Hoje nas notícias: IRC, impostos das barragens e habitação

  • ECO
  • 30 Setembro 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O incentivo em IRC para a valorização salarial para quem aumentasse salários em 5,1% chegou a um número residual de empresas em 2023, muito aquém do número previsto. O Fisco deixou cair o IMI sobre as barragens após duas reuniões com a EDP 2016 e 2017 e o Simplex Urbanístico está a atrasar novos licenciamentos. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.

Incentivo em IRC só chegou a 513 empresas no primeiro ano

O incentivo à valorização salarial que vigorou pela primeira vez no ano passado, e que permite às empresas que em 2023 aumentaram os vencimentos dos trabalhadores em pelo menos 5,1% pagar um IRC mais baixo, só chegou a 513 empresas no primeiro ano, segundo dados fornecidos pelo Ministério das Finanças ao Jornal de Negócios. Embora as majorações de encargos salariais envolvidos ascendam a quase 50 milhões de euros, a despesa fiscal foi de apenas 6,7 milhões de euros, muito abaixo do previsto. O Relatório do Orçamento do Estado previa que a medida custasse 75 milhões.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Fisco fez cair IMI das barragens após reuniões com EDP em 2016 e 2017

A diretora-geral da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), Helena Borges, e outros dirigentes do Fisco reuniram-se duas vezes com representantes da EDP em 2016 e 2017 para falar sobre a tributação das barragens em sede de IMI. Estas reuniões tiveram lugar num momento em que a Autoridade Tributária (AT) estava a discutir se as centrais hidroelétricas de utilidade pública (onde privados desenvolvem uma atividade económica) estariam, ou não, sujeitas ao pagamento de IMI. Os encontros decorreram a 27 de julho 2016 e a 14 de março de 2017, segundo uma notícia avançada pelo Público. Dois meses depois após a última reunião, o Fisco isentou as concessionárias do pagamento de IMI.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

Simplex urbanístico falha e câmaras estão a licenciar menos habitações

O número de casas licenciadas caiu no primeiro semestre de 2024, contrariando a tendência de subida dos anos anteriores. O Simplex Urbanístico do Governo de António Costa, que tinha como objetivo acelerar os novos licenciamentos, estará a atrasar os processos, adiantam os especialistas. Além do Simplex Urbanístico, as novas construções estão a ser afetadas pela subida das taxas de juro e pela falta de mão-de-obra na construção. Loures, Gaia e Matosinhos lideram as quedas, enquanto Lisboa e Porto contrariam a tendência de arrefecimento.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

Suspeitas em agenda de Ricardo Salgado visam Mexia

A agenda pessoal de Ricardo Salgado, de 2010, associa números aos nomes de António Mexia e de Manuel Pinho. Uma nota que poderá ganhar uma nova relevância na investigação que o Ministério Público (MP) vai realizar à origem dos seis milhões de dólares que António Mexia, ex-presidente da EDP, teve numa sociedade offshore, entre 2014 e 2020. Segundo o jornal, o antigo banqueiro, então presidente do BES e do Grupo Espírito Santo (GES), associa números aos nomes de Mexia e de Manuel Pinho, ex-ministro da Economia. Nas agendas pessoais de Salgado de 2009 a 2012, o nome de Mexia é referido sete vezes, cinco das quais relativas a reuniões com o banqueiro.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Fogo posto queimou dois milhões de hectares de floresta numa década

Numa década, entre 2010 e 2020, foram registados mais de 100 mil casos de fogo posto, que resultaram em dois milhões de hectares de floresta ardida. Segundo os números divulgados pelo Diário de Notícias, 86.503 dos fogos causados foram provocados em zonas rurais, o que representa 8.000 fogos de origem criminosa rural por ano e mais de dois milhões de hectares de floresta ardida. O incendiarismo continua a ser o responsável pela maior percentagem de área rural ardida.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

LALIGA reconhecida como a marca mais destacada nas redes sociais em Espanha

  • Servimedia
  • 30 Setembro 2024

De acordo com a XII Edição do Observatório de Marcas nas Redes Sociais 2024 do IAB Espanha, a LALIGA é líder destacada em comunidade, envolvimento, interações, eficiência e viralidade.

A LALIGA foi distinguida como a marca espanhola mais destacada nas redes sociais, de acordo com o Observatório de Marcas nas Redes Sociais 2024, apresentado pela IAB Espanha, a associação de publicidade, marketing e comunicação digital em Espanha.

Das seis métricas analisadas no Observatório, a LALIGA lidera confortavelmente cinco delas: comunidade, envolvimento, interações, eficiência e viralidade, à frente de mais de 200 marcas analisadas com presença em Espanha, tanto nacionais como internacionais. É de salientar que esta edição criou inclusivamente uma categoria e uma menção especial para a LALIGA, devido ao facto de obter resultados acima das médias gerais do estudo, de forma a fazer uma comparação realista com os dados da edição anterior do Observatório, sem a presença da concorrência espanhola.

A LALIGA é uma referência mundial nas redes sociais, com mais de 230 milhões de seguidores a nível mundial, entre as 16 plataformas e 20 línguas diferentes em que publica. “O estudo reflete a importância que a LALIGA dá aos canais digitais e às redes sociais, bem como o interesse real que a sociedade tem pelo futebol. É também um aval da nossa estratégia para aumentar a audiência que se aproxima da LALIGA, tanto em termos de mercados como de faixas etárias, para fidelizar os utilizadores de modo a que continuem ávidos de conteúdos da LALIGA, e que tudo isto se traduza em oportunidades de crescimento para os nossos Clubes”, explicou Alfredo Bermejo, Diretor de Estratégia Digital da LALIGA, que esteve presente na apresentação.

