Pedro Nuno Santos quer Montenegro a assumir responsabilidades sobre crise no INEM

Secretário-geral do PS responsabilizou o primeiro-ministro sobre a crise no INEM e considerou que a resposta ao pré-aviso de greve foi "irresponsável" e "negligente".

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, apelou esta quarta-feira a que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, assuma responsabilidades sobre a crise no INEM e na saúde e considerou que a resposta ao pré-aviso de greve foi “irresponsável”.

Quem prometeu aos portugueses a resolução rápida de alguns problemas no SNS foi o primeiro-ministro, não foi a atual ministra [da Saúde]. É ele mesmo o principal responsável por passados sete meses, oito meses sentirmos um sentimento de insegurança generalizado no que respeita à saúde”, afirmou em declarações aos jornalistas, transmitidas pela RTP3, à margem de uma reunião com o Conselho de Administração do Hospital Garcia de Orta.

Pedro Nuno Santos defendeu que “é tempo do senhor primeiro vir a terreiro falar desta crise” e que o Governo deve refletir sobre o tema. Escusando-se a pedir a demissão do presidente do INE, Pedro Nuno Santos afirmou que todas as intervenções da ministra da Saúde, Ana Paula Martins, “foram no sentido de procurar outros responsáveis que não a própria”.

Considerou ainda que ao chamar o INEM para a sua alçada direta existe uma “desautorização” da Secretária de Estado da Saúde. “Da mesma forma que tentou responsabilizar a secretária de Estado, o presidente do INEM, tentou responsabilizar o Governo anterior“, atirou, acrescentando que “o pré-aviso de greve [dos técnicos do INEM] não foi feito a um Governo anterior, foi feito a este Governo”.

É irresponsável, é negligente a forma como lidou” com o dossiê, acrescentou.

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Web Summit. Comissária europeia diz que a IA é uma questão maior mas não como as alterações climáticas

  • Lusa
  • 13 Novembro 2024

"É muito importante continuarmos envolvidos nos esforços globais para realmente obtermos o benefício da IA, o que é indiscutível", disse a comissária Iliana Ivanova.

A comissária europeia responsável pela pasta da Inovação defendeu esta quarta-feira que “é muito importante” todos continuarem envolvidos nos “esforços globais” para se obter benefícios da inteligência artificial (IA), referindo que é preciso diálogo e pragmatismo. Iliana Ivanova, comissária europeia para a Inovação, Investigação, Cultura, Educação e Juventude respondia a questões num encontro com jornalistas à margem da Web Summit, em Lisboa.

Instada a comentar sobre o papel que o multimilionário Elon Musk vai ter na Administração norte-americana liderada por Donald Trump, disse que “não especularia”. “Diria que devemos fazer o nosso trabalho aqui em casa”, acrescentou. Questionada sobre como a Europa pode competir com os EUA e a China no que respeita à IA, a comissária europeia referiu que a inteligência artificial é uma questão maior, “não é como as alterações climáticas, mas é global”.

Nesse sentido, “penso que é muito importante continuarmos envolvidos nos esforços globais para realmente obtermos o benefício da IA, o que é indiscutível”, acrescentou.

“Todos concordam que certamente melhorará a produtividade, o crescimento e todos os benefícios que irá trazer às pessoas, mas também será muito sensível aos aspetos éticos” e aqui “a União Europeia é líder nisso”, com o regulamento europeu ‘AI Act’, e “os elementos” onde “colocámos a nossa atenção”, prosseguiu a comissária europeia.

Aliás, “criámos a parte principal para isso, mas precisamos de nos envolver também com a comunidade internacional porque estes esforços exigem uma perspetiva conjunta, uma compreensão conjunta e a partilha destas ideias”, defendeu. Por isso, novamente, “voltando às minhas palavras anteriores, envolvimento, continuar o diálogo e ser pragmático” e então “certas soluções serão encontradas”, concluiu.

A comissária europeia defendeu também que é preciso “aumentar a importância estratégica” da investigação e da inovação para a competitividade porque “é um dos principais motores do crescimento económico.

“Repito mais uma vez que precisamos de recuperar o atraso, precisamos de aumentar a importância estratégica da investigação e da inovação para a nossa competitividade, porque este é um dos principais motores do crescimento económico”, afirmou comissária europeia. “É aqui que se pode aumentar a produtividade e a eficiência, porque, obviamente, os orçamentos serão cada vez mais apertados, teremos cada vez menos dinheiro, pelo que temos de aprender a trabalhar de forma mais eficiente”, considerou.

