infindáveis sobre a regularidade de atos administrativos. O cenário atual não só cria desconfiança e insegurança quanto aos atos praticados pelo Conselho de Supervisão, como compromete a capacidade da Ordem de se focar nos verdadeiros desafios da advocacia”, acrescenta.

O artigo 5.º, n.º 5, das disposições transitórias da Lei n.º 6/2024 permite à Ordem optar, no prazo de um ano, por antecipar o calendário eleitoral. Esta possibilidade visa assegurar a designação simultânea de todos os órgãos. Perante este contexto, o Conselho Geral deliberou convocar eleições antecipadas (a realizar em data a anunciar posteriormente), “por entender ser atualmente a única solução possível para clarificar e estabilizar a nossa Ordem”, disse a líder dos advogados.

A Ordem dos Advogados não pode viver refém de controvérsias internas, litígios judiciais ou debates infindáveis sobre a regularidade de atos administrativos. O cenário atual não só cria desconfiança e insegurança quanto aos atos praticados pelo Conselho de Supervisão, como compromete a capacidade da Ordem de se focar nos verdadeiros desafios da advocacia.

Fernanda de Almeida Pinheiro

Bastonária da Ordem dos Advogados

A advocacia enfrenta desafios maiores e mais urgentes: assegurar direitos sociais para a Advocacia, rever a tabela de honorários do Sistema de Acesso ao Direito, e defender a dignidade da nossa profissão. Não podemos permitir que os recursos da Ordem sejam desviados para litígios internos que não interessam à maioria da Advocacia. Contamos com a vossa participação ativa e com o vosso voto consciente neste momento crucial. Juntos podemos construir uma Ordem mais forte, mais coesa e mais alinhada com os valores que sempre nos distinguiram. A advocacia portuguesa merece nada menos do que o nosso melhor”, concluiu no comunicado.

“Mal sabia o Conselho Geral que iria criar uma celeuma imensa que deu origem a que vários advogados viessem a público criticar a legalidade desta decisão, alguns deles com responsabilidades dentro da nossa casa, e que ameaçam agora o CG com ações judiciais e de impugnação”, acusa a líder dos advogados, num vídeo enviado aos advogados, a que o ECO/Advocatus teve acesso. “O CG está seguro da sua deliberação mas também não queremos esta situação de constante acusação”.

A líder dos cerca de 37 mil advogados anunciou que se vai recandidatar nessas mesmas eleições, que terão de ser realizadas até o dia 31 de março de 2025. Segundo os estatutos, as eleições não poderiam ser apenas para os novos órgãos mas também para os restantes de toda a estrutura da OA, eleitos em janeiro de 2023.

Abertura do ano judicial 2023 - 10JAN23
Abertura do ano judicial 2023Hugo Amaral/ECO

“Posto isto, não temos alternativa senão fazer o que evitamos fazer porque seria melhor que os mandatos chegassem ao fim. Este CG desconhece qual o interesse subjacente a estas críticas mas não é concerteza em benefício da advocacia”, diz. “Temos vários desafios pela frente, a advocacia está num momento crucial e tem de estar calma e pacificada para conseguir de forma agregada defender os cidadãos da classe“.

A convocatória vai sair no início de dezembro.

Fernanda de Almeida Pinheiro, com 55 anos foi eleita bastonária da Ordem dos Advogados para o triénio de 2023 a 2025 em dezembro de 2022. Tornando-se assim a terceira mulher a ocupar o cargo de líder dos advogados, depois de Maria de Jesus Serra Lopes, em 1990, e de Elina Fraga, eleita em 2013. A advogada contabilizou 59,6% dos votos. Ou seja: 10.539 do total de votos, contra os 7.245 de Paulo Pimenta. No total, votaram 17. 783 advogados, num universo de quase 37 mil.

