IHRU anula sorteio de rendas acessíveis e deixa 130 famílias sem casa

  • ECO
  • 19 Novembro 2024

Dois concursos do programa Arrendar para Subarrendar foram anulados depois de um alegado erro informático do IHRU. 130 famílias aguardam resolução do problema e algumas admitem recorrer à Justiça.

O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) anulou dois concursos que tinham atribuído habitações com rendas acessíveis a 130 famílias. O organismo alega que o processo foi anulado devido a um erro informático, mas as famílias visadas não estarão convencidas e admitem recorrer à Justiça para resolver o problema, avança esta terça-feira o Jornal de Notícias.

O sorteio, no âmbito do programa Arrendar para Subarrendar, foi lançado a 3 de outubro e a lista das candidaturas admitidas foi publicada cerca de um mês depois. Nessa altura, foram enviadas as confirmações por correio eletrónico para as 130 famílias beneficiadas, email no qual constavam ainda os dados da casa, morada e valor da renda. Ao todo, foram atribuídas 108 casas no Sul e 22 casas no Norte, todas com renda acessível, em 24 concelhos.

No entanto, três dias depois, o IHRU anulou o concurso. Ao JN e às famílias, o instituto justificou-se com “problemas informáticos que geraram desconformidades nos resultados do sorteio, tendo-se verificado a existência de candidaturas admitidas que não foram sorteadas”. Sancha Vaz Pinto, uma das selecionadas no concurso anulado, admite ao JN recorrer a “medidas legais para garantir os direitos e exigir a manutenção dos resultados originais” caso a situação não seja revertida.

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Nome do beneficiário vai constar nos pagamentos de serviços e débitos diretos a partir de maio

  • ECO
  • 19 Novembro 2024

A partir de maio de 2025, os consumidores poderão saber o nome do beneficiário a quem pretendem fazer um pagamento ou um débito direto, além das transferências.

A partir de maio de 2025, os consumidores vão poder saber quem é o verdadeiro beneficiário final antes de realizarem um pagamento por entidade/referência ou um débito direto, de acordo com um aviso do Banco de Portugal (BdP) publicado em Diário da República, esta terça-feira.

A medida já tinha sido anunciada por Francisca Guedes de Oliveira, administradora do BdP, na 4.ª edição da conferência New Money, promovida pelo ECO, em parceria com o escritório de advogados Morais Leitão, mas esta terça-feira, o aviso do banco central dá nota de que os bancos terão 180 dias a partir de hoje para implementar a medida. Assim, a funcionalidade deverá ficar operacional a partir de 18 de maio de 2025.

No aviso, lê-se que no sentido de “garantir o bom funcionamento e a segurança dos sistemas de pagamentos“, será estabelecida uma “obrigação de os prestadores de serviços de pagamento disponibilizarem aos ordenantes, nas operações de pagamento executadas com recurso a referência de pagamento e a débitos diretos, o nome ou denominação do beneficiário final dos fundos e do respetivo prestador de serviços de pagamento“.

Os serviços de pagamento incluem pagamentos executados com recurso a uma referência bancária ou um débito direto. Já a identificação do beneficiário final vai corresponder ao nome designado da pessoa singular ou coletiva a quem se destinam os fundos, indica o aviso.

A medida surge para complementar a solução disponibilizada este ano e que permite aos consumidores verem o nome do beneficiário antes de ordenarem uma transferência bancária por IBAN, ou no momento de transferir dinheiro no MB Way. A medida foi criada para evitar enganos e, principalmente, para prevenir fraudes, pois possibilita que se confirme se o destinatário de um pagamento é mesmo quem diz ser.

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Participantes da Web Summit fazem 78 mil compras e gastam em média 12 euros

Dados da SIBS mostram que Reino Unido volta a assumir o primeiro lugar, com 10,9% das transações estrangeiras, seguido da Alemanha (9,5%) e Estados Unidos (5,9%).

A última edição do Web Summit registou um “impacto positivo na economia do distrito de Lisboa”, com um crescimento de 6,4% no total de transações, quando comparado com a edição do ano passado. Dentro do recinto foram feitas mais de 78 mil transações com um valor médio de 12,30 euros através de cartão ou aplicações móveis, mostram os dados da SIBS.

