Taxas de conversão do MB WAY no e-commerce são de 97%. “É incrível”

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  • 18 Novembro 2024

Gonçalo Amaro, Diretor de Digital Commerce da SIBS, não tem dúvidas das vantagens que a solução representa para empreendedores com negócios digitais. Objetivo é continuar a conquistar quota de mercado

A inovação é um fator-chave para acelerar o surgimento de novas soluções que respondam às necessidades dos comerciantes, em especial aqueles que se dedicam ao comércio digital. Aqui, o MB WAY tem um papel importante não só na simplificação do processo de pagamento, mas também no aumento das vendas. “As taxas de conversão do MB WAY são de 97%, que é incrível no e-commerce e compara com 80% nos cartões”, resumiu Gonçalo Amaro.

O Diretor de Digital Commerce da SIBS diz que a estratégia para o sucesso passa por oferecer ferramentas com “integrações simples, altas taxas de conversão, baixos níveis de fraude e impacto positivo nas vendas”. “Com o MB WAY, conseguimos exceder as expectativas dos comerciantes neste campo”, assegura. E os números explicam bem esta convicção: quando o MB WAY é implementado em novas lojas digitais, verifica-se “um impacto gigante nas vendas” que, tipicamente, aumentam cerca de 50%. “Sem o serviço, o aumento das vendas ronda os 25%”, compara.

A diferenciação do grupo no mercado de pagamentos digitais inclui ainda a disponibilização aos comerciantes de dados em tempo real que permitem aferir o número de transações e os métodos de pagamento. “Tentamos manter o mindset de uma startup”, aponta, lembrando as quatro décadas de vida da SIBS.

“Este é o primeiro passo para termos um mercado mais abrangente. Vamos ter agora 45 milhões de utilizadores e 180 bancos aderentes”, remata Gonçalo Amaro

A tarefa não é, porém, fácil. Desde 2019, verificou-se em Portugal e no mundo uma explosão do e-commerce, que, por cá, passou de ter um peso de 9% para 22% em 2024. “Antecipamos que o consumidor vai exigir pagamentos com mobilidade, mas, mais do que isso, os pagamentos têm de ser ainda mais simples”, insiste.

A ambição do grupo é expandir o MB WAY em duas vertentes. A primeira tem a ver com aumentar a procura pelo serviço, acrescentar novas funcionalidades, ter mais utilizadores e aumentar a frequência da utilização da app. E isso implica expandir o serviço internacionalmente, um sonho que está cada vez mais perto depois de ter sido anunciada, esta quarta-feira, a primeira transação pan-europeia entre MB WAY, Bizum (Espanha) e BANCOMAT (Itália) – recorde, AQUI, os detalhes deste projeto de interoperabilidade.

“Este é o primeiro passo para termos um mercado mais abrangente. Vamos ter agora 45 milhões de utilizadores e 180 bancos aderentes”, remata Gonçalo Amaro.

Continue a acompanhar no ECO a presença e atividade da SIBS na Web Summit Lisboa, que termina esta quinta-feira.

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Conselho Executivo do Turismo da ONU em Cartagena das Índias consolida o seu compromisso com a sustentabilidade, o investimento e a inovação

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  • 18 Novembro 2024

A Agência das Nações Unidas para o Turismo realizou a sua 122.ª reunião do Conselho Executivo em Cartagena das Índias, reafirmando o seu compromisso com a expansão sustentável do setor do turismo.

Esta reunião, realizada num contexto em que a indústria está a 96% dos seus níveis pré-pandémicos, marcou mais uma vez um momento crucial para a transformação do turismo global, destacando a resiliência do setor e o seu impacto não só na economia mundial, mas também nas regiões, onde o turismo é um motor de desenvolvimento a nível local.

Com a participação de representantes de 47 países, incluindo 21 vice-ministros, 350 delegados internacionais, representantes do setor privado, membros da sociedade civil e parceiros financeiros, o Conselho centrou-se em dois eixos estratégicos: inovação e atração de investimento para o seu desenvolvimento.

Cartagena não foi apenas uma plataforma para a troca de ideias, mas também um espaço de trabalho onde representantes dos setores público e privado exploraram estratégias para consolidar o turismo sustentável e o crescimento inclusivo. As conclusões e parcerias geradas neste Conselho Executivo visam lançar as bases para um turismo que responda às exigências de uma economia global, mas que também se alinhe com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

O Secretário-Geral do Turismo das Nações Unidas, Zurab Pololikashvili, destacou o papel da Colômbia como país anfitrião, elogiando o seu empenho no setor do turismo e a visão do seu governo no seu compromisso com a organização de cimeiras internacionais para o setor. Desta forma, a Colômbia consolida uma vez mais a sua posição de referência em matéria de cooperação e liderança no setor do turismo.

“A Colômbia optou por investir no turismo e não em armas ou na guerra e, sendo o único país a acolher todos os principais eventos de turismo da ONU do ano, incluindo duas Assembleias Gerais, representa um testemunho claro do poder do turismo como força de mudança”, afirmou Pololikashvili.

Apresentou também um relatório sobre os progressos registados em matéria de investimento, educação e inovação desde o último Conselho Executivo. Ao longo da sessão, foram feitos progressos nos planos para um setor mais inclusivo, resiliente e virado para o futuro. A este respeito, ficou claro que a ONU Turismo lidera a inovação no setor do turismo através da organização de concursos e eventos destinados a transformar as diferentes áreas do setor. Durante o Conselho, foram também anunciados os vencedores do “Desafio de Projetos Verdes e do Desafio de Turismo Comunitário”.

Além disso, a ONU Turismo destacou as suas orientações para a realização de negócios no setor do turismo e apresentou atualizações sobre a promoção da educação turística, incluindo o “Conjunto de ferramentas para a educação nas escolas secundárias”, a Academia em linha da ONU e a Rede Mundial de Academias Internacionais.

