Suécia identifica 1.º caso de mpox fora de África

  • Lusa
  • 15 Agosto 2024

O primeiro caso fora de África do surto de mpox foi detetadona região de Estocolmo, anunciou o ministro dos Assuntos Sociais sueco, e trata-se de uma pessoa que esteve na zona africana mais afetada.

O primeiro caso fora de África no atual surto de mpox foi detetado esta quinta-feira na Suécia, na região de Estocolmo, anunciou o ministro dos Assuntos Sociais sueco, e trata-se de uma pessoa que esteve na zona africana mais afetada.

“É claro que é algo que levamos a sério”, afirmou Jakob Forssmed, em conferência de imprensa, segundo a agência noticiosa sueca TT.

A diretora-geral interina da Agência de Saúde Pública, Olívia Wigzell, assegurou que a pessoa infetada com o vírus “recebeu tratamento e regras de comportamento (a seguir) de acordo com as recomendações atuais”, acrescentando que o registo deste caso não aumenta o risco para a população sueca nem requer medidas adicionais de controlo.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou na quarta-feira o atual surto de mpox na República Democrática do Congo (e que se propagou a outros países vizinhos) como uma emergência de saúde pública de âmbito internacional.

Esta é a segunda vez em dois anos que a doença infecciosa é considerada uma potencial ameaça para a saúde internacional, um alerta que foi inicialmente levantado em maio do ano passado, depois de a sua propagação ter sido contida e a situação ter sido considerada sob controlo.

A nova variante pode ser facilmente transmitida por contacto próximo entre dois indivíduos, sem necessidade de contacto sexual, e é considerada mais perigosa do que a variante de 2022.

O mpox transmite-se sobretudo pelo contacto próximo com pessoas infetadas, incluindo por via sexual.

Ao contrário de surtos anteriores, em que as lesões eram visíveis sobretudo no peito, mãos e pés, a nova estirpe causa sintomas moderados e lesões nos genitais, tornando-o mais difícil de identificar, o que significa que as pessoas podem infetar terceiros sem saber que estão infetadas.

Em 2022, a OMS declarou o mpox como emergência global depois de se ter espalhado para mais de 70 países que não tinham qualquer historial de contacto com o vírus até então, tendo afetado sobretudo homens homossexuais e bissexuais.

Antes disso, a doença foi sobretudo detetada em surtos ocasionais na África central e ocidental quando as pessoas entravam em contacto com animais selvagens infetados.

Os países ocidentais contiveram o surto e a disseminação do vírus com a ajuda de vacinas e tratamento aos quais África praticamente não tem acesso.

As autoridades congolesas solicitaram quatro milhões de vacinas contra o mpox, para inocular sobretudo crianças e jovens até aos 18 anos e os Estados Unidos e o Japão posicionaram-se para serem os fornecedores dessas vacinas à RDCongo, segundo adiantou à AP Cris Kacita Osako, do comité de resposta ao mpox neste país.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PRR pintado a verde<span class='tag--premium'>premium</span>

No PRR, há 22 agendas verdes que propõem investir 3,7 mil milhões de euros. E com a reprogramação há 4,35 mil milhões para apoiar projetos de transição climática.

Este artigo integra a sexta edição do ECO magazine, que pode comprar aqui.Conseguir refrescar uma cerveja ou um sumo de laranja em menos de 15 minutosé o que propõe a tecnologia GELA. Com um rótulo feito à base de fibra de celulose, o laboratório colaborativo AlmaScience desenvolveu uma solução inovadorapara rótulos e embalagens com controlo térmico ao conseguir reduzir em 50% o tempo necessário para deixar uma bebida fresca face aos métodos convencionais, condicionados pela baixa condutividade térmica do vidro. Este projeto de smart packagingestá a ser desenvolvido ao abrigo da Agenda “From Fossil to Forest”, uma das Agendas Verdes do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)que tem previsto um investimento global de 103 milhõesde euros. O consórcio, liderado pela The Navigator

Assine para ler este artigo

Aceda às notícias premium do ECO. Torne-se assinante.
A partir de
5€
Veja todos os planos

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo aprova 1,5 milhões para equipamentos de proteção de sapadores florestais

  • Lusa
  • 15 Agosto 2024

Financiado pelo Fundo Ambiental, este apoio permitirá dotar as equipas de profissionais com material de proteção individual (EPI) de última geração.

