Privado formou 500 mil alunos e quer mais autonomia para atrair mais alunos

  • Lusa
  • 18 Novembro 2024

As instituições do ensino Superior privado querem mais autonomia para tomar algumas medidas, como por exemplo, na gestão de vagas.

Meio milhão de portugueses formou-se em instituições privadas nos últimos 30 anos, segundo a Associação Portuguesa do Ensino Superior Privado (APESP), que teme a redução de alunos e pede mais autonomia para tentar aumentar o número de estudantes. Um em cada quatro diplomados do ensino superior formou-se numa instituição particular ou cooperativa entre os anos letivos de 1996/1997 e 2023/2024, segundo dados do Observatório da APESP, que será lançado terça-feira.

“Sem o ensino superior privado, boa parte da população não teria tido oportunidades de estudar e hoje estaríamos com anos de atraso no que toca à formação”, disse o presidente da APESP, referindo-se à década de 80, quando os privados começaram a abrir escolas onde não havia qualquer oferta educativa. Em meados dos anos 90, “passou a haver estabelecimentos por todo o país, nomeadamente no interior”, recordou António Almeida Silva, sublinhando que o Estado “só conseguiu chegar a muitas zonas do país muitos anos mais tarde”.

A inauguração de novas escolas públicas, nomeadamente de institutos politécnicos no interior do país, traduziu-se numa transferência de alunos do ensino privado para o público, um fenómeno que foi agravado pela crise financeira. Entre 2010 e 2014, muitas famílias deixaram de conseguir pagar as propinas e isso sentiu-se nas instituições privadas, quando os privados voltaram a ver o número de alunos diminuir.

Nos últimos cinco anos, diz António Almeida Silva, as escolas têm vindo a recuperar paulatinamente o número de alunos (“um aumento de 6% ao ano”), mas tendo em conta a diminuição da natalidade em Portugal, em breve voltarão a ser menos se não forem tomadas medidas.

Por isso, o presidente da APESD gostaria que as instituições tivessem mais autonomia, para tomar algumas medidas, como por exemplo a gestão de vagas: “Se quiser ter um curso só com estrangeiros, entendo que deveria ter autonomia para escolher e gerir as nossas vagas. Deveríamos ter essa liberdade. Temos conseguido captar alunos estrangeiros, mas gostaríamos de ter mais liberdade e autonomia para decidir”, defendeu.

Dos cerca de 500 mil estudantes de escolas privadas que obtiveram um grau ou diploma superior foram poucos os que não conseguiram um emprego: Do total de diplomados desde o início do século até 2021, 97,4% estão a trabalhar, segundo dados do Observatório. Dos formados no setor particular e cooperativo, quase um terço (32%) diplomou-se nas áreas das ciências empresariais, administração e direito, seguindo-se as áreas da saúde e proteção social (17%), ciências sociais, jornalismo e informação (16%), segundo o Observatório, que irá analisar dados estatísticos e fazer investigação nesta área.

Atualmente, a rede do ensino superior privado é constituída por 62 instituições, vinte de ensino superior universitário e 42 de ensino superior politécnico, oferecendo 1.262 cursos conferentes de grau ou diploma, segundo dados divulgados na véspera da APESP celebrar 30 anos. No passado ano letivo, estas instituições tinham 8.612 professores, dos quais 5% eram estrangeiros. A média de idades era de 49 anos, havendo 51% de homens para 49% de mulheres. No total, 57% dos docentes já são doutorados.

Em termos de rácio, havia 10,3 estudantes por docente.

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Imposto sobre os super-ricos? “Não estamos em condições de assumir uma decisão”, diz Montenegro

Luís Montenegro garante que o Governo mantém abertura para discutir o tema que marca a agenda da reunião dos G20, no Rio de Janeiro, mas rejeita para já comprometer-se em concretizar a iniciativa.

O primeiro-ministro considera que Portugal ainda não está “em condições de assumir uma decisão” em relação à proposta de criação de imposto sobre os super-ricos. Ainda assim, e perante o facto de o tema estar “em cima da mesa” durante a cimeira do G20, no Brasil, a Governo mantém “abertura” em discutir a questão.