Os visitantes estrangeiros foram responsáveis por 79% das operações, com os britânicos a voltarem a assumirem o primeiro lugar com uma quota de 10,9% das transações estrangeiras, seguido dos alemães (9,5%), americanos (5,9%) ucranianos (5,8%). Foram registadas compras com cartões de 110 nacionalidades diferentes.

Fonte: SIBS SIBS

A restauração está no topo dos setores com maior atividade por parte dos estrangeiros, com mais de 40% das transações, seguido dos supermercados (18%) e setor de transportes de passageiros (5,2%).

Os dados da empresa de serviços de pagamentos nacional, que é parceira do Web Summit desde a sua primeira edição em Lisboa, revelam ainda que durante os três dias, a hora de almoço (13h) foi o momento com maior fluxo de operações. O primeiro dia, 12 de novembro, destaca-se com 6.806 transações, seguido do dia 13 com 6.328, nesse horário. O último dia contou apenas com 4.345 transações.

Fonte: SIBS SIBS

A edição deste ano do Web Summit, que decorreu na Feira Internacional de Lisboa (FIL), contou com a presença de mais de 71 mil participantes de 153 países, 3.050 empresas, 1.066 investidores e 953 oradores.

Em novembro de 2016, Lisboa recebeu, pela primeira vez, a conferência Web Summit, evento que deverá continuar a realizar-se na capital portuguesa até 2028. “O Web Summit encaixa perfeitamente com Lisboa e espero que possamos ficar para sempre”, disse Paddy Cosgrave numa conferência de imprensa durante a cimeira tecnológica.

Uma opinião partilhada pelo ex-ministro da Economia Siza Vieira ao defender que o Web Summit “continua a fazer sentido” para Portugal, sobretudo em matéria de atração de investimento direto estrangeiro.

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Saiba como maximizar a eficiência da energia renovável

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  • 19 Novembro 2024

A gestão de centrais renováveis exige supervisão contínua. Com serviços de operação 24/7, monitorização e construção, as soluções para energia solar, eólica, hídrica e biomassa garantem eficiência.

A produção de energia renovável requer uma gestão estratégica e rigorosa e a Voltalia destaca-se como parceira fundamental nesta missão. Além de ser produtora de energia, a empresa também faz prestação de serviços, dando apoio aos clientes de toda a sua cadeia de valor de um projeto sustentável.

A fase de desenvolvimento do projeto, no qual entra a negociação de terrenos, design do projeto, obtenção de licenças, negociação de PPA ou participação em leilões e, ainda, o financiamento, demora entre 2 a 8 anos. Após isso, passa para o EPC – Engenharia, Aquisição e Construção, que ocupa 1 a 2 anos, e, por fim, termina com o O&M – Operação da planta e Manutenção do Equipamento, que se trata da parte mais demorada, de 15 a 40 anos.

Estes serviços de EPC e de O&M são fator competitivo na Voltalia e tornaram-se fundamentais face ao aumento da procura por fontes de energia limpa. Com esta oferta, a empresa, além de fornecer soluções renováveis, ainda cobre todas as etapas de supervisão, desenvolvimento, construção e manutenção de centrais de energia renovável, como fotovoltaica, eólica, hídrica e biomassa.

Mas em que consiste o serviço de EPC?

O serviço de EPC é uma das soluções desenvolvidas pela Voltalia, com vista a oferecer um serviço mais abrangente. Nele cabe toda a logística envolvida desde a conceção de projetos até à construção de centrais de energia renovável, garantindo eficiência e qualidade em qualquer tecnologia adotada.

Para isso, a empresa aplica técnicas inovadoras e boas práticas para tornar a energia solar, eólica, hídrica e de biomassa viável e competitiva. Este compromisso inclui a capacidade de construir estruturas reversíveis, como as turbinas eólicas, e centrais de biomassa que envolvem as comunidades locais, promovendo benefícios ambientais e económicos.

