EDP fecha acordo para venda de 191 MW em Itália com 400 ME de valor de mercado

  • Lusa
  • 29 Junho 2024

A EDP Renováveis (EDPR) fechou um acordo para a venda de um portfólio eólico de 191 megawatts (MW) em Itália, com 400 milhões de euros de valor de mercado.

A EDP Renováveis (EDPR) fechou um acordo para a venda de um portfólio eólico de 191 megawatts (MW) em Itália, com 400 milhões de euros de valor de mercado, foi este sábado comunicado ao mercado.

“A EDP Renováveis assinou um acordo de compra e venda com a PLT Rew 2 S.r.l., uma sociedade industrial italiana e uma subsidiária da PLT Energia, para a venda de uma participação de 100% de um portfólio eólico de 191 MW em Itália”, lê-se no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). O ‘enterprise value’ (valor de mercado) é de 400 milhões de euros.

Segundo a mesma nota, a operação inclui sete parques eólicos operacionais, localizados no Sul da Itália. Cinco destes projetos beneficiam de uma tarifa regulada e dois de um ‘power purchase agreement’. Este acordo insere-se num programa da EDPR de cerca de 6.000 milhões de euros para a rotação de ativos para 2024-2026.

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Sondagens dizem que extrema-direita pode ter maioria absoluta nas legislativas francesas

De acordo com as últimas sondagens, a extrema-direita de Jordan Bardella e Marine Le Pen poderá vir a obter a maioria absoluta. A dúvida reside na força política que seguirá na segunda-volta.

As últimas sondagens indicam que o Rassemblement National pode ter entre 260 e 295 lugares, sendo necessários 298 para atingir a maioria absoluta, na primeira volta das eleições legislativas francesas que se realizam no próximo domingo. Nova Frente Popular, coligação de esquerda, deverá ser a segunda força mais votada. Partido do presidente Macron ficará em terceiro.

De acordo com as últimas sondagens, a extrema-direita de Jordan Bardella e Marine Le Pen poderá vir a obter a maioria absoluta. As sondagens sugerem que o Rassemblement National (RN), reforçado pelo bloco de dissidentes liderados por Eric Ciotti dos Republicanos, poderá atingir os 36%, seguido da Nova Frente Popular, coligação de esquerda que envolve socialistas, comunistas ecologistas e o França Insubmissa, que pode chegar aos 29% no melhor cenário.

O partido liberal do presidente Emmanuel Macron surge em terceiro lugar, conseguindo entre 19,5 e 21% dos votos dos franceses. Os franceses estão entre uma possível maioria absoluta de extrema-direita ou a ausência de uma maioria clara, o que gera uma maior instabilidade política.

Para alcançar a maioria absoluta, os partidos precisam de ter, no mínimo, 289 lugares. O RN poderá ter entre 260 e 295 lugares, aparecendo depois a Nova Frente Popular, que alcança entre 155 e 175 assentos.

O partido do presidente Macron oscila entre os 85 e os 105 mandatos, enquanto a direita, concentrada nos Republicanos, deverá obter entre 30 a 40 lugares.

A extrema-direita tem vindo a alavancar a sua crescente popularidade com base no sentimento de insegurança dos franceses. As forças políticas estão profundamente polarizadas e poderá ser difícil encontrar qualquer forma de cooperação parlamentar. Os liberais do partido presidencial no poder parecem estar a apaziguar o tom do debate político.

“Também me propus a este objetivo. Que consigamos ter uma democracia, uma Assembleia Nacional – que seja talvez mais viva, menos brutal. Será bom, penso eu, para o debate público e para os franceses”, salientou Gabriel Attal, primeiro-ministro francês.

“Ele ou ela [o candidato a primeiro-ministro] será aquele que permitirá a união de toda a esquerda e dos ambientalistas. Porque precisamos, primeiro, de reunir esta maioria e, depois, de reunir os franceses”, destaca Olivier Faure, da Nova Frente Popular.

O presidente francês Emmanuel Macron, liberal, terá de liderar o país em coabitação com um primeiro-ministro de extrema-direita ou com alguém do centro-esquerda.

