EDP Renováveis conclui acordo de 400 milhões em Itália

  • ECO
  • 17 Julho 2024

A EDP Renováveis concluiu um acordo para a venda de um portfólio eólico de 191 megawatts (MW) em Itália, com 400 milhões de euros de valor de mercado.

A EDP Renováveis concluiu um acordo para a venda de um portfólio eólico de 191 megawatts (MW) em Itália, anunciou esta quarta-feira a empresa em comunicado enviado ao mercado. O enterprise value é de 400 milhões de euros.

O acordo tinha sido fechado no final de junho e foi assinado com a “PLT Rew 2 S.r.l., uma sociedade industrial italiana e uma subsidiária da PLT Energia, para a venda de uma participação de 100% de um portefólio eólico de 191 MW em Itália“, lê-se na nota enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Esta transação ” inclui 7 parques eólicos operacionais localizados no sul de Itália, com uma vida média de 1,4 anos, dos quais 5 projetos beneficiam de uma tarifa regulada” e dois de “um Power Purchase Agreement” acrescenta a mesma nota. Este acordo insere-se num programa da EDP Renováveis de cerca de 6.000 milhões de euros para a rotação de ativos para 2024-2026 e com esta conclusão a empresa “executou mais de 15% do programa”.

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Guterres alerta para risco de “danos irreparáveis” do avanço israelita na Cisjordânia

  • Lusa
  • 17 Julho 2024

Guterres alertou ainda para os planos de Telavive de apreender "grandes parcelas de terra em áreas estratégicas" e para "as mudanças no planeamento, gestão de terras e governação".

O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, alertou esta quarta-feira para o risco de “danos irreparáveis” do avanço israelita na Cisjordânia ocupada, onde a própria geografia “está a ser constantemente alterada” por Israel.

Os desenvolvimentos recentes estão a colocar em jogo qualquer perspetiva de uma solução de dois Estados [Israel e Palestina]. A geografia da Cisjordânia ocupada está a ser constantemente alterada através de medidas administrativas e legais israelitas”, disse Guterres, num discurso que foi lido numa reunião do Conselho de Segurança da ONU pelo seu chefe de gabinete, Earle Courtenay Rattray.

O líder da ONU defendeu que as medidas israelitas “estão a minar” a Autoridade Palestiniana, paralisando a economia dos territórios ocupados e provocando instabilidade, recordando ainda que, este mês, o Gabinete de Segurança israelita aprovou “uma série de medidas punitivas” contra a liderança política palestiniana.

As medidas incluem a legalização – ao abrigo da lei israelita – de cinco postos avançados israelitas na Cisjordânia ocupada, o avanço de milhares de unidades habitacionais em colonatos e demolições em partes da Área B na Cisjordânia ocupada.

O alerta de Guterres foi feito no debate trimestral do Conselho de Segurança sobre a situação no Médio Oriente, com foco na questão palestiniana, que foi presidido por Serguei Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia – país que assume este mês a presidência rotativa deste órgão da ONU -, e que contou com a presença de dezenas de países, incluindo Portugal.

Ainda sobre a situação na Cisjordânia ocupada, Guterres alertou para os planos de Telavive de apreender “grandes parcelas de terra em áreas estratégicas” e para “as mudanças no planeamento, gestão de terras e governação”, que deverão acelerar “significativamente a expansão dos colonatos”.

Estas mudanças incluem a emissão de duas ordens militares no final de maio, que transferiram poderes e nomearam um deputado na Administração Civil de Israel, “o que é alarmante”, frisou o secretário-geral. “Esta medida constitui mais um avanço significativo na transferência de autoridade em curso sobre muitos aspetos da vida quotidiana na Cisjordânia ocupada, e mais um passo no sentido da extensão da soberania israelita sobre este território ocupado”, observou.

“Se não forem abordadas, estas medidas correm o risco de causar danos irreparáveis”, vincou Guterres. O ex-primeiro-ministro português abordou também a persistência de elevados níveis de violência na Cisjordânia ocupada, por forças de segurança israelitas, colonos e grupos armados palestinianos.

Entre 7 de outubro de 2023 – quando o grupo islamita palestiniano Hamas atacou Israel – e 17 de julho último, 557 palestinianos – incluindo 138 crianças – foram mortos na Cisjordânia ocupada, incluindo Jerusalém Oriental. A grande maioria, assinalou a ONU, foi morta no contexto das operações de segurança israelitas. Estes incluem 540 mortos pelas forças israelitas, 10 por colonos israelitas e sete cuja autoria permanece desconhecida.