Em complemento, a gestão de armazenamento surge como um dos pilares centrais no portfólio da Voltalia, com o objetivo de proporcionar soluções que garantem a estabilidade da rede e ampliam a capacidade de integração de energias renováveis, promovendo a sustentabilidade do sistema energético.

Operação e Manutenção 24 horas por dia

Com um serviço de monitorização e controlo 24/7, a Voltalia assegura a performance ideal das centrais de energia que supervisiona, oferecendo uma gestão de ativos capaz de maximizar o retorno dos investimentos de clientes ao redor do mundo. O processo de gestão de recursos é guiado por um Centro de Métodos de Manutenção especializado e apoiado pelos sistemas globais SIGMA/GMAO, com hubs de operação e monitorização em Portugal e Brasil.

Através do sistema VoltPower, os clientes da Voltalia têm acesso a dados operacionais em tempo real e ao Portal de Energia, uma plataforma que facilita a comunicação direta com as equipas técnicas. As operações incluem desde a gestão de peças suplentes e a segurança até à otimização e análise de riscos. Cada passo é pensado para reduzir paragens e perdas de produção, assegurando um fornecimento de energia contínuo e maximizado.

Além disso, a complementar os serviços de operação, está a gestão de ativos, realizada pela Greensolver, subsidiária da Voltalia. Esta gestão vai além da manutenção técnica, uma vez que também abarca o controlo de conformidade regulatória e o apoio jurídico, permitindo uma operação segura e em linha com os padrões globais de qualidade. Essa gestão também simplifica o processo de reporte de KPI’s financeiros e operacionais, o que otimiza o planejamento de custos e o cumprimento regulatório.

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Putin assina decreto que alarga as possibilidades de uso de armas nucleares

  • Lusa
  • 19 Novembro 2024

Assinatura do decreto surge depois de Biden autorizar a Ucrânia a atacar o território russo com mísseis de longo alcance fornecidos pelos EUA.

O presidente russo, Vladimir Putin, assinou esta terça-feira o decreto que alarga a possibilidade de utilização de armas nucleares, depois de os Estados Unidos terem autorizado Kiev a atacar solo russo com os mísseis de longo alcance. A assinatura do decreto ocorre quando se assinalam mil dias da ofensiva contra a Ucrânia.

O “documento de planeamento estratégico” inclui a “posição oficial sobre a dissuasão nuclear”, “define os perigos e ameaças militares contra os quais se pode atuar com dissuasão nuclear” e garante uma resposta à “agressão” de “um potencial inimigo”, quer contra a Rússia, quer “contra os seus aliados”.

O decreto, publicado no portal de documentos legais das autoridades russas, visa “melhorar a política estatal no domínio da dissuasão nuclear” e contempla a sua entrada em vigor a partir da mesma assinatura de Putin.

Presidente russo, Vladimir PutinLusa

Putin advertiu, no final de setembro, que o seu país já poderia usar armas nucleares no caso de um “lançamento massivo” de ataques aéreos contra a Rússia e que qualquer ataque realizado por um país não nuclear, como a Ucrânia, mas apoiado por uma potência com armas atómicas, como os Estados Unidos, poderia ser considerado uma agressão “conjunta”, exigindo potencialmente o uso de armas nucleares.

O Presidente norte-americano, Joe Biden, autorizou a Ucrânia a atacar o território russo com mísseis de longo alcance fornecidos pelos Estados Unidos, divulgou a imprensa norte-americana no domingo.

Os mísseis norte-americanos, com um alcance máximo de várias centenas de quilómetros, permitirão à Ucrânia atingir os locais de logística do exército russo e os aeródromos de onde descolam os bombardeiros.

Os mísseis ATACMS fornecidos pelos Estados Unidos deveriam ser inicialmente utilizados na região fronteiriça russa de Kursk, onde soldados norte-coreanos foram destacados para apoiar as tropas russas, segundo a imprensa dos Estados Unidos, citando funcionários norte-americanos que falaram sob anonimato.

A decisão de Washington de autorizar a Ucrânia a utilizar estes mísseis foi uma reação à presença do destacamento de tropas norte-coreanas, segundo as mesmas fontes.