“A questão está em cima da mesa e encaramos, do ponto de vista conceptual, com abertura. Mas não estamos em condições, nem os nossos parceiros, para assumir uma decisão” sobre o assunto, afirmou Luís Montenegro, em declarações aos jornalistas transmitidas pela RTP 3, à margem da cimeira, no Rio de Janeiro.

Aos olhos de Luís Montenegro, “o que está subjacente” é a necessidade de haver uma “maior solidariedade” entre os que têm mais ou menos recursos, argumentando ser “o princípio universal” de quem se preocupa com uma resolução de “conflitos efeitvos”.

As declarações do chefe de Governo surgem em linha com as de Joaquim Miranda Sarmento que, na semana passada, em resposta ao deputado Paulo Muacho, do Livre, também não se comprometeu em aplicar um imposto desta natureza em Portugal. Segundo o ministro das Finanças, a menos que haja uma “concertação a nível europeu” e um “consenso supra nacional” sobre a matéria “dificilmente” esta teria “sucesso” a nível nacional.

Por cá, o partido de Rui Tavares já lançou uma petição pública que desafia o Governo português a defender a “justa tributação” de grandes fortunas. No texto, intitulado “Por que é que os super hiper mega ricos pagam menos impostos que tu?”, o Livre defende que “está na hora de exigir que fortunas astronómicas contribuam de forma justa para a sociedade”.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, participa como país convidado, até esta terça-feira, 19 de novembro, na reunião do G20, no Rio de Janeiro.

O Brasil assumiu a 1 de Dezembro de 2023 e até 30 de Novembro deste ano, pela primeira vez, a presidência do G20 sob o tema “Construindo um Mundo Justo e um Planeta Sustentável”, com inclusão social e combate à fome e à pobreza; transições energéticas e promoção do desenvolvimento sustentável nas suas dimensões económica, social e ambiental; e reforma das instituições de governação global como prioridades.

Além de Portugal, a presidência brasileira convidou Angola, Egito, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Nigéria, Noruega e Singapura para observadores da organização, assim como a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

Montenegro anuncia cimeira luso-brasileira em fevereiro

O primeiro-ministro português anunciou esta segunda-feira a realização de uma cimeira luso-brasileira em fevereiro do próximo ano, no Brasil, e uma nova visita sua ao país, em data a acertar.

“Com o Presidente Lula da Silva tive uma conversa inicial, ainda não tive a conversa mais densa que pretendo ter até amanhã para, entre outras coisas, prepararmos, com mais detalhe, a cimeira que vamos realizar precisamente aqui no Brasil no próximo mês de fevereiro e a visita de Estado do Presidente da República, que também será realizada nessa ocasião”, disse.

Além disso, o primeiro-ministro quer também conversar com Lula da Silva sobre uma deslocação sua ao Brasil, ainda não calendarizada, mas que “é também uma resposta positiva a um convite que o Presidente Lula” já lhe tinha dirigido.

“Isto no âmbito de um relacionamento bilateral que é muito rico e tem assuntos prementes e pertinentes todos os dias (…) numa interação que está mais viva do que nunca, e que para além de todas as nossas ligações culturais, históricas e também das parcerias económicas que estamos a desenvolver, hoje tem uma dimensão humana verdadeiramente notável: estaremos a falar, grosso modo, de 700 mil portugueses no Brasil e de 700 mil brasileiros em Portugal”, destacou Montenegro.

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Tecnológicas fora do grupo das “Sete Magníficas” estão no radar da Allianz GI para 2025

Apesar de considerar que as ações do setor tecnológico "não estão baratas", Stefan Hofrichter, economista global da Allianz GI, coloca as tecnológicas como uma das apostas para o próximo ano.

O próximo ano vislumbra-se positivo para a generalidade dos ativos financeiros. Numa apresentação do Outlook da gestora alemã Allianz GI, realizada esta segunda-feira junto de investidores e jornalistas, Stefan Hofrichter, economista global e diretor do departamento de research macro do AllianzGI, revelou um cenário favorável tanto para as ações como para as obrigações, e também para o ouro.

“Os mercados acionistas deverão subir gradualmente em 2025”, suportados pelas expectativas de cortes de juros e pelo consenso de uma aterragem suave da economia, projetando “retornos positivos de um dígito dos dois lados do Atlântico”, destacou Hofrichter.

