Centros de atendimento da AIMA para resolver pendências abrem em setembro

  • Lusa
  • 22 Agosto 2024

O ministro da Presidência associou a paralisação a "um mal-estar gerado pela extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF)" e à forma como foi realizada a transição para a AIMA.

O ministro da Presidência anunciou esta quinta-feira a abertura em setembro de centros de operações de atendimento e resolução de pendências processuais da AIMA em vários pontos do país, localizando-se o maior dos centros em Lisboa.

Em conferência de imprensa, no final da reunião do Conselho de Ministros, António Leitão Amaro disse que a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), com cerca de 400 mil processos administrativos de regularização de imigrantes pendentes, “terá os seus centros de operações de atendimento e resolução dessas pendências em funcionamento no mês de setembro, em vários pontos do país, sendo o maior dos centros localizado em Lisboa”.

“Este Governo tem resposta para as 400 mil pendências, podem afinal não ser tantos, muitos podem já ter abandonado o território nacional desesperados com a falta de resposta do Estado português. Prometemos e criámos uma estrutura de missão, que está a funcionar, a contratualizar espaços com autarquias, com outras entidades e ONG [Organizações Não Governamentais], com as Ordens, para termos centros de atendimento e equipas de backoffice para começarmos a tramitar estes processos de forma muito mais acelerada”, disse o ministro da Presidência.

Questionado sobre a greve dos trabalhadores da AIMA, que se recusam a fazer mais horas extraordinárias até ao final do ano em protesto contra a falta de recursos face ao trabalho acumulado, o ministro associou a paralisação a “um mal-estar gerado pela extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF)” e à forma como foi realizada a transição para a AIMA.

“É verdade, não podemos deixar de concordar, eu próprio fiz referência a isso várias vezes, a forma como o SEF foi extinto, em morte lenta, como a AIMA foi debilitada pelo Governo anterior foi profundamente errada”, disse Leitão Amaro.

O ministro apontou uma “preocupação com os imigrantes que escolherem Portugal e que ao longo dos últimos sete anos apresentaram ao Estado português, muitos deles nos termos da lei, pedidos e que não foram respondidos”, afirmando que “a expressão caos”, usada por uma representante sindical e hoje citada por Leitão Amaro para descrever a situação vivida na AIMA, “talvez se possa aplicar”.

Sobre o pagamento das horas extraordinárias, reivindicado pelos trabalhadores em greve, o governante disse que “o que for legal e devido, naturalmente, o Estado é uma pessoa de bem e pagará”, acrescentando que a agência “não tem escassez de recursos financeiros, tem escassez de recursos humanos”.

“Temos medidas, temos alocação de recursos e vamos juntos resolver mais um problema dramático, desrespeitador de muitos seres humanos, que recebemos da governação anterior, que nesta matéria falhou clamorosamente”, criticou o ministro, que garantiu que sindicatos e Governo estão em contacto.

Ainda sobre os centros de atendimento que entram em funcionamento em setembro, Leitão Amaro sublinhou que se trata de “uma operação extraordinariamente complexa, porque tem uma dimensão administrativa, de tratamento e verificação de documentação e depois de atendimento presencial, reverificação, recolha dos dados biométricos e subsequente emissão dos documentos”.

“Nós reconhecemos a situação extraordinariamente difícil em que os funcionários da AIMA foram colocados. Havia uma estrutura, o SEF; que tinha um conjunto de trabalhadores amplo, com várias competências, foi desmembrado o SEF”, disse ainda o ministro, que referiu ainda que o desmantelamento de equipas com competências especializadas do SEF justificou a criação de novas equipas “que de alguma forma recompusessem as competências que existiam”.

A estrutura de missão inclui um reforço, por um ano, de 300 elementos para a AIMA e estará em funções até 02 de junho de 2025 e inclui dois tipos de reforços. Leitão Amaro explicou no final de junho no parlamento que, por um lado, está previsto um “grupo de especialistas, envolvendo trabalhadores da AIMA e ex-inspetores do SEF” que “podem ajudar a fazer o tratamento administrativo e documental dos processos” pendentes.