No âmbito do 122.º Conselho Executivo, o Turismo da ONU prestou especial atenção à criação e ao reforço de uma rede de parcerias sólidas em torno de objetivos comuns. Para o efeito, foi realizada uma sessão especial de trabalho em rede dos membros afiliados da ONU. A sessão centrou-se na dinâmica do turismo do futuro, com o objetivo de fazer avançar as políticas alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

MELHORES ALDEIAS TURÍSTICAS

Durante a sessão do Conselho, foram anunciadas as últimas adições à rede das Melhores Aldeias Turísticas para a edição de 2024. Um número adicional de destinos rurais recebeu o título em reconhecimento dos seus esforços na criação de oportunidades para as populações locais e na preservação do património natural e cultural. Nesta quarta edição, 55 cidades de todas as regiões receberam o reconhecimento, escolhidas entre mais de 260 candidaturas de mais de 60 Estados membros da ONU Turismo. Outros 20 locais foram selecionados para aderir ao programa.

Além disso, durante a sessão do Conselho, foram anunciadas as últimas adições à rede das Melhores Aldeias Turísticas para a edição de 2024. Um número adicional de destinos rurais recebeu o título em reconhecimento dos seus esforços na criação de oportunidades para as populações locais e na preservação do património natural e cultural. Nesta quarta edição, 55 cidades de todas as regiões receberam o reconhecimento, escolhidas entre mais de 260 candidaturas de mais de 60 Estados membros da ONU Turismo. Outros 20 locais foram selecionados para aderir ao programa.

A iniciativa “Melhores Aldeias Turísticas” faz parte do Programa de Desenvolvimento Rural da ONU, concebido para promover o desenvolvimento e a inclusão nas zonas rurais, evitar o despovoamento e promover a inovação e a integração da cadeia de valor através do turismo, “promovendo sempre práticas sustentáveis”.

“O turismo é uma ferramenta vital para a inclusão, capacitando as comunidades rurais para proteger e valorizar o seu rico património cultural, ao mesmo tempo que promove o desenvolvimento sustentável”, afirmou Pololikashvili no evento.

Líderes de topo dos setores público e privado reuniram-se em Cartagena para impulsionar o investimento e a inovação no turismo global no Fórum Global sobre Investimento e Inovação, amplamente apoiado por uma série de organizações colombianas.

O Fórum sublinhou a necessidade de aumentar o investimento e a inovação no setor do turismo, com destaque para as parcerias público-privadas. O Fórum contou com a presença de representantes do Barém, da Colômbia, da República Dominicana, da Arábia Saudita e da Zâmbia, bem como de várias partes interessadas do setor privado.

A Colômbia, um dos principais destinos de investimento turístico, atraiu mil milhões de dólares em projetos entre 2018 e 2023, gerando mais de 4700 empregos diretos. Neste contexto, a ONU Turismo apresentou diretrizes de investimento atualizadas para a Colômbia e lançou o seu Relatório de Investimento no Turismo 2024 em parceria com o Financial Times.

Durante o Fórum, foram também anunciados os finalistas do Green Project Innovation Challenge, destacando jovens talentos da América Latina e das Caraíbas. No painel sobre inovação e liderança, os oradores sublinharam a importância de promover os jovens talentos através da educação e do trabalho em rede.

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TAP baixa lucro para 118,2 milhões até setembro. Perdas cambiais de 40 milhões penalizaram contas

Aumento da receita de passageiros e forte crescimento do negócio da manutenção ajudaram contas. Perda cambial de 40 milhões penalizou lucros.

A TAP registou um lucro de 118,2 milhões de euros nos primeiros nove meses, período em que aumentou as receitas de passagens e do negócio de manutenção de aeronaves. O resultado beneficia do lucro de 117,8 milhões de euros conseguido entre julho e setembro, os meses mais fortes para a aviação.

“Estamos satisfeitos com a nossa performance no terceiro trimestre, apesar dos dois grandes desafios enfrentados: a situação difícil de gestão do espaço aéreo europeu, e as desvalorizações cambiais significativas”, afirma Luís Rodrigues, CEO da TAP, citado no comunicado.

O resultado líquido de 118,2 milhões de euros fica 85,3% abaixo do período homólogo, quando na companhia ainda vigoraram reduções salariais. As contas foram ainda penalizadas por 39,5 milhões de euros em perdas cambiais, ao contrário do mesmo período do ano passado, quando se registou um ganho de 33,8 milhões.

A TAP registou um aumento de 2,8% nas receitas operacionais nos primeiros nove meses do ano, para 3.253 milhões de euros, beneficiando do aumento da capacidade (2,3%) e da taxa de ocupação das aeronaves, que atingiu 82,9%. Transportou 12,3 milhões de passageiros, um aumento de 1,55% face a 2023. As receitas de manutenção tiveram um aumento expressivo de 39,8% para 165,5 milhões.

Os gastos operacionais subiram 4,4%, para 596,1 milhões, devido sobretudo ao aumento de 31,8% nos custos com pessoal. O encargo com combustível desceu 2,4%.

O resultado operacional recorrente cifrou-se em 377,8 milhões, menos 5,7% do que em 2023, levando a margem a recuar um ponto percentual para 11,6%.

O EBITDA (resultados antes de encargos com juros e impostos, depreciações e amortizações) totalizou 725,6 milhões, menos 2,8% do que no mesmo período do ano passado, com a margem EBITDA a encolher 1,2 pontos percentuais para 21,7%.

Meses de verão ainda aquém dos níveis pré-pandemia

A TAP transportou 4,6 milhões de passageiros entre julho e setembro, mais 1,3% que no período homólogo, enquanto o número de voos desceu 1,9%. “Comparando com os níveis pré-crise de 2019, o número de passageiros atingiu 91% e os voos operados atingiram 84%”, observa a TAP. A capacidade (lugares-quilómetro disponíveis) aumentou 1,2%, mas fica ainda a 3% dos níveis pré-crise.

O volume de negócios totalizou 1.284,1 milhões, mais 2% do que no mesmo período do ano passado, com as receitas de passagens a ficarem praticamente inalteradas e as de manutenção a subirem 48%.