Este estudo, desenvolvido em colaboração com as empresas parceiras Alkemy, Gestazion e Metricool, pretende fornecer dados-chave sobre o mercado espanhol, oferecendo às marcas um quadro de referência para avaliar e comparar a sua atividade nas redes sociais com outras marcas e setores, bem como estabelecer padrões de medição aplicáveis a qualquer rede social, atual ou futura. Para tal, recolhe e analisa a atividade de 206 marcas, selecionadas de acordo com o seu volume de investimento e categorização no setor, com dados fornecidos pela adjinn.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

O dia em direto nos mercados e na economia – 30 de setembro

  • ECO
  • 30 Setembro 2024

Ao longo desta segunda-feira, 30 de setembro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

A TransPerfect participará no Festival de Cinema de Sitges com uma mesa redonda sobre restauro de filmes

  • Servimedia
  • 30 Setembro 2024

O realizador Christophe Gans estará presente na conversa, assim como Jacques Barreau e Benjamin Alimi, da TransPerfect Media, e Iolanda Ribas, da Filmoteca da Catalunha.

A TransPerfect, fornecedora de soluções linguísticas e de Inteligência Artificial para empresas globais, anunciou sua participação como patrocinadora do Festival de Cinema de Sitges 2024 por meio da TransPerfect Media, sua vertical especializada no setor audiovisual, sendo líder em dobragem, produção de vídeo e outros processos criativos relacionados a esse campo.

A TransPerfect Media apresentará no Sitges Film Festival na terça-feira, 8 de outubro, das 17h30 às 18h15, a mesa redonda intitulada ‘How to Revive a Classic Movie in Today’s Digital World: A Conversation with Christophe Gans’. Neste evento, serão discutidos aspetos fundamentais do restauro de filmes, tais como as etapas envolvidas, a ética do processo e a comparação entre arquivos de filmes e arquivos digitais.

Entre os participantes contam-se Jacques Barreau, Vice-Presidente de Media e Entretenimento Interativo da TransPerfect Media, Benjamin Alimi, Diretor de Restauro e Pós-Produção da TransPerfect Media, Iolanda Ribas, Chefe de Restauro da unidade de Conservação e Preservação da Filmoteca da Catalunha, e o próprio Christophe Gans, realizador de cinema especializado no género de terror e fantasia. Benjamin Alimi, Diretor de Restauro e Pós-Produção da TransPerfect Media, comentou que “a mesa redonda permitirá ao público compreender melhor o processo de restauro de filmes, a sua ética e ter uma visão do futuro da preservação de filmes. Como cineasta e cinéfilo, Christophe Gans partilhará connosco a sua visão do restauro de filmes”.

Christophe Gans é uma figura de referência do cinema de género, conhecido pela sua capacidade de criar atmosferas envolventes e enredos cheios de tensão. A sua carreira foi marcada por vários filmes icónicos que se tornaram verdadeiros clássicos do terror. Gans tem sido um defensor dos filmes de fantasia e de terror, trazendo uma visão muito pessoal a estes géneros e contribuindo para a sua evolução na era digital.

O Festival Internacional de Cinema Fantástico da Catalunha, conhecido como o Festival de Sitges, é um dos mais importantes eventos de cinema de fantasia e de terror do mundo. Fundado em 1968, o festival tem sido uma plataforma fundamental para cineastas de renome e emergentes nos géneros de ficção científica, terror e fantasia. Com mais de cinco décadas de história, Sitges viu desfilar pelas suas ruas alguns dos realizadores e atores mais influentes da indústria cinematográfica, estabelecendo-se como uma montra essencial para as produções mais inovadoras e vanguardistas.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Arábia Saudita e Espanha duplicaram a sua colaboração desde o início do plano estratégico Saudi Vision2030

  • Servimedia
  • 30 Setembro 2024

Por ocasião da celebração do Dia Nacional da Arábia Saudita, a Princesa Haifa Al Mogrin, Embaixadora da Arábia Saudita em Espanha, destacou as excelentes relações entre os dois países.

A Arábia Saudita e a Espanha continuam a progredir nas suas relações bilaterais e, graças ao plano estratégico Vision2030, os acordos e colaborações entre os dois países duplicaram nos últimos anos. Foi o que afirmou a Embaixadora da Arábia Saudita em Espanha, Princesa Haifa Al Mogrin, durante o seu discurso de boas-vindas na celebração do Dia Nacional da Arábia Saudita, na semana passada.

A relação histórica entre a Arábia Saudita e a Espanha tem agora 75 anos e tem crescido e continua a crescer em todos os aspetos, refletindo os fortes laços políticos e as relações económicas em expansão entre os dois países, disse a embaixadora, que assumiu o cargo em março passado: “Desde o lançamento da Visão 2030, o número de acordos e memorandos de entendimento duplicou e a presença de empresas espanholas na Arábia Saudita e vice-versa cresceu juntamente com o volume de comércio entre as duas nações, que aumentou significativamente”.