Durante o mesmo período, 22 israelitas, incluindo nove membros das forças israelitas, foram mortos por palestinianos em Israel e na Cisjordânia ocupada, incluindo Jerusalém Oriental. Sobre a guerra em Gaza, Guterres reiterou os apelos a um cessar-fogo no enclave palestiniano, avaliando que a situação humanitária no local é “uma mancha moral para todos”, num momento em que o sistema de apoio “está perto do colapso total”.

Nenhum lugar em Gaza é seguro. (…) As doenças transmissíveis estão a aumentar. (…) A ilegalidade e a criminalidade são galopantes. (…) Há um colapso total da ordem pública. E o espetro de novas repercussões regionais aumenta a cada dia”, refletiu. Num balanço dos sete meses de guerra em números, Guterres indicou que mais de 38 mil palestinianos foram mortos, citando dados Ministério da Saúde em Gaza, que dá ainda conta de cerca de 87 mil feridos e milhares de desaparecidos – muitos dos quais são mulheres e crianças.

Além disso, mais de 1.500 israelitas e cidadãos de outras nacionalidades foram mortos, segundo fontes de Israel, com mais de 7.000 feridos e 125 reféns ainda detidos em Gaza.

“E esta terrível guerra tem de acabar. (…) Garantir que a governação seja restaurada em Gaza sob um governo palestiniano único e legítimo é essencial para esse esforço”, concluiu Guterres, defendendo a solução de Dois Estados, com Israel e um Estado Palestiniano “independente, democrático, contíguo, viável e soberano” a viver “lado a lado em paz e segurança, num ambiente seguro e fronteiras reconhecidas, com base nas linhas anteriores a 1967, com Jerusalém como capital de ambas”.

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Presidência detetou ‘legionella’ em “nível de risco moderado”

  • Lusa
  • 17 Julho 2024

Análises detectaram um "nível de risco moderado, nas águas quentes de uma casa de banho da Residência Oficial do Presidente da República, num edifício anexo ao Palácio de Belém".

A Presidência da República detetou legionella em “nível de risco moderado” numa casa de banho da residência oficial do chefe de Estado, num edifício anexo ao Palácio de Belém, tendo sido de imediato adotadas medidas corretivas.

Esta informação foi transmitida em resposta à agência Lusa, que questionou a Presidência da República sobre este assunto depois de o jornal Tal & Qual ter noticiado que um surto de legionella “ameaçou infestar o Palácio de Belém”.

A Presidência da República respondeu que “procede a análises laboratoriais regulares, no âmbito do programa de monitorização e tratamento preventivo ou corretivo da água dos vários edifícios em que funciona” e que “destas análises nunca resultaram valores superiores aos valores de referência para um risco significativo”.

“No entanto, foram detetados níveis mais baixos, de nível de risco moderado, nas águas quentes de uma casa de banho da Residência Oficial do Presidente da República, num edifício anexo ao Palácio de Belém, tendo sido, de imediato, adotadas todas as medidas corretivas adequadas em função do nível de risco apurado. Não obstante o risco moderado, tal casa de banho foi de imediato isolada por precaução”, acrescentou a Presidência da República.

A legionella é a bactéria responsável pela doença dos legionários, uma forma de pneumonia grave, contraída por via respiratória, através da inalação de gotículas de água contaminada.

 

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Apoio ao gasóleo profissional começa a baixar em setembro

  • Lusa
  • 17 Julho 2024

O mecanismo de apoio ao gasóleo profissional mantêm-se até ao fim do ano, mas já a partir de setembro será reduzido "gradualmente a devolução parcial do ISP". Medida tem um custo mensal de 8 milhões.

O diploma que prolonga a vigência do mecanismo de apoio ao gasóleo profissional para os abastecimentos elegíveis que ocorram entre 1 de julho de 31 de dezembro de 2024 foi publicado esta quarta-feira em Diário da República.

Em causa está uma medida de mitigação do impacto do aumento do preço dos combustíveis, lançada em 2022, tendo o atual Governo concluído pela necessidade de manter o mecanismo de devolução parcial do imposto sobre os produtos petrolíferos (ISP), suportado pelas empresas de transporte profissional de mercadorias.