Este grupo incluirá 100 pessoas, divididas em equipas de 10. Por outro lado, a estrutura de missão contempla recursos para o reforço do atendimento presencial, com recolha de dados biométricos, num total de duas centenas de elementos. Na altura referiu que seriam criados, “pelo menos, três centros de atendimento”, com 60 a 70 pessoas, mas “com princípios de integração”, contemplando outros serviços complementares que ajudem os imigrantes na sua relação com o Estado português.

Além do apoio linguístico, esses novos centros terão estruturas do Instituto de Emprego e Formação Profissional, da Segurança Social e também associações migrantes.

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Marcelo promulga subsídio de risco da PSP e GNR

  • ECO
  • 22 Agosto 2024

Horas depois do diploma ser aprovado em Conselho Ministros, o Presidente da República promulgou o suplemento de risco da PSP, GNR e guardas prisionais.

O Presidente da República promulgou, esta quinta-feira, o suplemento por serviço e risco nas forças de segurança, horas depois do Governo o ter aprovado em Conselho de Ministros. Segundo nota de Belém, Marcelo Rebelo de Sousa concordou com o “respetivo conteúdo genérico” deste diploma e mais dois, que também tiveram ‘luz verde’ da presidência.

O suplemento de risco da PSP, GNR e guardas prisionais já tinha causado uma mini-fricção política. Marcelo Rebelo de Sousa sentiu necessidade de responder às declarações do ministro da Presidência, no final da conferência de imprensa, de que o Governo estava preparado “em pouco tempo”, para processar o pagamento deste subsídio “após a promulgação por parte do Presidente”.

Numa nota, a meio da tarde, a Presidência frisava que ainda não tinha entrado nenhum diploma, sobre este assunto, em Belém e prometia que, mal chegasse às mãos de Marcelo, seria promulgado. E assim aconteceu, em tempo recorde. “Tendo acabado de os receber e concordando com o respetivo conteúdo genérico”, o chefe de Estado promulgou o diploma do suplemento e mais dois – o diploma que cria o novo Conselho Nacional para as Migrações e Asilo e o que cria o Fundo para a Aquisição de Bens Culturais.

O Governo aprovou esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, o aumento do suplemento de risco para os agentes da PSP e os guardas da GNR de 100 para 400 euros brutos mensais, até 2026. Este ano, o subsídio sobe 200 euros para 300 euros e será pago com efeitos retroativos a 1 de julho.

Depois da subida de 200 euros deste ano, com efeitos a julho, a 1 de janeiro de 2025, esta componente do recibo de vencimento irá saltar 50 euros, atingindo os 350 euros e, no ano seguinte, sobe mais 50 euros, perfazendo os 400 euros.

Quanto à data de pagamento da subida do suplemento de 200 euros, atribuído este ano, com efeitos a julho, o governante não se comprometeu com datas, ainda que a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, tenha adiantado que será pago entre os salários de agosto e setembro.

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Portugal foi o quarto mercado emissor de turistas para Cabo Verde em 2023

  • Lusa
  • 22 Agosto 2024

INE verificou que 86.289 turistas portugueses visitaram Cabo Verde no ano passado, um aumento de 26,6% em relação a 2022.

Portugal foi o quarto mercado emissor de turistas para Cabo Verde em 2023, com 9,8% do total dos 877.892 que visitaram o arquipélago nesse período, divulgou esta quinta-feira o Instituto Nacional de Estatísticas (INE). No seu inquérito aos gastos e satisfação dos turistas, o INE verificou que 86.289 turistas portugueses visitaram Cabo Verde no ano passado, um aumento de 26,6% em relação a 2022.

Segundo a mesma fonte, em 2023 o Reino Unido manteve-se como o principal mercado emissor, tendo representado 35,3% dos turistas que visitaram Cabo Verde, seguido pela Bélgica+Países Baixos (11,4%) e Alemanha (11,3%). Cabo Verde recebeu ainda turistas da República Checa (4,5%), França (4,4%), Itália (4%) Suécia (3,7%), Espanha (2,1%), Luxemburgo (1,2), Suíça (1,1%), Estados Unidos e Brasil (0,4%), enquanto outros países representarem um total de (10,5).