Sonhamos e realizamos”. Este slogan é inspirado na ambição e no trabalho árduo para construir um futuro promissor para uma sociedade dinâmica e feliz, na qual o papel dos jovens líderes é reforçado em todos os setores no eixo da Visão 2030. “No âmbito desta visão, a Arábia Saudita lançou uma série de programas e iniciativas de grande envergadura, como a Neom, a cidade futurista que visa criar um novo modelo de sustentabilidade sem comprometer a saúde do planeta”, explicou a Princesa Haifa Al Mogrin durante o discurso de boas-vindas.

Neom, o grande projeto que inclui a construção de “The Line”, uma cidade linear com efeito de espelho, continua a avançar, demonstrando que o Reino está empenhado em contribuir para a sustentabilidade, posicionando-se como líder na construção das cidades do futuro. Prevê-se que a primeira fase deste mega empreendimento esteja concluída em 2030.

Outros aspetos abordados durante o evento foram os esforços que a Arábia Saudita está a envidar para cumprir os objetivos do seu projeto Visão 2030, especialmente os que se centram na melhoria da qualidade de vida dos seus cidadãos e no cuidado com o ambiente. O país procura diversificar a sua economia e reduzir o seu impacto ambiental através de iniciativas como os projetos “Saudita Verde” e “Médio Oriente Verde”, que visam a plantação de milhares de milhões de árvores, a recuperação de terrenos degradados e a melhoria da qualidade do ar.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Joaquín Castellvi (Stoneweg): “Em Espanha, precisamos de mais operadores institucionais para investir na vida flexível”

  • Servimedia
  • 30 Setembro 2024

O salão imobiliário Distric realizou uma nova edição em Barcelona, e um dos destaques foi a evolução do “flex living” e do “Build to Rent”, modalidades que estão em franca expansão em toda a Europa.

Para analisar o presente e o futuro do morar, foi realizada uma mesa redonda com a participação de Joaquín Castellví (sócio fundador da Stoneweg, uma plataforma de investimento imobiliário); Alvaro Córdoba (cofundador e COO da Badi; Ana Martínez de Lizarrondo (Diretora de Operações em Espanha da Urban Campus); e Vanessa Gelado (country manager da Hines em Espanha).

Joaquín Castellví destacou o firme compromisso da Stoneweg com o flex living e o Build to Rent, e explicou que desde o seu início em 2014 e 2015, no auge da recuperação residencial em Espanha, “começámos a investir no mercado de arrendamento e vimos a oportunidade nos espaços flexíveis. Há muitas oportunidades neste segmento e estamos a tentar institucionalizar mais a classe de ativos (conseguir investidores institucionais interessados). Já existem fluxos de caixa e um historial comprovado de vida flexível”.

O executivo da Stoneweg salientou ainda que, atualmente, no mercado espanhol, “não há investidores institucionais a apostar nesta tendência, uma vez que há falta de bons operadores”.

Em termos de investimento, Joaquin Castellví explicou que “é preciso saber quanto capital investir, valorizando a localização, que condiciona o preço de compra, e a obra. Para investir, preferimos saber quais os operadores que podem gerir o nosso ativo”. Nos últimos anos, a Stoneweg tem vindo a investir uma parte significativa do seu investimento em flex living: habitação de curta e média duração, com usos comuns, incluindo ginásio, piscina e instalações de coworking.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 30 Setembro 2024

O INE divulga a estimativa rápida da inflação e a OCDE lança o Tax Policy Reforms 2024. Já a Direção-Geral do Orçamento (DGO) apresenta a síntese de execução orçamental relativa a agosto.

Esta segunda-feira, o INE divulga a estimativa rápida da inflação e a OCDE lança o Tax Policy Reforms 2024, com uma visão geral do ambiente macroeconómico e do contexto das receitas fiscais em que estas reformas fiscais foram realizadas. No início de uma semana em que o preço do gasóleo sobe e o da gasolina desce, a Direção-Geral do Orçamento (DGO) apresenta a síntese de execução orçamental relativa a agosto.

INE divulga estimativa rápida da inflação

O INE vai divulgar a estimativa rápida do índice de preços no consumidor referente ao mês de setembro. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), em agosto, a inflação em Portugal continuou a abrandar, com o Índice de Preços no Consumidor (IPC) a fixar-se em 1,86%, naquela que foi a primeira vez desde dezembro do ano passado que ficou abaixo da barreira dos 2%. O INE divulga ainda a estimativa rápida da atividade turística e o Índice de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas no Comércio, ambos referentes a agosto.

Como avançam as contas públicas?

A Direção-Geral do Orçamento (DGO) vai apresentar a síntese de execução orçamental, como o faz todos os meses, agora relativa a agosto. Nos dados de julho, as contas públicas apresentaram um saldo positivo de 1.059,8 milhões de euros, numa melhoria significativa face ao défice de 2.731 milhões de euros registado no final de junho.

Indústria agroalimentar em congresso

Esta segunda-feira tem também lugar o 9.º Congresso da Indústria Portuguesa Agroalimentar sob o mote “Crescimento e Sustentabilidade”, onde se vão dar a conhecer as novidades e os temas estratégicos para a criação de valor para o setor agroalimentar português. O evento conta com a presença de diversos oradores, entre os quais o ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, e Ricardo Arroja, novo chairman e CEO da AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal.