“Por se manterem, em parte, as razões justificativas da medida […], a prorrogação que o presente diploma estabelece visa atender às condições específicas deste setor transportador, contemplando os abastecimentos elegíveis que ocorram entre 01 de julho e 31 de dezembro de 2024”, lê-se no diploma.

O apoio mantém-se até 31 de agosto nos moldes até agora em vigor, sendo que a partir dessa data, como refere o comunicado do Conselho de Ministros de 04 de julho, o “mecanismo é adaptado para reduzir gradualmente a devolução parcial do ISP”. Esta redução gradual, é referido, decorre de obrigações europeias, exigências ambientais e da cessação das condições extraordinárias que ditaram a sua criação.

Num comunicado emitido no início deste mês, em que anunciou a prorrogação deste apoio, o Ministério das Infraestruturas e da Habitação refere que a medida se traduz num apoio mensal de cerca de oito milhões de euros. Citado neste comunicado, o ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, sublinha o compromisso do Governo e da tutela com a descarbonização mas ressalva que esta decisão responde à pressão que o aumento dos custos ainda exerce sobre as cadeias de valor.

“Trata-se de uma justa decisão que corresponde à expectativa do setor, apesar de estarmos todos conscientes da necessidade de phasing out no cumprimento das orientações comunitárias”, refere Miguel Pinto Luz.

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Governo reforça programa de apoio à habitação com 400 milhões

O Executivo aprovou ainda "uma programação plurianual de despesa que garanta a previsibilidade da mesma e assegure a cabal execução dos projetos incluídos no PRR", com vista a acelerar o programa.

O Governo aprovou esta quarta-feira, em Conselho de Ministros, o reforço do Programa de Apoio ao Acesso à Habitação em 400 milhões de euros, para construir 26 mil habitações até 2026, adianta o Executivo em comunicado.

“O Conselho de Ministros aprovou esta quarta-feira, 17 de julho, por deliberação escrita, através da rede informática do Governo, uma Resolução do Conselho de Ministros que autoriza o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, I. P., a reforçar a dotação nacional em 400 milhões de euros, no âmbito da contratualização do Programa de Apoio ao Acesso à Habitação, para assegurar a concretização de 26.000 habitações, garantindo até 2026 o financiamento a 100% dessas habitações, em linha com as estimativas apresentadas pelos municípios”, adianta o comunicado.

Com vista a acelerar o PRR na área da habitação, “foi ainda aprovada uma programação plurianual de despesa que garanta a previsibilidade da mesma e assegure a cabal execução dos projetos incluídos no PRR e o cumprimento do objetivo estabelecido.”

O programa do Governo para a Habitação, apresentado em maio, previa incentivar a oferta com a disponibilização de imóveis e redução de custos; promover a habitação pública; devolver a confiança no arrendamento; simplificar a legislação; fomentar a habitação jovem; e assegurar a acessibilidade na habitação.

O Executivo de Luís Montenegro comprometeu-se ainda em acrescentar perto de 25 mil casas às 26 mil que têm financiamento garantido pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e que têm de ser construídas até ao final de 2026, uma medida que terá um custo aproximado de mil milhões de euros.

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Montenegro cancela viagem a Oxford por “motivos de saúde”

  • ECO
  • 17 Julho 2024

"Por motivos de saúde, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, cancelou a agenda de amanhã, na Cimeira da Comunidade Política Europeia, em Oxford", lê-se na nota divulgada pelo Governo.

O primeiro-ministro cancelou a viagem a Oxford, no Reino Unido, que estava prevista para quinta-feira “por motivos de saúde”.

Por motivos de saúde, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, cancelou a agenda de amanhã, na Cimeira da Comunidade Política Europeia (CPE), em Oxford”, lê-se na nota divulgada pelo gabinete do Chefe de Governo.

O primeiro-ministro marcou presença esta quarta-feira de manhã no Parlamento no debate do Estado da Nação. A viabilização do Orçamento do Estado para 2025 e a gestão do tempo pelo Governo foram dois dos principais pontos de discussão.

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Associação de Imprensa propõe taxa sobre tarifários móveis para apoiar os media

  • Lusa
  • 17 Julho 2024

São ainda apresentadas propostas relacionadas com o incentivo à modernização tecnológica ou a criação de uma norma que imponha obrigatoriedade de compra antecipada de publicidade institucional.