E isso foi uma “das minhas principais linhas de ação no ano passado e vemos agora Draghi, Letta, Heitor, muitos relatórios” e a “própria presidente von der Leyen sublinhou, há poucos dias, que esta será uma das principais prioridades da nova Comissão para colmatar este fosso da inovação”, enfatizou. Relativamente à referência de como está a Europa em relação ao investimento de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) em investigação e inovação – que é o objetivo –, a responsável disse: “Estamos em 2,24%, por isso é definitivamente menos”.

E “porque é que isso acontece? Existem muitas razões. Se olharmos para a tendência dos últimos mais de 20 anos, temos um défice na Europa, um défice de financiamento de cerca de 100 mil milhões de euros por ano para investir em investigação e inovação para colmatar este limiar de 3%”, apontou. Portanto, “temos muito trabalho a fazer. Obviamente, este programa Horizonte Europa que temos, que é um dos maiores programas de financiamento público do mundo para a investigação e inovação, com um orçamento de cerca de 93 mil milhões de euros agora após os cortes, não é suficiente”, considerou.

Por isso, “precisamos de atrair financiamento adicional. De onde? De âmbito nacional, local, regional, sobretudo privado, diria eu. Esta foi uma das minhas principais ideias e prioridades no ano passado”, referiu. “Temos de ter uma união do mercado de capitais funcional para que estes investidores, capitais de risco, tenham as condições e incentivos adequados para virem investir na Europa e para que estas ideias inovadoras que os nossos brilhantes inovadores criam possam permanecer e crescer na Europa”, considerou Iliana Ivanova.

Porque o que acontece, refere a comissária europeia, é que, em muitos casos, há uma ideia inovadora que nasce na Europa, mas por diversas razões não consegue financiamento. O mercado está fragmentado, é difícil, há diferentes regimes fiscais nos Estados-membros. Depois, vem um investidor dos EUA ou outro investidor e as coisas mais rápidas e fáceis, compram-no e o negócio desaparece da Europa.

“É por isso que temos de ser pragmáticos”, há apenas algumas semanas foi lançada uma rede de investidores para reunir uma plataforma de capitais de risco, investidores na Europa que estejam interessados em “co-investir connosco”, disse. A comissária europeia defendeu o diálogo com os parceiros e rivais, considerando é que possível trabalhar com ambos e para ver que benefícios comuns se podem obter.

“Porque mesmo com a China, se quiserem, temos algumas áreas em que cooperamos, por exemplo, no domínio das alterações climáticas, porque se trata de desafios”, exemplificou.

(atualizado às 18h14)

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Feira de emprego do ISEG atrai 1.254 alunos

  • ECO
  • 13 Novembro 2024

A feira de emprego do ISEG, que durou dois dias, contou com workshops, painéis e pitches, que pretenderam conectar alunos ao mercado de trabalho.

O Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa (ISEG) recebeu na edição deste ano da ISEG Career Forum 1.254 alunos. No total, geraram-se 5.381 interações com cerca de 70 organizações.

“Continuar a ouvir que esta é ‘a melhor feira de carreiras do país’, em termos de organização, inovação e engagement dos alunos, enche-nos de orgulho. O ambiente criado no recinto do evento, o suporte tecnológico, o espaço inovador de coworking para usufruto das empresas, as atividades oferecidas aos estudantes e a qualidade das empresas permitiu-nos criar e oferecer um evento de sucesso, superando as edições anteriores”, refere Helena Faria, responsável pelos serviços de carreira do ISEG.

Esta iniciativa teve a presença de 70 empresas e mais de 250 recrutadores. Durante os dois dias da feira, os participantes tiveram acesso a workshops, painéis, pitches e interações com as empresas, nomeadamente o business breakfast onde tiveram acesso a aconselhamento e experiência de representantes de empresas, como Aeeconomics, BNP Paribas, Caixa Geral de Depósitos, CareerOS, Cofidis, Deloitte, Essity, EY, KPMG, Neyond, PwC, Santander e World Surf League.

Os alunos puderam contar também com um talent bootcampx, onde uma centena de estudantes teve a oportunidade de apresentar um pitch a um painel de profissionais presentes no evento.

A organização destaca também o image hub (consultoria de imagem e fotografias profissionais), e o workshop “Global Networking Strategies: A CEO’s Guide to Landing Opportunities”, com o orador Marcus Castro, CEO da CareerOS, plataforma do mercado de emprego.