O Outlook para 2025 da gestora alemã aponta também para uma preferência por ações de crescimento (growth) e de qualidade. “As ações de crescimento poderão beneficiar das expectativas de cortes nas taxas de juro e de um menor momentum de crescimento económico. Por sua vez, as ações de qualidade têm maior probabilidade de se manterem resilientes em caso de aumento da volatilidade devido a receios sobre o crescimento ou incerteza política”, explicou Hofrichter.

Neste grupo de ações estão destacadamente os títulos de empresas tecnológicas para lá das “Sete magníficas”. “As ações do setor tecnológico não estão baratas, mas excluindo algumas empresas do grupo “Magnificent Seven”, as avaliações não são excessivas”, refere Hofrichter, sublinhando que “adicionamos ações tecnológicas em momentos de fraqueza em vez de as reduzir em períodos de força, e concentramo-nos em ações e subsetores com preços razoáveis e bom potencial de crescimento de lucros.”

Depois de este ano acumular até agora uma valorização de 26,6%, o metal dourado deverá continuar a valorizar nos próximos trimestres por conta dos esperados futuros cortes das taxas de juro.

Quanto às obrigações, a Allianz GI antecipa retornos positivos dos títulos de dívida soberana, particularmente nos EUA, beneficiando dos cortes de juros esperados por parte da Reserva Federal norte-americana (Fed). “Prevemos retornos positivos e uma curva de rendimentos mais inclinada para as obrigações do Tesouro dos EUA”, indicou o estratega, notando que antecipa uma rendibilidade das Treasurys perto dos 4,5%, nível a que estão a negociar atualmente, e que o spread entre os títulos americanos e europeus continue a alargar-se no próximo ano.

Hofrichter antecipa que em 2025, em termos absolutos, as obrigações dos EUA deverão render mais que as europeias, e isso deverá ser fortemente sustentado por o Banco Central Europeu (BCE) fazer mais “cortes das taxas de juro do que a Fed”, apesar de “o mercado já está a descontar isso”, sublinha o responsável da Allianz IG, que espera que as taxas de referência do BCE baixem para os 2% no próximo ano.

A visão dos especialistas da Allianz GI para 2025 aponta também para uma mudança significativa na correlação entre ações e obrigações. Hofrichter antecipa que a correlação entre estas duas classes de ativos deverá diminuir nos próximos trimestres, à medida que a inflação subjacente recua gradualmente.

Esta expectativa baseia-se na observação histórica de que as obrigações e as ações tendem a estar positivamente correlacionadas quando a inflação subjacente é superior a cerca de 2,5% a 3% (e o crescimento do PIB nominal é superior a cerca de 5% a 6%). “Como esperamos que a inflação de base desça gradualmente nos próximos trimestres, esperamos também que as obrigações e as ações voltem a estar menos positivamente correlacionadas”, mas Hofrichter não antecipa que essa correlação volte já no próximo ano a terreno negativo, como sucedeu durante vários anos.

Com um desempenho igualmente positivo deverá estar o ouro. Segundo as previsões da Allianz GI, depois de este ano acumular até agora uma valorização de 26,6%, o metal dourado deverá continuar a valorizar nos próximos trimestres por conta dos esperados futuros cortes das taxas de juro, do aumento estrutural da procura por parte dos bancos centrais de mercados emergentes, dos elevados níveis de dívida pública, da incerteza política e do receio dos investidores ficarem de fora do desta tendência (conhecido como o efeito de “missing out“).

Para a Allianz GI, 2025 afigura-se assim como um ano de oportunidades no mercado financeiro, embora os investidores devam manter-se atentos às flutuações económicas e geopolíticas que possam influenciar as previsões positivas. A prudência e a diversificação continuam a ser estratégias fundamentais num cenário que, apesar de promissor, não está isento de desafios, conclui Hofrichter.

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“Não é justicialismo, é só Justiça”, disse o novo diretor do DCIAP, Rui Cardoso

A tomada de posse decorreu na Procuradoria-Geral da República. O novo líder do Departamento Central de Investigação e Ação Penal, Rui Cardoso disse que não cabe ao MP fazer a lei, "mas aplicá-la".