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Países bálticos, nórdicos e Polónia prontos a “aumentar sanções à Rússia”

  • Lusa
  • 27 Novembro 2024

Os países nórdicos, bálticos e a Polónia defenderam, em cimeira conjunta, que a “Europa deve assumir uma maior responsabilidade pela sua própria segurança".

Os países bálticos e nórdicos e a Polónia estão prontos para reforçar, com os seus aliados, as sanções à Rússia e aos Estados que apoiam a sua invasão da Ucrânia, declararam esta quarta-feira numa cimeira na Suécia.

Com os nossos aliados, estamos determinados a reforçar a nossa dissuasão e defesa (…) contra ataques convencionais e híbridos, e a reforçar as sanções à Rússia e àqueles que apoiam a agressão da Rússia, assim ameaçando a nossa segurança comum”, escreveram os sete signatários (Suécia, Finlândia, Dinamarca, Noruega, Letónia, Estónia e Polónia) num comunicado conjunto.

A Lituânia não participou nesta cimeira, uma vez que o seu Governo está em processo de formação. “As sanções ocidentais estão a funcionar apesar da propaganda russa, a economia russa está a afundar-se num desequilíbrio entre o aumento da despesa de guerra e o resto da economia em dificuldades”, declarou o primeiro-ministro sueco, numa conferência de imprensa em Harpsund, na Suécia.

Os sete países, fronteiriços ou próximos da Rússia e membros da NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental), comprometem-se também a “reforçar o apoio” à Ucrânia, “em particular à indústria de defesa ucraniana, e investirão para colocar mais munições à disposição da Ucrânia”.

Os signatários do texto recordaram que são os maiores contribuidores per capita para a ajuda militar à Ucrânia. “A Europa deve assumir uma maior responsabilidade pela sua própria segurança”, argumentou o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, num comunicado separado, enquanto os países europeus se preocupam com a promessa do Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, de acabar com a guerra na Ucrânia em 24 horas.

Vários dos países signatários culpam regularmente a Rússia por estes “ataques híbridos” de que são alvo, tendo sido o último dos quais a rutura de dois cabos submarinos no mar Báltico. A Suécia abriu uma investigação sobre sabotagem e está a investigar o papel que terá desempenhado um navio chinês.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e “desnazificar” o país vizinho, independente desde 1991 – após o desmoronamento da União Soviética – e que tem vindo a afastar-se da esfera de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.

No terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas confrontaram-se com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram entretanto a concretizar-se.

As tropas russas, mais numerosas e mais bem equipadas, prosseguem o seu avanço na frente oriental, apesar da ofensiva ucraniana na Rússia, na região de Kursk, e da recente autorização do Presidente norte-americano, Joe Biden, à Ucrânia para utilizar mísseis de longo alcance fornecidos pelos Estados Unidos para atacar a Rússia.

As negociações entre as duas partes estão completamente bloqueadas desde a primavera de 2022, com Moscovo a continuar a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de uma parte do seu território.

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Intermediários de crédito alertam para confusão com comissões bancárias

  • Lusa
  • 27 Novembro 2024

O presidente da ANICA, Tiago Vilaça, disse que “não se pode confundir as comissões que são mero preçário com as comissões relativas a serviços junto de entidades terceiras”.

A Associação Nacional dos Intermediários de Crédito Autorizado (ANICA) alertou para a confusão entre comissões cobradas pelos serviços dos bancos e as relativas a entidades terceiras, avisando para repercussões devido a alterações na amortização antecipada de crédito à habitação. Numa declaração enviada à Lusa, o presidente da ANICA, Tiago Vilaça, disse que “não se pode confundir as comissões que são mero preçário com as comissões relativas a serviços junto de entidades terceiras”.

Segundo o dirigente associativo, “quando contratualiza um empréstimo à habitação a 30 ou 40 anos, o banco vai fixar o valor desse financiamento com entidades externas”, indicando que se o cliente liquida antecipadamente altera os pressupostos iniciais e “há uma penalização do banco por entidades terceiras”.

