Novas explosões no Líbano. Depois dos pagers, os walkie-talkie

  • ECO e Lusa
  • 18 Setembro 2024

Explosões de walkie-talkies fazem três mortos no Líbano e surgem um dia depois de 12 pessoas terem morrido com a sabotagem de pagers.

Várias explosões de walkie-talkies mataram 14 pessoas e fizeram cerca de 450 feridos esta quarta-feira no Líbano. Uma das explosões ocorreu durante o funeral de vítimas do sabotagem do dia anterior, a pagers, que tinham como alvo membros do Hezbollah.

Os dispositivos walkie-talkies tinham sido comprados pelo Hezbollah há cinco meses, na mesma altura da compra dos pagers que explodiram no dia anterior, segundo informação avançada pela BBC News.

O ataque aos membros do grupo xiita libanês que aconteceram nesta terça-feira foram realizados através da explosão de pagers pertencentes aos membros do grupo libanês e mataram 12 pessoas e feriram cerca de 2.800. Estes pagers são cada mais obsoletos na troca de mensagens, mas permitem o anonimato nas informações trocadas e permitem a não divulgação da localização do utilizador da mensagem. Estes dispositivos podem funcionar como gatilho de bomba quando associados a um detonador.

A Defesa Civil Libanesa informou, em comunicado, que as suas equipas participaram na extinção de incêndios que deflagraram em dezenas de edifícios e veículos devido às detonações de “dispositivos sem fios e leitores de impressões digitais”. Só na província de Nabatieh, no sul do Líbano, foram registados incêndios em 60 casas e estabelecimentos, além de 15 carros e dezenas de motas.

O governo do Líbano e o grupo xiita libanês Hezbollah já reagiram e culpam Israel, nomeadamente os serviços secretos Mossad. A Associated Press e a Reuters também indicam a possibilidade do envolvimento de Israel nos ataques.

O governo israelita afirma estar a acompanhar a situação, mas não assume responsabilidades pelo sucedido. O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, reafirmou esta quarta-feira que Israel devolverá “os residentes do norte às suas casas”, nas suas primeiras declarações após as vagas de explosões de dispositivos eletrónicos no Líbano.

Já disse que devolveremos os residentes do norte [de Israel] em segurança às suas casas e é exatamente isso que faremos”, declarou Netanyahu numa breve mensagem de vídeo, referindo-se a milhares de habitantes que fugiram dos confrontos fronteiriços entre as forças israelitas e o Hezbollah, apoiado pelo Irão.

O Conselho de Segurança da ONU anunciou entretanto que irá reunir-se de urgência na sexta-feira para debater a série de detonações, de acordo com a presidência eslovena do organismo.

António Guterres acredita que “a lógica de explodir todos estes dispositivos é fazê-lo como um ataque preventivo antes de uma operação militar importante. Esta é a indicação que confirma que existe um grave risco de uma escalada dramática no Líbano”. O Secretário-Geral da ONU frisou ainda que é “importante que haja um controlo eficaz dos objetos civis para não os transformar em armas. Esta deveria ser uma regra para todos no mundo, que os governos deveriam ser capazes de aplicar”.

O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, acusou também Israel de alargar o conflito na Faixa de Gaza a toda a região, numa fase em que as forças de Telavive dirigem o foco das suas operações para o Líbano. Segundo um comunicado da presidência turca, Erdogan falou esta quarta-feira por telefone com o primeiro-ministro do Líbano, Nayib Mikati, a quem apresentou as suas condolências pelo sucedido nas últimas horas, referindo-se às vagas de explosões de dispositivos eletrónicos, que já provocaram cerca de 20 mortos e mais de três mil feridos.

“As tentativas de Israel de alargar os conflitos à região são extremamente perigosas”, declarou o Presidente turco, que indicou que “os esforços para travar a agressão israelita vão continuar”.

(notícia atualizada às 19h44 com mais reações)

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Autarca de Constância pede ajuda ao Governo para contactar Tupperware nos EUA

Governo contactado para intervir junto da casa mãe da Tupperware, na sequência da falência da companhia, proprietária de uma fábrica no município. Ao ECO, autarca assinala a tristeza que ali se vive.