Os sapadores florestais vão ter um reforço de 1,5 milhões de euros para equipamento de proteção pessoal, garantindo maior segurança no combate a incêndios, adiantou hoje em comunicado o Ministério do Ambiente e Energia (MAEN).

Segundo o comunicado, “o apoio será concedido sob a forma de subsídio não reembolsável, até um máximo de 850 euros por cada sapador florestal, o que equivale a 4.250 euros por equipa operacional”.

“Financiado pelo Fundo Ambiental, entidade tutelada pelo Ministério do Ambiente e Energia, este apoio permitirá dotar as equipas de profissionais com material de proteção individual (EPI) de última geração, contribuindo para uma maior segurança nas operações de combate a incêndios”, lê-se no comunicado sobre o investimento de 1,5 milhões de euros aprovados pela ministra Maria da Graça Carvalho.

De acordo com o MAEN, o investimento será executado pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), para aquisição de materiais como “vestuário incombustível, calçado, capacetes, luvas e outros materiais de segurança (como, por exemplo, óculos, filtros de carvão para máscaras e cógulas)”.

“Pretende-se que, com este apoio, as entidades detentoras de equipas e brigadas (onde se contam municípios, comunidades intermunicipais, associações florestais e associações de agricultores, entre outras) possam adquirir e substituir diversos EPI, reforçando, assim, a segurança dos Sapadores Florestais, mas também melhorar a sua eficácia no combate aos fogos rurais”, refere-se no comunicado.

O ICNF irá gerir o investimento e distribuir os equipamentos pelas equipas de sapadores florestais.

“A expectativa do Ministério do Ambiente e Energia é que esses equipamentos estejam disponíveis no terreno o mais rapidamente possível“, diz o ministério.

Os Sapadores Florestais são um programa do ICNF, cuja tutela é partilhada pelo Ministério do Ambiente e Energia e pelo Ministério da Agricultura e Pescas, relembra-se no comunicado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ganhos do BCP e da Galp seguram Lisboa em terreno positivo

As quedas do Grupo EDP estiveram a impedir a praça nacional de registar uma subida mais expressiva, com os ganhos do PSI a ficarem aquém dos registados pelos congéneres europeus.

A bolsa de Lisboa encerrou a sessão em alta ligeira, com os ganhos da Galp, BCP e Jerónimo Martins a conseguirem compensar a desvalorização registada pelas ações da família EDP. Apesar de ter fechado no verde, o índice PSI terminou o dia com ganhos inferiores aos dos registados pelas principais praças europeias.

O índice de referência PSI avançou 0,23% para 6.627,04 pontos, com oito ações em alta, sete no vermelho e uma inalterada. Lisboa acompanhou o sentimento positivo que se vive tanto na Europa, como nos EUA, com os investidores a aplaudirem os mais recentes indicadores económicos divulgados na maior economia do mundo e que afastam um cenário de recessão no país.

A maioria das praças europeias estiveram a valorizar mais de 1%, animadas por melhores perspetivas para a economia e com os investidores a anteciparem um corte de juros por parte da Reserva Federal dos EUA em setembro, depois de a inflação ter baixado os 3%, em julho.

Em Lisboa, a Galp liderou os ganhos. A petrolífera valorizou 1,6% para 19,085 euros, seguida pelo BCP, com uma valorização de 1,5% para 39,37 cêntimos.

A animar a sessão esteve ainda outro peso pesado da bolsa portuguesa. A Jerónimo Martins fechou a avançar 1,35% para 16,50 euros.

No vermelho estiveram esta quinta as ações “verdes”. A EDP desceu 0,83% para 3,6830 euros, enquanto a EDP Renováveis perdeu 0,64% para 14,07 euros. A Greenvolt acompanhou as descidas do setor e terminou a desvalorizar 0,6% para 8,30 euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Descida de juros da Fed em setembro ganha apoios entre os membros do Comité

Já são dois os membros do Comité da Fed que admitem um corte de juros depois do verão, um dia depois de a inflação ter baixado os 3%, em julho.

Parece cada vez mais certo um corte de juros nos Estados Unidos após o verão. A confirmação da descida da taxa de inflação para valores inferiores a 3% levou mais dois membros da Reserva Federal dos EUA, que antes defendiam uma postura mais cautelosa, a manifestarem-se favoráveis a uma descida da taxa dos fundos federais, atualmente em máximos de 2001.

