Trump entrega pasta do comércio a Howard Lutnick

Howard Lutnick defendeu o aumento de tarifas como uma forma de impulsionar a economia norte-americana durante um comício de campanha de Trump. Uma posição alinhada com as promessas de Trump.

Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos da América, nomeou o multimilionário Howard Lutnick, CEO da financeira Cantor Fitzgerald, como próximo secretário do Comércio, avança a Reuters. Com 63 anos, Lutnick tem sido uma personalidade próxima de Trump e assumirá agora este departamento que é responsável pela gestão da dívida pública, regulação de instituições financeiras e implementação de políticas económicas.

Howard Lutnick defendeu o aumento de tarifas como uma forma de impulsionar a economia norte-americana durante um comício de campanha de Trump. Uma posição alinhada com as promessas de Trump de impor tarifas de 60% sobre produtos chineses e de 10% sobre bens de outros países. Lutnick chegou também a sugerir que as criptomoedas poderiam ser usadas como forma de pagamento de impostos, uma proposta que gerou controvérsia na comunidade financeira.

Entre os apoiantes de Howard Lutnick para este cargo estava Elon Musk, que foi nomeado para liderar a nova Comissão de Eficiência Governamental. O dono da Tesla elogiou Lutnick como uma escolha que será capaz de “promover mudanças reais”, descrevendo-o como o oposto de alguém que prefere uma abordagem “tradicional e estagnada” aos problemas, tendo-o provado como líder da empresa de serviços financeiros Cantor Fitzgerald.

Para além de CEO da Cantor Fitzgerald, uma das principais empresas de serviços financeiros do mundo, Howard Lutnick é ainda presidente e diretor executivo do BGC Group e presidente do Newmark Group, um líder mundial em serviços imobiliários comerciais.

Lutnick tem sido uma figura influente no núcleo próximo de Trump, desempenhando um papel central na seleção de membros do gabinete e na definição de estratégias para o novo mandato.

(Notícia atualizada às 20h24)

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Lusíada prolonga até 28 de fevereiro prazo para inscrições no curso de gestão de seguradoras

  • ECO Seguros
  • 19 Novembro 2024

As empresas de seguros têm apoiado as inscrições curso. Para o diretor da pós-graduação, tal significa que reconhecem "o valor estratégico desta formação para o desenvolvimento das suas equipas.

A Universidade Lusíada de Lisboa alargou as inscrições do curso de pós-graduação em Gestão de Seguradoras até 28 de fevereiro de 2025 “para permitir que mais profissionais possam candidatar-se”, afirmou Nuno Oliveira Matos, Sócio da Carrilho & Associados – ROC, que, com o Professor Álvaro Matias, Diretor da Faculdade de Ciências da Economia e da Empresa Universidade Lusíada, assume a direção científica do curso.

Nuno Oliveira Matos, Sócio da Carrilho & Associados – ROC, avisa que ainda há vagas para “quadros de companhias de seguros, gestores, atuários, consultores e auditores que desejem atualizar e aprofundar os seus conhecimentos teórico-práticos”.

Em resposta ao ECOseguros, Nuno Matos indicou que há ainda vagas para esta edição do curso, destinado a “quadros de companhias de seguros, gestores, atuários, consultores e auditores que desejem atualizar e aprofundar os seus conhecimentos teórico-práticos num ambiente dinâmico e especializado”.

As empresas de seguros têm apoiado as inscrições na pós-graduação. Para Nuno Matos, esse investimento das companhias significa que reconhecem “o valor estratégico desta formação para o desenvolvimento das suas equipas”.

O curso, que recebeu cartas de reconhecimento da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) e da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), é uma pós-graduação em que não é requerido o desenvolvimento de tese, será ministrado à 6.ª feira às 18h e sábado às 9h00 durante dois semestres num total de 300 horas.