Quem passa na A23 ou na EN3 na freguesia de Montalvo, em Constância, conhece há décadas a fábrica da Tupperware que ali opera. Com cerca de 200 funcionários, alguns dos quais membros da mesma família, a unidade portuguesa da gigante norte-americana poderá ser arrastada pela falência declarada nesta quarta-feira nos EUA. Sérgio Oliveira, presidente da Câmara Municipal de Constância, conta ao ECO/Local Online, que já estabeleceu contacto com a administração da fábrica portuguesa, tendo sido remetido para o departamento de comunicação. Entretanto, já pediu a intervenção do ministro da Economia, Pedro Reis, para que o Governo questione a Tupperware sobre o destino da fábrica de Montalvo.

Por seu lado, ao ECO/Local Online, o Ministério da Economia apenas refere que “o Governo está a acompanhar o desenvolvimento da situação da empresa nos EUA e não deixará de o fazer relativamente à situação da empresa em Portugal“.

“O que nos preocupa são os postos de trabalho e as famílias inteiras que ali trabalham”, afirma o autarca. “O concelho é pequeno, conheço famílias em que trabalham lá ambos os membros do casal, ou pai e filho, por exemplo. O sentimento das pessoas é de tristeza, há pessoas com 30, 40 anos ali, vivem na incerteza, não sabem se haverá continuação dos postos de trabalho”, explica.

O sentimento das pessoas é de tristeza, há pessoas com 30, 40 anos ali, vivem na incerteza, não sabem se haverá continuação dos postos de trabalho

Sérgio Oliveira

Presidente da Câmara Municipal de Constância

De acordo com os pedidos de falência apresentados ao tribunal de falências do Delaware, a Tupperware tem um passivo entre mil milhões e 10 mil milhões de dólares, enquanto os ativos valem entre 500 milhões e mil milhões de dólares. Porém, o grupo não divulga as contas desde 2022, ano em que reportou uma queda de 42% do volume de negócios face a 2017, para 1,3 mil milhões de dólares. Além disso, a empresa tem negociado com os credores sobre a forma de gerir as dívidas de mais de 700 milhões de dólares (cerca de 630 milhões de euros), que tem tido dificuldades em abater devido à subida das taxas de juro nos últimos anos.

Portugal é um dos mais de 100 países em que a Tupperware está presente. Em 2023, a fábrica em Montalvo, no concelho de Constância, contabilizava 220 trabalhadores efetivos. Para já, desconhecem-se os efeitos do processo de falência da marca nas fábricas da empresa em outros países.

Notícia atualizada às 10h45 de 19 de setembro com declarações do Ministério da Economia

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Presença ativa das marcas nas redes sociais traz credibilidade ao negócio, indica estudo

  • + M
  • 18 Setembro 2024

Mais de metade dos inquirido responde não comprar produtos "só porque foram anunciados por influencers", indica o estudo “Qual a interação dos consumidores com as marcas nas redes sociais?”.

A presença ativa das marcas nas redes sociais traz credibilidade ao negócio, consideram 74% dos inquiridos no estudo “Qual a interação dos consumidores com as marcas nas redes sociais?”, conduzido pelo Portal da Queixa no sentido de perceber as alterações que as redes sociais têm vindo a provocar na forma como os consumidores comunicam e interagem online.

De acordo com o estudo, 38% dos consumidores afirmam que os saldos e promoções são os conteúdos que mais captam a sua atenção nas redes e 84% dos inquiridos consideram que uma resposta rápida e personalizada impacta na satisfação do cliente.

Por outro lado, 79.2% dos inquiridos diz sentir-se influenciado pelas opiniões de outros consumidores nas redes sociais antes de uma tomada de decisão de compra e 77% consideram que uma boa reputação digital é essencial para gerar confiança antes da compra. Os sorteios nas redes sociais são recusados por 76% dos inquiridos, que afirmam não participar nestas iniciativas.

Em relação ao marketing de influência, 61% indicam não comprar produtos “só porque foram anunciados por influencers“, o que demonstra, prossegue o estudo, que “a confiança na marca depende de mais fatores, como feedbacks e experiências partilhadas”.

Destaque ainda para a importância do Regulamento dos Serviços Digitais, considerado por 80% dos inquiridos fundamental para criar um espaço digital mais seguro, enquanto 20% dos inquiridos responde não saber do que se trata.