A companhia aérea registou lucros de 117,8 milhões no terceiro trimestre, menos 62,8 milhões do que no período homólogo, com as perdas cambiais de 22 milhões a pesarem no resultado.

Perspetivando o próximo trimestre, a companhia afirma que “as reservas encontram-se ligeiramente acima do ano anterior, sendo expectável que compensem alguma pressão sobre as yields [receita por passageiro e milha voada]”. A transportadora conta atualmente com 99 aeronaves, o limite imposto pelo plano de reestruturação, estando prevista a entrega até ao fim do ano de dois A320 NEO, em substituição de dois A320 CEO.

A TAP tinha, no final de setembro, uma dívida financeira líquida de 491,3 milhões, o equivalente a 2,3 vezes o EBITDA, com o rácio a melhorar face aos 2,6% registados no final de dezembro de 2023. A companhia tinha 943,1 milhões em caixa, a 31 de setembro, mais 153,7 milhões que em setembro.

A TAP vendeu 400 milhões de euros em obrigações a investidores institucionais já este mês. O CEO sublinha no comunicado “o sucesso na emissão de obrigações, com uma clara criação de valor para a TAP, dado a redução significativa do spread implícito, resultou de uma resposta positiva por parte dos investidores à performance financeira da empresa”.

(Notícia atualizada às 8h32)

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Tech Summit no The Core analisa o impacto da IA no emprego e no futuro digital

  • Servimedia
  • 18 Novembro 2024

Organizado pela Câmara Municipal de Tres Cantos (Madrid), o encontro teve como objetivo abordar os desafios e as oportunidades de emprego e de empreendedorismo na era da IA.

O campus da The Core School, pertencente ao Planeta Formación y Universidades, acolheu o Tech Summit 2024, um encontro de referência para o sector audiovisual e tecnológico organizado pelo Departamento de Comércio, Promoção do Emprego e Empreendedorismo da Câmara Municipal de Tres Cantos (Madrid).

O evento reuniu mais de 60 especialistas, empresários e estudantes para explorar as
possibilidades do futuro digital através da Inteligência Artificial (IA). Durante os dois dias, os participantes assistiram a apresentações, mesas redondas e workshops, que abordaram temas como a transformação do mercado de trabalho, a cibersegurança e as aplicações práticas da IA nas empresas.

Participaram na conferência Daniel Rodríguez Asensio, Vice-Ministro da Economia e do Emprego da Comunidade de Madrid; Montserrat Teba Díaz, Conselheira para o Comércio, Promoção do Emprego e Empreendedorismo da Câmara Municipal de Tres Cantos; José María de la Torre Maroto, coordenador do Clube de Empreendedorismo, e María Mercedes Agüero, Decana da Escola Básica.

María Mercedes Agüero, decana de The Core School, destacou que “na The Core School, estamos muito satisfeitos por acolher esta edição da Tech Summit no nosso campus, como sinal do nosso compromisso com a inovação e o desenvolvimento de talentos, bem como com a criação de espaços únicos para jovens estudantes e profissionais do setor trocarem ideias e descobrirem novas oportunidades no campo da Inteligência Artificial”.

Jesús Moreno, Presidente da Câmara Municipal de Tres Cantos, afirmou que o encontro “é uma oportunidade única para estabelecer contactos com a indústria, explorar as possibilidades da Inteligência Artificial e promover o empreendedorismo na era digital, sem sair de Tres Cantos”.

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Ana Trigo Morais: “Educar e sensibilizar a população, reforçando a literacia ambiental, é um dos nossos grandes objetivos”

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  • 18 Novembro 2024

A presidente da Sociedade Ponto Verde destaca o impacto do projeto ECO Cidade na educação ambiental em Portugal, aproximando autarquias e cidadãos da sustentabilidade.

No dia 5 de novembro, arrancou em Mafra o projeto ECO Cidade, fruto de uma parceria entre o ECO e a Sociedade Ponto Verde (SPV), que reforça a importância de envolver as autarquias e a sociedade na criação de soluções para um futuro mais sustentável.

Este ciclo de conferências, que irá percorrer várias cidades do país, visa sensibilizar cidadãos, empresas e entidades locais para práticas de reciclagem e gestão de resíduos mais eficazes. Numa conversa com Ana Trigo Morais, presidente da Sociedade Ponto Verde, exploramos a visão da SPV para a iniciativa e o impacto que esperam alcançar a nível local e nacional.

O que é que podemos esperar do projeto ECO Cidade? Quais é que vão ser os principais temas a debater?

O projeto ECO Cidade vai focar-se na sustentabilidade e na reciclagem de embalagens destacando, principalmente, o que está a ser feito ao nível das autarquias para melhorar a gestão de resíduos e para a implementação de soluções mais ecológicas e para continuarmos a estimular o cidadão a reciclar embalagens cada vez mais e melhor, tendo em vista a oferta de um nível de serviço mais eficiente e eficaz.

Independentemente dos temas, haverá certamente discussão e partilha de boas práticas que têm como objetivo posicionar os resíduos enquanto recursos valiosos.

Falar-se-á, claro, da gestão de resíduos de embalagem e da reciclagem, de soluções sustentáveis ao nível local que possam ser aplicadas, ou até que já estejam a ser implementadas; sobre economia circular; e, na verdade, sobre todos os temas que se sejam pertinentes para que Portugal possa evoluir nesta matéria e dar um grande salto na eficiente gestão de todos os resíduos urbanos.

Através do envolvimento de autarquias, empresas e especialistas do setor, o ECO Cidade vai gerar diálogo sobre de que forma as cidades podem liderar a transição para um futuro mais sustentável.

Como é que esta parceria se alinha com a visão da Sociedade Ponto Verde?

Esta parceria está totalmente alinhada com a visão da Sociedade Ponto Verde, na medida em que está centrada na promoção de práticas mais sustentáveis e na sensibilização para a importância do aumento da reciclagem de embalagens e da gestão de resíduos de forma correta e eficiente.

A SPV é responsável pela implementação de um sistema de recolha e valorização de embalagens em Portugal, trabalhando com o objetivo de alcançar as taxas de reciclagem de embalagens no País e promovendo a economia circular.