Ou seja, “o banco tem uma penalização efetiva por terminar aquele contrato antes do termo”. Tiago Vilaça detalhou que “as comissões cobradas pelos bancos pelos serviços que prestam são preçário, os bancos podem geri-las como entenderem”, mas “as comissões relativas aos serviços que contratam a terceiros não dependem de si”.

O PS vai substituir a sua proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2025 sobre a eliminação de comissões no reembolso antecipado dos empréstimos à habitação a taxa fixa, prevendo que aquela comissão seja de 0,5%.

De acordo com o novo texto dos socialistas cujo pedido de substituição já foi submetido, a que a Lusa teve acesso, o valor da comissão a pagar pelo consumidor nos casos de reembolso antecipado parcial ou total “consta clara e expressamente do contrato e não pode ser superior a 0,5% a aplicar sobre o capital que é reembolsado”.

A medida determina ainda que esta comissão pode ser cobrada caso o reembolso ocorra num período em que é aplicável o regime de taxa fixa, salvaguardando assim que nos empréstimos a taxa mista, não há lugar a qualquer comissão se a amortização antecipada ocorrer no período em que o crédito tem taxa variável.

Segundo a ANICA, a proposta “é um enviesamento sobre a forma como funcionam os mercados”, referiu, salientando que “se assim for, os bancos não têm motivação para fazer contratos a taxa fixa e isso será pior para os clientes”.

O dirigente lembrou que “o custo que está em causa é o da cobertura da taxa de risco”, ressalvando que “ou os bancos não acautelam e arriscam – o que, com as exigências de capital e de gestão de risco atuais, não é viável – ou vão aumentar o preço da cobertura da taxa de juro de forma global”.

Em termos práticos, garantiu, “os bancos não vão ficar com este custo e vão encarecer a taxa fixa penalizando os consumidores, sobretudo os que levarem o contrato até ao final”. Tiago Vilaça explicou que “por isso é que, nos empréstimos a taxa fixa, as transferências de crédito entre bancos não se podem fazer quando se quer”, recordando que “as comissões de amortização antecipada também existem no crédito ao consumo”.

Para o dirigente associativo, “da mesma forma que a proposta salvaguarda que os bancos podem repercutir os demais encargos suportados pelo banco que lhes sejam exigíveis por terceiros (como pagamentos a conservatórias e impostos), também deveria salvaguardar a cobertura da taxa de juro porque esse é um custo do banco junto das entidades que o financiam nos mercados internacionais”.

Tiago Vilaça rematou que não acautelar esta questão “é não compreender como funcionam os mercados internacionais”.

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Arcos de Valdevez pede ajuda ao Governo devido a despedimentos na Coindu

  • Lusa
  • 27 Novembro 2024

Presidente da Câmara de Arcos de Valdevez apela a empresários que empreguem os 350 trabalhadores despedidos pelo grupo Coindu.

O presidente da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez disse, esta quarta-feira, estar em contacto com o Ministério da Economia e o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) para encontrar soluções para os 350 trabalhadores despedidos pelo grupo Coindu.

Contactado pela agência Lusa, João Manuel Esteves afirmou que a sua “principal preocupação”, após a “surpresa” do anúncio, na segunda-feira, do encerramento da fábrica de Arcos de Valdevez, no distrito de Viana do Castelo, é a de “encontrar soluções” para os 350 trabalhadores que vão ficar sem emprego a partir de 31 de dezembro.

Na segunda-feira, o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA) revelou à agência Lusa o encerramento da fábrica de Arcos de Valdevez e o despedimento dos 350 trabalhadores.

Segundo o SIMA, a decisão acontece cerca de um mês após a compra da empresa pelo grupo italiano Mastrotto. “Este processo foi levado a cabo sem qualquer informação e consulta aos trabalhadores, numa completa ilegalidade sem que qualquer ação das autoridades competentes”, destaca o SIMA. Na altura, a Lusa contactou a administração da Coindu, mas ainda não obteve resposta.