O estudo “Qual a interação dos consumidores com as marcas nas redes sociais?” realizou-se através de um questionário online efetuado entre os dias 27 de agosto e 10 de setembro e abrangeu um universo de 3.105 inquiridos. A maioria das respostas (54,1%) foram dadas pelo género masculino e as faixas etárias com maior adesão foram entre os 45-54 anos de idade (27,7%) e entre os 55-64 anos (26,6%), seguindo-se os consumidores entre os 35-44 anos (10,8%).

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Grupo Highgate investe 1,3 milhões na renovação do hotel Palácio do Governador

  • Lusa
  • 18 Setembro 2024

Com um investimento de 1,3 milhão de euros, o Palácio do Governador – Lisbon Hotel & Spa passou “a integrar a Small Luxury Hotels of The World".

O grupo Highgate investiu 1,3 milhões de euros na renovação do Palácio do Governador – Lisbon Hotel & Spa, que foi inaugurado esta quarta-feira, no âmbito de um plano, em Portugal, de 51,5 milhões de euros, segundo um comunicado divulgado pela empresa.

Na nota, o presidente executivo da Highgate Portugal, Alexandre Solleiro, disse que “a renovação do Palácio do Governador insere-se no plano de investimentos, renovações e reposicionamento de várias unidades” do portefólio do grupo em Portugal, “no valor total de 51,5 milhões de euros”.

Na nota, a empresa disse que, com um investimento de 1,3 milhão de euros, o Palácio do Governador – Lisbon Hotel & Spa passou “a integrar a Small Luxury Hotels of The World (SLH), uma marca internacional que representa alguns dos hotéis boutique mais exclusivos e independentes do mundo”.

A unidade dispõe de “60 quartos e ‘suites’, ‘spa’ com piscina interior, piscina exterior, um restaurante e um bar”, indicou.

De acordo com a mesma nota, este “investimento total de 51,5 milhões de euros engloba a renovação do Palácio do Governador – Lisbon Hotel & Spa, do Sesimbra Oceanfront Hotel (concluída em maio), do NAU São Rafael Suites (terminada em maio), do NAU São Rafael Atlântico (futuro Kimpton Algarve com conclusão prevista para 2025) e das três unidades localizadas nos Salgados com data prevista de conclusão em 2025: NAU Salgados Palace, NAU Salgados Palm Village e NAU Salgados Dunas Suites”.

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Ministra da Justiça nomeia novo diretor da prisão Vale de Judeus ainda esta semana

A ministra da Justiça anunciou que entre esta quarta e quinta-feira vai assinar o despacho de nomeação do novo diretor do estabelecimento prisional de Vale de Judeus.

A ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, anunciou esta quinta-feira aos deputados que entre esta quarta e quinta-feira vai assinar o despacho de nomeação do novo diretor do estabelecimento prisional de Vale de Judeus.

“A pessoa está identificada, aguardamos apenas por alguns procedimentos administrativos”, referiu a titular da pasta da Justiça, que relembrou que a diretora-geral que se encontra em regime de substituição, desde o incidente, já reuniu com dirigentes dos vários órgãos prisionais e visitou a prisão de Vale de Judeus.

A ministra sublinhou que o estabelecimento prisional de Vale de Judeus não estava sem diretor há quatro meses, nem o diretor estava de baixa, explicando que o mesmo se tinha aposentado a 1 de julho. “O estabelecimento prisional não ficou sem diretor após a aposentação do anterior diretor. Assumiu funções o diretor adjunto, com plenos poderes”, garantiu.

“Não foi por falta de conhecimento ou formação que os guardas não acionaram o SIRESP. O funcionamento do SIRESP faz parte do curso de formação de guardas, além de ter havido formação quando foi instalado. O sistema SIRESP não foi acionado porque o protocolo indica que, naquele caso, o que deve ser feito é usar o SIRESP para as comunicações rádio e emitir o código de fuga“, acrescentou.

Rita Alarcão Júdice sublinhou que os “graves” acontecimentos de Vale de Judeus são motivo de “grande preocupação” e que vão muito para lá da “fuga em si mesma”. “Sabemos já que não foram fruto do acaso. Têm causas e algumas já estão identificadas”, referiu.