OCDE lança Tax Policy Reforms 2024

A OCDE lança o relatório Tax Policy Reforms 2024, que abrange as reformas tributárias implementadas ou anunciadas em 2023 em 90 jurisdições, incluindo todos os países da OCDE. O documento fornece uma visão geral do ambiente macroeconómico e do contexto das receitas fiscais em que estas reformas fiscais foram realizadas.

Mudanças no preço dos combustíveis

Os preços dos combustíveis vão ter um comportamento diferente esta semana. O gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, deverá subir meio cêntimo e a gasolina deverá descer um cêntimo. Quando for abastecer, deverá pagar 1,541 euros por litro de gasóleo simples e 1,652 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

OPPO mostra como a IA pode aliviar algumas das actividades mais aborrecidas da vida quotidiana

  • Servimedia
  • 30 Setembro 2024

A marca de dispositivos tecnológicos OPPO identificou quais são as atividades diárias mais aborrecidas para as pessoas e quais podem ser optimizadas através da utilização da Inteligência Artificial.

Desta forma, e com base nas necessidades dos utilizadores, a empresa desenvolveu algumas das ferramentas baseadas nesta tecnologia que podem realizar ou simplificar estas funções, e que estão incluídas nos seus últimos lançamentos, incluindo a série de smartphones Reno12.

A tecnologia tem ajudado a melhorar muitos aspetos da vida das pessoas e no local de trabalho, em particular, tem sido capaz de revolucionar a eficiência e a motivação dos funcionários, automatizando algumas das tarefas mais repetitivas. Por conseguinte, a OPPO indicou que a aplicação da inovação tem um papel muito importante a desempenhar na rotina dos trabalhadores, uma vez que a execução rotineira de tarefas com valor significativo no ambiente de trabalho pode levar à desmotivação e afetar negativamente tanto os indivíduos como as organizações.

Algumas das atividades mais aborrecidas no trabalho, que a OPPO procura otimizar com a integração da IA generativa nos seus dispositivos, são a gestão de correio eletrónico em massa, a realização de longas reuniões que são por vezes vistas como uma perda de tempo, a revisão e correção de documentos, bem como a extração das informações mais importantes dos mesmos, entre outras.

Além disso, a sensação de ter de realizar várias tarefas, conhecida como “multitasking”, é também um dos fatores mais frustrantes para os funcionários, juntamente com a vigilância e monitorização constantes necessárias para algumas funções.

A OPPO introduziu ferramentas de IA generativas nos seus mais recentes smartphones para melhorar a eficácia das pessoas no local de trabalho. Por exemplo, com o AI Writer, os utilizadores podem responder rapidamente a e-mails; com o AI Recording Summary, a OPPO facilita a recolha de ideias em conferências e reuniões; com o AI Summary, é possível extrair os detalhes essenciais de textos longos; e com o AI Speak, os consumidores podem ler textos escritos por voz.

De acordo com a empresa, a identificação destes pontos visa proporcionar aos utilizadores opções de dispositivos que complementem o seu quotidiano, facilitem as suas rotinas e optimizem o tempo que passam no trabalho, e reconhece que está a ter em conta estas necessidades na produção de novos smartphones.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

A tentar que a Volkswagen volte a ser uma love brand, Filipe Moreira, na primeira pessoa

Amante de bateria e de marcenaria, Filipe Moreira define-se como uma uma pessoa "muito dedicada à família". Diretor de marketing da Volkswagen, quer que a marca volte a ser uma love brand.

Com 50 anos, Filipe Moreira, diretor de marketing da Volkswagen Portugal, nasceu no mesmo ano do Volkswagen Golf, um dos modelos mais icónicos da marca automóvel alemã. Em meia década, o modelo vendeu cerca de 37 milhões de unidades, sendo neste momento o terceiro carro mais vendido no mundo em toda a história do mercado automóvel.

É só por si uma marca dentro da própria marca“, observa em conversa com o +M Filipe Moreira, diretor de marketing que tenta, também segundo as diretrizes da marca mãe, que a Volkswagen volte a ser uma love brand.

Com o fecho de fábricas na Alemanha e na China em cima da mesa, Filipe Moreira explica que a comunicação não é afetada por este cenário menos positivo. “Continuamos a manter o ritmo de lançamentos que pretendemos, nos timmings que estão definidos. Não há nenhuma relação com a comunicação. Em termos estratégicos mantemos exatamente a mesma linha. Não temos aqui nada que tenhamos de fazer de diferente em relação aos últimos dois anos em que se definiu esta estratégia de comunicação [de voltar a ser uma love brand] para a marca”, afirma.

De forma a celebrar o meio século de vida do Golf, a Volkswagen lançou um novo modelo, que é um “motivo de orgulho”. O carro foi lançado em julho e acompanhado por uma estratégia de comunicação que incluiu uma campanha que, em 60 segundos, percorre “a história daquilo que é o Golf”, desde 1974 até 2024.

Não temos feito muita comunicação do Golf porque há outras prioridades, mas sempre que fazemos alguma comunicação, mesmo que seja em digital, notamos um boom brutal. E isso é paradigmático quando olhamos para aquilo que são as visitas ao nosso website. Temos cerca de 150 mil pessoas a visitar mensalmente o nosso site e muita gente a fazer configurações de Golf. Mesmo não havendo comunicação específica para Golf, temos tido esse capital”, revela o diretor de marketing.