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“Precisamos de dar um salto e voltar a colocar Portugal no mundo”, diz responsável Google Cloud Portugal

  • Lusa
  • 29 Junho 2024

A responsável da Google Cloud Portugal diz que é preciso "dar um salto" e "voltar a colocar Portugal no mundo", e para isso é preciso ajudar a aumentar o nível das competências digitais.

A responsável da Google Cloud Portugal considera, em entrevista à Lusa, que é preciso “dar um salto” e “voltar a colocar Portugal no mundo”, e para isso é preciso ajudar a aumentar o nível das competências digitais.

Questionada sobre qual o papel que pretende que a Google Cloud tenha no mercado português para ajudar a economia, Sofia Marta destaca a necessidade de “uma concorrência saudável”.

“Acho que a Google vem desempenhar esse papel, queremos ser uma alternativa e queremos ser a escolha do cliente”, acrescenta.

Acima de tudo, “precisamos de dar um salto na nossa economia, voltar a colocar Portugal no mundo e, para isso, temos que ajudar a elevar aquilo que é o nível de competências digitais”, nomeadamente com o tema da inteligência artificial (IA).

“Temos feito um esforço e um foco muito grande nessa componente de formação”, prossegue, apontando parcerias nesse sentido com a APDC.

Isto porque “só aí é que conseguimos melhorar o tema da empregabilidade”, mas também nas camadas mais jovens, em que “o ensino tem que ser transformado, estamos aqui numa aproximação grande do mundo académico para conseguir trazer essas ferramentas para essa realidade”, aponta Sofia Marta.

“As grandes empresas estão a fazer o seu caminho e nós estamos lá para as ajudar”, mas “preocupa-me mais naquilo que é o nosso tecido empresarial, aquelas empresas que até há pouco tempo não conseguiam tirar partido da tecnologia”, diz a responsável.

Para Sofia Marta, as novas tecnologias, principalmente as que têm a ver com a inteligência artificial, tornam as coisas mais fáceis: “as pessoas já não precisam de ter qualificações técnicas que precisavam de ter antes para interagir com a tecnologia, é cada vez mais fácil”.

A responsável considera ainda que as pessoas não vão ser substituídas pela inteligência artificial (IA), mas “o que vai acontecer é que as pessoas que não usarem IA vão ser substituídas por aquelas que vão passar a usar”.

E que papel Portugal pode ter quando se fala de IA generativa? “Somos uma referência em Portugal e no mundo da quantidade de unicórnios que nascem em Portugal”, embora “infelizmente muitas vezes não tenham os seus ‘headquarters’ [sedes]” no país, começa por dizer.

“Somos uma referência e continuamos a ser, temos um enorme talento em Portugal. Com esta tecnologia e com o tema da generativa vamos conseguir dar voz a cada vez mais pessoas, mais empresas, mais empreendedores que podem abraçar o mercado em Portugal e no mundo”, defende.

Sofia Marta aponta que “90% dos unicórnios de GenAI [IA generativa] estão a utilizar a Google Cloud”, para evidenciar o papel da tecnológica neste âmbito.

“Vamos utilizar isto na nossa vida como o comum dos mortais e aconselho sempre – o mais importante é a curiosidade, como podemos usar” a inteligência artificial, sublinha.

Portugal pode ter um papel “muito relevante” na IA generativa, pelo que é a “oportunidade” de o país para dar o salto.

“Acho que não podemos desperdiçar essa oportunidade, não podemos estar aqui distraídos com manobras e com temas mais internos e de gestão do país, não podemos deixar este comboio passar ao nosso lado”, este é o momento de “dar um impulso na nossa economia”, insiste.

A Google Cloud faz parte do grupo Alphabet e agrega tudo o que são temas de infraestruturas, ferramentas de segurança, ferramentas de produtividade, gestão de dados, IA, entre outros.

O talento português, afirma, é “super importante” para a empresa, que continua a contratar em Portugal, remata a ‘country lead’ da Google Cloud Portugal.