Ninguém “está imune” à justiça, “por mais importante que julgue o seu privilégio”, e que respeitar a separação de poderes é “aplicar a lei a todos”.

No discurso de tomada de posse, que hoje decorreu na Procuradoria-Geral da República, o novo líder do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), Rui Cardoso, disse que “a sempre inacabada construção de um verdadeiro Estado de Direito também passa pela justiça criminal”, protegendo os direitos fundamentais de todos, “mas assegurando que ninguém a ela está imune, por mais importante que julgue o seu privilégio”.

“Não nos cabe fazer a lei, apenas aplicá-la. Respeitar a separação de poderes é, sem temer ou sequer hesitar, aplicar a lei a todos: também aos que as aprovam, também aos que a aplicam. Não é violar a lei, deixando de a aplicar àqueles que, de forma mais assumida ou mais dissimulada, querem controlar a justiça para continuar acima dela; àqueles que não gostam que a justiça recuse ser instrumental e submissa à política, à economia, à finança; àqueles que julgam que o voto popular tudo legitima e tudo amnistia”, disse Rui Cardoso. “Não é justicialismo, é só Justiça”, disse o diretor do DCIAP.

O procurador-geral adjunto Rui Cardoso tomou posse esta segunda-feira como o próximo diretor do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), em substituição de Francisco Narciso, que pôs o lugar à disposição.

O CSMP, em sessão plenária de 7 de novembro, aprovou a nomeação do procurador-geral adjunto, Rui Cardoso, para exercer o cargo de director do DCIAP, numa votação que não foi unânime. Estiveram presentes 16 dos 18 membros do CSMP, houve alguns votos em branco e um voto contra. Rui Cardoso tinha tomado posse como procurador-geral adjunto a 4 de Setembro na Procuradoria-Geral Regional de Évora. Entrou na magistratura do Ministério Público em 1995 e foi docente do Centro de Estudos Judiciários entre Setembro de 2016 e Janeiro de 2023. Foi eleito presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, em março de 2012, sucedendo a João Palma.

Em entrevista ao DN publicada a 17 de outubro, Rui Cardoso refutou a ideia da ministra da Justiça de que “é preciso pôr a casa em ordem” no Ministério Público (MP) e criticou o facto de o MP ter um controlo externo político por parte do Conselho Superior do Ministério Público, o que poderia condicionar o funcionamento do DCIAP.

O novo diretor do DCIAP disse então esperar “uma revisão da Constituição” para proceder a “uma alteração do Estatuto do Ministério Público” de forma a “modificar diferentes componentes da autonomia do MP”.

Rui Cardoso sinalizou também que os casos mediáticos requerem “um acompanhamento mais próximo” por parte do diretor do DCIAP e que existe uma “grande dificuldade” para ser feita investigação em Portugal. O novo diretor do DCIAP vai lançar um livro sobre medidas de coação, onde identifica problemas e dá respostas.

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Capacidade das barragens do Algarve sobe para 34% com últimas chuvas

  • Lusa
  • 18 Novembro 2024

As chuvas dos últimos dias permitiram "encaixar 26 hm3" nas barragens algarvas, "o que equivale a 35% das necessidades do setor urbano e turismo”, adiantou o presidente da APA.

As seis barragens que abastecem o Algarve estão hoje com 34% da sua capacidade total de armazenamento de água, tendo subido cinco pontos percentuais com as chuvas dos últimos dias, indicam dados da Agência Portuguesa de Ambiente (APA).

As barragens algarvias totalizam um volume de cerca de 154 hectómetros cúbicos (hm3), correspondentes a 34% da capacidade total de armazenamento, tendo “estas chuvas dos últimos dias permitido encaixar 26 hm3, o que equivale a 35% das necessidades do setor urbano e turismo”, adiantou à Lusa o presidente da APA.

Apesar de uma melhoria da situação na região do país mais afetada pela seca, José Pimenta Machado defendeu a necessidade de se manterem as medidas de poupança, visto não se saber qual vai ser a evolução dos volumes de água no futuro. “Estamos melhor do que estávamos antes, mas temos que manter o mesmo objetivo, o mesmo plano para poupar água nos diferentes setores. Ou seja, para o setor urbano 10% e para a agricultura e turismo 13%”, afirmou.