O principal objetivo é encontrar, agilizar vários apoios e incentivos à procura de emprego, à contratação, à formação e à criação do próprio emprego.

João Manuel Esteves

Presidente da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez

O autarca social-democrata iniciou, na terça-feira, contactos com o Ministério da Economia e com o IEPF e, esta quarta-feira, manterá nova ronda de conversações com as duas entidades governamentais.

“O principal objetivo é encontrar, agilizar vários apoios e incentivos à procura de emprego, à contratação, à formação e à criação do próprio emprego”, afirmou.

João Manuel Esteves referiu estar em curso a definição de “um plano para cada um dos trabalhadores, dando-lhes conta de um conjunto de direitos e de deveres”.

“O objetivo é dar-lhes conta de um conjunto de oportunidades, quer ao nível de emprego como de formação, de incentivos e dos vários apoios a que podem recorrer“, especificou.

O presidente da câmara revelou ainda que a autarquia “está a desenvolver e a acompanhar outros contactos que têm sido feitos no sentido de encontrar investidores” interessados na fábrica.

“A nossa principal preocupação, neste momento, é encontrar soluções para os trabalhadores. Este despedimento tem um impacto grande no concelho, apesar de só um terço dos 350 trabalhadores da Coindu residir em Arcos de Valdevez. Nós preocupamo-nos com todos. Os 350 trabalhadores merecem a nossa atenção, são bons trabalhadores. Por isso, também estamos a apelar a outros empresários que, eventualmente, estejam à procura de mão-de-obra, que deem uma oportunidade às pessoas, porque são trabalhadores qualificados”, referiu.

Contactado pela Lusa, o presidente do SIMA adiantou estar marcado para sexta-feira um plenário de trabalhadores.

Este despedimento tem um impacto grande no concelho, apesar de só um terço dos 350 trabalhadores da Coindu residir em Arcos de Valdevez.

João Manuel Esteves

Presidente da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez

Em 15 de outubro último o Gruppo Mastrotto, fundado em 1958 na Itália, anunciou, em comunicado, a aquisição de “uma participação maioritária na Coindu – Componentes Para A Indústria Automóvel, SA, por meio de uma contribuição de capital para apoiar o relançamento do negócio”.

“Esta transação faz com que a Coindu se torne parte de um grupo líder da indústria de couro, consolidando a sua estabilidade financeira e operacional. Para o Gruppo Mastrotto, esta operação visa avançar a integração vertical, aumentando a capacidade da empresa de oferecer soluções de ponta a ponta para os interiores dos automóveis e fortalecendo sua posição competitiva no mercado global”, lê-se da nota.

O Gruppo Mastrotto acrescenta estar, tal como a Coindu, “comprometido em expandir sua presença em segmentos de mercado de luxo”.

Em Portugal, a Coindu, fundada em 1988, tem unidades fabris em Arcos de Valdevez e em Joane (Vila Nova de Famalicão), empregando no total cerca de 2.000 trabalhadores.

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Operação Marquês: STJ admite recurso de primo de Sócrates e julgamento pode atrasar

  • ADVOCATUS
  • 27 Novembro 2024

Os juízes vão ter agora de averiguar se as desembargadoras que mandaram o processo em janeiro para julgamento eram competentes ou não para tomar essa decisão.

O Supremo Tribunal de Justiça admitiu um recurso da defesa de José Paulo Pinto de Sousa, também arguido no processo e primo de José Sócrates, o que pode ser mais um obstáculo ao início do julgamento da Operação Marquês, avança a Sic Notícias.

Os juízes vão ter agora de averiguar se as desembargadoras que mandaram o processo em janeiro para julgamento eram competentes ou não para tomar essa decisão. Isto, porque nessa data já não estavam colocadas no Tribunal da Relação de Lisboa.