Os colaboradores da ASF e de empresas associadas da APS terão acesso a um desconto de 20% sobre o valor indicativo de 3.600 euros como propina para todo o curso que inclui uma avaliação integrada entre aprovação em exames e resolução de problemas em estudos de caso.

Mais informações aqui.

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MPM atualiza plataforma de comparação de seguros de saúde

  • ECO Seguros
  • 19 Novembro 2024

O software "permite aos corretores de seguro comparar detalhadamente os produtos de saúde de múltiplas seguradoras e, agora, facilita a contratação direta de apólices da DKV", refere em comunicado.

A MPM Software lançou uma nova versão da sua plataforma, em Espanha, de precificação de seguros de saúde em parceria com a companhia de seguros DKV chamada de Salud-e, anunciou em comunicado.

Segundo comunicado, a plataforma foi desenvolvida com foco na facilidade de utilização, permitindo a comparação dos prémios das coberturas das principais companhias de seguros de saúde “apresentando a informação de uma forma clara e organizada”.

O software “permite aos corretores de seguro comparar detalhadamente os produtos de saúde de múltiplas seguradoras e, agora, facilita a contratação direta de apólices da DKV a partir da própria plataforma, otimizando o processo de venda”.

Como o Salud-e simplifica a análise e comparação de produtos de saúde permite que os distribuidores forneceram aos clientes um aconselhamento completo sobre seguros de saúde, assinala a empresa.

Neste sentido, a MPM destaca que “com funcionalidades como a comparação de coberturas, o envio de ofertas personalizadas e um sistema de preços híbrido (online e offline), a Salud-e consolida-se como a ferramenta mais avançada do mercado para a comercialização de seguros de saúde”.

Para incentivar o adoção da plataforma, a empresa de software oferece uma subscrição experimental gratuita de dois meses, no entanto, o cliente assume o custo de instalação e arranque de solução.

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PS acusa Governo de estar a “arranjar desculpas” para não aumentar pensões

  • Lusa
  • 19 Novembro 2024

O PS vai "bater-se" pelo aumento das pensões, diz Pedro Nuno Santos, que tem a "expectativa de que esse aumento vá mesmo acontecer porque é devido" aos reformados".

O secretário-geral do PS acusou esta terça-feira o Governo de estar a “arranjar desculpas” para chumbar o aumento das pensões proposto pelo seu partido, garantindo que se “vai bater” para que ele fique inscrito no Orçamento do Estado.

“O Governo que nós temos neste momento em funções está a arranjar desculpas, a tentar procurar desculpas para chumbar este aumento das pensões. O PS vai bater-se para que ele aconteça e temos mesmo a expectativa de que esse aumento vá mesmo acontecer porque é devido aos nossos reformados”, defendeu Pedro Nuno Santos, na Maia, no distrito do Porto, à margem de uma visita a uma empresa da área da metalomecânica.

O líder socialista reagiu assim à notícia de que o PSD pediu à Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) que avalie o impacto no Orçamento do Estado da proposta do PS para aumentar as pensões mais baixas – até pouco acima dos 1.500 euros – em 1,25 pontos percentuais, além do aumento regular que decorre da lei, no próximo ano.

“Nós hoje sabemos também que o país tem uma boa situação financeira orçamental, fruto da governação socialista. Essa boa situação financeira e orçamental permite-nos dar mais um passo em frente na melhoria das pensões dos nossos reformados”, sustentou Pedro Nuno Santos.

O também ex-ministro das Infraestruturas defendeu que o Governo liderado por Luís Montenegro tem margem para aquele aumento. “Ainda há poucos dias o Governo se disponibilizou para viabilizar a redução do IRC em dois pontos percentuais. Cada ponto percentual custa cerca de 300 milhões de euros. Se estavam disponíveis para reduzir dois pontos e só se vai reduzir um, têm ai uma boa margem para pagarem o aumento das pensões”, argumentou.