“Parece agora que o equilíbrio dos riscos sobre a inflação e o desemprego se alterou… pode estar a aproximar-se o momento em que um ajustamento a uma política moderadamente restritiva poderá ser apropriado“, defendeu o presidente da Fed de S. Louis, Alberto Musalem, esta quinta-feira.

Musalem estava entre os oficiais do banco central que defendia uma política de corte de juros mais moderada.

Também o presidente da Fed de Atlanta, Raphael Bostic disse, em entrevista ao Financial Times, que está aberto a um corte de juros em setembro, uma mudança em relação àquela que era a sua postura anterior.

“Agora que a inflação está a aproximar-se [do nosso objetivo de 2%], temos de olhar para o outro lado do mandato e, aí, vemos a taxa de desemprego a subir consideravelmente face aos mínimos”, justificou o responsável.

Esta postura mais otimista por parte dos responsáveis do banco central surge depois de a inflação nos EUA ter atingido o nível mais baixo desde a pandemia, com os preços a subirem 2,9% nos 12 meses até julho, correspondendo às expectativas dos economistas. Trata-se de uma desaceleração face aos 3% registados no mês anterior.

Se virmos a inflação descer mais depressa e o mercado laboral a manter-se em linha com as condições atuais, uma descida [de juros] seria apropriada em setembro.

Jerome Powell

Presidente da Fed

Uma descida de juros na reunião de 17 e 18 de setembro afigura-se cada vez como mais provável, com os mercados a descontarem um corte de 25 pontos base, face ao intervalo atual de 5,25%-5,5%, o que representa o nível mais elevado desde 2001.

Apesar de ter mantido a taxa dos fundos federais inalterada no encontro de 31 de julho, o Comité de Política Monetária da Fed (FOMC, na sigla em inglês) fez algumas alterações ao discurso, introduzindo nuances que antecipam uma descida após o verão. Também o presidente Jerome Powell admitiu, na conferência de imprensa que se seguiu ao anúncio de juros, a possibilidade de baixar taxas em setembro.

Se virmos a inflação descer mais depressa e o mercado laboral a manter-se em linha com as condições atuais, uma descida [de juros] seria apropriada em setembro“, reconheceu o presidente da Fed.

A possibilidade de a Fed se juntar ao BCE e ao Banco de Inglaterra numa mudança do ciclo de juros tem contribuído para um maior otimismo entre os investidores nos últimos dias, com Wall Street a antecipar este movimento.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Biden e Harris anunciam descida “histórica” de medicamentos

  • Lusa
  • 15 Agosto 2024

O acordo permitirá poupanças de 1,5 mil milhões de dólares para os beneficiários e de seis mil milhões de dólares para os contribuintes no primeiro ano, segundo um comunicado da Casa Branca.

O Presidente e a vice-Presidente dos Estados unidos, Joe Biden e Kamala Harris, anunciaram esta quinta-feira em comunicado uma descida “histórica” no preço de dez medicamentos para idosos, a poucos meses das eleições nos Estados Unidos.

Este acordo, resultante de negociações sem precedentes entre o sistema federal de seguro de saúde para idosos e os laboratórios, permitirá poupanças de 1,5 mil milhões de dólares (1,4 mil milhões de euros) para os beneficiários e de seis mil milhões de dólares (5,4 mil milhões de euros) para os contribuintes no primeiro ano, de acordo com a Casa Branca.

Os preços recentemente negociados terão impacto no preço dos medicamentos utilizados por milhões de norte-americanos mais velhos para ajudar a controlar a diabetes, o cancro do sangue e a prevenir a insuficiência cardíaca ou coágulos sanguíneos.

Segundo a agência Associated Press, trata-se de um acordo histórico para o programa Medicare, que oferece cobertura de saúde a mais de 67 milhões de idosos e deficientes.

Durante décadas, o governo federal esteve proibido de negociar com as empresas farmacêuticas o preço dos seus medicamentos, apesar de ser um processo de rotina para as seguradoras privadas.

“Isto significava que as empresas farmacêuticas podiam basicamente cobrar o que quisessem pelos tratamentos que salvam vidas dos quais as pessoas dependem, e todos os americanos pagaram o preço”, disse a conselheira da Casa Branca Neera Tanden aos jornalistas numa teleconferência na noite de quarta-feira.