Para o INE, depois de dois anos em que o setor do turismo foi fortemente afetado pela pandemia da covid-19, o ano de 2022 foi significativamente marcado pelo regresso dos turistas estrangeiros a Cabo Verde, aproximando-se dos valores recordes de 2019 nos principais indicadores.

Assim, no ano passado, registou-se novo recorde no número de turistas que visitaram Cabo Verde, superando os alcançados em 2019, constatou o instituto cabo-verdiano. Estima-se que, em 2023, o número de chegadas de turistas a Cabo Verde tenha atingido 877.892, correspondendo a um acréscimo de 24,4% face a 2022, e superando os níveis de 2019 (+1,9%).

Em março, o INE divulgou que em 2023 os estabelecimentos hoteleiros registaram pela primeira vez mais de um milhão de hóspedes (1.010.739), um aumento de 20,9% face ao ano de 2022, alguns que poderão ter várias entradas no período de referência. Já estes novos dados dizem respeito à estimativa da entrada dos turistas no país através dos aeroportos internacionais.

E relativamente à frequência entre os quatro aeroportos internacionais, o Internacional Amílcar Cabral, na ilha do Sal, continua sendo o mais procurado, seguido do Aeroporto Internacional Aristides Pereira (AIAP), na Boa Vista.

Relativamente ao sexo, as mulheres representaram maior percentual (58,2%) em relação aos homens (39,7%), e a idade média dos turistas manteve-se igual ao ano passado (44 anos). À semelhança dos anos anteriores, a maioria dos turistas eram trabalhadores (72,6 %), ou seja, tinham uma ocupação profissional, seguindo-se-lhes os reformados (13,1%), prosseguiu o INE.

A maioria dos turistas (92,5%) recomenda Cabo Verde como destino turístico e 82,4% manifestou intenção de regressar a Cabo Verde. Do total de turistas que visitaram Cabo Verde no ano passado, 87% viajaram em pacote turístico, e destes, 74,3% no pacote tudo incluído, enquanto 12,8% declarou que viajou no pacote não tudo incluído.

As ilhas do Sal, Boa Vista e Santiago foram as onde os turistas estrangeiros passaram maior número de noites, representando 57,5%, 37,5% e 2,7%, respetivamente. Em termos gerais, a estadia média dos turistas em Cabo Verde foi de 8,9 dias em 2023, referiu o INE, indicando que, no ano passado, os turistas tiveram um gasto médio diário em Cabo Verde de 6.625 escudos (60 euros).

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Trump promete lançar plataforma de criptomoedas

  • Lusa
  • 22 Agosto 2024

"Os americanos foram espremidos pelos grandes bancos e pelas elites financeiras durante demasiado tempo. Está na hora de resistirmos juntos", justificou o candidato republicano.

O ex-Presidente dos Estados Unidos e candidato presidencial Donald Trump prometeu esta quinta-feira lançar uma plataforma de criptomoedas, apresentando-a como uma alternativa às ofertas dos grandes bancos e instituições financeiras.

“Os americanos foram espremidos pelos grandes bancos e pelas elites financeiras durante demasiado tempo. Está na hora de resistirmos juntos”, justificou o candidato republicano às presidenciais de novembro nas redes sociais X e Truth Social, esta última criada pelo próprio.

Donald Trump, que durante a sua presidência era contra as criptomoedas considerando-as uma fraude, mudou radicalmente de posição sobre esta matéria ao ponto de se apresentar agora como um campeão das moedas digitais. A plataforma prometida por Trump apoiar-se-á na chamada finança descentralizada, um mecanismo que permite não utilizar um intermediário como um banco para realizar transações com terceiros.

A finança descentralizada baseia-se na chamada tecnologia blockchain, que mantém um registo de transações teoricamente inviolável e acessível a todos. Documentos divulgados em meados de agosto revelaram que o ex-Presidente norte-americano detinha entre um milhão e cinco milhões de dólares em ethereum, a segunda maior criptomoeda do mundo.

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PRR vai ter novo modelo de governação

  • Lusa
  • 22 Agosto 2024

O decreto-lei destina-se a acelerar a execução do PRR. Governo cria redes de articulação no âmbito das reformas e dos investimentos do plano, com o objetivo de monitorizar metas e marcos.