A ministra da Justiça voltou a frisar que já colocaram em marcha uma avaliação do sistema prisional e de reinserção, com a consequente adoção de medidas e reformas. “A primeira auditoria que decidimos pedir à Inspeção-Geral dos Serviços de Justiça vai incidir sobre todos os 49 Estabelecimentos Prisionais segundo uma ordem de prioridade, de acordo com a sua natureza e dimensão”, disse.

Considera ainda que é necessário avaliar o estado dos equipamentos de segurança, das infraestruturas físicas, dos sistemas de comunicação e dos protocolos de segurança de forma a tomar “melhores decisões” e “dar bom uso ao dinheiro dos contribuintes”. Este relatório vai estar concluído até 31 de dezembro de 2024.

“A segunda auditoria anunciada tem um âmbito diferente, mas não menos importante: é uma auditoria de gestão à Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, incluindo os serviços centrais e os serviços prisionais, que vai avaliar as condições de funcionamento destes serviços”, explicou.

Atenta também às condições de vida nas prisões, Rita Alarcão Júdice, referiu que vai ser feito um levantamento “exaustivo” das necessidades em matéria de condições prisionais, tendo em conta os critérios do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos. “As preocupações com a segurança, exigem rigor e celeridade na análise e implementação das medidas necessárias”, acrescentou.

Sob as possíveis de críticas de agir tardiamente, a titular da pasta da Justiça recorda que muito tem vindo a ser feito. “A 2 de julho, o Conselho de Ministros autorizou Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) a adquirir serviços de vigilância eletrónica para execução de decisões judiciais, até ao montante de 25 milhões de euros até 2029”, disse.

Outras da medidas já tomadas pelo Governo foi o aumento do “suplemento por serviço” dos guardas prisionais, as negociações para a revisão do modelo de avaliação de desempenho, a aprovação do recrutamento de 90 pessoas para a DGRSP, o fecho do acordo com os sindicatos representativos dos guardas e chefes sobre o novo modelo de avaliação de desempenho e o recrutamento de 225 guardas prisionais.

“Até ao final do mês vão ser entregues sete novas viaturas celulares distribuídas por cinco estabelecimentos prisionais e pelo Grupo de Intervenção e Segurança Prisional”, acrescentou.

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Empresa líder mundial em alumínios inaugura unidade em Soure

  • Lusa
  • 18 Setembro 2024

O investimento da multinacional Exlabesa é de cerca de 25 milhões de euros e permite criar 120 postos de trabalho diretos.

A multinacional Exlabesa, empresa líder mundial no fabrico de componentes industriais de alumínio, inaugura na quinta-feira uma unidade de produção em Portugal, em Soure, distrito de Coimbra, num investimento de 25 milhões de euros.

Segundo uma nota do município de Soure, enviada à agência Lusa, a empresa – que se dedica à extrusão do alumínio (um processo de transformação a quente daquele material, que depois é moldado em componentes diversos) iniciou o investimento há mais de 12 anos, “mas só nos últimos dois teve uma determinante fase de concretização”, sem recurso a fundos comunitários.

O investimento de cerca de 25 milhões de euros permitiu criar 120 postos de trabalho diretos. A nova fábrica de Soure está implantada num terreno com 8,6 hectares (sensivelmente o equivalente a 10 relvados de futebol de 11) com uma área coberta de um hectare. Dispõe de duas linhas de extrusão de alumínio de 2.800 toneladas e uma capacidade anual de produção de 16.000 toneladas de perfis extrudidos.

 

Junta-se a outros nove centros de produção a nível mundial – localizados nos EUA, Reino Unido, Espanha, França, Alemanha, Polónia e Marrocos – a partir dos quais a multinacional de alumínio serve 16.000 clientes em 40 países, nas áreas da construção civil, automóvel, transportes, infraestruturas e energias renováveis.

Fundada em 1966, há 58 anos, a Exlabesa tem realizado nas últimas décadas “um investimento constante em tecnologia e meios de produção avançados”, possuindo “capacidades de produção únicas no seu setor” de atividade, adianta a nota. O comunicado adianta ainda que a Exlabesa possui “um ambicioso plano de expansão em Portugal”, no valor de mais de 45 milhões de euros, mais do triplicando a área da atual instalação coberta, tendo em vista a produção anual de 45.000 toneladas.