O preço dos medicamentos nos Estados Unidos, mais elevado do que noutros países desenvolvidos, tem escapado historicamente a qualquer regulamentação ou controlo público.

É uma vitória pela qual Joe Biden poderia ter recebido o crédito exclusivo, uma vez que decorre de uma das suas leis emblemáticas, chamada “Lei de Redução da Inflação”, um plano de investimento em grande escala relacionado com a transição energética e o poder de compra.

Os negócios com medicamentos serão também um ponto essencial da campanha presidencial de Kamala Harris na corrida contra o republicano Donald Trump à Casa Branca.

A vice-Presidente norte-americana vai juntar-se hoje a Joe Biden para anunciar os preços dos medicamentos, na sua primeira aparição conjunta desde que Harris substituiu o líder democrata na candidatura às eleições de novembro, enquanto ambos lutam para convencer os eleitores de que os custos tenderão a cair após anos de inflação acima do normal.

O evento oficial acontece um dia antes de a candidata democrata revelar parte da sua agenda económica na Carolina do Norte, na qual pretende ajudar a reduzir custos e aumentar os rendimentos da classe média.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Vendas a retalho robustas afastam receios de recessão nos EUA e impulsionam Wall Street

As vendas a retalho subiram em julho acima das estimativas e estão a aumentar o otimismo dos investidores, num momento em que os mercados já antecipam um corte de juros em setembro.

As bolsas dos Estados Unidos iniciaram a sessão desta quinta-feira em alta, animadas pela divulgação de bons indicadores económicos, que contribuíram para afastar os receios de uma recessão no país.

O índice Dow Jones abriu a subir 0,72% para 40.295,74 pontos, enquanto o S&P 500 sobe 0,84% para 5.501,13 pontos e o Nasdaq valoriza 1,17% para 17.394,545 pontos.

As vendas a retalho subiram mais que o esperado em julho, afastando os receios de um rápido abrandamento da economia norte-americana. Segundo os dados divulgados pelo Departamento do Comércio norte-americano antes da abertura do mercado, as vendas a retalho subiram 1% no mês passado, depois de terem desacelerado 0,2% em junho.

A impulsionar a negociação estão ainda os dados do emprego. O número de pedidos de subsídio de desemprego baixou inesperadamente na semana passada.

Os índices acionistas seguem, assim, a prolongar os ganhos da última sessão, depois de a inflação ter baixado os 3%, alimentando as expectativas de uma descida de juros por parte da Reserva Federal dos EUA em setembro.

A inflação nos EUA atingiu o nível mais baixo desde a pandemia, com os preços a subirem 2,9% nos 12 meses até julho, correspondendo às expectativas dos economistas. Trata-se de uma desaceleração face aos 3% registados no mês anterior.

O banco central liderado por Jerome Powell mantém a taxa dos fundos federais num intervalo entre 5,25% e 5,5% há mais de um ano, contribuindo para acelerar uma descida do índice de preços no consumidor. Na última reunião, o presidente da Fed admitiu pela primeira vez uma descida de juros em setembro, caso a inflação mantenha a tendência de descida, continuando a aproximar-se do objetivo de 2%.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

📹 Sabe o que vai mudar na ferrovia europeia?

  • ECO
  • 15 Agosto 2024

Veja as poupanças de tempo planeadas entre as principais cidades europeias, com marcos claros ao longo da rede transeuropeia de transportes.

Sabe o que vai mudar na ferrovia europeia? Neste vídeo pode ver as linhas que vão surgir nos próximos anos para tornar as viagens ferroviárias mais fáceis e rápidas na União Europeia.

Veja as poupanças de tempo planeadas entre as principais cidades europeias, com marcos claros ao longo da rede transeuropeia de transportes. Destaque para a primeira fase (Porto-Soure) da linha de alta velocidade em Portugal deverá estar pronta em 2030, estando previsto que a segunda fase (Soure-Carregado) se complete em 2032, com ligação a Lisboa assegurada via Linha do Norte. O concurso público para o lote 1 (Porto-Oiã) da primeira fase foi lançado em janeiro, e o do lote dois (Oiã-Soure) deverá ser lançado em julho. A ligação a Lisboa avançará em 2026.