Mas a verdade é que as tendências de mercado acabam por ditar aquilo que são os ciclos de vida dos automóveis, sendo que a tendência de mercado tem recaído sobre os SUV, o que “acaba por descapitalizar um pouco a imagem do Golf”, entende Filipe Moreira, avançando que “existe a possibilidade de, eventualmente, este ser o último Golf” a ser produzido, “pelo menos na forma como o conhecemos até hoje”.

Em termos de comunicação, a estratégia da Volkswagen passa, desde 2023, por voltar a tentar ser uma “love brand”, desde logo por ser uma marca com muitos anos de mercado, mas também por ser responsável pelo lançamento de ícones de vendas, como o carocha (VW Typ 1), o pão de forma (VW Kombi) ou o Golf, explica Filipe Moreira.

Tivemos momentos mais complicados no passado, em termos estruturais, e temos vindo a recuperar desses momentos. O que perspetivamos é voltar a ser essa love brand que tem todo um conjunto de preceitos associados para voltar a ser uma marca emocional, mais autêntica, humana, apaixonada e apelativa e, de certa forma, voltar a ganhar a confiança dos nossos clientes e consumidores“, explica Filipe Moreira.

Em Portugal, a Volkswagen segue as “guidelines” de comunicação da própria marca na Alemanha. “No entanto, naturalmente, temos a possibilidade de adaptar toda esta comunicação ao nosso mercado e fazemo-lo com alguma regularidade, até porque temos aqui algumas condicionantes, no que respeita a legislação, que nos impedem muitas vezes de utilizar a comunicação que nos é fornecida através da Volkswagen na Alemanha”, refere o diretor de marketing.

Um exemplo passa pela necessidade de adaptação dos spots que vêm da Alemanha e que apresentam crianças, uma vez que “em Portugal não se podem utilizar crianças como personagens principais de uma comunicação, a partir do momento em que o produto não lhes é destinado”, explica.

“O nosso trabalho tem passado por tentar contornar estas dificuldades, e aproveitar o que temos e conseguir adaptar a nossa comunicação àquilo que são estas condicionantes e contingências da nossa legislação”, detalha Filipe Moreira, que lidera uma equipa composta por mais três pessoas.

Em Portugal, o território da Volkswagen tem passado também por uma aposta “muito concreta” no território da música, tendo vindo a marcar presença no festival Festas do Mar, em Cascais, onde a marca automóvel figura como o main sponsor. Foi aí, este ano, que a marca escolheu precisamente dar a conhecer o seu novo Golf, porventura o último.

Quanto às notícias sobre o encerramento de fábricas do grupo automóvel, Filipe Moreira esclarece que este é um processo “normal” na restruturação de um grande grupo: “Chegou-se a um ponto em que é preciso definir estratégias e cortar algumas eventuais ‘gorduras’ que possam estar na estrutura”, diz.

As fábricas que vão encerrar são de menor dimensão – “o que é sempre um problema, porque são postos de trabalho que estão em risco” – mas, comparativamente com o que é a globalidade do grupo, representam uma pequena escala, detalha. O diretor de marketing esclarece ainda que a Autoeuropa Portugal é uma unidade de produção independente e que esta restruturação feita a nível internacional não tem qualquer tipo de impacto no país.

“Continuamos em Portugal como Volkswagen Autoeuropa, que é uma das fábricas mais importantes da Volkswagen a nível internacional e uma das mais reconhecidas, e por isso parece-me que em Portugal estamos perfeitamente tranquilos no que respeita a esta matéria“, afirma.

A comunicação e o marketing, nem sempre foram uma certeza na vida de Filipe Moreira, tendo surgido numa altura da sua vida em que este andava “um pouco perdido”. Enquanto tirava a licenciatura em Gestão de Empresas, Filipe Moreira não sabia efetivamente que rumo queria dar à sua vida profissional. Foi só no quarto ano da licenciatura (pré-Bolonha, ou seja, de cinco anos), quando teve uma cadeira de marketing — “o marketing da altura não era o marketing de hoje” –, que aquelas “matérias novas” o atraíram e despertaram a atenção “mais do que todas as outras cadeiras do curso”.

Quando terminou a faculdade, ficou claro que era um percurso profissional ligado ao marketing aquele que queria seguir. Mas “as coisas nem sempre acontecem como se gostaria”, pelo que, pese embora a “felicidade” de um mês depois de ter acabado os estudos já estar no mercado de trabalho, Filipe Moreira não estava a fazer o que gostaria.

Depois de iniciar a sua carreira na Mafre, passou por outra empresa também ligada à área seguradora — a AdvanceCare — ainda sem ser no marketing. Ciente do que queria fazer, e de forma a especializar-se na área, fez uma pós-graduação em Marketing e isso foi um “ponto de viragem“, porque teve a oportunidade de conhecer algumas pessoas do mercado.

Foi, na verdade, através de um colega do curso de pós-graduação que teve a oportunidade de entrar numa empresa em 2002 — a Würth — onde esteve durante dois anos como gestor de produtos.

“Foi a minha primeira experiência profissional a nível de marketing e acho que foi efetivamente ali que comecei a trabalhar à séria. Isto porque o trabalho era muito exigente. A função de gestor de produto permitiu-me conhecer aquilo que era o mercado e não estar só sentado a uma secretária, até porque por uma questão de estratégia e de cultura da empresa, tinha que ir todos os meses visitar clientes. E não há melhor forma de perceber o mercado do que indo ter com os clientes e perceber quais são as suas necessidades, preocupações e dificuldades”, explica.