A presidente da Associação Portuguesa de Imprensa (API) defendeu esta quarta-feira cinco medidas para apoiar os órgãos de comunicação social, nomeadamente a criação de um fundo de apoio ao setor através de uma taxa aplicada aos tarifários móveis.

Cláudia Maia falava na comissão parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, no âmbito de uma audiência da entidade para apresentação das propostas para o setor.

“É inegável que os últimos anos têm sido marcados pela ausência de políticas públicas e de medidas estruturais consistentes” para a imprensa, começou por referir a responsável, apontando que, de acordo com um relatório recente da Comissão Europeia, “o Estado português gastou em 2022, em apoios diretos e indiretos aos media privados 40 cêntimos per capita [por pessoa], situando-se no país com menos apoios à comunicação social“.

Neste contexto, “e sem prejuízo da necessidade de um plano de recuperação urgente para o setor que está em crise há mais de uma década – plano, aliás, já prometido pelo atual Governo -, a associação destaca um conjunto de cinco iniciativas” que diz acreditar poderem “fazer a diferença na sustentabilidade a curto e médio prazo”, sem ter peso significativo para o Orçamento do Estado.

A primeira iniciativa é a “criação de um fundo de apoio aos media resultante de uma taxa aplicada a tarifários móveis“. Isto porque com a utilização generalizada dos smartphones, os utilizadores passaram a “ter acesso instantâneo a informação”, em grande parte dos media e outra de canais de informação”, prosseguiu.

“A solução mais razoável consiste em onerar os tarifários das chamadas de telemóveis, fixando um valor adicional por chamada ou uma taxa a cada titular do contrato de serviços telemóvel”, à semelhança do que acontece atualmente com a Contribuição para o Audiovisual, cujo valor vem na fatura da eletricidade.

A segunda medida prende-se com a publicação da portaria para publicitação das decisões das autarquias locais na imprensa regional, que já está prevista na lei.

As propostas incluem ainda o incentivo à modernização tecnológica e inovação, a revisão do Código dos Contratos públicos (que tem a ver com o limite sobre o valor de contratação de publicidade) e a criação de uma norma que imponha obrigatoriedade de compra antecipada de publicidade institucional por parte dos ministérios e demais entidades.

Transparência dos titulares de media “é essencial”

A Associação Portuguesa de Imprensa disse também não ter ainda uma “posição definida” sobre a eventual gratuitidade dos serviços da Lusa e defendeu que a transparência dos titulares de media “é essencial”.

“A transparência é essencial, defendemos que haja uma transparência nos órgãos de comunicação social, nomeadamente nos seus titulares (…), o que nos preocupa é o surgimento de novos meios de comunicação social que (…) não são transparentes, que não empregam verdadeiramente jornalistas”, afirmou Paulo Ribeiro, tesoureiro da Associação Portuguesa de Imprensa, também no âmbito da audiência na comissão parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto.

Questionado sobre a Lusa, Paulo Ribeiro afirmou: “Ainda não temos uma posição definida nesta matéria, mas o certo é que a gratuitidade não irá fazer o pluralismo da imprensa“. E “não é por aí, também do custo que tem, porque já é subsidiado pelo Estado que irá fazer com que haja mais emprego”, acrescentou.

Paulo Ribeiro referiu ainda que a Associação Portuguesa de Imprensa assinou um protocolo com a Lusa “com preços de serviços mais adequados” que “permitirá uma resposta nesse sentido”.

Tudo o que sejam apoios indiretos “é o melhor que pode haver em nome da independência dos órgãos”, até porque “não defendemos cheques” para os media, sublinhou.

Considerou também que tem havido uma “boa colaboração” com o atual Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC). “A ERC está muito recetiva e muito preocupada” com a sustentabilidade do setor, rematou.

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Julgamento da Operação Vórtex começa dia 5 de setembro

Os antigos presidentes da Câmara Municipal de Espinho, Miguel Reis e Pinto Moreira, começam a ser julgados a 5 de setembro por suspeitas de corrupção.

Os antigos presidentes da Câmara Municipal de Espinho, Miguel Reis e Joaquim Pinto Moreira, começam a ser julgados a 5 de setembro por suspeitas de corrupção, avança a Sic Notícias. Miguel Reis, que renunciou ao mandato para o qual foi eleito em 2021, é o único arguido do processo que se encontra detido preventivamente.