Já a ligação do Porto a Vigo, na Galiza (Espanha), prevista para 2032, terá estações no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, Braga, Ponte de Lima e Valença (distrito de Viana do Castelo). No total, segundo o anterior Governo, os custos do investimento no eixo Lisboa-Valença rondam os sete a oito mil milhões de euros.

http://videos.sapo.pt/A7z9DPJGzpPLDgHOvMmj

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Honda e:Ny1: O SUV elétrico da Honda quer recuperar o tempo perdido<span class='tag--premium'>premium</span>

O novo elétrico da Honda chega atrasado à festa da eletrificação, mas está pronto para dançar. Com espaço e potência para o dia a dia, promete ser o seu novo “eu”. Conseguirá convencer os portugueses?

Este artigo integra a sétima edição do ECO magazine, que pode comprar aqui.Depois de anos a marcar passo na corrida da eletrificação, a Honda finalmente decidiu entrar a fundo no mundo dos carros 100% elétricos.E fê-lo com o e:Ny1, um SUV compacto que promete ser o seu novo “eu” — daí o “Ny” no nome, que significa “New you”. Mas será que este novo “eu” é melhor que o antigo? A Honda, pioneira nos híbridos com o Insight em 1999, demorou a abraçar os 100% elétricos. O seu primeiro modelo, o pequeno Honda e, chegou em 2020 com uma autonomia tímida de 222 km e muito longe de ser um sucesso de vendas. Agora, com o e:Ny1, a marca japonesa quer compensar o atraso. Com 4,39 metros de comprimento, o e:Ny1 é praticamente um HR-V elétrico, embora a Honda insista que são primos afastados. É 49,5

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Walmart dispara 7% após rever em alta estimativas de vendas para o ano

A maior retalhista norte-americana melhorou as suas estimativas de vendas pela segunda vez este ano, mostrando-se mais otimista com os consumidores a procurarem produtos com preços mais baixos.

A retalhista norte-americana Walmart reviu em alta as suas previsões de vendas e de lucros pela segunda vez este ano, depois de a empresa ter reportado um conjunto de resultados que superou as estimativas dos analistas, com a empresa a beneficiar com a procura de produtos mais baratos por parte dos consumidores norte-americanos. As ações seguem a disparar mais de 7% Wall Street.

A Walmart prevê agora fechar o ano com um crescimento das vendas entre 3,75% e 4,75%, acima do intervalo de 3% a 4% que antes previa. Já o lucro ajustado por ação deverá situar-se entre 2,35 e 2,43 dólares, face aos 2,23 e 2,37 dólares antes antecipados pela companhia.

Esta melhoria das previsões surge num momento em que a retalhista continua a beneficiar com a procura por preços baixos, com os consumidores a serem forçados a fazer escolhas mais cuidadosas, face à subida da inflação.

Com uma forte presença nos EUA, a retalhista com sede em Bentonville, Arkansas, é responsável por um em cada cinco dólares gastos em comida nos Estados Unidos, segundo o analista do UBS, Michael Lasser, citado pela Reuters. O Walmart também gera cerca de 70% das suas receitas anuais com a venda de itens de uso diário, como vegetais, frutas, papel higiénico, sabonete e chocolate.

A Walmart fechou o segundo trimestre do ano com um aumento das receitas de 4,8% para 169,3 mil milhões de dólares, números que superaram as estimativas dos analistas de 168,53 mil milhões de dólares.

Os investidores estão a aplaudir estes números, com as ações da empresa a dispararem mais de 7% para 73,42 dólares. Desde o início do ano, os títulos sobem 39,8%.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Greve na easyJet com adesão de 73% segundo companhia e “próxima dos 100%” segundo sindicato

  • Lusa
  • 15 Agosto 2024

A companhia de aviação refere que "a maioria dos voos programados para hoje serão realizados no período da tarde, o que pode influenciar positivamente estes números ao longo do dia".

A greve na easyJet está a registar uma adesão de 73%, segundo a companhia, mas o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) aponta para um nível “próximo dos 100%”, com “93% dos voos cancelados”.

Numa nota enviada à agência Lusa, a easyJet refere que, “até ao momento, a adesão à greve da tripulação tem sido de 73%”, salientando que “a maioria dos voos programados para hoje serão realizados no período da tarde, o que pode influenciar positivamente estes números ao longo do dia”.

“Para referência, temos oito voos agendados para a manhã e 22 para a tarde”, detalhou.

Contactada pela Lusa, Ana Dias, do SNPVAC, apontou, contudo, um nível de adesão à greve “próximo dos 100%, porque 93% dos voos já foram cancelados, sem contar com os serviços mínimos”.