Questionado ainda sobre os 1.000 dias de guerra na Ucrânia e a discussão atual sobre a segurança da Europa, o líder do PS defendeu que Portugal deve ter voz nessa discussão. “É motivo de preocupação e é um tema sobre o qual há um consenso nacional. Portugal deve continuar a ter um papel importante na discussão europeia sobre a defesa do espaço europeu e da Europa. Temos esse dever para proteger todos os cidadãos europeus”, disse.

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PRR

Novo concurso para aquisição de navios elétricos nos Açores custa mais 5,5 milhões de euros

  • Lusa
  • 19 Novembro 2024

Um novo concurso para a aquisição de dois navios elétricos foi lançado esta terça, depois de o primeiro, lançado em janeiro, ter ficado deserto e de o segundo, em abril, ter sido anulado pela empresa.

O novo concurso para a aquisição de navios elétricos pela empresa que assegura o transporte marítimo de passageiros nos Açores, lançado esta terça-feira, tem um preço base de 30,5 milhões de euros, mais 5,5 milhões do que o anterior. “Na altura do anterior concurso, pareceu-nos que aquele valor seria o mais adequado, mas com a experiência deste último concurso, e de forma a garantir que pudessem aparecer melhores soluções e termos mais concorrentes, optámos por um aumento do valor do concurso para os 30,5 milhões”, explicou, em declarações a Lusa, a presidente do conselho de administração da Atlânticoline, Isabel Dutra.

A Atlânticoline, empresa pública que assegura o transporte marítimo de passageiros e viaturas nos Açores, lançou um novo concurso para a aquisição de dois navios elétricos, depois de o primeiro, lançado em janeiro, ter ficado deserto e de o segundo, em abril, ter sido anulado pela empresa. O concurso, publicado em Jornal Oficial, define como preço base 30,5 milhões de euros, quando o anterior tinha sido lançado por 25 milhões de euros.

Inicialmente, estava previsto que o investimento fosse assegurado na totalidade pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), mas, com o aumento do preço base, a empresa poderá ter de recorrer à banca para assegurar o remanescente. “À partida será através de um empréstimo, mas iremos continuar a encontrar soluções e se houver outras formas de financiamento iremos aproveitar”, adiantou Isabel Dutra.

“Neste momento, a garantia que temos do PRR são 25 milhões. É aquilo que temos assinado em contrato”, acrescentou. Para aceder aos fundos do PRR, a empresa tinha de adquirir os navios até ao final de 2025, mas estima agora contar com um período adicional de seis meses. “Prevê-se que os navios sejam entregues até 30 de junho de 2026, entrando em funcionamento no segundo semestre de 2026”, indicou a presidente do conselho de administração.

Questionada sobre o alargamento do prazo, Isabel Dutra revelou que estão a decorrer “conversações com a Comissão Europeia e, portanto, tudo indica que será possível”. A administradora da Atlânticoline disse ainda acreditar que continua a ser possível aceder aos fundos do PRR. “Estamos convictos de que sim. O prazo passará de 31 de dezembro de 2025 para 30 de junho de 2026 e, portanto, estamos convictos de que irão aparecer concorrentes, caso contrário não teríamos avançado com este novo concurso”, apontou.

Em outubro, Isabel Dutra admitiu a possibilidade de o concurso lançado em abril ser anulado, alegando que o consórcio vencedor, composto pelas empresas Transinsular e Navaltagos, se recusou a assinar o contrato.

Infelizmente, o concurso não teve o desfecho que estávamos a contar tendo em conta que, já depois de termos adjudicado a proposta, o consórcio vencedor veio solicitar alterações, quer ao prazo de execução, quer às características técnicas dos navios, alterações essas que contrariavam o que estava definido no caderno de encargos”, explicou, na altura, em declarações à Lusa.