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Málaga em alerta vermelho. Temporal inunda aeroporto, hospital e deixa 3.000 desalojados

  • ECO
  • 13 Novembro 2024

Espanha continua a ser afetada por precipitações extremas. Tarragona e Málaga estão em alerta máximo e Valência, zonas da Andaluzia e da Catalunha sob aviso laranja.

 

A nova DANA, também conhecida por “Gota Fria”, trouxe chuvas intensas a Málaga e ao sul de Tarragona esta quarta-feira, com as inundações a cortarem ruas e vários acessos, avança o jornal espanhol El Pais (acesso pago). As imagens mostram que também o aeroporto, o Hospital Clínico de Málaga e a universidade de psicologia foram afetados pela subida das águas.

As inundações afetam também ligações ferroviárias e rodoviárias que já foram cortadas, como é o caso do comboio de alta velocidade que liga Málaga a Madrid. O ministério dos Transportes e Mobilidade espanhol indica, na rede social X, que o bloqueio se deve à “acumulação de água” que “afetou os sistemas de segurança da linha”.

Pouco tempo depois, a estação Maria Zambrano em Málaga foi evacuada e a Câmara Municipal suspendeu o serviço de autocarros municipais, avançou o jornal espanhol. Pelo menos 3.000 pessoas ficaram desalojadas em Málaga. A retirada de pessoas continua esta quarta-feira.

O alerta máximo, de perigo de vida, vai manter-se ativo em Málaga até à meia-noite e em Tarragona o alerta vermelho prolonga-se até às 22h00. Em Tarragona também foram afetadas várias estradas, como a autoestrada A-7.

Fustigada pela inundação sem precedentes a 29 de outubro, Valência está sob aviso laranja – o segundo numa escala de três – devido às chuvas extremas, assim como zonas da Andaluzia e da Catalunha.

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Portugal entre seis países europeus sem idade mínima para conduzir trotinete elétrica

  • Lusa
  • 13 Novembro 2024

O relatório do ETSC dá também conta de que apenas 10 países exigem que os condutores de trotinetes eletrónicas tenham algum tipo de seguro, estando Portugal entre um dos países que não impõe o seguro.

Portugal é um dos seis países europeus que não estabelece a idade mínima para conduzir uma trotinete elétrica, segundo o Conselho Europeu de Segurança dos Transportes, que propõe a adoção de normas de segurança obrigatórias na União Europeia.

Num relatório sobre como melhorar a segurança rodoviária das trotinetes elétricas, o Conselho Europeu de Segurança dos Transportes (ETSC), indica que a maioria dos 32 países europeus analisados por esta entidade estabelece uma idade mínima para conduzir uma trotinete elétrica, sendo apenas a Chéquia, Estónia, Finlândia, Hungria, Portugal e Suécia que não o fazem.

O ETSC é uma organização independente e sem fins lucrativos dedicada à redução do número de mortes e ferimentos nos transportes na Europa, da qual faz parte a Prevenção Rodoviária Portuguesa. O relatório do ETSC dá também conta de que apenas 10 países exigem que os condutores de trotinetes eletrónicas tenham algum tipo de seguro, estando Portugal entre um dos países que não impõe o seguro obrigatório.

No documento, o Conselho Europeu de Segurança dos Transportes propõe a adoção de normas de segurança obrigatórias para as trotinetas elétricas em toda a União Europeia, uma medida que visa melhorar a segurança na via pública e reduzir o número de acidentes envolvendo este meio de transporte.

De acordo com o ETSC, as novas normas devem incluir um limite de velocidade obrigatório de 20 quilómetros por hora, bem como requisitos mínimos de estabilidade, travagem e aceleração. A ETSC recomenda ainda que os governos da UE devem estabelecer uma idade mínima de 16 anos para os condutores de trotinetas elétricas e implementar a obrigatoriedade do uso de capacete.

Em comunicado, a PRP reforça a importância destas medidas propostas pela ETSC que visam “a proteção dos utilizadores e a redução de comportamentos de risco na via pública”, defendendo que a condução com álcool ou drogas, bem como o transporte de passageiros, deve ser proibida, como é sugerido no relatório e como já acontece em Portugal.