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Turistas podem ser “instrumento essencial para a coesão nacional”. Siga aqui a Local Summit

  • ECO
  • 19 Novembro 2024

Municípios com os maiores valores de PIB per capita do país e alguns dos que mais dificuldades enfrentam encontram-se hoje na 1.ª Local Summit, acompanhados pela academia, turismo e especialistas.

A 1.ª Local Summit, organizada pelo ECO/Local Online, realiza-se esta terça-feira no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, reunindo 14 autarcas, a academia, empresas e entidades relevantes para a organização do país.

O fórum do poder local vai discutir Retenção e atração de talento, smart cities, marketing territorial, dinamização da atividade empresarial, a relevância das autarquias nas novas dimensões do turismo e os desafios do interior. O debate será acompanhado ao longo do dia com cobertura editorial em tempo real aqui.

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“Mentoria e formação dos gestores podem ajudar a aumentar a produtividade”. Ouça o podcast “Trinta e oito vírgula quatro”

Os portugueses trabalham, em média, 38,4 anos. É esse o valor que dá título a este podcast que se debruça em entrevistas quinzenais sobre os temas mais quentes do mundo do trabalho.

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A formação tornou-se num tema quente, numa altura em que o mercado de trabalho está em transformação. E desengane-se quem ache que é útil apenas aos empregados. Neste episódio do podcast “Trinta e oito vírgula quatro”, Pedro Brito, CEO da Formação Executiva da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa (Nova SBE), defende que a combinação entre mentoria e formação dos gestores pode ajudar (e muito) a aumentar a produtividade das empresas e, à boleia, da economia nacional.

“Esta combinação entre mentoria e formação pode ajudar a aumentar a produtividade, se os gestores tiverem a coragem de ter ambição”, sublinha o responsável, que diz estar hoje a fazer, em simultâneo, um mestrado e um doutoramento em duas instituições distintas.

Também neste episódio recebemos o advogado David Carvalho Martins, da DCM Littler, sobre o que a lei do trabalho prevê sobre a formação contínua: quantas horas, em que condições e, afinal, o que acontece a esses créditos quando um trabalhador sai da empresa.

O “Trinta e oito vírgula quatro” é um podcast de entrevistas quinzenais sobre as tendências que estão a fazer mexer o mercado de trabalho.

Estamos a viver mais, mas, à boleia, também estamos a trabalhar durante mais tempo. Numa década, a duração média estimada da vida de trabalho dos portugueses cresceu dois anos para 38,4. É esse o valor que dá título a este podcast e torna obrigatória a pergunta: afinal, se empenhamos tanto do nosso tempo a trabalhar, como podemos fazê-lo melhor?

Neste mês de novembro, vamos explorar essa questão do ponto de vista da formação.

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“ChatGPT português” anunciado por Montenegro vai chamar-se Amália

  • Lusa
  • 19 Novembro 2024

O grande modelo de linguagem (LLM) de inteligência artificial português vai chamar-se Amália e a sua versão final será lançada em 2026, avança o líder do Centro para a AI Responsável.

O grande modelo de linguagem (LLM) de inteligência artificial (IA) português anunciado pelo primeiro-ministro na semana passada vai chamar-se Amália e a sua versão final será lançada em 2026, avança, em entrevista à Lusa, o presidente executivo (CEO) do Centro para a AI Responsável.

Em 11 de novembro, na noite de abertura da Web Summit, Luís Montenegro tinha anunciado o lançamento, no primeiro trimestre do próximo ano, de um LLM (Large Language Model) em português.

O projeto envolve o Centro para a AI Responsável, da qual Paulo Dimas é CEO, e os centros de investigação, a Nova FCT e o Instituto Superior Técnico.

A primeira versão “não será uma versão perfeita”, mas antes “beta, inicial, para começar a ter feedback e, ao longo do tempo, vai sendo melhorada”, diz Paulo Dimas, adiantando que se trata de “um projeto a 19 meses”. A versão final “será lançada só em 2026”, acrescenta.

Os três pontos fundamentais deste projeto são a variante linguística – português de Portugal -, a representatividade cultural e a proteção de dados, aponta.