Por outro lado, face ao período homólogo de 2023, regista-se um aumento de aproximadamente 39 hm3 de água armazenada, com a capacidade das barragens a passar de 115 hm3 no período homólogo (26% da capacidade) para 154 hm3 (34%). “O modelo apresentado em maio, com o alívio dos cortes, está alinhado com as reservas de água disponíveis”, insistiu o presidente da APA.

O Governo decidiu em maio aliviar as restrições impostas anteriormente aos consumos de água na agricultura e no setor urbano do Algarve, incluindo o turismo, para fazer face à seca na região. As restrições impostas ao consumo de água passaram de 25% para 13% na agricultura e de 15% para 10% no setor urbano.

As barragens do sotavento (este) são as que encaixaram mais água com as chuvas dos últimos dias, pois foi nesta zona do Algarve onde a precipitação foi mais intensa. A barragem de Odeleite está agora com 46% da sua capacidade (59,36 hm3), a de Beliche com 38% (18,09 hm3) e a do Funcho com 37% (17,70 hm3).

No barlavento (oeste) as percentagens são menos importantes, com a barragem de Odelouca a registar 31% da sua capacidade (49,16 hm3), a do Arade 17% (4,88 hm3) e a da Bravura com 13% (4,40 hm3). Na sequência das chuvas que se abateram sobre o Algarve entre quinta e sexta-feira, Pimenta Machado quis deixar uma mensagem de “solidariedade” às populações afetadas, elogiando os municípios e a Proteção Civil regional pelo trabalho que fizeram.

Segundo o Boletim Climatológico do Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA) divulgado na passada sexta-feira, em outubro verificou-se uma diminuição muito significativa da área em seca meteorológica em Portugal continental. No Baixo Alentejo e Algarve houve uma diminuição da intensidade da seca meteorológica, estando estas regiões no final de outubro na classe de seca fraca.

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Produção automóvel em Portugal sobe 3,9% até outubro para 274.598 veículos

  • Lusa
  • 18 Novembro 2024

A Europa “continua a ser o mercado líder nas exportações dos veículos fabricados em território nacional – com 86,3% –, com a Alemanha (23,1%), Itália (13,6%), França (11,2%) e Espanha (10,0%) no topo.

A produção de viaturas automóveis em Portugal aumentou 3,9% até outubro, totalizando 274.598 veículos, segundo dados divulgados esta segunda-feira pela ACAP – Associação Automóvel de Portugal. De acordo com a entidade, considerando apenas o mês de outubro, “foram produzidos em Portugal 34.875 veículos automóveis, o que representou um crescimento de 24% face ao mês homólogo de 2023”.

Num comunicado, a ACAP deu ainda conta que a produção de veículos ligeiros de passageiros aumentou 6,4% (214.667) entre janeiro e outubro, tendo os ligeiros de mercadorias descido 0,3%, para 57.400. A produção de veículos pesados, por sua vez, reduziu-se em 48,9%, para 2.531.

“A informação estatística relativa aos dez meses do ano de 2024 confirma a importância que as exportações representam para o setor automóvel já que 97,9% dos veículos fabricados em Portugal têm como destino o mercado externo, o que contribui de forma positiva para o saldo da balança comercial portuguesa”, disse a ACAP.

Segundo a entidade, a Europa “continua a ser o mercado líder nas exportações dos veículos fabricados em território nacional – com 86,3% – com a Alemanha (23,1%), Itália (13,6%), França (11,2%) e Espanha (10,0%) no topo do ranking”. No que diz respeito a regiões, “o mercado africano, liderado pela Argélia (3,9%), mantém o segundo lugar nas exportações de automóveis fabricados em Portugal com 6,8% das exportações. A Ásia encontra-se no terceiro lugar com 3,7% das exportações”, indicou.

Por fim, em relação à montagem de veículos automóveis em Portugal, em outubro “foram montados 32 veículos pesados, tendo representado um aumento de 113,3% face a igual mês do ano de 2023”. Em termos acumulados, este ano “a montagem de veículos pesados apresentou um crescimento de 70,4% face igual período do ano anterior, representando 259 veículos montados em 2024”, rematou.