A PRP indica que, em Portugal, o uso de trotinetas elétricas tem vindo a crescer, especialmente em áreas urbanas, sendo cada vez mais comum vê-las nos centros das cidades. O relatório do ETSC indica que muitos acidentes envolvem apenas os condutores, não chegando ao conhecimento das autoridades, o que pode dificultar a recolha de dados e, por conseguinte, o entendimento dos reais riscos envolvidos.

Nesse sentido, a PRP recomenda uma maior articulação entre os dados hospitalares e os registos policiais, bem como a sua disponibilização para permitir melhorar a caracterização do problema, a análise e prevenção de acidentes. O Código da Estrada em Portugal equipara as trotinetas elétricas a velocípedes, o que significa que as regras de circulação são as mesmas, como por exemplo é proibido circular em cima dos passeios e devem circular nas pistas obrigatórias para velocípedes.

No entanto, tendo em consideração as características específicas destes veículos, a PRP considerou que “é importante fazer ajustes à regulamentação que aumentem a segurança dos utilizadores destes veículos”, devendo também a União Europeia “estabelecer um padrão comum para garantir uma maior uniformidade e eficácia nas políticas de segurança em todos os países da região”.

A Prevenção Rodoviária Portuguesa sublinha ainda que a redução da velocidade nas zonas urbanas, como sugerido pelo ETSC, é uma “das melhores formas de aumentar a segurança de todos os utentes da estrada, nomeadamente peões, ciclistas e condutores de trotinetas”.

Segundo a PRP, em várias cidades europeias, como Helsínquia e Oslo, a limitação de velocidade nas trotinetas tem demonstrado ser eficaz na redução de acidentes. Os dados disponibilizados em Portugal pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) indicam que até junho deste ano ocorreram 1.583 acidentes envolvendo velocípedes, onde estão incluídas as trotinetes elétricas, mais 2,9% do que em 2023 e 49,2% do que em 2019.

Segundo a ANSR, nove pessoas morreram no primeiro semestre deste ano em consequência dos acidentes com velocípedes e 68 ficaram gravemente feridas, uma diminuição em relação aos anos anteriores.

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Porto lança plataforma de acolhimento para nómadas digitais. E espera atrair 20 mil profissionais este ano

Quantos espaços de cowork existem na cidade ou qual é o preço médio de um apartamento são algumas das informações que os nómadas digitais podem encontrar na nova plataforma do município do Porto.

O município do Porto lançou, esta quarta-feira, na Web Summit 2024, em Lisboa, uma plataforma de acolhimento para nómadas digitais de modo a atrair mais talento, valor económico e riqueza para a economia local. O vereador da Economia quer colocar a Invicta no mapa dos nómadas digitais, competindo com outras cidades europeias na captação destes profissionais. Prevê ter, até ao final deste ano, 20 mil pessoas a trabalhar remotamente na cidade nortenha.

“Para além de o Porto ser, atualmente, um destino muito relevante do ponto de vista de startups, também queremos que seja um ecossistema de nómadas digitais”, afirma Ricardo Valente em declarações ao ECO/Local Online. Até porque, justifica, “esses nómadas digitais aportam imensa diversidade do ponto de vista de ecossistema empresarial e trazem valências relevantes a nível económico”.

Acresce o facto de serem “pessoas altamente capitalizadas do ponto de vista do conhecimento, pois mais de 80% deles tem formação superior. É algo que queremos trazer para a cidade”, assinala. Muitas delas depois acabam por criar raízes na cidade. Os últimos números falam por si: “Mais de 150 mil nómadas digitais visitaram o Porto entre 2014 e 2023″, contabiliza o autarca. “As estatísticas dizem-nos que, durante este ano de 2024, teremos 20.000 nómadas digitais adicionais na cidade”, completa.

Por tudo isto, o Porto não quer perder esta oportunidade de estar na vanguarda e lançou a plataforma “digital nomads Porto”. “Queremos ter uma cidade que tenha esta economia de elevado valor acrescentado dentro do seu território”, sustenta o vereador da câmara portuense.

Para além de o Porto ser, atualmente, um destino muito relevante do ponto de vista de startups, também queremos que seja um ecossistema de nómadas digitais.

Ricardo Valente

Vereador da Economia da Câmara Municipal do Porto

A ideia de “colocar o Porto no mapa dos territórios amigos dos nómadas digitais” surgiu depois da pandemia Covid-19 e à boleia da estratégia de atrair de investimento e talento para o Porto. Esta quarta-feira é dado o pontapé de saída para o lançamento desta nova plataforma, onde estes profissionais acedem a variada informação de apoio e acolhimento à sua estadia na cidade.