O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira um diploma que altera o modelo de governação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), de modo a acelerar a sua execução. De acordo com o comunicado, divulgado após a reunião do Conselho de Ministros, foi aprovado um “decreto-lei que, na sequência do deliberado pela Comissão Interministerial do PRR, altera o modelo de governação”.

Em causa está a concretização das propostas que fazem parte do plano de ação, destinado a acelerar a execução do PRR. Entre estas está a criação de redes de articulação no âmbito das reformas e dos investimentos do plano, com os objetivos de monitorizar a concretização dos marcos e metas, condição para que Bruxelas desbloqueie os fundos.

Soma-se a ampliação dos instrumentos de divulgação para que a transparência das decisões seja aumentada e o cruzamento e análise de dados entre entidades, de modo a “mitigar o risco de duplo financiamento”. Após a reprogramação do PRR, aprovada em setembro de 2023, a dotação do plano ascendeu a 22.216 milhões de euros.

O PRR, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico. Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela covid-19, este plano tem o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.

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“Cheque” extra de outubro não vai prejudicar idosos com complemento solidário

Suplemento extraordinário não vai ser contabilizado para efeitos do complemento solidário para idosos, esclareceu o Governo. Há mais de 145 mil idosos a receber o CSI.

O Governo esclareceu esta quinta-feira que o suplemento extraordinário, que será pago em outubro aos portugueses com pensões mais baixas, não vai ser contabilizado para efeitos do complemento solidário para idosos (CSI). Ou seja, mesmo que nesse mês fiquem com rendimentos totais acima de 600 euros por causa do “brinde”, os idosos vão receber o complemento habitual da Segurança Social.

Tal como o nome indica, o CSI serve para complementar os rendimentos dos idosos em situações mais vulneráveis. São apurados os rendimentos do idoso, que passa a receber a diferença entre esses rendimentos e 600 euros (o valor de referência). Por exemplo, em julho, a prestação média foi de 231,09 euros, conforme escreveu o ECO.

Ora, em outubro, os portugueses com pensões mais baixas vão receber um suplemento extraordinário até 200 euros. Se esse “brinde” fosse somado aos rendimentos habituais, os pensionistas arriscariam ver o CSI encolher ou até mesmo poderiam perder o direito à prestação nesse mês. Mas não é isso que acontecerá.

“O suplemento extraordinário não é contabilizado para efeitos do Complemento Solidário para Idosos“, garante o Governo, em comunicado de Conselho de Ministros. Ficam, assim, protegidos os 145 mil idosos que beneficiam desta prestação, a maioria dos quais mulheres.

Este esclarecimento foi dado no dia em que o Executivo aprovou o decreto-lei que cria o suplemento extraordinário já referido, que terá os seguintes valores: 200 euros para pensionistas com pensões de montante igual ou inferior a 509,26 euros; 150 euros para pensionistas com pensões de montante superior a 509,26 euros e igual ou inferior a 1018,52 euros; e 100 euros para pensionistas com pensões de montante superior a 1018,52 euros e igual ou inferior a 1527,78 euros.

“O suplemento é pago com as pensões do mês de outubro de 2024, sem necessidade de pedido do beneficiário“, sublinha o Governo. O ECO já tinha adiantado que a maioria dos beneficiários vai receber este “brinde” a 8 de outubro.

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Supremo Tribunal da Venezuela declara Maduro vencedor das eleições presidenciais

  • Lusa
  • 22 Agosto 2024

A Câmara Eleitoral do TSJ certificou "sem objeções" os resultados do CNE e, assim, considerou Maduro como Presidente eleito da Venezuela para o período 2025-2031.

O Supremo Tribunal da Venezuela considerou válidos os resultados das eleições presidenciais no país divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que ditaram a reeleição de Nicolás Maduro, rejeitada pela oposição e parte da comunidade internacional, que alegam fraude.

A Câmara Eleitoral do TSJ certificou “sem objeções” os resultados do CNE e, assim, considerou Maduro como Presidente eleito da Venezuela para o período 2025-2031, apesar das acusações de fraude feitas pela oposição, que exigiu a divulgação das atas.