Em 2004, achou que estava na altura de constituir família mas o trabalho “exigente” na Würth dificultava essa ambição, o que o motivou a procurar outro desafio. Foi nessa altura que teve a oportunidade de ingressar na SIVA-PHS (importadora e distribuidora em Portugal das marcas do grupo Volkswagen) como responsável de uma das áreas de pós-venda de peças e acessórios. Depois de ter também desempenhado a função de sales manager da Volkswagen entre 2014 e 2021, assumiu então a direção de marketing da marca, função que mantém até hoje.

A viver em Mafra – que é para si “o melhor lugar do mundo” e onde pode desfrutar do campo e da praia, que privilegia – Filipe Moreira é casado há 22 anos e tem uma filha de 18, que entrou este ano para a universidade. Trata-se novidade familiar e de “alteração de vida”, considerando-se Filipe Moreira um “pai muito presente” e uma pessoa “muito dedicada à família”, pois “só assim faz sentido”.

Amante de música e utilizador do Spotify em boa parte do seu — seja em momentos de trabalho que requerem maior concentração ou nas viagens de carro que faz entre Mafra e Azambuja –, na sua playlist não falta o heavy metal, género musical que começou a ouvir aos 15 anos.

Atrás da paixão pela música surgiu outra, pela bateria, que se definiu muito cedo. É que o seu pai trabalhou nos antigos estúdios da RTP, no Lumiar (Lisboa), e enquanto frequentou a primária, Filipe Moreira, depois da escola, assistia à gravação dos programas, que contavam na sua maior parte com música ao vivo.

“Ficava completamente fascinado a olhar, não tanto para o que estava a acontecer no estúdio, mas para a bateria, e sempre tive aquele bichinho de um dia querer ter uma bateria e saber tocar”, diz. Mas foi só aos 36 anos, já numa moradia em Mafra, que comprou uma bateria e começou a tocar, hobbie que o tem acompanhado até hoje e que consiste num “excelente antistress muito libertador”.

Graças a um workshop que fez durante a pandemia descobriu também uma outra paixão, a da marcenaria. Hoje em dia faz alguns trabalhos na pequena oficina que tem na garagem, um hobbie que gosta de encarar como “herança”, ou não tivesse o seu próprio avô sido marceneiro.

Filipe Moreira, em discurso direto

1 – Que campanhas gostava de ter feito/aprovado? Porquê?

A nível nacional considero que a campanha “Tou xim”, da Telecel, foi um marco na história da publicidade em Portugal. Estávamos em 1995 e a campanha teve uma notoriedade incrível, sendo que ainda hoje é recordada por muitos. Uma ideia aparentemente simples, com um copy curtíssimo e com impacto extraordinário. Foi de facto, brilhante!

A nível internacional não posso deixar de mencionar a campanha de 2024 do Volkswagen Golf, que celebra, simultaneamente, um novo modelo e os 50 anos de vida. A campanha incorpora todos os valores da marca, com principal foco na sua universalidade, humanidade, tradição, herança e também evolução e inovação. O storytelling baseia-se naquilo que poderia ser a história de qualquer um de nós, com a “vida” do Golf ao longo das suas oito gerações e que acompanha uma família ao longo de 3 gerações. O claim “Feito pela vida. Feito para vida” traduz precisamente a iconicidade do Golf. Não fui eu quem a aprovou mas tive o privilégio de a trabalhar para o nosso mercado.

2 – Qual é a decisão mais difícil para um marketeer?

Eu diria que existem várias decisões difíceis com as quais nos podemos deparar. Declinar uma proposta criativa que teria tudo para ser um enorme sucesso mas que poderia correr o risco de alterar a estratégia e posicionamento da marca. No mesmo sentido, e com a mesma proposta criativa de exceção, ter de a declinar por limitação de budget.

3 – No (seu) top of mind está sempre?

Acima de tudo a família. Profissionalmente, é fundamental acompanhar se a nossa estratégia de produto e comunicação está ter impacto no mercado, que por sua vez se traduz na performance de vendas.

4 – O briefing ideal deve…

Curto, objetivo e exequível. Tal como esta resposta.

5 – E a agência ideal é aquela que…

Conhece bem a essência da marca, a sua missão, visão e valores assim como o mercado onde se insere e que está alinhada com a sua estratégia. É a que tem a flexibilidade necessária para se adaptar a potenciais alterações de plano por parte do cliente. É a que aceita desafios e também desafia o próprio cliente a crescer. É a que entrega o “extra mile” quando o cliente não está à espera. E como as agências são feitas de pessoas, é fundamental que exista uma relação de empatia e cumplicidade entre ambas as partes.

6 – Em publicidade é mais importante jogar pelo seguro ou arriscar?

Creio que depende muito do mercado onde a marca se movimenta. Existem mercados mais progressistas onde a margem de manobra para arriscar é enorme e outros mais conservadores onde o espaço para arriscar pode ser mínimo.

No mercado automóvel, onde nos inserimos, sou da opinião que a estratégia passa por um equilíbrio entre ambos. Cada vez mais vivemos em tempos de mercados dinâmicos em que os targets mais jovens não reagem da mesma forma à publicidade que os targets mais experientes, pelo que se jogarmos sempre pelo seguro corremos o risco da “fórmula” usada já não ser eficaz nem para uns nem para outros. Por outro lado, já tivemos campanhas disruptivas e que não foram bem recebidas pelo mercado. Acredito que arriscar é uma forma de evoluir e aos poucos vamos experimentando novas “fórmulas”. É este equilíbrio que procuramos, sempre tendo como linha orientadora a estratégia e posicionamento da marca.