Desse modo, ainda segundo o comunicado, a multinacional “já comprou mais dois lotes na zona industrial de Soure”, num espaço adjacente ao atual, estando a finalizar o projeto que prevê chegar aos 200 postos de trabalho. A inauguração oficial da fábrica de Soure, que já se encontra a laborar desde 2023, está agendada para as 16:00 de quinta-feira, presidida pelo secretário de Estado da Economia, João Rui Ferreira.

Por outro lado, o município associou esta organização à cerimónia de abertura da FATACIS – Feira de Artesanato, Turismo, Agricultura, Comércio e Indústria de Soure, inseridas nas Festas de São Mateus, que decorrem até dia 24.

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Vila Galé investe 17 milhões em dois hotéis no Brasil

  • Lusa
  • 18 Setembro 2024

O projeto prevê a criação de 300 empregos durante a fase de construção e de 100 postos permanentes após a inauguração das duas unidades. A Vila Galé conta com 10 hotéis e resorts no Brasil.

A Vila Galé formalizou com o governo do Maranhão a concessão de dois edifícios históricos no centro de São Luís para implantação dos primeiros hotéis do grupo neste estado brasileiro, num investimento de 17 milhões de euros.

Num comunicado divulgado esta quarta-feira, a Vila Galé avança que a assinatura do termo de concessão decorreu na passada terça-feira, numa cerimónia no Palácio dos Leões, na presença do fundador e presidente do grupo, Jorge Rebelo de Almeida, e do governador, Carlos Brandão.

Num investimento de 105 milhões de reais (cerca de 17,27 milhões de euros), os dois projetos – denominados Vila Galé Collection São Luís e Vila Galé Collection Maranhão – contarão com 67 e 45 quartos, respetivamente, e terão o selo da submarca Collection, reservada a empreendimentos premium e hotéis ‘boutique’.

“Vamos transformar os primeiros prédios que visitámos, onde funcionavam a antiga Defensoria Pública e a Casa do Maranhão, em hotéis Vila Galé”, afirma o presidente do grupo hoteleiro, citado num comunicado. “O centro histórico de São Luís é rico em história e beleza, e encantou-me desde a nossa primeira visita. Estamos muito entusiasmados com a nossa chegada a este estado”, acrescentou Jorge Rebelo de Almeida.

Além de revitalizar edifícios históricos, o projeto prevê a criação de 300 empregos durante a fase de construção e de 100 postos permanentes após a inauguração das duas unidades. Atualmente, a Vila Galé conta com 10 hotéis e resorts all inclusive no Brasil. A curto prazo, o plano de expansão da marca, onde se inclui a introdução da submarca Collection, prevê o desenvolvimento de sete novos empreendimentos.

Além dos empreendimentos no Maranhão, o grupo diz estarem já confirmadas as aberturas do Vila Galé Collection Sunset Cumbuco (Ceará) em novembro deste ano; do Vila Galé Collection Ouro Preto (Minas Gerais) em abril de 2025; do Vila Galé Collection Amazónia – Belém (Pará) em novembro de 2025; e dos Vila Galé Collection Coruripe e Vila Galé Nep Kids (dedicado às crianças), ambos em Alagoas e previstos para 2026.

A Vila Galé tem ainda mais 32 hotéis em Portugal, um em Cuba e um em Espanha.

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Administração do Público confirma apresentação de plano estratégico nos próximos dois meses

  • Lusa
  • 18 Setembro 2024

O plano estratégico será comunicado em outubro, o mais tardar em novembro, quando estiver concluído, tal como avançou o +M na última semana.

O plano estratégico do Público vai ser apresentado em outubro, o mais tardar em novembro, de acordo com a administradora Cristina Soares, citada num comunicado da Comissão de Trabalhadores (CT) a que a Lusa teve acesso esta quarta-feira.

A CT do Público e a administração do jornal Público reuniram-se no dia 16 de setembro, tendo a administradora sido questionada sobre os rumores de um possível processo de reestruturação da empresa, sendo que esta “não confirmou estar em curso um processo dessa natureza”, lê-se no documento. A informação foi avançada pelo +M já no dia 11.