A decisão desta quinta-feira foi tomada em resposta a um pedido de Maduro para rever os totais de votos, depois de a oposição ter publicado registos de votação online de 80% das cabines de voto, mostrando que o candidato da oposição Edmundo Gonzalez ganhou por uma margem de mais de 2 para 1.

O anúncio foi feito em Caracas pela presidente da Câmara Eleitoral, uma das seis câmaras que compõe o STJ, Caryslia Beatriz Rodríguez.

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Guilherme Geirinhas comunica “rentrée do tamanho familiar” do Meo

  • + M
  • 22 Agosto 2024

Assinada pela Dentsu Creative e realizada por Alexandre Montenegro, a campanha dá seguimento ao novo posicionamento, linguagem visual e estratégia de comunicação da Meo.

O humorista Guilherme Geirinhas, o novo host e protagonista digital do Meo, é o protagonista da campanha de que a operadora vai colocar no ar esta quinta-feira para comunicar a oferta do pack Microsoft 365 Familiar na adesão aos seus pacotes de serviços.

Assinada pela Dentsu Creative e realizada por Alexandre Montenegro, a campanha dá seguimento ao novo posicionamento, linguagem visual e estratégia de comunicação da marca, com uma maior aposta no digital e na simplificação da mensagem, explica o Meo.

“Com o registo a que já nos habitou, num tom divertido, descontraído e inteligente, Geirinhas vai demonstrar como a oferta do Pack Microsoft 365 Familiar, na adesão à fibra do Meo, pode ajudar as famílias portuguesas no Regresso às Aulas, constituindo uma ótima poupança no acesso às ferramentas essenciais para o arranque do ano letivo”, prossegue sobre a campanha, que leva o humorista até ao dia a dia de uma família numerosa, representada por uma família real.

Com planeamento de meios da OMD, a Rentrée do Tamanho Familiar vai estar presente em televisão, rádio, outdoor e meios digitais.

 

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PAN apresenta proposta para limitar comissões bancárias no MB Way

  • Lusa
  • 22 Agosto 2024

O partido defende que, em setembro, com os novos serviços do Mb Way "terá de haver a gratuitidade das transferências até 30 euros até ao limite de 150 euros ou de 25 transações por mês".

O PAN apresentou esta quinta-feira um projeto de lei que visa limitar as comissões bancárias cobradas por operações realizadas através de aplicações de pagamentos operadas por terceiros, como o MB Way.

Em causa estão notícias recentes segundo as quais a SIBS – gestora da rede Multibanco e do serviço MB Way – pretende permitir que este último serviço possa ser associado a contas de pagamento, além da solução que já existe de associar a cartões de pagamento, o que levou a Deco – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor a alertar para o risco de aumento nas comissões neste novo regime de transferências entre contas.

Segundo a Deco, esta mudança pode trazer um “aumento brutal para as comissões naquele que é o valor médio das transferências MB Way, de aproximadamente 40 euros, passando de perto de 10 cêntimos para 80 cêntimos ou acima de um euro”. O PAN propõe, lembrando as reivindicações desta associação de defesa do consumidor, que seja garantido o atual regime do serviço MB Way associado a cartões de pagamento ao novo serviço de MB Way associado a contas de pagamento.

“Tal significa que a neste serviço disponibilizado ao público em setembro terá de haver a gratuitidade das transferências até 30 euros até ao limite de 150 euros ou de 25 transações por mês e que só poderá haver a cobrança de comissão bancária no caso destes limites serem superados”, detalha o Pessoas-Animais-Natureza.

Caso estes limites de transferência sejam superados, o PAN propõe que a comissão não exceda os 0,2% do montante transferido, caso seja uma transferência feita com cartão de débito ou fundos da conta, ou os 0,3% do valor transferido, se esta transferência for efetuada com recurso a cartões de crédito.

Atualmente, recorda o partido, a legislação estabelece limites às comissões bancárias para operações feitas através de aplicações como o MB Way, mas esses limites aplicam-se apenas a operações realizadas com base em cartões de pagamento.

A aplicação da SIBS permite agora também transferências baseadas em contas bancárias – uma modalidade não prevista na lei e que leva a uma maior cobrança de comissões neste tipo de operações – e, por isso, o PAN propõe também uma atualização da lei que assegure que ambos os tipos de transferências fiquem sujeitas aos mesmos limites de comissões.