O processo está relacionado com o alegado favorecimento de empresas em projetos imobiliários na cidade de Espinho e tem ainda três outros arguidos: o chefe da Divisão de Urbanismo e Ambiente daquela autarquia do distrito de Aveiro, um arquiteto e outro empresário, Francisco Pessegueiro.

Miguel Reis vai responder por quatro crimes de corrupção passiva e cinco de prevaricação. Pinto Moreira é acusado de dois crimes de corrupção agravada, um de tráfico de influência e outro de violação das regras urbanísticas. Quanto a Francisco Pessegueiro e outros dois empresários são acusados de oito crimes de corrupção ativa, um de tráfico de influência, cinco de prevaricação e dois de violação das regras urbanísticas.

Os cinco arguidos foram detidos a 10 de janeiro de 2023 por suspeitas de corrupção ativa e passiva, prevaricação, abuso de poderes e tráfico de influências, no âmbito da Operação Vórtex. Em março do mesmo ano, Pinto Moreira, que foi presidente da Câmara de Espinho entre 2009 e 2021, foi constituído arguido, após ter sido ouvido no Departamento de Investigação e Ação Penal Regional do Porto. O ex-autarca, que ficou sujeito à medida de coação menos gravosa (Termo de Identidade e Residência), pediu a suspensão do mandato como deputado do PSD, que já foi aceite pelo parlamento.

A operação Vórtex está relacionada com “projetos imobiliários e respetivo licenciamento, respeitantes a edifícios multifamiliares e unidades hoteleiras, envolvendo interesses urbanísticos de dezenas de milhões de euros, tramitados em benefício de determinados operadores económicos”. A acusação foi conhecida em julho de 2023, tendo na fase de instrução o tribunal decidido levar todos os arguidos a julgamento.

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Bruxelas aprova primeiro pagamento de 4.000 milhões a Kiev

  • Lusa
  • 17 Julho 2024

O pagamento destes apoios está condicionado ao cumprimento dos requisitos acordados entre a União Europeia e o Governo ucraniano.

A Comissão Europeia deu esta quarta-feira luz verde para o primeiro pagamento de quase 4,2 mil milhões de euros, ao abrigo do Mecanismo para a Ucrânia, para apoiar a estabilidade macrofinanceira do país. Em comunicado, o executivo comunitário anunciou que fez uma “avaliação positiva” do primeiro pagamento para “apoiar a estabilidade macrofinanceira” da Ucrânia e a administração pública.

“Assim que seja adotada pela Conselho [da União Europeia], a decisão vai disponibilizar um total de 12 mil milhões de euros”, acrescentou a Comissão Europeia. O executivo liderado por Ursula von der Leyen advertiu que o pagamento destes apoios está condicionado ao cumprimento dos requisitos acordados entre a União Europeia e o Governo ucraniano, e sempre com o intuito de assegurar assistência financeira previsível.

Citada no comunicado, a atual presidente da Comissão considerou que, numa altura em que a população ucraniana continua a debelar uma “guerra atroz”, este pagamento vai assegurar o funcionamento de escolas e a manutenção de infraestruturas críticas, como rede de eletricidade, comboios, estradas e pontes.

A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022. Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.

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Portugal compra dois aviões de combate a incêndios por 100 milhões com fundos europeus

A aquisição dos novos meios aéreos de combate aos incêndios vai ser financiada com fundos comunitários e os aviões deverão ser entregues em 2029.

Portugal assina esta quinta-feira, dia 18 de julho, o contrato de aquisição de dois aviões bombardeiros pesados DHC-515 Canadair no valor de 100 milhões de euros. Os novos meios de combate aos incêndios deverão chegar em 2029 e vão ser financiados com fundos comunitários.

Numa nota enviada à comunicação social, o ministério da Defesa informa que a aquisição será financiada pelo Programa RescEU. “A aquisição de dois aviões bombardeiros pesados DHC-515, pela Força Aérea Portuguesa, inclui formação, infraestruturação e equipamentos, no âmbito do programa de edificação da capacitação própria do Estado”, refere a mesma nota.

As duas aeronaves têm como objetivo reforçar os meios do Estado para a missão de combate aos incêndios rurais, sendo entregues à Força Aérea Portuguesa previsivelmente a partir de 2029.

A cerimónia de assinatura do contrato de aquisição, a decorrer amanhã em Sintra, contará com a presença do ministro da Defesa Nuno Melo, da Ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, e do Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General João Cartaxo Alves.