A empresa, neste momento, não tomou qualquer decisão. A administração está a analisar no seu processo de reflexão da estratégia, como é habitual todos os anos – e, este ano, tem de considerar a aplicação do Contrato Coletivo de Trabalho (CCT), ao que acresce a quebra de receitas na edição impressa“, afirma Cristina Soares, citada pela CT.

A empresa “está a analisar quais são as iniciativas possíveis para fazer face a essa realidade e qual será a melhor estratégia digital para assegurar o futuro do Público, pelo que não posso acrescer mais nada“, refere a administradora no comunicado da CT.

Cristina Soares disse à CT que a empresa está “focada no futuro do Público e em desenhar uma estratégia com foco no digital e na sua sustentabilidade” e o que está a ser feito, “neste momento, é a análise de cenários” e as “únicas pessoas a trabalhar com a administração no desenho deste novo plano estratégico são os membros da direção editorial”. O plano estratégico será comunicado em outubro, o mais tardar em novembro, quando estiver concluído.

Num comunicado da CT de julho, a que a Lusa também teve acesso, a administradora tinha avançado que tinha sido apresentado o relatório com recomendações sobre os caminhos a seguir pela equipa contratada do Financial Times e que a administração estava a analisá-lo em conjunto com a direção editorial.

Adiantou, na altura, que o estudo aborda o lado da receita e da despesa e que “vai ser preciso fazer diferente” do que estão a fazer atualmente.

Ainda no comunicado de julho, Cristina Soares tinha referido que a portaria de extensão do Contrato Coletivo de Trabalho dos Jornalistas irá ser aplicada, mas que as medidas têm um impacto estimado de cerca de 500 mil euros.

A administradora referiu que 40% a 50% deste montante “se resume a 35 pessoas, com particular incidência em editores ou equiparados a cargos de chefia”, lê-se neste documento.

Entretanto, as receitas com papel sofreram uma queda de 500 mil euros no primeiro semestre, segundo o comunicado da CT de julho, tendo a administradora referido não ter como “acautelar um impacto de um milhão de euros“.

A isto somava-se um “colapso da publicidade na parte digital” e um “cansaço dos leitores com a leitura de notícias”, referiu na altura. As assinaturas do Público estabilizaram, mas “cada vez é mais difícil angariar novos assinantes”, prosseguiu.

Acresce que o preço da publicidade “está em declínio com o aumento do peso do programático”, o que afeta o setor a nível internacional.

Entretanto, no comunicado da CT desta semana, e questionada sobre o aumento da circulação total paga e do número de assinaturas no primeiro semestre, para uma média de 47.707 assinantes [dados da Associação Portuguesa para o Controlo da Tiragem e Circulação (APCT)], a administradora afirma que estes números são relativos a junho e que, agora, “o número de assinantes está novamente a decrescer”. Nesta reunião, a administração anunciou a intenção de introduzir um sistema de avaliação de desempenho até ao final deste ano. O Público é detido pela Sonaecom.

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UE vai financiar três projetos ambientais em Angola em 2025

  • Lusa
  • 18 Setembro 2024

Os três projetos, na área de proteção da biodiversidade, da economia azul e circular, totalizam quase 100 milhões de euros e serão iniciados no próximo ano.

A União Europeia (UE) vai financiar com quase 100 milhões de euros, em 2025, três grandes projetos em Angola na área de proteção da biodiversidade, da economia azul e circular, avançou esta quarta-feira a embaixadora Rosário Bento Pais.

Rosário Bento Pais participou na conferência internacional sobre o ambiente, com o tema “O Planeta em Chamas: Direitos em Extinção”, promovida pelo Mosaiko – Instituto para a Cidadania e a Fundação Fé e Cooperação (FEC). Em declarações à imprensa, a embaixadora da UE em Angola disse que a União Europeia tem vários projetos em curso de sensibilização com a sociedade civil, na área técnico-profissional, relacionados com a reciclagem e colheita de plásticos.

Para o próximo ano está previsto o início do projeto de proteção de parques nacionais na zona do Corredor do Lobito, de 25 milhões de euros, denominado “Património Natural de Angola: Governação e Ecoturismo em Áreas de Conservação”, que visa promover experiências de ecoturismo emblemáticas, como a observação da icónica Palanca Negra Gigante, e incentivar a proteção de aves, entre outros.