Paulo Dimas salienta que, tal como Luís Montenegro afirmou, vai estar pronto “no primeiro trimestre” de 2025. “Vamos estar a trabalhar em cima de trabalho já desenvolvido por estes centros de investigação: portanto, há trabalho de vários anos nesta área, tanto na área dos dados para a língua portuguesa, trabalho feito pelo centro de investigação da Nova Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT), há trabalho feito também no âmbito do Técnico” e “também há trabalho que vai ser transferido do lado da Unbabel, por toda a experiência” que a tecnológica “tem a criar modelos multilíngue e modelos que estão sendo, neste momento, treinados em supercomputadores”, diz.

Em suma, “a equipa que vai estar a trabalhar na criação deste LLM é uma equipa que já tem muitos anos de experiência nesta área”, sublinha Paulo Dimas.

Em cima deste trabalho “é possível entregar este LLM no primeiro trimestre” e “a isso junta-se uma colaboração muito estreita com a Fundação para a Ciência e Tecnologia, que criou condições a nível de computação”, essencial para este tipo de modelos de grande escala.

“E a Fundação para a Ciência e Tecnologia tem vindo a investir em capacidade computacional que vai ser usada aqui”, já que “na prática vamos utilizar (…) um computador que está em Barcelona, mas que parte dele é português”, prossegue.

Ou seja, “temos um computador português que fisicamente está em Barcelona, mas uma percentagem é do Estado português”, sintetiza.

Agora, se “estivéssemos a treinar isto, por exemplo, numa cloud da Microsoft, da Google, da Amazon, isto ia ter um custo altíssimo, mas como vamos estar a usar este recurso nacional, vai ser feito de uma forma muito mais eficiente do ponto de vista financeiro”, explica.

O lançamento de um LLM português foi anunciado pelo primeiro-ministro na noite de abertura da Web SummitCarlos Rodrigues/Web Summit via Sportsfile

Questionado o que é que o LLM português representa para si, Paulo Dimas classifica de “peça-chave no ecossistema nacional de inteligência artificial”. Isto porque “em cima deste LLM vai ser possível criar novas aplicações de inteligência artificial onde a língua portuguesa está preservada, onde nós temos controlo sobre a língua portuguesa”, destaca.

Paulo Dimas, que também é vice-presidente de inovação da Unbabel, dá o exemplo de um produto que considera um dos “mais emocionais” que já desenvolveu na sua vida profissional, o Halo.

Desenvolvido pela equipa da Unbabel, este projeto permite “recuperar a capacidade de comunicação de doentes que sofrem de Esclerose Lateral Amiotrófica [ELA]”, já que estes perdem a capacidade de escrever e falar porque têm uma incapacidade muscular geral.

“A única forma de voltarem a comunicar com as pessoas de quem gostam mais, com a família, com os cuidadores, é através de tecnologia de comunicação alternativa e aumentativa. Nós, com a inteligência artificial, conseguimos clonar a voz de pacientes” e “já estamos a trabalhar com pacientes de ELA que voltaram a falar”, relata.

Contudo, “essa fala resulta de texto que muitas vezes é produzido na variante falada no Brasil”, o que “não é nada natural”.

Mas, a partir do momento em que “tivermos o Amália, que vai ser o nome que vai ser dado ao LLM, um nome inspirado numa figura muito importante na nossa história, vamos poder controlar aquilo que é dito nestas conversas”.

Desta forma, os doentes vão poder falar em português falado em Portugal e isso “é uma peça fundamental”, mas mais do que isso, “é uma peça transversal à Administração Pública”, diz.

Porque “podemos, por exemplo, trabalhar em cima deste modelo na área da educação e fazer com que as nossas crianças aprendam nas escolas com um tutor personalizado que sabe o currículo educativo nacional”. Em suma, o uso do LLM Amália “é completamente transversal”.

A equipa que vai estar a trabalhar na criação deste LLM é uma equipa que já tem muitos anos de experiência nesta área.

Paulo Dimas

CEO do Centro para a AI Responsável

Por outro lado, “dá autonomia tecnológica, permite-nos que possamos ir melhorando o modelo ao longo do tempo, nomeadamente ao nível da introdução do sistema multimodalidade, que é acrescentar também imagem, acrescentar depois no futuro também, eventualmente, fala”, acrescenta.