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Procuradora-geral da República vai ser ouvida no Parlamento a 11 de setembro

Lucília Gago aceitou a data proposta pelos deputados para ser ouvida no Parlamento no próximo dia 11 de setembro para prestar “os esclarecimentos que se revelem necessários”.

A procuradora-geral da República, Lucília Gago, aceitou a data proposta pelos deputados para ser ouvida no Parlamento no próximo dia 11 de setembro, avança a Sic Notícias.

Lucília Gago já tinha transmitido ao Parlamento a sua disponibilidade para aceitar o convite para a audição, depois de ter sido aprovado o pedido do Bloco de Esquerda (BE) para ouvir a PGR, com abstenção do Chega. O requerimento foi aprovado na primeira comissão por maioria, com os votos a favor do PS, PSD, CDS, IL, PAN e BE. O Livre e PCP não estavam presentes no momento da votação. A procuradora-geral da República sugeriu que a audição pudesse ocorrer após a conclusão da elaboração do relatório reportado a 2023, ou seja, depois das férias.

A 24 de junho, o BE entregou um requerimento para prestar “os esclarecimentos que se revelem necessários”. Na iniciativa, subscrita pelo líder Parlamentar do partido, Fabian Figueiredo, e dirigida à presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, os bloquistas lembram que a procuradora-geral da República “termina o seu mandato em outubro deste ano, tendo já manifestado a sua indisponibilidade para continuar no cargo”.

“Entende o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda que é oportuno e pertinente que a Senhora Procuradora-Geral da República seja chamada a esta Comissão Parlamentar, a fim de apresentar o relatório anual de atividade e prestar os esclarecimentos que se revelem necessários”, lê-se no texto. Os bloquistas salientam que “o trabalho desenvolvido pelo Ministério Público é vertido num relatório de atividade respeitante ao ano judicial anterior e apresentado até ao dia 31 de maio de cada ano”.

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Há três MBA executivos portugueses entre os melhores da Europa

Os MBA da Porto Business School, ISCTE e Católica Porto Business School estão entre os melhores da Europa. Ranking avaliou mais de 220 programas de MBA executivos de 48 países.

Portugal tem três MBA entre os melhores da Europa, de acordo com o global QS Executive MBA Ranking 2024. Porto Business School, ISCTE Executive Education e Católica Porto Business School são as instituições de ensino que surgem neste ranking. O trio melhorou as posições em relação ao ano passado.

O Executive MBA da Porto Business School subiu duas posições em relação ao ano passado saltando para a 36ª posição na Europa, e consolidou o lugar no top 100 mundial, no 94ª lugar.

O MBA do ISCTE Executive Education subiu seis posições face ao ano passado e ocupa o 42.º lugar a nível europeu, alcançando o 111.º lugar a nível global.

Em 63.º lugar a nível europeu, o que representa uma subida de três posições em relação ao ano passado, está o MBA da Católica Porto Business School. A nível global está em 181º lugar.

Os “resultados refletem o nosso compromisso com a excelência e dedicação em preparar os nossos alunos para liderar num mundo global. A ascensão no ranking europeu e o desempenho em categorias-chave demonstram a eficiência das nossas abordagens inovadoras e a qualidade do programa e do corpo docente”, diz o dean da Porto Business School José Esteves.

José Crespo de Carvalho, presidente do ISCTE Executive Education, refere que “quatro anos seguidos no top 50 da Europa é o reconhecimento da valia integrada do nosso executive MBA, e o resultado de muito trabalho. Esta posição sublinha a certeza que temos sobre a valia do nosso programa, mas deve ir mais longe. Em mais de 300 Executive MBA’s oferecidos só na Europa, ficar no quartil superior é a prova de que estamos no caminho certo”.

“Este é mais um motivo de orgulho num ano relevante, por iniciarmos a 20ª edição do MBA Executivo, indicativa da sua qualidade e longevidade, e pela reacreditação da AMBA para os próximos cinco anos, que demonstra a solidez do programa nas suas várias dimensões”, disse por sua vez o diretor da Católica Porto Business School, João Pinto.

O QS Executive MBA Ranking 2024 avaliou os programas com base na informação recolhida junto das instituições de ensino e também junto dos empregadores, nomeadamente a reputação dos recrutadores de executivos de todo o mundo. Este ano, o ranking avaliou mais de 220 programas de MBA executivos – 66 dos quais europeus – de 48 países.

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