No processo Operação Marquês, Sócrates foi acusado pelo Ministério Público, em 2017, de 31 crimes, designadamente corrupção passiva, branqueamento de capitais, falsificação de documentos e fraude fiscal, mas na decisão instrutória, em 09 de abril de 2021, o juiz Ivo Rosa decidiu ilibar o ex-governante de 25 dos 31 crimes, pronunciando-o para julgamento apenas por três crimes de branqueamento e três de falsificação.

Uma decisão posterior do Tribunal da Relação de Lisboa viria a dar razão a um recurso do MP, e em janeiro determinou a ida a julgamento de um total de 22 arguidos por 118 crimes económico-financeiros, revogando a decisão instrutória, que remeteu para julgamento apenas José Sócrates, Carlos Santos Silva, o ex-ministro Armando Vara, Ricardo Salgado e o antigo motorista de Sócrates, João Perna.

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Luís Montenegro faz declaração ao país às 20h

Ao que o ECO apurou a declaração terá como tema a segurança interna, e acontece uma hora depois de uma reunião com as ministras da Justiça, Administração e Interna e chefias da PJ, PSP e GNR.

O primeiro-ministro vai fazer uma declaração ao país esta quarta-feira, pelas 20h. A notícia foi avançada pela CNN Portugal e confirmada pelo ECO. Ao que o ECO apurou, a declaração terá como tema a segurança interna e acontece uma hora depois de uma reunião que está marcada com as ministras da Justiça e da Administração e Interna e com as chefias da PJ, PSP e GNR, detalha a Lusa.

Este encontro acontece no dia em que foi noticiado que a Polícia Judiciária (PJ) deu cumprimento a vários mandados de busca no concelho de Loures, distrito de Lisboa, envolvendo “vários suspeitos” do incêndio num autocarro em Santo António dos Cavaleiros que em outubro feriu gravemente o motorista.

Os suspeitos são alegadamente os responsáveis pelo incêndio e ataque direto contra um autocarro em Santo António dos Cavaleiros, em Loures, durante a onda de tumultos gerada na Área Metropolitana de Lisboa pela morte de Odair Moniz, baleado por um agente da PSP no Bairro da Cova da Moura, na Amadora, há cerca de um mês.

O cabo-verdiano Odair Moniz, de 43 anos e morador no Bairro do Zambujal, na Amadora, foi baleado por um agente da PSP na madrugada de 21 de outubro, no Bairro da Cova da Moura, no mesmo concelho, e morreu pouco depois.

Nos tumultos que sucederam à sua morte, nos dias seguintes, foram incendiados mais autocarros, dezenas de automóveis e contentores do lixo, mas o ataque ao motorista é o mais grave em investigação.

Notícia atualizada pela última vez às 16h45

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Galp desce parte do preço da luz em 6% a partir de dezembro

Em dezembro, um cliente da Galp verá a sua fatura reduzida, em média, em 15%, comparando com o início do ano.

A partir de 1 de dezembro, a Galp reduz uma parcela da eletricidade, a componente comercial, em 6%, em média. Esta atualização só entraria em vigor em janeiro, afirma a Galp, mas a empresa decidiu antecipar a descida. Em dezembro, um cliente da Galp verá a sua fatura reduzida, em média, em 15%, comparando com o início do ano, calcula ainda a empresa.

Este mês, a concorrente EDP Comercial já havia anunciado uma descida em linha com a da Galp: promete um desconto de 6% na mesma componente da fatura da luz. Uma vez que o regulador propôs a descida de outra componente, relativa às redes de eletricidade, no mês de outubro, se esta alteração for aprovada e dezembro, o preço global da fatura dos clientes da Galp e EDP deverá mesmo aliviar em janeiro.

Em outubro, o regulador fez a respetiva proposta para os preços do mercado regulado, que devem reduzir entre 82 a 88 cêntimos na fatura mensal. Nessa mesma proposta, foi divulgada a evolução de uma componente do preço final que é comum entre o mercado regulado e o mercado livre: a tarifa de acesso às redes. E essa tarifa deverá descer 5,8%, caso seja aprovada pelo Conselho Tarifário a 15 de dezembro.