A Atlânticoline colocou em cima da mesa a possibilidade de uma adjudicação direta, mas optou por lançar um novo concurso público. “A decisão foi avançar com um concurso público internacional e assim não estaríamos a limitar a concorrência, o que iria acontecer no caso de um ajuste direto”, justificou Isabel Dutra.

A empresa Navaltagus contestou em tribunal a caducidade da adjudicação, mas a administradora disse que a ação não impede o lançamento de um novo concurso. “É um direito que assiste ao consórcio lutar por aquilo que entende que são os seus direitos, mas de forma alguma a ação coloca em causa ou inviabiliza o lançamos deste terceiro concurso”, explicou.

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IHRU promove auditoria a problemas informáticos que levaram a anular sorteio de renda acessível

  • Lusa
  • 19 Novembro 2024

Depois de anular um sorteio de 130 casas de renda acessível, o IHRU diz que está “empenhado em garantir que o novo sorteio seja realizado de forma justa".

O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) vai promover “uma auditoria” às causas dos problemas informáticos, que levaram à anulação do sorteio que atribuiu 130 casas de renda acessível, após ter confirmado o resultado às famílias selecionadas.

“O IHRU reitera o compromisso com a transparência e o rigor nos processos de atribuição de habitação e irá promover uma auditoria para identificar as causas dos problemas técnicos informáticos”, indicou à Lusa o instituto, assegurando que está “empenhado em garantir que o novo sorteio seja realizado de forma justa e em conformidade com os critérios estabelecidos”.

Em causa estão dois concursos, abertos no início de outubro, “para sorteio de 130 casas de renda acessível, no âmbito do Programa Arrendar para Subarrendar”, em 24 concelhos do país, abrangendo 22 alojamentos, na zona Norte, com rendas que variam entre 219 euros (T1) e 287 euros (T4), e 108 alojamentos, na região Sul, com rendas de 287 euros (T1 a T5).

As candidaturas podiam ser submetidas até 1 de novembro, através de plataforma digital “IHRU Arrenda”, decorrendo os sorteios das candidaturas admitidas a concurso em 5 de novembro. As famílias foram informadas por correio eletrónico das casas atribuídas e do valor da renda. “Apesar do IHRU reconhecer as expectativas criadas junto dos candidatos notificados do resultado do sorteio, viu-se obrigado, nos termos legais, a proceder à anulação dos sorteios e à revogação das notificações de resultados”, explicou fonte oficial do instituto.

Segundo a mesma fonte, “devido a problemas informáticos ocorridos durante os sorteios e após análise técnica detalhada”, foram identificadas “desconformidades” relacionadas com candidaturas “admitidas que não foram sorteadas”, “sorteadas em duplicado” ou “sorteadas que não constavam da lista de candidaturas admitidas para o sorteio”.

“Para mitigar o impacto desta situação, foi implementado um mecanismo de contingência para notificar todos os candidatos admitidos a concurso e esclarecer quaisquer dúvidas relacionadas com este assunto”, acrescentou. No entanto, segundo noticiou esta terça-feira o Jornal de Notícias, concorrentes escolhidos e que viram o sorteio anulado estão descontentes e ameaçam recorrer a tribunal.

Uma concorrente selecionada, Sancha Vaz Pinto, citada pelo jornal, assumiu a “frustração” com a decisão do IHRU, que representou “implicações sérias” na sua vida, e admitiu recorrer a “medidas legais para garantir os direitos e exigir a manutenção dos resultados originais”.

“Lamentamos a situação ocorrida e informamos que será comunicada brevemente uma nova data para os sorteios, assim que os problemas técnicos forem resolvidos”, concluiu, por seu turno, a fonte oficial do IHRU.