Um segundo projeto na área da economia azul tem como objetivo a proteção da biodiversidade marinha e o desenvolvimento económico e sustentável de toda a zona costeira de Angola. O terceiro é relativo à economia circular, denominado “Apoio à Modernização da Cadeia de Valor da Gestão de Resíduos Sólidos e Adoção de um Modelo Económico Circular”, com o qual se pretende apoiar a transição e aumentar a sustentabilidade, atraindo investimento privado e criando empregos verdes.

Os três projetos totalizam quase 100 milhões de euros e serão iniciados no próximo ano, disse Rosário Bento Pais, realçando que terá início igualmente em 2025 um projeto na área técnico profissional, que inclui também o ambiente e proteção da biodiversidade, para capacitação e formação.

Instada a comentar a situação das queimadas em Angola, a embaixadora da UE em Angola disse que é uma problemática mundial, que deve passar por uma grande sensibilização das populações, por dar alternativas e práticas agrícolas mais sustentáveis. “Passa por um conjunto de medidas e nós estamos dispostos a apoiar o Governo de Angola nessa capacitação e essa formação”, declarou.

Na intervenção na abertura da conferência, Rosário Bento Pais disse que a UE está comprometida com a luta contra a crise climática e a defesa dos direitos humanos. Segundo a embaixadora da UE em Angola, é imperativo que se encare a crise climática como um desafio ambiental e como uma questão de justiça social e económica, porque os mais afetados, a população vulnerável, são os que menos contribuíram para esta situação.

“Isso inclui comunidades indígenas, mulheres, crianças e povos em situação de pobreza extrema. É nosso dever garantir que as suas vozes sejam ouvidas e que os seus direitos sejam protegidos”, frisou.

A UE está empenhada em liderar a transição para um futuro sustentável e Angola, com uma biodiversidade rica e vastos recursos naturais, desempenha um papel crucial nesta luta, disse Rosário Bento Pais, destacando que o futuro do país depende não apenas da gestão responsável dos seus recursos, mas também da proteção dos direitos das suas comunidades e cidadãos.

Angola e a União Europeia têm desde 2012 um acordo político denominado Caminho Conjunto, que tem a sustentabilidade ambiental e as alterações climáticas como uma das áreas cruciais de abrangência, sendo a componente ambiental intrínseca em todos os projetos financiados pela UE e particularmente pela delegação em Angola.

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Produção de automóveis em Portugal aumenta 8,3% em agosto

  • Lusa
  • 18 Setembro 2024

Alemanha (23,3%), Itália (13,4%), França (11,2%) e Espanha (9,2%) lideram o ranking de mercados que recebem os automóveis fabricados em Portugal.

A produção de automóveis aumentou 8,3% em agosto, face ao período homólogo, para 12.574 veículos, de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pela Associação Automóvel de Portugal (ACAP). No entanto, “em termos acumulados, nos oito meses de 2024, saíram das fábricas instaladas em Portugal 209.804 veículos, ou seja, menos 5,3% do que em igual período do ano anterior”, indica a ACAP.

A maioria dos veículos fabricados em Portugal têm como destino o mercado externo (97,9%), com a Europa a continuar o líder nas exportações. Alemanha (23,3%), Itália (13,4%), França (11,2%) e Espanha (9,2%) lideram o ranking de mercados que recebem os automóveis fabricados em Portugal. Dos veículos produzidos em agosto, 8.701 eram ligeiros de passageiros, 3.818 eram ligeiros de mercadorias e 55 veículos pesados.

A ACAP divulga também dados sobre a montagem de veículos automóveis em Portugal, que mostram que “em agosto de 2024 foram montados 14 veículos pesados, tendo representado um aumento de 55,6% face a igual mês do ano de 2023”.

“Em termos acumulados, de janeiro a agosto de 2024, a montagem de veículos pesados apresentou um crescimento de 74,6% face igual período do ano anterior, representando 199 veículos montados em 2024”, nota a associação, sendo que “nos oito meses de 2024 apenas foram montados veículos pesados de passageiros”.

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Autarca de Águeda diz que fogos causam “impacto brutal” na região

Autarca de Águeda ainda não fez as contas aos prejuízos, mas nao tem dúvidas de que o impacto económico "é brutal". Considera haver mão criminosa no deflagrar das chamas.