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BCE pede aos bancos que se preparem para maiores riscos geopolíticos

  • Lusa
  • 18 Novembro 2024

Um aumento dos preços da energia, por exemplo, pode pressionar as indústrias com uso intensivo de energia, expondo os bancos a níveis mais elevados de incumprimento.

O Banco Central Europeu (BCE) alertou esta segunda-feira que o aumento dos riscos geopolíticos aumenta a possibilidade de eventos adversos para a banca e pediu às entidades que se preparem para isso do ponto de vista financeiro e operacional.

Numa audiência na comissão de Assuntos Económicos do Parlamento Europeu, a presidente do Conselho de Supervisão do BCE, Claudia Buch, referiu que estes acontecimentos adversos são difíceis de prever ou de quantificar para os bancos e mercados, uma vez que os modelos de risco tradicionais não captam a sua natureza incerta, o que “poderia levar a um atraso na identificação de riscos emergentes”.

Um aumento dos preços da energia pode pressionar as indústrias com uso intensivo de energia, expondo os bancos a níveis mais elevados de incumprimento, a escalada das tensões geopolíticas poderá aumentar a volatilidade dos mercados financeiros, gerando correções de preços dos ativos, e sanções financeiras ou ciberataques podem exacerbar os riscos, apontou como exemplos.

“Os órgãos de gestão devem assegurar que os bancos são suficientemente resilientes do ponto de vista financeiro e operacional”, disse Buch. Claudia Buch explicou que o supervisor bancário está também a adaptar-se a este novo ambiente para melhor identificar e abordar os riscos emergentes, em concreto através de uma reforma do seu processo de avaliação e revisão de supervisão cujo objetivo é facilitar uma análise de riscos mais “focada” por parte dos supervisores e garantir que os bancos resolvem os problemas identificados mais rapidamente.

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Provedora de Justiça apela à atualização das indemnizações às vítimas de acidentes de trabalho

  • Lusa
  • 18 Novembro 2024

O cálculo das compensações baseia-se numa legislação com mais de 24 anos, que usa dados demográficos de 1988-1990 e uma esperança média de vida seis anos mais baixa que a atual.

A Provedora de Justiça defendeu esta segunda-feira ser urgente atualizar o cálculo das indemnizações atribuídas a trabalhadores vítimas de acidente de trabalho ou doença profissional, defendendo que deve refletir a esperança de vida e as taxas de juros em vigor.

Numa recomendação dirigida à ministra do Trabalho e da Segurança Social, Rosário Palma Ramalho, divulgada em comunicado, Maria Lúcia Amaral refere que “estes dois indicadores, que integram a determinação do valor a pagar, estão amplamente ultrapassados, gerando situações desvantajosas para os trabalhadores e benefícios indevidos para as entidades pagadoras”.

Segundo Maria Lúcia Amaral, “a ausência de atualização prevista há muito na Lei dos Acidentes de Trabalho (Lei n.º 98/2009, de 4 de setembro) tem gerado várias queixas” que apontam, no essencial, “a grave desatualização” dos critérios de cálculo.

Atualmente, o cálculo das compensações em capital ainda se baseia na Portaria n.º 11/2000, de 13 de janeiro, uma legislação com mais de 24 anos, que usa dados demográficos de 1988-1990, que consideram, por exemplo, uma esperança média de vida aos 65 anos de 13,07 anos, cerca de seis anos abaixo da média atual.

“Além disso, presume-se uma taxa de juro de 5,25%, muito superior à que vem sendo praticada, o que resulta em ganhos de rentabilização estimados que não correspondem à realidade. Acresce que, em diversas situações, os beneficiários não têm sequer a possibilidade de recusar esta conversão da sua pensão num pagamento único em capital, por ser legalmente obrigatória”, realça.

Recordando que esta situação decorre de uma omissão legislativa já sinalizada ao Parlamento, a Provedora de Justiça reforça a necessidade de “adoção de critérios atuais e ajustados, sujeitos a atualização contínua, por forma a garantir o respeito pelo direito dos trabalhadores ou dos seus familiares, em caso de morte, a uma compensação justa”.

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CEO da REN é um dos líderes climáticos mais influentes da revista Time

  • Capital Verde
  • 18 Novembro 2024

Rodrigo Costa é o único português presente na lista "Time100 Climate" que indica os líderes mais influentes deste ano. A revista destaca o papel do gestor na área das energias renováveis.