As habitações a sortear situam-se em Albufeira (distrito de Faro), Almada, Amadora, Cascais, Lisboa, Loures, Odivelas, Oeiras, Sintra, Vila Franca de Xira, Seixal (Área Metropolitana de Lisboa), Gondomar, Matosinhos, Porto, Póvoa de Varzim, Santa Maria da Feira, Valongo, Vila Nova de Gaia (Área Metropolitana do Porto), Praia da Vitória (Açores), Caldas da Rainha (distrito de Leiria), Coimbra, Penacova (Coimbra), Ponte da Barca (Viana do Castelo) e Torres Vedras (Lisboa).

De acordo com o IHRU, podem concorrer pessoas ou agregados familiares que cumpram os critérios de elegibilidade definidos no programa e condições estabelecidas nos avisos dos concursos, e será dada “prioridade aos agregados com idade até aos 35 anos, famílias monoparentais ou famílias com quebras de rendimento superiores a 20% face aos rendimentos dos três meses precedentes, ou no mesmo período homólogo do ano anterior”.

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Procuradores de Nova Iorque rejeitam anular condenação de Trump, mas aceitam adiar

  • Lusa
  • 19 Novembro 2024

Os procuradores de Nova Iorque dizem, no entanto, que se "deve considerar" congelar o caso até que o republicano deixe o cargo presidencial, ou seja, em 2029.

Os procuradores de Nova Iorque opuseram-se esta terça-feira a qualquer tentativa de anular a condenação do Presidente eleito, Donald Trump, num caso de suborno, mas expressaram abertura para adiar o caso até ao final do seu segundo mandato. O gabinete do procurador distrital de Manhattan argumentou que a próxima Presidência de Trump não é motivo para abandonar um caso que já foi julgado.

Contudo, “dada a necessidade de equilibrar interesses constitucionais concorrentes”, assinalaram os procuradores, “deve-se considerar” potencialmente congelar o caso até que o magnata republicano deixe o cargo presidencial, ou seja, em 2029, mais de uma década após o início da investigação sobre pagamentos ilegais à atriz de filmes pornográficos Stormy Daniels.

Em maio, um júri decidiu em Nova Iorque que Trump era culpado de 23 casos de falsificação de documentos, durante a campanha presidencial de 2016, para ocultar o pagamento de um suborno de 130 mil dólares (122 mil euros) a uma atriz de filmes pornográficos com quem tinha tido uma relação extraconjugal. A sentença estava inicialmente marcada para julho, mas o juiz Juan Merchan, do tribunal de Nova Iorque que julgou o caso, concordou em adiá-la até depois das eleições presidenciais de 05 de novembro, das quais Trump saiu vencedor.

Juan Merchan deu aos procuradores até esta terça para compartilharem as suas ideias sobre como prosseguir com o caso. Os procuradores indicaram assim ao juiz que “estão cientes das necessidades e obrigações da Presidência” e percebem que o regresso de Trump à Casa Branca “levantará questões legais sem precedentes”.

“Também respeitamos profundamente o papel fundamental do júri no nosso sistema constitucional”, acrescentaram. Agora, é esperado que os advogados do magnata republicano apresentem uma resposta e, posteriormente, o juiz decidirá que medidas tomar. Trump deverá tomar posse em 20 de janeiro.

Donald Trump é a primeira pessoa na história norte-americana a vencer a Presidência após ser condenado criminalmente, além de também ser o primeiro ex-presidente a enfrentar um julgamento criminal. Apesar da condenação, Trump nega ter cometido qualquer crime e acusa os adversários democratas de conduzirem uma “caça às bruxas” contra ele.

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+M

FPF vai entregar 50 mil euros com o prémio Futebol para Todos. Candidaturas estão abertas

  • + M
  • 19 Novembro 2024

Criado pela FPF em 2018, a iniciativa é dirigida a instituições sem fins lucrativos e inclui a distribuição de um donativo no montante de 50 mil euros. As candidaturas decorrem até 11 de dezembro.

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) vai atribuir um donativo no montante de 50 mil euros, a ser distribuído por dois ou mais projetos, no Âmbito do projeto Prémio Futebol para Todo. Promovida anualmente, a iniciativa tem como objetivo “envolver a sociedade civil em temas tão prementes como o combate à discriminação e a promoção da inclusão social através do futebol”.