Quantos espaços de cowork existem na cidade do Porto, qual é o preço médio de um apartamento no Porto, quanto tempo demora a formalizar um contrato de água ou de luz, ou “quais são as obrigações legais que tem que cumprir do ponto de vista do país e da cidade” são algumas das informações que os nómadas digitais podem encontrar nesta página da internet criada pelo município.

Queremos que o Porto seja um porto de nómadas digitais”, sublinha Ricardo Valente. O momento certo é este, porque “a tendência de nómadas digitais veio para ficar” e o “Porto já está muito bem posicionado nos rankings mundiais”, conclui.

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Trump foi recebido por Biden e antecipa transição de poder tranquila

  • Lusa
  • 13 Novembro 2024

"A política é difícil e muitas vezes não é um mundo muito agradável, mas hoje é um mundo agradável e estou grato", disse Donald Trump, ao lado de Joe Biden, no regresso à Casa Branca

O Presidente cessante dos EUA, Joe Biden, pediu esta quarta-feira ao seu sucessor, Donald Trump, que apoie a Ucrânia, durante o encontro de pouco menos de duas horas, segundo a Casa Branca. Na Casa Branca, o Presidente cessante “sublinhou a sua opinião de que o apoio contínuo dos EUA à Ucrânia” é do “interesse de segurança nacional” para os EUA, disse o conselheiro de segurança nacional de Biden, Jake Sullivan, numa conferência de imprensa.

Trump tem questionado a ajuda militar dos EUA à Ucrânia perante a invasão russa, iniciada em fevereiro de 2022, e garantiu que acabará com a guerra “em um dia”, apesar de não especificar como. Segundo a Casa Branca, a reunião entre Biden e Trump, eleito nas presidenciais realizadas em 5 de novembro, foi “muito cordial”.

O encontro começou pouco depois das 11:00 locais (16:00 em Lisboa) e terminou por volta das 13:00 (18:00 em Lisboa). Depois de vencer as eleições de 2016 contra a democrata Hillary Clinton, o republicano Trump reuniu-se com o então Presidente dos EUA, Barack Obama (2009-2017), durante 90 minutos. Na altura, Trump disse que a reunião era “uma grande honra”, mas pouco depois voltou a insultar o seu antecessor nas redes sociais.

Esta quarta, Biden e Trump compareceram perante a imprensa na Sala Oval no início da sua reunião, proferindo breves declarações que abriram formalmente a transição. “Bem, senhor Presidente eleito e antigo Presidente, Donald, parabéns. Espero que tenhamos, como já disse, uma transição suave”, disse Biden.

O líder cessante assegurou ainda que a sua equipa se certificará de que Trump tem tudo o que precisa para tomar posse a 20 de janeiro de 2025 e acrescentou: “Bem-vindo de volta”.

Trump tomou então a palavra para dizer: “A política é difícil e é muitas vezes um mundo complicado, mas hoje é um bom dia neste mundo. Estou muito grato pelo facto de a transição estar a decorrer de forma tão tranquila e espero que assim continue”.

(atualizado às 19h56)

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Dois terços do orçamento da Justiça é para pagar salários

Do total de dois mil milhões de euros, cerca de dois terços destinam-se a pagar salários – um total de mil e 200 milhões de euros, o que representa uma subida de quase 4% face a 2024.

Prisões com problemas no abastecimento de água, edifícios sem condições físicas para acolher funcionários, carrinhas de transporte de presos avariadas a caminho do tribunal, elevadores parados em edifícios de tribunais com sete andares. A que se juntaram as greves de mais de um ano dos funcionários judiciais, dos guardas prisionais, dos profissionais de registos e dos técnicos de reinserção social. Este foi o cenário descrito pela ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice – quando tomou posse a 2 de abril – e que esta quarta-feira discute, na especialidade, o Orçamento do Estado para a Justiça, com os deputados.

“Foi grande a surpresa ao descobrir que o Fundo de Modernização da Justiça – destinado a promover projetos de modernização da Justiça – tinha sido esvaziado dos seus 20 milhões de euros, para pagar salários e que não mais tinham sido repostos”, disse ainda. “A lista de audiências concedidas a Presidentes de Câmara que vinham cobrar promessas era enorme.

De herança que recebeu do Governo socialista, Rita Júdice falou ainda de um conjunto de diplomas que “aprovavam investimentos que nunca foram concretizados. Nem os novos Tribunais, nem as novas cinco prisões, apesar das cerimónias de lançamento de 1ª pedra, vieram a conhecer a luz do dia”.