Através desta parceria, e do trabalho colaborativo que tanto defendemos, será possível alcançar um público ainda mais amplo e abrangente, bem como criar uma relação mais próxima com as comunidades locais e com os cidadãos, estimulando, assim, melhores práticas de reciclagem de embalagens.

Esta é uma iniciativa importante, tendo em conta os nossos pilares de atuação, uma vez que é um projeto de proximidade, que nos permite estar em contacto direto com as entidades locais.

Reforçamos, aliás, que cabe ao poder local ter também um papel mais ativo, seja pelo conhecimento que têm das realidades locais e das suas necessidades, pela política de proximidade ou até pela responsabilidade e competências que lhes estão atribuídas.

Ana Trigo Morais, presidente da Sociedade Ponto Verde

Quais são os objetivos da Sociedade Ponto Verde com esta iniciativa?

Tal como já referi, chegar a cada vez mais cidadãos e destacar a importância de agir localmente é algo muito importante para a Sociedade Ponto Verde. Educar e sensibilizar a população, reforçando a literacia ambiental, é um dos nossos grandes objetivos.

Desta forma, estamos não só a promover as boas práticas de reciclagem de embalagens, como a dar a conhecer projetos diferenciadores que possam vir a servir de inspiração para outros cidadãos, empresas ou entidades.

Além disso, por ser uma iniciativa de foro regional/local pode também ser vista como forma de fortalecer o compromisso das autarquias e empresas, que podem sentir-se mais envolvidas e inspiradas a pensar e implementar soluções mais eficazes na gestão de resíduos.

Queremos também divulgar, conhecer mais, e promover o que de melhor se faz em Portugal ao nível dos concelhos que mais trabalham a sua reciclagem e que fazem um esforço por se tornarem mais sustentáveis e que, por isso, se tornam um exemplo para as restantes cidades do País.

No final, o objetivo primordial é, claro, continuarmos a trabalhar diariamente em conjunto com todos para conseguirmos atingir as exigentes metas de reciclagem que temos pela frente: reduzir para 10% os resíduos urbanos enviados para aterro até 2035; chegar a 55% de reciclagem de todos os materiais até 2025; e chegar a 65% da reciclagem das embalagens colocadas no mercado até 2025 (e a 70% até 2030).

Quais são os resultados que esperam obter ao levar estas conferências a diferentes cidades?

Os resultados que esperamos alcançar acabam por estar muito em linha com os objetivos que temos traçados para esta iniciativa, que já referi acima.

Pretendemos, acima de tudo, dar continuidade ao nosso trabalho de sensibilização e educação ambiental para uma maior consciencialização a nível local, promovendo um maior envolvimento dos cidadãos nas questões ligadas à sustentabilidade, instigando à mudança de comportamento e levando a uma maior ação por parte dos cidadãos.

Mais do que nunca, esperamos também conseguir promover novas soluções locais de gestão de resíduos, pois torna-se urgente e necessário dar ferramentas aos cidadãos para que possam reciclar mais e melhor, bem como melhorar o nível de serviço que lhes é prestado.

A inovação é um pilar importante na nossa estratégia e afirmamos, até, que a SPV é um hub de inovação. Está no nosso ADN e, por isso, estimulamos a adoção das melhores práticas, o uso de ferramentas de ecodesign na conceção das embalagens e identificamos novas soluções para a prevenção e gestão de resíduos, fundamentadas no potencial da tecnologia.

Até ao momento, em 27 anos de atividade, já investimos 16M€ em apoio financeiro a projetos de I&D. Por exemplo, através do Ponto Verde Lab, projeto que pretende promover a valorização dos materiais, incentivar a economia circular e aumentar a reciclagem, já apoiamos mais de 63 projetos de I&D com envolvimento de 120 entidades; e através do programa de co-inovação Re-Source, focado no conhecimento e em projetos que assegurem uma maior taxa de separação de resíduos de embalagens, já investimos quase um milhão de euros no desenvolvimento de pilotos, contando, no total das três edições, com 39 parceiros, 403 candidaturas de 49 países e 20 projetos-piloto.

Acima de tudo, o que esperamos é que com este ciclo de conferências, possamos divulgar ainda mais a urgência de modernizar o setor, colocando a reciclagem de embalagens na ordem do dia, permitindo que este se desenvolva e que possamos fornecer aos cidadãos as condições necessárias para participarem, cada vez mais e melhor, nesta matéria tão importante para o futuro do planeta.

Que mensagem gostaria de deixar para os participantes e para aqueles que acompanharão este projeto?

Destaco apenas que, no momento em que vivemos, cada gesto conta para a construção de um futuro mais sustentável e que a reciclagem de embalagens e a gestão de resíduos são uma responsabilidade de todos.

É fundamental termos consciência da importância da colaboração e da ação coletiva, e que envolver cidadãos, empresas e autarquias na promoção da economia circular, onde os resíduos são valorizados como recursos, é urgente. Até porque, hoje em dia, ainda perdemos 34 milhões de euros de embalagens, que vão parar a aterro. Por tudo isto, é preciso acelerar para conseguir chegar a 65% da reciclagem das embalagens colocadas no mercado até 2025 (e a 70% até 2030).

Este projeto não pretende apenas discutir o futuro: é, sim, uma oportunidade para que cada cidade assuma o compromisso de melhorar o seu presente, estabelecendo-se como um exemplo para o País.

As cidades têm o poder de liderar a mudança, e juntos, através da educação, ação e colaboração, podemos construir um Portugal cada vez melhor.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 18 de novembro

  • ECO
  • 18 Novembro 2024

Ao longo desta segunda-feira, 18 de novembro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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“Queremos ser um operador de referência no mercado europeu de cartões”

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  • 18 Novembro 2024

Gonçalo Campos Alves, Diretor da SIBS Cartões, esteve esta manhã na Web Summit para abordar a estratégia da empresa, mas também para levantar o véu sobre algumas das inovações em preparação.