As candidaturas ao prémio decorrem até 11 de dezembro, sendo que cada projeto candidato deve apresentar um orçamento máximo de 25 mil euros. Não são elegíveis para o prémio deste ano os vencedores das quatro edições anteriores (edição 2019, 2020, 2021 e 2023).

“Os projetos candidatos deverão ter como premissa que cada indivíduo é único, bem como a rejeição de todas as formas de discriminação com base na raça, idade, género, religião, orientação sexual, cultura e nacionalidade”, detalha a FPF em comunicado.

“Esta iniciativa está alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), nomeadamente o objetivo número 10, que pretende a redução das desigualdades em termos de idade, género, deficiência, raça, etnia, origem, religião, estatuto económico ou outro no interior de um país”, acrescenta.

Após a eleição dos dez melhores projetos por parte de um júri da FPF, os mesmos são divulgados no site da Federação com o objetivo de recolher votos do público, os quais terão um peso de 20% na pontuação final.

Após o fim do período para a apresentação de candidaturas, segue-se a fase de avaliação e triagem do júri até 6 de janeiro de 2025. A votação do público decorre depois entre os dias 13 e 17 de janeiro de 2025, sendo os projetos vencedores conhecidos na semana seguinte, num evento na Cidade do Futebol.

O painel de jurados é constituído por Humberto Coelho (vice-presidente da FPF), Mónica Jorge (diretora para o Futebol Feminino), Mercedes Balsemão (presidente da SIC Esperança), Catarina Furtado (embaixadora da Boa Vontade do Fundo das Nações Unidas para a População e presidente e fundadora da Associação Corações Com Coroa), José Pena do Amaral (consultor da comissão de responsabilidade social do BPI) e um representante da Cruz Vermelha.

O Forjães SC, as Novas Olimpíadas Especiais e o FC Romariz foram os vencedores da edição do ano passado do Futebol para Todos, na qual foi registado o número recorde de 63 candidatos.

Desde a sua criação, a iniciativa já apoiou 13 projetos/instituições com um total de 200 mil euros.

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Apoio dos EUA à Ucrânia vai mais longe mas é “limitado”, diz Marcelo

O Presidente da República referiu que o reforço do apoio americano à Ucrânia vai mais longe em termos de capacidade de contraofensiva, mas mesmo assim é "limitado".

O Presidente da República referiu esta terça-feira que o reforço do apoio americano à Ucrânia vai mais longe em termos de capacidade de contraofensiva, mas mesmo assim é “limitado“. Isto, depois de no domingo, o presidente norte-americano, Joe Biden, ter autorizado pela primeira vez a Ucrânia a usar de mísseis de longo alcance fornecidos pelos Estados Unidos para atacar território da Rússia.

“É evidente que há muito tempo que a Ucrânia pedia um reforço do apoio americano e europeu. Este apoio, para já americano e não europeu, é um apoio que vai mais longe em termos de capacidade de contraofensiva ou reação ucraniana. Mas mesmo assim é limitado. Estamos a falar de um alcance de 300 quilómetros e de alvos militares”, disse Marcelo Rebelo de Sousa em declarações aos jornalistas.

“Da parte da Rússia, existe um cuidado também muito grande na resposta que dá que, mesmo quando há contraofensivas, tem presente que há patamares que não se pode ultrapassar. Isto neste momento tem sido possível. Acho que isto é bom”, referiu.

O chefe de Estado português enalteceu o sacrifício do povo ucraniano e também a aliança estabelecida. “1.000 dias de guerra quer dizer que a guerra continua e que é um esforço e sacrifício para o povo ucraniano, mas também é um teste à aliança que se fez na NATO e na União Europeia em torno da defesa da Ucrânia”, sublinhou.