Trata-se de “um recurso tecnológico nacional que é transversal a todas as áreas da nossa sociedade, da investigação e das startups”, sublinha.

E também “vai ser uma peça importante para as startups. Ela, no princípio, não vai falar”, mas “temos uma Amália a escrever português correto, português falado em Portugal e uma base para a tal representatividade cultural” e, “definitivamente, conhecer mais sobre a cultura portuguesa”.

Também na Administração Pública o LLM Amália vai ter uma “peça muito importante”, da educação à inovação e para o “desenvolvimento da inteligência artificial em Portugal”.

Um parceiro “muito importante” nesta iniciativa “vai ser a Agência para a Modernização Administrativa, a AMA”, porque vai ser a forma de “transpor este LLM, esta tecnologia, para a Administração Pública”.

No fundo, “é um exemplo de uma parceria que junta centros de investigação e junta a Administração Pública” e que “também parte do know-how desenvolvido em startups nacionais como a Unbable”, com o Centro para a IA responsável como dinamizador destas colaborações, remata.

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Tribunal executa bens da empresa de Cristina Ferreira em até 4,7 milhões de euros

  • Lusa
  • 19 Novembro 2024

O Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste decidiu executar bens da empresa Amor Ponto, da apresentadora da TVI Cristina Ferreira, no âmbito do processo relativo à quebra contratual com a SIC.

O Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste decidiu executar bens da empresa Amor Ponto, da apresentadora da TVI Cristina Ferreira, num montante até 4,7 milhões de euros, segundo notificações a que a Lusa teve acesso.

Em 11 de junho, a Amor Ponto foi condenada pelo tribunal de Sintra a pagar mais de 3,3 milhões de euros à SIC pela quebra de contrato com a estação do grupo Impresa.

A apresentadora recorreu da decisão, mas não pediu efeitos suspensivos, nem apresentou caução com garantias bancárias, de acordo com fontes contactadas pela Lusa.

O tribunal decidiu executar os bens da empresa, notificando várias entidades, penhorando os créditos, presentes e futuros, vencidos e vincendos, que a empresa Amor Ponto detém, no valor até 4,7 milhões de euros, o que inclui já os juros.

Na decisão de junho, o tribunal de Sintra condenou a empresa a “proceder ao pagamento à autora SIC Sociedade Independente de Comunicação S.A. da quantia de 3.315.998,67 de euros, acrescida de juros, à taxa comercial, desde a citação até efetivo e integral pagamento”.

O tribunal de Sintra deu razão parcial às partes, tendo reconhecido um pagamento de 3.536.666,67 euros da Amor Ponto à SIC, mas absolvendo a apresentadora.

“Entendeu o tribunal condenar a Amor Ponto Lda a pagar à SIC a indemnização arbitrada, absolvendo desse pedido Cristina Ferreira, por ter entendido que o concreto contrato de prestação de serviços celebrado havia sido entre a SIC e Amor Ponto Lda, não se confundindo esta com a sua sócia maioritária e gerente”, aponta o tribunal na nota.

A Amor Ponto foi constituída em 2008, como Cristina Ferreira, Sociedade Unipessoal e adotou a atual denominação em 2019, tendo tido ainda a denominação de Cristina Ferreira, Lda.

De acordo com os dados de junho, a Amor Ponto conta com três acionistas: Cristina Ferreira, o seu pai, António Jorge Ferreira, e a Docasal Investimentos, empresa que também conta com os mesmos dois acionistas.

Já à Amor Ponto foi reconhecido um crédito de 220.668 euros, já com juros, devido a “valores titulados por faturas emitidas e vencidas, respeitante a pagamentos de comissões de publicidade e de passatempos”.

No entender do tribunal, o contrato entre SIC e a Amor Próprio não era livremente revogável.

Em setembro de 2020, a SIC deu entrada com um processo contra a apresentadora e diretora de ficção e entretenimento da TVI Cristina Ferreira, no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa.