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Guimarães eleita Capital Verde Europeia 2026

Guimarães é a segunda cidade portuguesa a obter o título de Capital Verde Europeia depois de Lisboa em 2020. Já Águeda conquistou o prémio European Green Leaf 2026.

A cidade de Guimarães foi esta quarta-feira eleita Capital Verde Europeia 2026. Concorria ao título juntamente com Heilbronn (Alemanha) e Klagenfurt (Áustria), tendo sido reconhecida pelo seu contínuo compromisso com a sustentabilidade ambiental durante uma cerimónia em Valência (Espanha).

Guimarães é a segunda cidade portuguesa a obter o título depois de Lisboa em 2020. O município recebe 600 mil euros para aplicar em projetos e iniciativas de sustentabilidade, no âmbito da estratégia que tem levado a cabo. “Dará continuidade aos projetos de revitalização da cidade, promoção de novas iniciativas com vista à neutralidade climática até 2030 e para a melhoria de condições do território, gestão de resíduos e proteção da biodiversidade”, assinala a autarquia vimaranense, num comunicado.

O município é uma das 100 cidades europeias comprometidas com a neutralidade climática até 2030, evidenciando um esforço conjunto entre a comunidade local, o setor privado, a academia e a administração municipal”, destaca.

A candidatura de Guimarães a Capital Verde Europeia é sustentada por mais de uma década de trabalho na transição climática, focada nas sete áreas de indicadores ambientais definidas pela Comissão Europeia.

Domingos Bragança

Presidente da Câmara Municipal de Guimarães

O júri deste título destacou Guimarães pelo seu “desempenho excecional” em sete parâmetros ambientais: qualidade do ar; ruído; água; biodiversidade, áreas verdes e uso do solo; resíduos e economia circular; alterações climáticas: mitigação; e alterações climáticas: adaptação.

“A candidatura de Guimarães a Capital Verde Europeia é sustentada por mais de uma década de trabalho na transição climática, focada nas sete áreas de indicadores ambientais definidas pela Comissão Europeia”, detalha o autarca.

Para este reconhecimento em muito contribuiu o Plano Estratégico e Ecossistema de Governação Guimarães 2030 que incentiva a gestão ambiental integrada e multidisciplinar, envolvendo vários setores da sociedade: investigação, envolvimento dos cidadãos e educação ambiental. O Laboratório da Paisagem e o programa Pegadas são alguns exemplos de iniciativas.

O presidente da Câmara Municipal de Guimarães felicitou, por isso, toda a comunidade “pelo envolvimento que demonstrou” de modo a que “2026 seja mais um grande momento de celebração coletiva para Guimarães”.

Águeda vence European Green Leaf 2026

Também o município de Águeda se destacou esta quarta-feira em Valência, desta feita com o título European Green Leaf 2026 a par de Vaasa (Finlândia), numa iniciativa da Comissão Europeia que “reconhece as cidades mais verdes, e um exemplo na abordagem e implementação de medidas e políticas sustentáveis”, sublinha a autarquia.

Cada uma das vencedoras vai receber um prémio financeiro de 200 mil euros para ajudar a organizar atividades durante o ano em que detém o título (2026) e desencadear novas transformações.

Águeda vence prémio European Green Leaf 202627 novembro, 2024

“É com muito orgulho que recebemos esta distinção que destaca Águeda como uma referência e modelo a seguir em toda a Europa pelas medidas e boas práticas que implementamos na área ambiental”, afirmou o presidente da Câmara Municipal de Águeda. Jorge Almeida destacou ainda o facto de este prémio “reconhecer o compromisso [do município] com o ambiente e com a aplicação de políticas para um desenvolvimento mais sustentável”.

Esta distinção resultou de uma avaliação técnica por especialistas independentes europeus que atestam o trabalho que é desenvolvido pelos municípios na área ambiental.