“Agora temos ainda 18 ligações nestes três dias [de greve] que poderão ser canceladas ou não, dependendo do resto da adesão dos tripulantes”, acrescentou.

Relativamente aos 73% de adesão avançados pela easyjet, a responsável sindical disse que “só se estiverem a contar com os voos operados por outros tripulantes de outras bases”, mas salientou que “eles não estão em greve, quem está em greve são os tripulantes portugueses”.

“Ou então estão a contar com os serviços mínimos… Não sei bem que contas são essas”, disse.

A greve convocada pelo SNPVAC na companhia aérea easyJet arrancou esta quinta e pode, até sábado, afetar os voos da transportadora aérea.

O SNPVAC convocou três dias de greve para todos os voos realizados pela easyJet, bem como para os demais serviços a que os tripulantes de cabine estão adstritos, “cujas horas de apresentação ocorram em território nacional com início às 00:01 do dia 15 de agosto e fim às 24:00 do dia 17 de agosto”, segundo o pré-aviso entregue no dia 31 de julho.

Assim, um voo que tenha origem fora de Portugal, com destino, por exemplo, a Lisboa e regresso à base de origem não está abrangido pelo pré-aviso de greve.

A easyJet, por sua vez, disse que planeia operar 62% dos voos programados com origem ou destino em Portugal antes da greve de tripulantes de cabine, o que inclui os não abrangidos pelo pré-aviso de greve.

“Devido a esta ação de greve desnecessária, a easyJet teve de cancelar alguns voos do seu programa. No entanto, a companhia aérea planeia operar 62% do seu programa de voos em Portugal durante o período da greve”, referiu, numa nota enviada à Lusa.

Questionada pela Lusa, a easyJet esclareceu que “os 62% referem-se à operação original de voos programados com origem ou destino em Portugal antes da greve”, ou seja, “a companhia prevê operar 62% dos voos originalmente programados que tocam em Portugal”.

“Entre 15, 16 e 17 de agosto, estávamos a planear 1.138 voos de e para Portugal, mas tivemos de cancelar 232 voos devido à greve. Isto significa que, de e para Portugal, estamos a planear voar 906 voos”, disse a transportadora.

O SNPVAC apelou para o “bom senso da empresa, para que possa ceder nas justas reivindicações dos seus trabalhadores” e que “em vez de cancelar voos em série encontre soluções para evitar” a greve.

A greve foi aprovada em assembleia-geral, com 99% de votos a favor, e o sindicato acusa a empresa de ignorar as várias tentativas de resolução de questões laborais, entre as quais a falta de pessoal e o aumento do número de horas de trabalho.

A companhia adiantou que os clientes dos voos cancelados já foram contactados e que terão direito a um reembolso ou à transferência gratuita para um novo voo.

A easyJet aconselhou ainda os clientes que viajam de e para Portugal no período da greve a verificar o estado dos seus voos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

China pondera novos estímulos à economia após novo travão em julho

A produção industrial chinesa abrandou, em julho, pelo terceiro mês consecutivo, demonstrando que a segunda maior economia do mundo continua com dificuldades para recuperar.

O banco central da China está a ponderar avançar com novas medidas para impulsionar o crescimento da economia, na segunda metade do ano, assim como acelerar a implementação das medidas já anunciadas, anunciou o governador Pan Gongsheng

Em entrevista à televisão estatal CCTV, e citado pela Reuters, o responsável não especificou quais serão as medidas, cujo anúncio surge no mesmo dia em que o país divulgou que a produção industrial abrandou pelo terceiro mês consecutivo, em julho.

A produção industrial chinesa cresceu 5,1% face ao período homólogo, abaixo dos 5,3% registados em junho e das estimativas dos analistas de um aumento de 5,2%.

Apesar da contração da produção industrial, as vendas a retalho aumentaram 2,7% em julho, acima da subida de 2% registada um mês antes.

A economia chinesa tem enfrentado alguns desafios. No segundo trimestre do ano, o PIB chinês cresceu 4,7%, abaixo da previsão dos analistas. O valor no segundo trimestre foi muito inferior ao ritmo de crescimento homólogo de 5,3% registado no primeiro trimestre do ano.

Ainda assim, a economia cresceu a um ritmo de 5% no primeiro semestre do ano, o que corresponde ao objetivo fixado por Pequim para este ano.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.