Mas, garantiu que o problema da água da prisão de Vale de Judeus “está em fase final de resolução, que os serviços prisionais receberam novas carrinhas celulares e a aquisição de mais está em curso, que foram tomadas providências para que os elevadores do Palácio da Justiça de Lisboa voltassem a funcionar e decidida a substituição dos que estão obsoletos”.

E concluiu dizendo que já foram celebrados acordos com os guardas prisionais e com os funcionários judiciais. “As carreiras começaram a ser revistas, as promoções descongeladas. Foram aprovados novos recrutamentos para os tribunais e para as prisões. Noutros casos, apresentámos um calendário para trabalhar – como a revisão da carreira dos Técnicos de Reinserção Social, agendada para 2025 (no acordo plurianual de valorização dos trabalhadores da administração pública) “, explicou.

Um orçamento para as pessoas, diz MJ

Do total de dois mil milhões de euros, cerca de dois terços destinam-se a pagar salários – um total de mil e 200 milhões de euros, o que representa uma subida de quase 4% face ao valor estimado para a execução de 2024. “Para a revisão das carreiras dos Oficiais de Justiça reservámos cinco milhões de euros. Para o Corpo da Guarda Prisional: 14 milhões de euros. Para os trabalhadores da Polícia Judiciária (que acolheu 1500 funcionários do antigo SEF), foram reservados 40 milhões de euros pelo exercício de funções em condições de risco, insalubridade e penosidade”, disse a ministra.

“Não o digo como lamento. Pagar salários a juízes dos tribunais administrativos, a procuradores, a funcionários judiciais, a advogados oficiosos, a guardas prisionais, a técnicos de reinserção social, a conservadores, a oficiais de registo, a técnicos de medicina legal, a inspetores da Polícia Judiciária e a todos os profissionais que desempenham funções na Justiça não é motivo de queixume. É dinheiro bem gasto. Foi pelas Pessoas que começámos a desenhar o Orçamento da Justiça”, acrescentou.

Para isso, relembrou os novos recrutamentos (como com a contratação em curso de 570 Oficiais de Justiça e de 225 Guardas Prisionais, entre outros.), o concurso de 570 Oficiais de Justiça e a valorização das remunerações, revisão de estatutos e de sistema de avaliação (dos Oficiais de justiça, dos Guardas prisionais) e em formação (de novos conservadores dos registos, por exemplo).

“Motivar as pessoas que trabalham na Justiça, dar-lhes condições para trabalharem de forma mais produtiva é a nossa grande prioridade para 2025, dando seguimento às decisões de base por nós tomadas em 2024. Não há Reforma da Justiça que resista a profissionais judiciários desmotivados, mal pagos ou sem condições físicas para trabalhar. Queremos dar futuro às profissões judiciárias”, disse ainda Rita Júdice.

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Braga bate rivais da Áustria e Finlândia e ascende a Capital Europeia da Inovação em Ascensão

Braga vence competição promovida pela União Europeia que premeia as cidades que melhor alavancam a inovação para ganharem ambientes urbanos mas sustentáveis e resilientes.

A cidade de Braga venceu a categoria de Capital Europeia da Inovação em Ascensão na décima edição dos Prémios da Capital Europeia da Inovação. A competição, também conhecida por iCapital, tinha premiado nos três anos anteriores duas cidades escandinavas e uma dos Países Baixos. Este ano, a capital do Minho superou dois concorrentes igualmente do Centro e Norte da Europa.

A iniciativa da União Europeia distingue, como categoria máxima, a Capital Europeia da Inovação, cujo vencedor foi igualmente anunciado na cerimónia desta quarta-feira decorrida na Web Summit em Lisboa, cidade vencedora da competição em 2023.

Com esta distinção, Braga irá receber 500 mil euros, enquanto as duas concorrentes diretas são contempladas com 50 mil euros, cada. Já no prémio principal, o valor atribuído pela organização é de 1 milhão de euros, com os segundo e terceiro classificados a receberem 100 mil euros, cada. Todos os finalistas acedem à rede iCapital Alumni.

O prémio comunitário, apoiado pelo Conselho Europeu de Inovação e pelo Horizon Europe, reconhece as cidades que se destacam no ecossistema de inovação local e na promoção de ideias disruptivas, promovendo a ligação do público ao meio académico, empresas e setor público, objetivos alinhados com a Nova Agenda Europeia da Inovação.