Esta distinção destaca Águeda como uma referência e modelo a seguir em toda a Europa pelas medidas e boas práticas que implementamos na área ambiental.

Jorge Almeida

Presidente da Câmara Municipal de Águeda

O autarca considera que este título “é um incentivo para continuar este percurso de inovação e de vanguarda, contribuindo para um futuro melhor e para a concretização de uma visão sustentável do concelho e do mundo”.

A Comissão Europeia destaca o Plano de Ação Climática de Águeda que tem o “objetivo ambicioso” de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa em 90% até 2050, além da realização de uma panóplia de projetos que envolvem a comunidade local.

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Fundo Crest Agro notifica Concorrência sobre aquisição de Frutas Lurdes

  • Lusa
  • 27 Novembro 2024

A operação de concentração consiste do controlo exclusivo sobre a Frutas Lurdes Mais” e “respetiva participada Frutas Lurdes Guerreiro & Filhas”.

O fundo Crest Agro I notificou a Autoridade da Concorrência (AdC) da aquisição da Frutas Lurdes, uma empresa que atua na exploração de pomares de citrinos, segundo um comunicado publicado no seu site.

“A operação de concentração em causa consiste na aquisição pelo fundo Crest Agro I – Fundo de Capital de Risco Fechado do controlo exclusivo sobre a Frutas Lurdes Mais” e “respetiva participada Frutas Lurdes Guerreiro & Filhas”, destacou a AdC.

O Crest Agro I é um fundo de investimento de capital de risco, gerido e representado pela Crest Capital Partners – Sociedade de Capital de Risco, S.A. que tem sob gestão três fundos de private equity, segundo a Concorrência,

Por sua vez, a Frutas Lurdes Mais é “uma sociedade que terá apenas como atividade a participação na Frutas Lurdes”, que por sua vez “se dedica à exploração de pomares de citrinos (laranjas, tangerinas, limões e limas), situados na região do Algarve, englobando a referida produção dos referidos frutos, a respetiva colheita, transporte, seleção, lavagem, seleção e embalamento, e subsequente distribuição grossista”.

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Savannah discute novas refinarias de lítio na Península Ibérica após desistência da Galp

A empresa destaca a "necessidade" de um apoio mais amplo a projetos na cadeia de valor do lítio a nível europeu.

A Savannah Resources, empresa que tem a concessão da exploração do lítio no Barroso, em Portugal, afirma que o seu caminho é “independente” do da Galp e diz estar a discutir a possibilidade, com o parceiro AMG e outros, de se construírem mais refinarias na Península Ibérica.

A Savannah está empenhada em desenvolver e operar o projeto lítio do Barroso, planeando iniciar a produção no ano de 2027. O nosso caminho já era e continua a ser independente do da Aurora”, afirma fonte oficial da Savannah, em resposta ao ECO/Capital Verde, confrontada com a decisão da Galp de cancelar um projeto de refinação de lítio em Setúbal.

A empresa, que detém a concessão da exploração do lítio no Barroso, relembra que assinou este verão um acordo de parceria com a alemã AMG Lithium, dona da primeira refinaria de lítio ativa na Europa. “Temos discutido com eles e com outros a possibilidade de a médio prazo se construírem refinarias adicionais na Península Ibérica“, refere.

Ainda assim, a empresa reconhece estar a acompanhar “com atenção” o processo relativo ao projeto da refinaria da Galp, “de onde se destaca a necessidade de um apoio mais amplo a tais projetos na cadeia de valor europeia do lítio, tal como outros grandes blocos económicos globais estão a fazer”.

A Galp cancelou o projeto Aurora, a refinaria de lítio que previa instalar em Setúbal através de uma parceria com a Northvolt. A decisão surge depois de a Northvolt ter travado o investimento no projeto conjunto com a petrolífera portuguesa, uma vez que se encontra com graves problemas financeiros.

“Desde então, a Galp procurou identificar novas parcerias internacionais, mas sem sucesso“, referiu a Galp em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

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