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Sabseg e Liga Portugal ligam-se no futebol por mais 2 anos

  • ECO Seguros
  • 22 Agosto 2024

A corretora ser parceira oficial da Liga Portugal e da Liga Portugal Betclic. Terá um banner das mangas na camisola dos árbitros e dará o denominará o prémio de Defesa do Mês da LP Betclic.

O presidente do da Sabseg, Miguel Machado, e Pedro Proença, presidente da Liga Portugal organismo que tutela o Futebol Profissional assinaram um acordo válido por duas temporadas.

O acordo que prevê a denominação do prémio de defesa do mês da Liga Portugal Betclic – que passa a assumir o naming Defesa do Mês Sabseg –, a presença da Sabseg na página oficial do organismo, bem como nos backdrops dos eventos institucionais e competições profissionais organizados pela entidade, e ainda o banner das mangas nas camisolas dos árbitros das competições profissionais organizadas pela Liga Portugal.

Miguel Machado e Pedro Proença: Sabseg e Liga Portugal ficam ligados por mais dois anos.

O desenvolvimento de conteúdos, em conjunto, visando as plataformas digitais da Liga Portugal, bem como todos os destinados às newsletters distribuídas pelo organismo, também foram pontos acordados entre Sabseg e LP.

“A aposta da Sabseg no Futebol não tem sido por acaso”, refere Miguel Machado, “todos sabemos tratar-se de uma indústria que alcança muitas pessoas e, no fundo, a Sabseg e a Liga Portugal têm objetivos semelhantes e quase todos entroncam no público-alvo de ambas as instituições, que é o cliente/adepto”, concui.

Já para Pedro Proença, “a Liga Portugal gosta de privilegiar parceiros com quem mantém excelente relação, como é o caso da SABSEG, empresa que tem ligação ao organismo desde 2010”. “É preciso olhar para a capacidade profissional de uma marca que olha para o Futebol e para os seus adeptos numa estratégia positiva”, disse.

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Ranking seguradoras: Ageas agitou mercado no primeiro semestre

A surpreendente subida das seguradoras da Ageas, e também da Mapfre, mudou mercado e posições num crescimento de 16% em relação ao primeiro semestre do ano passado. Veja o ranking.

O ressurgimento de produtos de capitalização no ramo Vida no primeiro semestre deste ano provocou alterações relevantes no ranking das seguradoras a atuar em Portugal. O Grupo Ageas Portugal e a Mapfre aproveitaram o impulso do ramo Vida para ganhar num mercado que cresceu 16% nos primeiros seis meses de 2024, quando comparado com igual período do ano passado. A Fidelidade mantém a liderança do mercado com 27,5% de quota.

Ao fim de oito anos, Steven Braekeveldt deixa a Ageas Portugal com uma quota de mercado superior a 18% e com um consolidado segundo lugar no ranking nacional.

 

Nota especial para o último semestre completo de Steven Braekeveldt à frente do grupo Ageas Portugal antes de passar o cargo a Luís Menezes no próximo dia 1 de outubro. O grupo belga cresceu em quota de mercado, de 4,5% para 18,3%, aproximando-se do líder Fidelidade e descolando do terceiro maior grupo, a Generali.

Os dados foram recentemente divulgados pela ASF, entidade supervisora do setor, e compilados por ECOseguros, para as 61 seguradoras com atividade em Portugal nos primeiros seis meses do ano, agrupáveis em 35 grupos ou companhias independentes.

Entre sociedades nacionais e sucursais de companhias com sede na União Europeia, destas 61 seguradoras, 11 são mistas (Vida e Não Vida) e cresceram 15%, 36 são Não Vida e aumentaram vendas 9%. A grande subida, na ordem dos 24%, veio das 14 companhias Vida.

A concentração de negócios agravou-se, na ótica de distribuidores de seguros, com as top 3 a serem responsáveis por 59% de quota de mercado (57% no 1º semestre de 2023). Já o top 5 teve 70,3% (67,6%) e o top 10 conseguiu 88,6% (87,4%).