Na categoria de Capital Europeia da Inovação em Ascensão, Braga foi antecedida, entre 2023 e 2021, por Linkoping (Suécia), Haarlem (Países Baixos) e Vantaa (Finlândia), respetivamente.

Antes de chegar à final, onde enfrentou a cidade austríaca de Linz e a finlandesa de Oulu, a capital do Minho teve de superar ainda Brugge (Bélgica), Leiden (Países Baixos) e Tartu (Estónia).

O prémio iCapital é promovido em Portugal pela Agência Nacional de Inovação.

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Desativações de contas no X atingem pico no dia a seguir às eleições nos EUA

  • + M
  • 13 Novembro 2024

O pico de desativações, superior a 280 mil, foi registado a nível global a 6 de novembro, um dia a seguir às eleições. Só no nos EUA abandonaram a rede cerca de 115 mil pessoas.

Cerca de 281.600. Foi este o número de utilizadores que desativaram as suas contas na rede social X (ex-Twitter) através da web a 6 de novembro, o dia a seguir ao da eleição de Donald Trump para a Casa Branca.

Este pico de desativações compara com o de cerca de 200 mil pessoas que abandonaram o Twitter (como ainda era chamado na altura) ao longo de um fim de semana, quando Elon Musk comprou a rede social. Desde aí, no entanto, houve outros dias com mais de 200 mil desativações. Estes dias coincidem com após controvérsias a envolver o dono da rede.

Em proporção, este efeito de desistências foi ainda mais expressivo nos EUA, com cerca de 115 mil pessoas a desativarem as suas contas nos EUA através da web nesse dia, o número mais alto desde que Elon Musk adquiriu a plataforma em 2022. A análise foi feita pela Similarweb.

O pico anterior — de cerca de 65 mil — foi registado no dia 15 de dezembro de 2023, após a decisão de Elon Musk de restaurar a conta de Alex Jones, um teórico da conspiração de extrema-direita que foi condenado pela justiça norte-americana.

Por outro lado, depois de ter estabelecido um recorde em termos de tráfego no próprio dia das eleições, com 42,3 milhões de visitas nos EUA, o X registou ainda uma subida de 10% no dia seguinte, para 46,5 milhões, mais do que em qualquer outro dia desde o ano passado. É um aumento de 38% face à média a um dia normal dos últimos meses.

A nível global, 6 de novembro foi o segundo dia deste ano com maior tráfego no site do X, com 173,3 milhões de visitas, um pouco abaixo das 175,5 milhões registadas em 14 de julho, um dia após a tentativa de assassinato de Donald Trump.

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Trabalho temporário dispara 10% entre agosto e setembro

Foram colocados 2.895 trabalhadores em contratos de trabalho temporário em setembro, mais 10% do que em agosto e o "melhor mês do ano, até ao momento", segundo APESPE-RH.

O trabalho temporário cresceu entre agosto e setembro em Portugal, de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pela Associação Portuguesa das Empresas do Setor Privado de Emprego e de Recursos Humanos (APESPE-RH). Em causa está um salto de 10%. Ainda assim, no conjunto do terceiro trimestre, verificou-se um decréscimo ligeiro em cadeia.

Comecemos pelos dados mensais. Segundo o barómetro feito pela APESPE-RH em parceria com o Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE), em setembro foram colocados 2.895 trabalhadores em contratos de trabalho temporários, mais 10% do que em agosto e o “melhor mês do ano, até ao momento“.

Ainda assim, no conjunto do terceiro trimestre, houve uma redução em cadeia. Foram colocados, no total, 90.291 trabalhadores, menos 337 pessoas do que no trimestre anterior. É o corresponde a um recuo de 0,4% face ao segundo trimestre.

E também em termos homólogos verificou-se um recuo, mostram os dados. “No total, a diminuição no número de colocações no terceiro trimestre trimestre de 2024 face ao mesmo período do ano anterior foi de -10,44% (100.819 em 2023 vs. 90.291 em 2024)”, sublinha a APESPE-RH.

Ainda assim, a associação considera que se verificam sinais positivos, uma vez que, desde o início do ano, o trabalho temporário vinha crescendo (no primeiro e segundo trimestres).

Já relativamente à caracterização dos trabalhadores temporários, entre 24% a 26% dos colocados têm idade média acima dos 40 anos. “Também é significativa (cerca de 21%) a percentagem de colocados com idades entre os 25 e os 29 anos”, observa a APESPE-RH.