Apesar do mercado de pagamentos caminhar a passo acelerado para a digitalização, o mercado de produção e personalização de cartões – quer no contexto bancário, quer não financeiro – “está em crescimento”, apontou esta manhã Gonçalo Campos Alves. O diretor da SIBS Cartões, que marcou presença no espaço da empresa na Web Summit, sublinha que o objetivo passa por “incorporar as mais recentes tecnologias nos produtos e ter uma oferta diferenciada”.

A diferenciação conquista-se, desde logo, pelo facto de se tratar de uma empresa europeia com toda a cadeia de produção instalada na Europa, o que permite ser mais competitiva face aos concorrentes. “As nossas fábricas são na Europa, é aqui que estamos localizados. Há players que deslocaram a sua produção para a Ásia”, enquadrou.

Apesar de o cartão físico “continuar a ser a base da maior parte das transações”, na perspetiva da SIBS Cartões isso não significa que, a médio prazo, a realidade não possa mudar. “Sem dúvida que irá mudar, o cartão será ameaçado a dada altura”, insiste.

A abordagem ao mercado passa pela aposta na personalização dos cartões, que tanto podem ser produzidos para instituições financeiras como para “seguradoras, gasolineiras ou supermercados”. Outra das estratégias inclui a diversificação geográfica, com aposta noutros mercados, como a Roménia, que “ajudou a fortalecer a saúde financeira da empresa”.

“Estamos a incorporar novas tecnologias, como a biometria para ter impressão digital no cartão, que aumenta a segurança para o utilizador”, remata Gonçalo Campos Alves

E será sustentável produzir cartões à base de plástico, numa altura em que a Europa se debate com o cumprimento das metas ambientais? Gonçalo Campos Alves reconhece que, dentro do grupo SIBS, a empresa que lidera é a que mais contribui para as emissões totais. “Mas não é um plástico de uso único, é algo que o cliente vai manter durante quatro anos. Fomos os primeiros em Portugal a introduzir cartões com materiais reciclados, embora ainda não a 100% porque há escassez de matéria-prima no mercado”, explica.

Ainda assim, assinala, os cartões produzidos pelo grupo representam um terço das emissões médias por cartão, quando comparado com a realidade do resto do mercado. “É uma forma de termos menos impacto negativo na sociedade e cada vez mais impacto positivo”, assegura.

Ao nível da tecnologia, o responsável lembra que a incorporação de soluções inovadoras, como a biometria, é uma prioridade. “Estamos a incorporar novas tecnologias, como a biometria para ter impressão digital no cartão, que aumenta a segurança para o utilizador”, remata.

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MB WAY revolucionou o mercado de pagamentos digitais em Portugal

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  • 18 Novembro 2024

A iniciativa, lançada em 2015, transformou a forma como os portugueses transferem dinheiro e pagam produtos e serviços. Jorge Paulo, da SIBS, garante que “inovar está no ADN” da empresa.

Uma forte cultura de inovação é característica do Grupo SIBS, com mais de quatro décadas de experiência na área dos pagamentos. Quem o garante é Jorge Paulo, diretor de gestão de produto da empresa, que esteve esta manhã na Web Summit Lisboa para abordar o passado, o presente e, sobretudo, o futuro do MB WAY. “Este é o tipo de caso de uso e tecnologia que é disrupção, não apenas no mercado nacional, mas em toda a Europa”, apontou.

O responsável recorda como foi “explicar às pessoas que podiam transferir dinheiro para outros, de forma imediata, apenas pelo número de telefone”, algo “revolucionário” em 2015, quando o MB WAY foi apresentado ao mercado. De lá para cá, a aplicação conta com milhões de utilizadores, número que continua a crescer e que, em 2025, terá potencial para chegar a 45 milhões de europeus em Portugal, Espanha e Itália – recorde AQUI a demonstração da primeira transação instantânea pan-europeia no âmbito do projeto EuroPA.

“A interoperabilidade entre aquelas três carteiras é apenas o início. As transferências SEPA são realmente a fundação para que possamos ter interoperabilidade em toda a Europa”, afiança Jorge Paulo.

“Outra coisa que estamos a testar e que pode ser revolucionário é a computação quântica, que realmente veio mudar as bases de tudo, a forma como desenvolvemos aplicações, os algoritmos que conseguimos correr”, apontou Jorge Paulo.

O diretor de gestão de produto da SIBS levantou ainda o véu sobre o que o futuro reserva em termos tecnológicos para as soluções desenvolvidas pelo grupo, nomeadamente a introdução de inteligência artificial (IA). “Estamos a olhar muito para a IA generativa e queremos usá-la nos pagamentos para melhorar os serviços que oferecemos”, partilhou.

Em simultâneo, existem avanços nas tecnologias associadas à biometria e, garantiu Jorge Paulo, haverá “novidades sobre isto em breve”. “Outra coisa que estamos a testar e que pode ser revolucionário é a computação quântica, que realmente veio mudar as bases de tudo, a forma como desenvolvemos aplicações, os algoritmos que conseguimos correr”, apontou.

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ISDIN e Governo de Moçambique assinam acordo para ajudar as pessoas com albinismo a combater o cancro da pele

  • Servimedia
  • 18 Novembro 2024

O laboratório ISDIN e a Fundação África Direto chegaram a um acordo com o Ministério da Saúde de Moçambique para ajudar as pessoas com albinismo no país a lutar contra o cancro da pele.

A empresa explica que “as pessoas que sofrem desta doença genética em África correm um risco extremamente elevado de desenvolver cancro da pele, agravado pela elevada radiação solar e pela falta de medidas de proteção” e acrescenta que esta parceria reforça a missão do laboratório “de inspirar um futuro sem cancro da pele e assegura que as expedições do ISDIN estendem o seu impacto às comunidades vulneráveis, bem como garantem a entrega de recursos essenciais, formação médica, fotoproteção e tratamentos especializados nestas áreas de risco”.

O acordo, denominado Memorando de Entendimento e assinado com o Ministério da Saúde de Moçambique, surge no âmbito da quinta expedição dermatológica para ajudar as pessoas com albinismo, um grupo particularmente vulnerável no país africano. Em Moçambique, quase 98% das pessoas com albinismo morrem antes dos 40 anos de idade, sendo o cancro da pele a principal causa.