O grupo Fidelidade manteve a liderança do mercado mas baixou a sua quota de mercado nacional para 27,5%, enquanto o grupo Ageas ganhou 4,5% de quota fixando nos 18,3% a sua presença ao aumentar em 57% o valor de prémios emitidos. A seguradora Ocidental Vida, que distribui produtos através da rede Millennium bcp, aumentou uma vez e meia a sua faturação e tornou-se, por si, a terceira maior companhia do país.

O grupo Generali, já integrando a Liberty, manteve os 13,2% de quota de mercado com um crescimento de negócios de 15,6% e mantém-se o terceiro grupo em Portugal seguido pela Allianz que manteve a sua quota de 5,8% no mercado nacional.

Subida relevante teve o grupo Santander com o ramo Vida a impulsionar através da Santander Totta Vida e a Aegon Santander Vida e com a Aegon Santander Seguros a aumentar vendas em quase 17%.

BPI Vida e Pensões e Zurich seguem nas posições seguintes, com a seguradora do grupo VidaCaixa (BPI) a aproveitar pouco a subida do ramo Vida, enquanto o grupo suíço continua a apostar mais em ramos Não Vida.

O grupo Mapfre subiu três lugares para o oitavo maior em Portugal, em resultado de uma subida de 2,5 vezes das vendas do Bankinter Vida, rede bancária gerida, quanto a seguros, pela Mapfre. A Lusitania manteve o nono lugar no ranking.

Com estas subidas, a GamaLife baixou três lugares e fecha o top 10, antes da Real Vida, que com crescimento de 85% subiu à 11ª posição, ganhando lugar ao grupo CA que sem comercializar produtos de capitalização na seguradora Vida, registou um decrescimento minorado pela CA Seguros.

A Caravela, com um crescimento de 16% no semestre, ultrapassou o grupo Victoria que perdeu 0,1% de quota de mercado para 1,2%.

Até ao top 24 mantiveram-se as posições idênticas.

Veja aqui o ranking:

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Marcelo responde ao Governo e garante que dará luz verde ao subsídio da PSP e GNR assim que chegar a Belém

O Presidente assegura que vai promulgar o diploma logo que o Executivo o envie a Belém. A reação surge depois de Leitão Amaro ter dito que o suplemento será pago quando o Chefe de Estado o aprovar.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, emitiu uma nota, esta quinta-feira, para garantir que irá promulgar o suplemento de risco da PSP, GNR e guardas prisionais assim que o Governo enviar o diploma a Belém. A resposta ao Governo surge cerca de uma hora depois de o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, ter afirmado, durante o briefing do Conselho de Ministros, que o subsídio será pago logo que o Chefe de Estado dê luz verde ao decreto-lei.

 

“Não entrou até hoje nenhum diploma do Governo relativo a subsídio a atribuir às Forças de Segurança. Logo que dê entrada na Presidência da República, o diploma será promulgado de acordo com as declarações já prestadas pelo Presidente da República“, de acordo com o comunicado publicado no site de Belém.

O Governo aprovou esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, o aumento do suplemento de risco para os agentes da PSP e os guardas da GNR de 100 para 400 euros brutos mensais, até 2026. Este ano, o subsídio sobe 200 euros para 300 euros e será pago com efeitos retroativos a 1 de julho.

Depois da subida de 200 euros deste ano, com efeitos a julho, a 1 de janeiro de 2025, esta componente do recibo de vencimento irá saltar 50 euros, atingindo os 350 euros e, no ano seguinte, sobe mais 50 euros, perfazendo os 400 euros.

Quanto à data de pagamento da subida do suplemento de 200 euros, atribuído este ano, com efeitos a julho, o governante não se comprometeu com datas, ainda que a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, tenha adiantado que será pago entre os salários de agosto e setembro. Leitão Amaro apenas respondeu apenas: “Exista a promulgação por parte do Presidente da República e estamos preparados para, em pouco tempo, fazer esse processamento”.

Em reação, Marcelo decidiu emitir então uma nota para afirmar que ainda não recebeu diploma algum, assegurando que o promulgará assim que que chegar a Belém. De salientar que o decreto-lei foi aprovado esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, e que a resposta do Presidente surge cerca de uma hora depois do briefing.

(Notícia atualizada às 17h39)

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