Marcelo Rebelo de Sousa destacou a ovação feita esta terça-feira no Parlamento Europeu, sendo uma prova que, 1.000 dias depois, a aliança continua “firme”. “Nós sabemos como há várias sensibilidades na Europa, mas a unidade no essencial está preservada“, garante.

Sobre os diplomas aprovados esta terça-feira, o chefe de Estado salienta que promulgou por ter havido maioria “clara” num determinado sentido. “Por isso e por achar que não ia ficar com o peso na consciência de ter dito ‘não’ àquilo que, para o Governo, era fundamental para desbloquear o atraso em que se encontra a execução do PRR”, disse.

Marcelo Rebelo de Sousa tem “reservas quanto ao regime excecional”, no seu entender “pouco propício ao contraditório e à proteção da confiança, de ações administrativas urgentes de contencioso pré-contratual relativo a projetos financiados ou cofinanciados pelo PRR”, segundo uma nota publicada no portal da Presidência da República.

O decreto em causa, com origem numa proposta do Governo, foi aprovado em votação final global em 18 de outubro, com votos a favor de PSD e CDS-PP, abstenções de PS, IL e PAN e votos contra de Chega, BE, PCP e Livre.

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Israel oferece recompensa de cinco milhões de dólares por cada refém libertado

  • Lusa
  • 19 Novembro 2024

Dos 251 reféns sequestrados a 7 de outubro de 2023 pelo movimento islamita palestiniano Hamas em território israelita, 97 continuam em cativeiro.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, anunciou esta terça-feira que Israel oferece uma recompensa de cinco milhões de dólares (4,7 milhões de euros) a quem devolver um refém detido na Faixa de Gaza.

Qualquer pessoa que nos traga um refém encontrará aqui uma forma segura, para si e a sua família, de saírem [da Faixa de Gaza]. Daremos também uma recompensa de cinco milhões de dólares por cada refém”, declarou Netanyahu, num vídeo filmado na Faixa de Gaza, indicou o seu gabinete num comunicado.

Dos 251 reféns sequestrados a 7 de outubro de 2023 pelo movimento islamita palestiniano Hamas em território israelita, 97 continuam em cativeiro, embora 34 deles tenham entretanto sido declarados mortos pelo Exército israelita.

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Escuta de rádio no telemóvel duplica em 10 anos. Recua nos rádios portáteis e aparelhagens

  • + M
  • 19 Novembro 2024

Apesar do maior crescimento no telemóvel, ainda é nos automóveis que os portugueses mais ouvem rádio, com 6 milhões e 688 mil utilizadores.

Entre os vários suportes de escuta de rádio, cuja utilização se tem vindo a alterar ao longo dos últimos anos, o telemóvel é aquele que mostra uma maior dinâmica, duplicando face a 2014 e aumentando 75% face a 2019.

A utilização também aumentou tanto no computador (8,4% face a 2014 e 64,2% face a 2019) como no auto-rádio (21% face a 2014 e 3,6% face a 2019). Em sentido contrário, registou-se um recuo da escuta de rádio através de rádios portáteis (27,9% face a 2014 e 2,7% face a 2019) e de aparelhagens hi-fi (43% face a 2014 e 28,1% face a 2019).

Apesar do maior crescimento no telemóvel, ainda é nos automóveis que os portugueses mais ouvem rádio, com o auto-rádio a manter-se como o principal suporte de escuta de emissões de rádio – de forma destacada -, com 6 milhões e 688 mil utilizadores, o que representa 77,9% dos residentes no Continente com 15 e mais anos. Os dados são do estudo Bareme Rádio da Marktest que inquiriu uma amostra de 6.006 indivíduos.

O telemóvel surge como o segundo suporte com mais utilizadores (30,4%), seguido pelo computador (22%), rádio portátil (14,5%) e aparelhagem hi-fi (11%).