O ISDIN salientou que a falta de cuidados médicos agrava a situação, uma vez que Moçambique tem apenas 20 dermatologistas em todo o país, para uma população de quase 34 milhões de habitantes. “Por esta razão, o compromisso do ISDIN e da Fundação África Direto, parceira do laboratório desde a primeira expedição, não é apenas de tratamento, tratando mais de 3.500 pacientes entre todas as expedições e distribuindo fotoproteção, mas também de formação de médicos locais especializados e de prevenção com a utilização dos produtos de fotoproteção do laboratório”, acrescentou.

COLABORAÇÃO

Ele indicou que é neste contexto que surge o acordo com o Governo, que estabelece uma colaboração estreita e duradoura e inclui compromissos de ambas as partes para garantir o sucesso das expedições médicas e um impacto significativo na saúde das pessoas com albinismo no país. O ISDIN e a Fundação Africa Direto serão responsáveis pela organização das expedições com dermatologistas especializados e pelo fornecimento de material médico, incluindo a doação de fotoprotetores. O ISDIN também formará médicos locais, assegurando que o pessoal em Moçambique tenha as competências necessárias para prestar cuidados contínuos e adequados à população.

Juan Naya, Diretor Executivo da ISDIN, afirmou durante a assinatura da parceria que “no futuro, temos de levar a nossa colaboração para o nível seguinte para conseguirmos realmente a mudança sustentável que queremos ver. E a colaboração institucional aqui no país é fundamental para facilitar o nosso trabalho inicial e para que, no futuro, o sistema de saúde local possa assumir o projeto e a nossa ajuda não seja necessária”.

Por seu lado, o Ministério da Saúde moçambicano compromete-se a facilitar os procedimentos administrativos necessários para a entrada das expedições dermatológicas e a colaboração com as equipas médicas locais. Disponibilizará igualmente um espaço para os cuidados de saúde, o armazenamento e a distribuição de cremes solares para a prevenção e outros recursos essenciais para assegurar um tratamento dermatológico de qualidade.

Na cerimónia de assinatura, o Ministro da Saúde de Moçambique, Dr. Armindo Tiago, destacou a importância da colaboração internacional e afirmou que “é muito importante que estejamos de mãos dadas neste projeto e mantenhamos uma colaboração muito estreita com base neste acordo que assinámos, porque só juntos seremos mais fortes na luta contra o cancro da pele na população com albinismo”.

Este acordo faz parte da iniciativa do ISDIN e da Fundação Africa Direto para ajudar as pessoas com albinismo em Moçambique, que enfrentam um elevado risco de cancro da pele devido à falta de proteção UV natural. Juntos, realizaram cinco expedições de apoio médico e forneceram fotoproteção e formação aos médicos locais, contribuindo ativamente para melhorar a qualidade de vida desta população em risco. Além disso, visitaram cerca de mil pacientes em cada expedição e operaram dezenas de cancros da pele.

Nesta quinta expedição, os representantes do ISDIN, liderados pelo seu Diretor Geral, Juan Naya, participaram também numa receção oficial oferecida pela embaixadora de Espanha no país, Teresa Orjales, onde exploraram formas de colaborar para facilitar a ampliação do projeto do laboratório em Moçambique para inspirar um futuro sem cancro da pele.

 

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5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 18 Novembro 2024

No dia em que a Europa assinala o milésimo dia da guerra na Ucrânia, começa no Rio de Janeiro a cimeira do G20. A OCDE apresenta também o estado do setor da saúde na Europa.

No arranque da semana há bandeira e luzes com as cores da bandeira ucraniana a lembrar que a guerra na Ucrânia dura há mil dias. Do outro lado do oceano, os líderes do G20 reúnem-se para medir o pulso à economia mundial e discutir as prioridades globais. Por cá, a gasolina vai ficar mais cara, ao contrário do gasóleo.

União Europeia assinala 1.000 dias da guerra na Ucrânia

As instituições europeias assinalam esta segunda-feira o milésimo dia da guerra na Ucrânia. Berlaymont e os edifícios do Parlamento Europeu recebem bandeiras, faixas e iluminação com as cores do país invadido a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia. A data coincide com a reunião dos chefes da diplomacia da UE em Bruxelas, que vão discutir a agressão russa – depois do chanceler alemão ter falado pela primewira vez em dois anos com Putin – e nomear João Gomes Cravinho como representante especial para o Sahel.

Início do G20 no Rio de Janeiro

Os chefes de Estado e do Governo das maiores economia do mundo, mais a União Africana e a União Europeia, reúnem-se no Rio de Janeiro até 19 de novembro. Portugal também estará representado pelo primeiro-ministro Luís Montenegro, a convite do Brasil que tem a presidência rotativa do grupo durante 2024. Sob o tema “Construindo um mundo justo e um planeta sustentável”, Lula da Silva quer lançar uma Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.

Gasolina sobe e gasóleo desce esta semana

Os combustíveis arrancam a semana com uma evolução diferente. Segundo fontes do setor, a gasolina deve aumentar 1,5 cêntimos a partir desta segunda-feira e passar a custar 1,705 euros por litro. Já o gasóleo deve descer meio cêntimo, para 1,575 euros por litro.

Eurostat divulga dados do comércio internacional

O gabinete estatístico europeu Eurostat divulga uma bateria de dados, entre os quais o comércio internacional de mercadorias em setembro e os pedidos de asilo em agosto. Por cá, o Instituto Nacional de Estatística (INE) avança com as taxas de juro implícitas no crédito à habitação em outubro.

OCDE faz o raio x à saúde na Europa em 2024

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e a Comissão Europeia lançam o relatório “Panorama da Saúde: Europa 2024”, com uma análise aos desafios que os serviços de saúde europeus enfrentam, entre os quais a escassez de mão-de-obra no setor da saúde e a longevidade de uma população envelhecida. O relatório inclui vários dados, como as despesas de saúde, de 40 países europeus.