O ensino básico mantém-se o nível de escolaridade predominante nas colocações efetuadas de trabalhadores com contrato de trabalho temporário (entre 58% a 59% no terceiro trimestre do ano).

E as empresas de fabricação de componentes e acessórios para veículos automóveis continuaram em primeiro lugar. Já as empresas de atividades auxiliares dos transportes assumem o segundo lugar nos setores de atividade do trabalho temporário no mês de julho e agosto, representando cerca de 7% a 9%. Por outro lado, as empresas de fornecimento de refeições para eventos e outras atividades ficaram o segundo lugar no mês de setembro.

Em julho e agosto, a terceira posição é ocupada pelas empresas de fornecimento de refeições para eventos e outras atividades (5% a 6%) e no mês de setembro este lugar pertence às empresas de atividades auxiliares dos transportes (8%).

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“O panorama de pagamentos é hoje muito mais digital”

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  • 13 Novembro 2024

Teresa Mesquita, Administradora Executiva e COO da SIBS, esteve na Web Summit esta quarta-feira, e sublinhou a importância do primeiro projeto de interoperabilidade apresentado esta manhã.

“Este foi um dia muito entusiasmante aqui na Web Summit”, começou por dizer Teresa Mesquita, em referência às “primeiras transações além-fronteiras entre MB WAY, Bizum e Bancomat” demonstradas esta manhã na cimeira tecnológica. A Administradora e Chief Operations Officer (CCO) da SIBS lembrou que, nos últimos anos, o comportamento e as expectativas dos consumidores e dos comerciantes tem vindo a mudar e, com isso, também a forma como fazemos pagamentos se alterou. “O panorama de pagamentos é hoje muito mais digital”, afirmou.

“Estas tendências são muito impactadas pela alteração de comportamentos e necessidades dos consumidores e dos negócios, que usam tecnologias hoje disponíveis como o contacless, códigos QR e transações imediatas para permitir uma mudança grande na forma como fazemos pagamentos”, considerou.

A par com alterações regulatórias na Zona Euro, a criação de novas infraestruturas de pagamentos que atravessam fronteiras serão “um catalisador da inovação que já está a acontecer”, garantiu a responsável. Para Teresa Mesquita, os avanços vão continuar “em ritmo acelerado” e isso deixa a SIBS “muito, muito positiva em relação ao futuro que nos espera”.

O mercado dos pagamentos digitais é core para a fintech portuguesa, que foi pioneira na Zona Euro quando lançou o MB WAY, que é hoje a “app preferida de pagamentos em Portugal, que conecta mais de seis milhões de utilizadores”. “Temos visto um crescimento enorme. É usado regularmente pelos utilizadores 12 vezes por mês, o que demonstra bem a importância que tem para os clientes MB WAY”, destacou.

Com olhos postos no futuro, a empresa definiu uma estratégia assente em duas dimensões. Por um lado, continuar a investir na evolução do MB WAY em território nacional e, por outro, “alargar e atingir outros países, permitindo aos utilizadores transferirem dinheiro entre fronteiras”. Dar corpo à estratégia implica lançar novas funcionalidades numa base regular, como uma das mais recentes, o MB WAY eco, que “permite pagar nos terminais em loja sem que um recibo físico seja emitido”. É uma forma de simplificar as transações e proteger o ambiente.

Queremos que a nossa experiência com os códigos QR cada vez mais desenvolvida, porque temos percebido que muitos negócios têm visto esta como uma forma positiva de começar a aceitar pagamentos de forma muito simples”, afiançou Teresa Mesquita.

Sobre o projeto EuroPA – European Payments Alliance, a COO da SIBS não tem dúvidas de que a primeira transação realizada entre Portugal, Espanha e Itália foi “um momento enorme”. Apesar do projeto tecnológico que suporta a solução ter sido “concretizado numa janela temporal relativamente curta”, o sucesso foi alcançado e a empresa assume-se “muito, muito otimista em relação aos resultados”.

Acreditamos que vamos continuar a conectar mais soluções, que vamos continuar a investir nos standards que são necessários para garantir a interoperabilidade com outras soluções no futuro e, com isso, criar mais relevância e casos de uso para os nossos utilizadores”, sublinhou.

Continue a acompanhar no ECO a presença e atividade da SIBS na Web Summit 2024, que termina esta quinta-feira, dia 14.

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