7 – O que faria se tivesse um orçamento ilimitado?

Diria que a probabilidade de me sair o “Euromilhões” seria maior. Em 99,99% das organizações seria utópico falar em orçamentos ilimitados. Sou da opinião que temos sempre de ter um objetivo que rege a nossa atividade. A definição de um budget, independentemente da sua dimensão, cria foco e evita a dispersão. No entanto, se tivesse um budget mais generoso, avançava com campanhas fantásticas que já tive de declinar, desenvolveria mais conteúdos locais que têm uma excelente aceitação no nosso mercado, e acima de tudo um bom conjunto de ativações, que estão em standby, para que possamos estar mais próximos dos nossos clientes, potenciando notoriedade da marca.

8 – A publicidade em Portugal, numa frase?

Em constante evolução. Temos excelentes criativos, mas temos a eterna questão da economia de escala e limitações orçamentais que muitas das vezes não permitem dar vida às muitas das boas ideias que por cá surgem.

9 – Construção de marca é?

É um longo caminho de definição da missão, visão, valores e estratégias, passando pela identidade e posicionamento no mercado, garantindo uma consistência e coerência das suas ações, gerando reputação e assegurando a confiança dos seus clientes.

10 – Que profissão teria, se não trabalhasse em marketing?

Desde os 21 anos que sabia o que queria fazer na vida. Tenho o privilégio de ter conseguido concretizar esse objetivo, mas caso assim não fosse talvez tivesse sido arquiteto. Tenho o fascínio pela arquitetura contemporânea, onde cada linha de um projeto pode ter um propósito específico, a descoberta de novos materiais e como as evoluções tecnológicas ajudam a garantir a sustentabilidade dos projetos. É fantástico como a partir de simples traços num papel nascem obras estupendas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

A logística do Pingo Doce e os tubarões voadores. Oiça o podcast À Prova de Futuro

Ricardo Mestre, diretor executivo de logística do Pingo Doce, e João Correia, fundador da Flying Sharks, são os convidados.

No quarto episódio do podcats À Prova de Futuro, falamos dos desafios da logística e de como a inovação tecnológica está a transformar o setor.

O primeiro convidado tem a responsabilidade por uma das maiores operações do país. Ricardo Mestre, diretor executivo de logística do Pingo Doce, fala sobre os desafios de ter uma operação just in time e de como a inteligência artificial já está a ajudar a retalhista a prever as necessidades de abastecimento das lojas.

Conversamos também com João Correia, que em 2006 fundou a Flying Sharks, empresa que é hoje uma referência mundial no transporte de animais marinhos, incluindo tubarões.

Oiça o episódio no leitor abaixo:

powered by Advanced iFrame free. Get the Pro version on CodeCanyon.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Administração e trabalhadores do BCP têm aulas de concorrência após condenação

"Vamos assegurar que todos os colaboradores, a começar por mim e por toda a equipa executiva, têm o conhecimento cabal, completo e atualizado do mercado em concorrência", afirmou Miguel Maya.

Os trabalhadores do BCP vão receber formação na área da concorrência até final do ano, uma medida que se estende dos colaboradores das sucursais aos membros da comissão executiva liderada por Miguel Maya, depois da condenação em tribunal no chamado “cartel da banca”.

“Na sequência desta decisão [do tribunal de Santarém], em vez de estarmos com grandes alaridos, até final do ano, vamos fazer uma nova formação com todos os elementos com categoria diretiva, a todos os elementos das áreas comerciais, todos os elementos da área do marketing e a própria comissão executiva”, revelou Miguel Maya em declarações ao ECO, à margem da Cimeira do Turismo, em Mafra.

“Vamos assegurar que todos os colaboradores, a começar por mim e por toda a equipa executiva, têm o conhecimento cabal, completo e atualizado do mercado em concorrência”, explicou o gestor.

Há cerca de duas semanas, Tribunal da Concorrência manteve a multa de mais de 200 milhões de euros a 11 bancos por causa de uma “infração muito grave” com a troca de informação sensível, incluindo spreads e volume de produção, no mercado de crédito entre 2002 e 2013.

O BCP teve a segunda maior coima, no valor de 60 milhões de euros, da qual já disse que vai recorrer para o Tribunal da Relação.

Na sequência desta decisão [do tribunal de Santarém], em vez de estarmos com grandes alaridos, até final do ano, vamos fazer uma nova formação com todos os elementos com categoria diretiva, a todos os elementos das áreas comerciais, todos os elementos da área do marketing e a própria comissão executiva.

Miguel Maya

CEO do BCP

Na sentença, um dos aspetos que a juíza censurou nos bancos, para lá prática concertada, foi a “ausência de sentido crítico” em relação à atuação que tiveram, sendo uma das razões pela qual manteve as coimas para que “interiorizem” a gravidade das práticas para que não se repitam no futuro.

Do lado do BCP, desde o início do processo que os trabalhadores, “desde o conselho de administração até às pessoas que estão nas sucursais”, já receberam formação sobre concorrência, segundo Miguel Maya. “Levamos isto muito a sério, a concorrência é essencial no funcionamento normal do mercado”, considerou o gestor.