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Grandvalira Resorts investe 20,9 milhões de euros para a época 2024-2025

  • Servimedia
  • 18 Novembro 2024

As estâncias de Grandvalira apresentaram as novidades para a época de inverno de 2024-2025, que tem início previsto para 30 de novembro e se prolonga até 20 de abril.

As estâncias andorranas investiram um total de 20,9 milhões de euros para este inverno, dos quais 17,2 milhões de euros correspondem a Grandvalira, 2,3 milhões a Pal Arinsal e 1,4 milhões a Ordino Arcalís.

O diretor de marketing de Grandvalira Resorts, David Ledesma, indicou que estes investimentos foram destinados principalmente a melhorias na rede de produção de neve, que reafirmam a garantia de neve, a novas infra-estruturas e instalações, bem como a medidas de sustentabilidade para reduzir as emissões de CO2.

Além disso, a empresa salientou que continua a sua aposta na inovação e na digitalização, com uma nova aplicação Grandvalira Resorts que permitirá a aquisição de um eSIM para a utilização de dados móveis em todo o Principado ao preço mais competitivo do mercado. Além disso, a aplicação permitirá localizar os seus companheiros nas pistas enquanto esquiam, tornando mais fácil do que nunca encontrarem-se uns aos outros.

A maior novidade da temporada, na secção gastronómica, é a chegada do chef Nandu Jubany, reconhecido com uma estrela Michelin e cinco sóis Repsol, aos restaurantes Vodka Bar e Brasseria Piolet, em Grandvalira. Jubany não chega sozinho e vários chefes com estrelas Michelin também estarão presentes durante a temporada nas jornadas Gourmet do Snow Club.

Por outro lado, salientaram que continuam a reforçar serviços como as escolas de esqui e snowboard, ampliando o catálogo de atividades e novas experiências que vão além do esqui e completam a experiência Grandvalira Resorts. “Mantivemos um alto nível de investimento com mais de 20 milhões de euros destinados principalmente a aumentar a capacidade de produção de neve e, acima de tudo, a melhorar a experiência do cliente, a fim de reforçar a posição de liderança de Andorra nos Pirenéus e no sul da Europa. Mas o que é mais estimulante são os planos futuros que estamos a lançar este inverno, que transformarão os domínios em locais mais divertidos para esquiar e mais sustentáveis”, afirmou Ledesma.

O esquiador Joan Verdú, Top 10 da classificação geral da Taça do Mundo de Gigantes de 2024, com quem Grandvalira organiza a Mamba Race em abril, visitou a apresentação em Barcelona e afirmou que “Andorra é muito apreciada pelos concorrentes da Taça do Mundo, que gostam do país, das suas pistas e de tudo o que tem para oferecer para além do esqui”.

Este ano, Grandvalira Resorts incorpora 129 novos canhões, dos quais 80 são de substituição e 49 foram destinados a aumentar o número de quilómetros de pistas cobertas de neve. Além disso, entre a época passada e esta, Grandvalira Resorts terá trocado 239 canhões de neve por unidades de última geração que contribuem para a poupança de energia ao consumirem menos 90% de energia, reduzindo assim a sua pegada de carbono, segundo a empresa.

Neste inverno, entra também em vigor a nova concessão do Comú de Encamp à Saetde para gerir as pistas de Pas de la Casa – Grau Roig durante os próximos 50 anos. O projeto inclui a ampliação da zona de esqui de Pic del Maià, melhorias nos setores de Pas de la Casa, Grau Roig e Encamp, e um plano de 100 milhões de euros, dos quais 42,6 milhões serão gastos na próxima década.

Por outro lado, Pal Arinsal continua a trabalhar na ligação de esqui entre os dois setores, um projeto que começou no inverno passado com a instalação da nova telecadeira de Port Negre. Nos próximos anos, estão previstas novas pistas verdes e azuis na zona de Coll de la Botella. Esta extensão implicará um investimento total de 30 milhões de euros. Além disso, os restaurantes foram renovados e a produção de neve foi otimizada, juntamente com inovações no snowpark e novos serviços, como pontos de venda de merchandising e máquinas de venda automática.

Por último, Ordino Arcalís amplia a sua oferta para as famílias com a melhoria da zona de iniciação de Planells e a criação de um circuito Freeride Kids melhorado com um túnel interativo. Este ano também se iniciam os trabalhos de construção de um novo reservatório de água em La Coma, com uma capacidade de 36 000 m³, que estará pronto em 2025-2026, mas que irá melhorar ainda mais a eficiência de uma estância 100% autossuficiente.

OFERTA

No que diz respeito à oferta que vai para além do esqui, o après-ski tem L’Abarset como epicentro, com uma temporada marcada por um menu gastronómico renovado e um programa de música eletrónica que inclui nomes como Maceo Plex e Paco Osuna graças a colaborações internacionais como Brunch Electronik e Bresh, bem como o Festival Hibernation em Pas de la Casa, de 14 a 16 de março, que reúne o melhor da música techno e house.

Pal Arinsal, por seu lado, confirma-se como uma referência de Ski & Bike, com a abertura do Bike Park durante todo o ano, para que possa esquiar de manhã e à tarde percorrer alguns dos circuitos que serão montados no prestigiado bike park da estância de Massana.

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Repsol prevê maior procura por combustíveis renováveis em todos os transportes

A Repsol acaba de inaugurar uma fábrica de combustíveis 100% renováveis e tem planeadas mais duas. Uma aposta sustentada na previsão de que a procura crescerá em todos os transportes.

A Repsol está a reforçar a aposta nos combustíveis 100% renováveis. Inaugurou, este ano, a primeira fábrica na Península Ibérica exclusivamente dedicada à produção deste combustível, e já tem a construção de novas unidades em perspetiva, embora nenhuma em Portugal.

A aposta surge numa altura em que a petrolífera prevê um crescimento da procura em todos os segmentos de transportes, da aviação ao transporte marítimo. No que diz respeito ao transporte terrestre, a empresa espera que “em breve” passe a ser permitido, em Portugal, a venda de combustíveis totalmente verdes também a particulares.