A revista Time destacou o CEO da Redes Energéticas Nacionais (REN), Rodrigo Costa, como um dos 100 líderes mais influentes deste ano da lista “Time100 Climate”. Para a revista norte-americana, Rodrigo Costa, o único nome português na lista, é um dos responsáveis pela transição energética verde e energias renováveis em Portugal.

A revista refere que foi com Rodrigo Costa aos comandos da REN, a operadora da rede de transporte, que se celebrou o marco do fim da produção de energia a partir do carvão no país. A última central que gerava energia a partir de carvão em Portugal, da Tejo Energia, no Pego, encerrou em 2021, cerca de uma década antes do previsto. Segundo a Time, a REN é a maior empresa de infraestruturas de energia em Portugal.

A revista destaca também o recorde português: em outono do ano passado, o país produziu um excedente energia renovável num período de seis dias seguidos, o que permitiu a Portugal exportar esse excesso a Espanha e operar com base unicamente em energia limpa. Entre janeiro e outubro deste ano, Portugal produziu a mesma quantidade de energia solar que em todo o ano de 2023. A produção de energia eólica também atingiu o pico de produção em janeiro deste ano. Em abril, 95% da eletricidade de Portugal foi proveniente de fontes renováveis.

A revista, no perfil do gestor português, também destacou a experiência de 15 anos na Microsoft — também foi CEO da Zon — antes de ter assumido a liderança da REN em 2015.

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10% mais ricos da Zona Euro detêm mais de metade da riqueza da região

Riqueza líquida na zona euro aumentou 27% nos últimos cinco anos, tendo sido acompanhada por uma ligeira diminuição da desigualdade. Ainda assim, mais ricos detêm 56% da riqueza do bloco.

A percentagem de riqueza detida pelos 10% mais ricos da Zona Euro situou-se em 56% no quarto trimestre de 2023, de acordo com uma análise do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgada esta segunda-feira.

O artigo publicado no blog da instituição de Bretton Woods revela que a riqueza líquida na zona euro aumentou 27% nos últimos cinco anos, tendo sido acompanhada por uma ligeira diminuição da desigualdade, “em parte porque os proprietários beneficiaram do aumento dos preços da habitação“.

A riqueza detida pelos 10% mais ricos do bloco situou-se, contudo, abaixo da média mundial. Os 10% mais ricos do mundo detêm cerca de três quartos da riqueza total, de acordo com o Laboratório Mundial de Desigualdade.

Fonte: Fundo Monetário Internacional

De acordo com uma análise do ECO, publicada em janeiro, Portugal tem-se destacado na Zona Euro como um dos países que mais tem conseguido reduzir as desigualdades de distribuição de riqueza das famílias. Segundo dados do Banco Central Europeu (BCE), o coeficiente de Gini de riqueza líquida das famílias em Portugal baixou 6,3% nos últimos seis anos, cerca de quatro vezes mais que a dinâmica registada pela média dos 20 países do espaço da moeda única.

Apenas a Eslováquia, os Países Baixos, a Irlanda e o Chipre registaram uma correção das desigualdades de distribuição da riqueza líquida das famílias maior que o alcançado por Portugal, entre o segundo trimestre de 2017 e o segundo trimestre de 2023.

Os números publicados pelo BCE com base em estimativas dos seus economistas mostram também uma clara divergência (positiva) de Portugal face à média da Zona Euro desde 2017.

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Cada colmeia afetada pelos fogos recebe 6,80 euros

  • Lusa
  • 18 Novembro 2024

O montante máximo do financiamento é de 220.000 euros. Os apiários em causa devem estar situados até 1,5 quilómetros de distância da mancha ardida nos incêndios de 15 a 19 de setembro.

O Governo criou um apoio extraordinário de 6,80 euros por cada colmeia afetada pelos incêndios de 15 a 19 de setembro, segundo um diploma publicado esta segunda-feira em Diário da República.

“É criado um apoio aos apicultores cujos apiários foram direta ou indiretamente afetados pelos incêndios que deflagraram entre 15 e 19 de setembro de 2024”, lê-se no despacho. Cada apicultor vai receber 6,80 euros por colmeia, de cada apiário elegível. O montante máximo do financiamento é de 220.000 euros.