“Os indivíduos entre 35 e 44 anos, os técnicos especializados e pequenos proprietários, os pertencentes às classes sociais mais altas ou os residentes na Grande Lisboa estão entre quem tem mais afinidade com escutar rádio através do telemóvel”, observa a Marktest.

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Cristina Ferreira reage à penhora dos bens nas redes sociais. Sentença “pode vir a ser revertida”

  • + M
  • 19 Novembro 2024

Apresentadora afirma que "foi a SIC que executou a sentença de 1ª instância, apesar de a mesma ainda estar pendente de recurso e, por isso, poder vir a ser revertida".

Cristina Ferreira reagiu durante a tarde à notícia de que o Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste decidiu executar bens da empresa Amor Ponto, da apresentadora, num montante até 4,7 milhões de euros. “A Amor Ponto irá usar o mecanismo legal que lhe permite suspender esta iniciativa da SIC, enquanto se aguarda serenamente pela decisão que vier a incidir sobre o recurso interposto”, escreve a apresentadora numa story.

De acordo a mensagem, escrita em caixa alta num fundo preto, Cristina Ferreira diz que “importa esclarecer que foi a SIC que executou a sentença de 1ª instância, apesar de a mesma ainda estar pendente de recurso e, por isso, poder vir a ser revertida. Trata-se de uma iniciativa da SIC, apenas desta e não do tribunal, dirigida à sociedade Amor Ponto”. Contactada pelo +M, a SIC não comentou até à publicação desta notícia o processo.

Em 11 de junho, a Amor Ponto foi condenada pelo tribunal de Sintra a pagar mais de 3,3 milhões de euros à SIC pela quebra de contrato com a estação do grupo Impresa. A apresentadora recorreu da decisão, mas não pediu efeitos suspensivos, nem apresentou caução com garantias bancárias, de acordo com fontes contactadas pela Lusa. O tribunal decidiu executar os bens da empresa, notificando várias entidades, penhorando os créditos, presentes e futuros, vencidos e vincendos, que a empresa Amor Ponto detém, no valor até 4,7 milhões de euros, o que inclui já os juros.

Na decisão de junho, o tribunal de Sintra condenou a empresa a “proceder ao pagamento à autora SIC Sociedade Independente de Comunicação S.A. da quantia de 3.315.998,67 de euros, acrescida de juros, à taxa comercial, desde a citação até efetivo e integral pagamento”.

O tribunal de Sintra deu razão parcial às partes, tendo reconhecido um pagamento de 3.536.666,67 euros da Amor Ponto à SIC, mas absolvendo a apresentadora.

“Entendeu o tribunal condenar a Amor Ponto Lda a pagar à SIC a indemnização arbitrada, absolvendo desse pedido Cristina Ferreira, por ter entendido que o concreto contrato de prestação de serviços celebrado havia sido entre a SIC e Amor Ponto Lda, não se confundindo esta com a sua sócia maioritária e gerente”, aponta o tribunal na nota.

Já à Amor Ponto foi reconhecido um crédito de 220.668 euros, já com juros, devido a “valores titulados por faturas emitidas e vencidas, respeitante a pagamentos de comissões de publicidade e de passatempos”.

No entender do tribunal, o contrato entre SIC e a Amor Próprio não era livremente revogável.

Amor Ponto foi constituída em 2008, como Cristina Ferreira, Sociedade Unipessoal e adotou a atual denominação em 2019, tendo tido ainda a denominação de Cristina Ferreira, Lda.De acordo com os dados de junho, a Amor Ponto conta com três acionistas: Cristina Ferreira, o seu pai, António Jorge Ferreira, e a Docasal Investimentos, empresa que também conta com os mesmos dois acionistas.

Em 2023, de acordo com os dados oficiais consultados pelo ECO, a empresa teve receitas de 2,3 milhões de euros e lucros de 980 mil euros. O capital próprio é de 3,1 milhões de euros.

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