“Nem sabiam o que era uma infração por objeto”

Miguel Maya reafirmou que “nunca houve da parte dos diversos bancos de atuar de forma concertada a prejudicar os consumidores”. “A verdade é que isso não ficou sequer provado. Cedo perceberam [na Autoridade da Concorrência] que esse não era o caminho, que não conseguiam provar e, por isso, foram para a infração por objeto”, apontou.

Mas “há dez ou 15 anos”, ninguém sabia muito bem o que era sequer a infração por objeto” e, “lendo os e-mails que foram trocados, percebe-se que ninguém escondia nada, o próprio número de pessoas que estava envolvida na troca de e-mails mostrava que havia um desconhecimento e não uma intenção”.

Nesse sentido, o CEO do BCP esperava que o tribunal impusesse aos bancos “a capacidade de formação permanente dos quadros dos bancos, para que atuassem em conhecimento das leis da concorrência”.

Lamentando o facto de o processo se ter tornado numa “cruzada” contra os bancos, Miguel Maya disse ainda que a decisão final do tribunal não o surpreendeu: “Desde o primeiro momento que percecionei que havia aqui uma batalha para fazer um caso exemplar, e que pudesse servir de exemplo para qualquer coisa”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Tejo vai ter barcaças com 100 contentores para ligar Lisboa a Castanheira do Ribatejo até 2026

Década e meia depois do primeiro anúncio de um porto fluvial junto à Plataforma Logística no município de Vila Franca de Xira, a obra está finalmente pronta a iniciar. Quase 100 camiões deixam a A1.

O porto fluvial de mercadorias em Castanheira do Ribatejo, concelho de Vila Franca de Xira, já aprovado pela Agência Portuguesa do Ambiente, vai começar em obras até final deste ano. Ao ECO/Local Online, o presidente do grupo ETE, Luís Figueiredo, explicou que já tem em mãos as propostas das empresas candidatas à construção e que a concessionária irá agora analisar a mais adequada, para fazer a adjudicação ainda este ano.

O investimento inicial estimado é de seis milhões de euros. Adjacente, estará uma área de dois hectares de parqueamento de contentores, suficiente para três a quatro barcaças.

O serviço estará à disposição das empresas a partir do início de 2026. Cada viagem da barcaça e do rebocador significará o transporte de até 100 contentores. O volume em cada viagem depende, contudo, da adesão ao serviço por parte das empresas. “Em vez de saírem de camião de Alcântara ou Santa Apolónia, os clientes podem ir buscar os contentores a Castanheira do Ribatejo”, realça Luís FIgueiredo.

Isto significa que o projeto não se cinge obrigatoriamente ao trânsito de contentores com origem e destino final entre os portos de Lisboa e Castanheira, já que, como destaca a ETE, o facto de o porto da Castanheira se situar a apenas um quilómetro da A1 abre a porta a que se faça uma parte do percurso entre Lisboa e Norte (e até para sul, através da A10, a um par de quilómetros dali, e que liga à A13 e desta à A6 e A2 no sentido de Espanha e do sul, respetivamente) pelo rio e o restante por estrada. A duração por trajeto será de quatro horas ao longo dos 45 km de rio entre os portos de Lisboa e de Castanheira.

O projeto tem potencial para escalar num curto espaço de tempo, assegura Luís Figueiredo: “rapidamente estaremos em condições de pôr barcaças dia sim dia não”. Por outro lado, diz, um rebocador tem capacidade de mover até quatro barcaças, o que eleva para 400 o máximo de contentores por cada viagem. “O ideal seria fazer um comboio de quatro barcaças em simultâneo”, diz o gestor. A capacidade técnica está assegurada, faltando, contudo, que a procura o dite.

Rapidamente estaremos em condições de pôr barcaças dia sim dia não

Luís Figueiredo

Presidente do grupo ETE

Além dos benefícios em redução do fluxo de camiões a circular na A1 e nas ruas de Lisboa, haverá um corte potencial nas emissões de CO2, desde que o negócio corra conforme a expetativa da empresa. Em termos comparativos, uma barcaça com somente 10 contentores emitirá praticamente o mesmo que um camião, por força da maior emissão de um rebocador, face a um camião. Na situação ótima, contudo, as contas são bem distintas. Numa equivalência de CO2 por transporte, a barcaça com 100 contentores representa 10% das emissões” dos 100 camiões necessários para transportar essa mesma centena de contentores.

As características do equipamento utilizado pela ETE permitem contornar as limitações de navegabilidade do rio, as quais só poderão ser resolvidas após obras de dragagem cuja decisão cabe ao Estado. “Uma das virtudes do nosso projeto é que não precisamos de dragagens. As nossas barcaças conseguem ir carregadas praticamente até Santarém”, nota o gestor.

O avanço definitivo do projeto colocará fim a uma longa espera que já soma 13 anos desde que foi apresentado o projeto. Entre as limitações esteve a estagnação no avanço da PLLN. Sem colocar para já em causa o avanço do projeto, Luís Figueiredo deixa, no entanto, um alerta em declarações ao ECO/Local Online, com o Governo como destinatário, apontando “a instabilidade legislativa relativa aos portos“, que no limite poderá travar o início da construção.

No futuro, o potencial de expansão do parque de contentores poderá estender-se até aos 200 hectares, área de um terreno privado que ocupa toda a frente de rio ao longo da plataforma logística, a qual se situa a menos de 400 metros da margem do Tejo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.