A saída de Cristina Ferreira da SIC foi conhecida em 17 de julho de 2020, altura em que foi anunciado que iria regressar à TVI — donde tinha saído cerca de dois anos antes — dali a dois meses como diretora e tornar-se acionista da Media Capital.

A Lusa contactou Cristina Ferreira sobre o assunto, mas a apresentadora da TVI não quis comentar.

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Hoje nas notícias: Sorteio anulado, metro e Euribor

  • ECO
  • 19 Novembro 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O instituto da habitação anulou concursos que atribuíram casa a 130 famílias e alguns dos vencedores ameaçam recorrer à Justiça. O metro de Lisboa promoveu uma ação espe­cial de vigi­lân­cia a três ativistas. E a distância entre taxa Euribor a 12 meses e taxa do BCE nunca foi tão elevada. Estas são algumas das notícias em destaque nos jornais esta quinta-feira.

Instituto da habitação anulou sorteio após atribuir 130 casas

O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) anulou os dois últimos concursos do programa Arrendar para Subarrendar depois de já ter confirmado, às 130 famílias que foram selecionadas, que teriam direito a uma casa com renda acessível. O sorteio terá sido anulado por falhas informáticas, mas há famílias insatisfeitas que ameaçam recorrer à justiça para resolver o problema. Os dois últimos concursos atribuíram 108 casas no Sul do país e 22 casas no Norte, todas com renda acessível em 24 concelhos.

Leia a notícia completa em Jornal de Notícias (acesso pago).

Caso Sócrates deixou de ser urgente e arrasta-se

Depois de um inquérito que demorou quatro anos e três meses e que culminou com uma acusação contra o ex-primeiro-ministro José Sócrates, o julgamento da Operação Marquês continua sem data para começar. E nem sequer há previsão para tal. Mesmo passados quase dez meses após a ordem judicial para que os arguidos sejam julgados, os incidentes processuais interpostos por Sócrates e pelo seu primo José Paulo Pinto de Sousa estão a impedir a baixa dos autos. Segundo o Observador, mesmo com vários crimes em risco de prescrição, os autos da Operação Marquês também deixaram de ser considerados urgentes face a outros processos desde o dia 25 de janeiro.

Leia a notícia completa em Observador (acesso pago).

Fosso entre Euribor e taxa do BCE nunca foi tão grande

A Euribor a 12 meses, utilizada na indexação de cerca de um terço dos créditos a habitação em Portugal, recuou para 2,3432% na passada segunda-feira, 18 de novembro, para o valor mais baixo de mais de dois anos, mais concretamente, outubro de 2022. Esta taxa distancia-se da taxa de depósitos do Banco Central Europeu que se encontra nos 3,25% nos seus 25 anos de existência. Feitas as contas, a Euribor a 12 meses situa-se 81,8 pontos base abaixo da taxa diretora do BCE, calcula o Negócios. Por regra, a Euribor a 12 meses tende a ser superior à taxa de depósitos do BCE.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Médicos alertam para “inverno ainda complexo” nas urgências

O presidente do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), Nuno Rodrigues, aponta para uma falta “crónica” de recursos humanos no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e alerta que isso resultará num “inverno ainda complexo” na gestão das equipas e das escalas. “De facto, o SNS ainda não está estabilizado, ainda é preciso contratar muitos recursos”, disse em declarações à rádio Renascença. O SIM tem a expectativa de retomar as negociações com o Governo sobre as novas grelhas salariais já no próximo mês, ainda assim, Nuno Rodrigues sublinha que a estabilidade está longe de alcançar.

Leia a notícia completa em Renascença (acesso livre).