“Os combustíveis renováveis são uma solução para todos os setores do transporte e prevemos um crescimento em todos os segmentos”, indica Armando Oliveira, Administrador-delegado da Repsol Portugal, em declarações por escrito ao ECO/Capital Verde. Atualmente, a procura é maior no setor terrestre, complementa. Os “ambiciosos” objetivos de redução de emissões nos setores do transporte marítimo e terrestre, previstos, respetivamente, no diploma FuelEU Maritime e Red III, deverão impulsionar este consumo.

Quanto ao setor da aviação, “a nossa expectativa é que a procura de SAF [combustível sustentável para aviação] aumente consideravelmente na última parte do ano”, acrescenta Armando Oliveira, tendo em conta as exigências previstas no âmbito do RefuelEU Aviation. Esta legislação prevê a obrigação de incorporar 2% de SAF já em 2025.

"Os combustíveis renováveis são uma solução para todos os setores do transporte e prevemos um crescimento em todos os segmentos.”

Armando Oliveira

Administrador-delegado da Repsol Portugal

No transporte aéreo, a Repsol assinou acordos com a IAG, Iberia, Ryanair, Vueling, Air Europa e Volotea para os voos comerciais e com a Atlas Air para os voos de carga que efetua para o Grupo Inditex. No transporte marítimo, a Repsol fornece combustível renovável a companhias de navegação como a Royal Caribbean.

A petrolífera tem diesel renovável disponível na rede de estações de serviço em Portugal e Espanha, e assinou já vários acordos para fornecer empresas com este combustível. No transporte rodoviário pesado, tem clientes como a Delta, Grupo Barraqueiro, Grupo Bel Portugal e os Transportes Luís Simões. No transporte de passageiros, fornece combustível 100% renovável para os autocarros das equipas do Sport Lisboa e Benfica, Futebol Clube do Porto e Sporting Clube de Portugal.

Em Portugal, temos esperança de poder comercializar, em breve, esta solução [combustíveis 100% renováveis] ao cliente final.

Armando Oliveira

Administrador-delegado da Repsol Portugal

Neste último segmento, o combustível 100% renovável da Repsol está disponível em mais de 500 estações de serviço na Península Ibérica, cerca de 50 das quais em Portugal. Entre janeiro e agosto deste ano, a Repsol vendeu nas suas estações de serviço 31 milhões de litros de gasóleo renovável, com os quais se poderiam dar mais de 11 mil voltas ao redor do mundo, ilustra a empresa.

Em Portugal, temos esperança de poder comercializar, em breve, esta solução [combustíveis 100% renováveis] ao cliente final, para que este possa dar o seu contributo na descarbonização e na sustentabilidade do planeta de forma imediata”, afirma o administrador-delegado da Repsol Portugal. De acordo com a empresa, de momento, só é permitida em Portugal a comercialização deste combustível a clientes de frotas cativas, isto é, frotas empresariais – quer sejam de carros, camiões ou autocarros. Isto, apesar de a comercialização destes biocombustíveis ser já de venda livre em “praticamente toda a Europa”. A Repsol em Espanha já comercializa também ao cliente particular.

Portugal fora da lista da Repsol para unidades de biocombustíveis

Para cobrir a procura a partir de 2030, será necessário que nos próximos anos entrem em funcionamento mais fábricas, tanto de biocombustíveis avançados como de combustíveis sintéticos”, alerta o gestor. A Repsol abriu este ano, em Espanha, a primeira fábrica na Península Ibérica que é exclusivamente dedicada à produção de combustível 100% renovável. Até 2030, pretende abrir mais duas unidades, mas nenhuma delas em Portugal

Esta fábrica em Espanha teve um investimento de 250 milhões de euros e tem uma capacidade de produção anual de 250 mil toneladas de combustíveis renováveis. A próxima unidade vai erguer-se em Puertollano e entrará em funcionamento no final de 2025, com uma capacidade de produção de aproximadamente 200.000 toneladas por ano de Diesel renovável (HVO).

O investimento é de apenas 120 milhões de euros, já que se tratará de uma reconversão de uma unidade do complexo industrial. Até 2030, a petrolífera espera acrescentar uma terceira fábrica ao seu portefólio, nos mesmos moldes: vai igualmente converter uma fábrica existente. A localização exata ainda não está decidida, mas já é certo que será em Espanha.

O país vizinho será ainda casa para a construção de uma “fábrica-piloto” para combustíveis sintéticos, desta feita em Bilbao. Um projeto em parceria com a Saudi Aramco, que tem previsto um investimento superior a 100 milhões de euros. Entrará em funcionamento em 2026 e terá capacidade para produzir anualmente 2.100 toneladas de combustíveis sintéticos para todos os setores dos transportes, sendo que o objetivo é testar e desenvolver a tecnologia para poder atingir a escala industrial antes do final da década.

"Para cobrir a procura a partir de 2030, será necessário que nos próximos anos entrem em funcionamento mais fábricas, tanto de biocombustíveis avançados como de combustíveis sintéticos.”

Armando Oliveira

Administrador-delegado da Repsol Portugal

A Repsol tem vindo a transformar os seus seis complexos industriais na Península Ibérica em polos multienergéticos capazes de converter diferentes tipos de matérias-primas residuais em combustíveis renováveis e outros produtos de baixa pegada de carbono. A nova fábrica em Cartagena é o primeiro grande projeto da empresa nesse sentido, sendo também a primeira unidade dedicada exclusivamente à produção de combustíveis renováveis na Península Ibérica.

A meta da Repsol é aumentar a percentagem de produção de combustíveis renováveis, atingindo a fasquia dos 1,5 a 1,7 milhões de toneladas até 2027 e entre 2,4 e 2,7 milhões de toneladas até 2030. A produção de combustíveis renováveis em Cartagena está a gerar margens “competitivas” e a expectativa é que estas aumentem à medida que a procura continue a crescer, acrescenta Armando Oliveira. Os combustíveis de baixo carbono permitem também reutilizar toda a cadeia logística existente.

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