O presidente da câmara de Águeda antecipa “um impacto brutal” dos fogos na economia do concelho e região aveirense, onde arderam por completo casas, empresas e armazéns. “Tem um impacto brutal, porque também temos aqui [Águeda] uma floresta de produção intensiva que cria muito rendimento a pessoas e empresas que vivem da produção do eucalipto“, assinala Jorge Almeida.

“Por isso, não há dúvida nenhuma de que incêndios como estes — que só no concelho de Águeda têm vários milhares de hectares percorridos em poucos dias –, têm um impacto económico absolutamente incrível, muito grande nas florestas, e prejuízos causados em casas e empresas que arderam ou sofreram danos”, detalha o também vice-presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA).

Tem um impacto brutal porque temos aqui [Águeda] uma floresta de produção intensiva que cria muito rendimento a pessoas e empresas que vivem da produção de eucalipto.

Jorge Almeida

Presidente da Câmara Municipal de Águeda

Apesar de município ainda estar a fazer o levantamento dos prejuízos resultantes do fogo durante estes dias, o autarca enumera a perda por completo de várias casas devolutas e de uma oficina de automóveis em Águeda. Só no concelho de Águeda operam 800 fábricas, calcula.

Na região de Aveiro, o balanço inicial mostra que as chamas também destruíram duas unidades industriais, uma de fabrico de mobiliário para casa de banho e uma carpintaria industrial em Sever do Vouga.

Presidente da Câmara Municipal de Águeda, Jorge Almeida

Apesar das condições meteorológicas extremas, com vento intenso que acelera a progressão das chamas, Jorge Almeida aponta o dedo a mão criminosa. “Estamos a falar de condições extremas e depois de gente que anda aí a atiçar. O criminoso é quem atiça”, lamenta. E questiona: “Como se explica o aumento brutal de ignições, mais de 300%, nestes dias?“.

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Jordânia acusa Israel de empurrar região para o abismo

  • Lusa
  • 18 Setembro 2024

"A nossa mensagem para o mundo é que estão a permitir que um Governo extremista em Israel viole o direito internacional e o direito humanitário", disse o chefe da diplomacia jordana.

A Jordânia acusou esta quarta-feira Israel de estar a empurrar o Médio Oriente para o abismo e reiterou a necessidade de se alcançar um cessar-fogo na ofensiva militar israelita contra a Faixa de Gaza. “A nossa mensagem para o mundo é que estão a permitir que um Governo extremista em Israel viole o direito internacional e o direito humanitário”, disse o chefe da diplomacia jordana, Ayman Safadi.

Numa declaração no final de uma reunião de um grupo de contacto ministerial islâmico e árabe em Amã para pressionar um cessar-fogo em Gaza, Safadi descreveu o Governo israelita como “o mais extremista da história de Israel”. Denunciou que se está a permitir que o Governo de Israel “viole os direitos do povo palestiniano, viole os seus locais sagrados e empurre a região para o abismo”.

Safadi apelou à comunidade internacional para “tomar medidas práticas” para “mostrar que há um preço a pagar” por ações que “desafiam as decisões do Tribunal Internacional de Justiça”. “A prioridade é parar a agressão contra Gaza, a escalada na Cisjordânia e a escalada contra o Líbano”, afirmou, citado pela agência espanhola Europa Press.

Safadi excluiu, no entanto, a possibilidade de a Jordânia romper o acordo de paz de 1994 com Israel, segundo o diário jordano Al Rai. “Não acreditamos que o cancelamento do acordo de paz sirva os interesses da Jordânia e da Palestina. Estamos a utilizá-lo para proteger os interesses da Jordânia e do povo palestiniano”, justificou.

A guerra em curso em Gaza foi desencadeada por um ataque sem precedentes do Hamas em Israel que causou cerca de 1.200 mortos e duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas. Em retaliação, Israel lançou uma ofensiva militar contra o enclave palestiniano com mais de dois milhões de habitantes, que em 11 meses causou mais de 41.200 mortos, de acordo com o governo do Hamas.

Devido à guerra, Gaza está também a enfrentar uma crise sem precedentes, com milhares de pessoas a necessitarem de ajuda alimentar urgente, segundo as organizações internacionais.

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