Este apoio é atribuído aos apicultores com registo de atividade atualizado, pela última declaração anual de existências apresentada na Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), referente a setembro de 2023, ou a última declaração de alterações (desde que tenha sido submetida antes de 01 de agosto).

Os apiários em causa devem estar situados até 1,5 quilómetros de distância da mancha ardida. Os pedidos devem ser apresentados, no prazo máximo de 30 dias úteis após a publicação do despacho, junto da respetiva Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional.

O Governo ressalvou que, caso o montante global das candidaturas ultrapasse a dotação total do financiamento, a ajuda “é objeto de rateio, reduzindo-se proporcionalmente em função do excesso verificado e diminuindo-se, em conformidade, o montante da ajuda a conceder”.

Este apoio abrange as freguesias consideradas para as medidas excecionais de apoios, que estão inseridas nos distritos de Aveiro, Braga, Bragança, Coimbra, Guarda, Leiria, Porto, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu. O despacho, que entra em vigor na terça-feira, é assinado pelos ministros Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, e da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes.

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Mais de 460 freguesias com explorações agrícolas recebem apoio de 50 milhões devido ao fogo

  • Lusa
  • 18 Novembro 2024

O apoio concedido de 50 milhões de euros destina-se ao restabelecimento do potencial produtivo, que está inserido no Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) 2020.

O Governo atualizou a lista de freguesias com explorações agrícolas afetadas pelos incêndios, no âmbito de um apoio total de 50 milhões de euros para a reposição da produção danificada, que é agora composta por mais de 460.

Os incêndios ocorridos entre 10 e 12 de agosto e 3 e 20 de setembro foram reconhecidos como uma catástrofe natural, tendo o Governo determinado assim a atribuição de um apoio à reconstituição ou reposição do potencial produtivo danificado.

Segundo um despacho, publicado esta segunda-feira em Diário da República, a lista abrange agora mais de 460 freguesias de concelhos como Alfândega da Fé, Alijó, Amarante, Arcos de Valdevez, Arouca, Baião, Barcelos, Braga, Bragança, Cabeceiras de Baixo, Caminha, Celorico de Baixo, Chaves, Cinfães, Espinho, Fafe, Felgueiras, Freixo de Espada à Cinta, Gondomar, Guimarães, Lamego, Lousada, Macedo de Cavaleiros e Marco de Canavezes.

São ainda abrangidas freguesias dos concelhos de Melgaço, Mesão Frio, Miranda do Douro, Mirandela, Moção, Montalegre, Murça, Oliveira de Azeméis, Paços de Ferreira, Paredes, Paredes de Coura, Penafiel, Peso da Régua, Ponte da Barca, Ponte de Lima, Póvoa de Lanhoso, Póvoa de Varzim, Resende, Ribeira de Pena, Santa Maria da Feira, Santa Marta de Penaguião, Santo Tirso, São João da Pesqueira, Sernancelhe, Tabuaço, Tarouca, Terras de Bouro, Vale de Cambra, Valença, Valpaços, Viana do Castelo, Vieira do Minho, Vila do Conde, Vila Flor e Vila Nova de Famalicão.

Desta lista fazem ainda parte freguesias dos concelhos de Vila Nova de Gaia, Vila Pouca de Aguiar, Vila Real, Vila Verde, Vimioso, Vinhais, Águeda, Albergaria-a-Velha, Aguiar da Beira, Arganil, Carregal do Sal, Castelo Branco, Castro Daire, Celorico da Beira, Coimbra, Covilhã, Fornos de Algodres, Fundão, Gouveia, Ílhavo, Mangualde, Nelas, Oliveira do Hospital, Penalva do Castelo, São Pedro do Sul, Sátão, Seia, Sever do Vouga, Tábua, Vila Nova de Paiva e Viseu.

O apoio concedido destina-se ao restabelecimento do potencial produtivo, que está inserido no Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) 2020. O montante global do apoio disponível é de 50 milhões de euros.

Os níveis de apoio estão repartidos por três escalões: 100% da despesa elegível até 10.000 euros, 85% da despesa elegível superior a 10.000 euros e até 50.000 euros, e 50% da despesa elegível superior a 50.000 euros e até 850.000 euros.

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