Metro vigia redes soci­ais de ati­vis­tas con­tra esta­ção no Jar­dim da Parada

O Metro­ de Lis­boa vigiou, desde 2022, a ati­vi­dade nas redes soci­ais de três ati­vis­tas con­tra a cons­tru­ção no Jar­dim da Parada da esta­ção de Campo de Ouri­que, inse­rida no plano de expan­são da Linha Ver­me­lha entre São Sebas­tião e Alcân­tara. Susana Morais, Suzana Mar­ques e Mar­ga­rida Vicente, mem­bros do Movi­mento Sal­var o Jar­dim da Parada, ação que visa con­tes­tar o tra­çado pro­posto para a obra, foram alvo de uma ação espe­cial de vigi­lân­cia levada a cabo pela empresa de trans­por­tes devido ao seu pro­ta­go­nismo nesta luta. A des­co­berta desta vigi­lân­cia por parte da empresa pública apa­nhou de sur­presa as três ati­vis­tas, que con­si­de­ram tal ação como ile­gí­tima, ile­gal e uma “afronta à liber­dade de expres­são”.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

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LaLiga celebra segunda viagem internacional para criar sinergias com clubes da Bundesliga na exploração de infra-estruturas

  • Servimedia
  • 19 Novembro 2024

Foi à região alemã da Renânia do Norte-Vestefália, com o objetivo de criar sinergias com alguns dos principais clubes da Bundesliga e, desta forma, partilhar experiências e estratégias comerciais.

Assim, os clubes da LaLiga que participaram nesta viagem mostraram uma vasta gama de experiências para melhorar aspetos-chave dos seus modelos de negócio, a fim de aumentar as suas receitas ou melhorar o envolvimento dos adeptos nos seus estádios, tanto em dias de jogo como em dias de não jogo. Organizar diferentes tipos de eventos, alugar espaços dentro dos estádios ou oferecer uma oferta variada de hospitalidade aos adeptos são algumas das opções que os clubes espanhóis já estão a incorporar nas suas instalações.

Jaime Blanco, diretor do Gabinete de Clubes da LaLiga, afirmou que “esta expedição serviu para os clubes da LaLiga aprenderem com exemplos e partilharem com outros clubes europeus os seus planos para promoverem uma melhor experiência para todos os tipos de adeptos quando assistem a um jogo, ampliando a utilização das suas instalações em dias não competitivos. Desta forma, damos resposta a esta nova era do futebol, que combina a vertente desportiva com uma vertente mais sensorial e inovadora para além dos 90 minutos do jogo.

Esta viagem permitiu que a expedição da LaLiga examinasse as iniciativas dos seus homólogos alemães em matéria de exploração comercial dos espaços dos seus recintos em termos de hospitalidade e de afluência geral, as estratégias implementadas pelos clubes da Bundesliga para gerar novas fontes de receitas em dias de jogo, tanto antes como depois dos 90 minutos, mas também em dias de não jogo.

Durante os três dias da viagem, os clubes da LaLiga estabeleceram contacto com alguns dos clubes mais emblemáticos da Alemanha e respectivos estádios, como o Borussia Dortmund e o seu Signal Iduna Park, um dos maiores estádios de futebol da Europa. Também com o Borussia Mönchengladbach e o Borussia-Park, um dos estádios com maior envolvimento dos adeptos na Alemanha e que incorpora um hotel na sua oferta para todos os públicos. Da mesma forma, com o Bayer Leverkusen e a BayArena, um recinto com diferentes experiências sensoriais para os adeptos, bem como com o Schalke 04 e a Veltins Arena, um estádio convertido num espaço polivalente para acolher uma multiplicidade de diferentes tipos de eventos; e o FC Köln e o seu RheinEnergie Stadium, um estádio famoso por acolher algumas das digressões dos artistas musicais de maior renome internacional.

O Club Office é composto por uma equipa LaLiga especializada em consultoria e assessoria em 8 áreas de negócio: comunicação, estratégia digital, infra-estruturas empresariais, desenvolvimento internacional, branding, marketing e comercial, tecnologia e recursos humanos.

Esta equipa trabalha em estreita colaboração com cada um dos 42 clubes para que todos possam tirar o máximo partido de cada uma das áreas das equipas da LaLiga. Com o lançamento deste departamento, consolidam-se os processos de trabalho que deram frutos em termos de receitas, crescimento digital, aumento da presença internacional e desenvolvimento de projetos tecnológicos, entre outros.

 

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O dia em direto nos mercados e na economia – 19 de novembro

  • ECO
  • 19 Novembro 2024

Ao longo desta terça-feira, 19 de novembro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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