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Documentos e vistos de estrangeiros com mais um ano de prazo de validade

  • Lusa
  • 29 Junho 2024

O alargamento deste prazo de validade acontece devido aos atrasos verificados na regularização da situação de milhares de pessoas.

O prazo dos documentos e vistos de cidadãos estrangeiros no país foi alargado pelo período de um ano em relação à sua validade, devido aos atrasos verificados na regularização da situação de milhares de pessoas.

O decreto-lei foi publicado na sexta-feira e também atribui novas competências à Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), quanto às atribuições “no âmbito da captação e retenção de capital humano qualificado”, e contempla a reformulação do enquadramento do Observatório das Migrações.

No documento o Governo alude aos “atrasos verificados na Administração Pública na tramitação dos procedimentos de renovação e prorrogação de documentos relativos à permanência de cidadãos estrangeiros em território nacional” para justificar o alargamento dos prazos estabelecidos em 2020.

“Justificam que se prorrogue, pelo período de um ano, o prazo estabelecido no Decreto-Lei n.º 10-A/2020, de 13 de março, na sua redação atual, no que respeita à validade dos documentos e vistos, de modo a garantir um tempo suficiente de estabilização do funcionamento dos serviços públicos em matéria de migrações, que assegure uma resposta atempada aos pedidos que lhe são dirigidos”, é referido no documento.

De acordo com o decreto-lei publicado na sexta-feira, os documentos e vistos relativos à permanência em território nacional, cuja validade expire a partir da data de entrada em vigor desta alteração, este sábado, ou nos 15 dias imediatamente anteriores, são aceites, nos mesmos termos, até 30 de junho de 2025.

Essa documentação continua a ser aceite nos mesmos termos, após 30 de junho de 2025, “desde que o seu titular faça prova de que já procedeu ao agendamento da respetiva renovação”.

Quanto ao Observatório das Migrações, “é-lhe restituído o estatuto de órgão para informar política pública, dotando-o da capacidade necessária para garantir, na sua plenitude, os compromissos anuais de monitorização e reporte das tendências de migração e asilo e conferindo-lhe uma autonomia determinante, enquanto parte integrante daquele instituto público [AIMA], para o cumprimento da sua missão num contexto de crescente pressão migratória”.

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Turismo algarvio falha meta de redução de consumo de água e adesão fica pelos 13%

A ADENE indica que o turismo algarvio reduziu o consumo de água em 12% entre março e maio, abaixo dos objetivos traçados. Em paralelo, adesão à iniciativa de poupança foi apenas de 13%.

Os empreendimentos turísticos do Algarve que aderiram ao selo de eficiência hídrica Save Water, a iniciativa criada na área do turismo para responder à situação de seca na região, reduziram em 12% os consumos de água entre março e maio.

Esta redução fica abaixo do objetivo traçado pelo anterior Governo no passado mês de fevereiro, de 15%, e também ligeiramente abaixo do novo patamar avançado pelo executivo de Luís Montenegro, que colocou em maio a fasquia nos 13%.

O registo de poupança no consumo de 12% é divulgado este sábado no primeiro relatório de monitorização do Compromisso com a Eficiência Hídrica para o setor do turismo, elaborado pela ADENE – Agência Portuguesa para a Energia.

Entre 18 de março e 31 de maio de 2024, aderiram à plataforma Compromisso com a Eficiência Hídrica da ADENE, 85 empreendimentos, maioritariamente hotéis, de um total de 650 dos que estão presentes na região – ou seja, 13% do total.

No relatório, a ADENE recomenda o alargamento às entidades gestoras de campos de golfe que servem os empreendimentos turísticos. Isto depois de o Governo, já este mês, ter decretado que a iniciativa vai ser alargada também ao alojamento local, às empresas de aluguer automóvel, animação turística e restauração.

Encontram-se de momento em implementação mais de duas mil medidas, das quais metade são estruturantes, informa a agência em comunicado.

O Selo de Eficiência Hídrica Save Water é atribuído no momento em que os empreendimentos turísticos subscrevem um Compromisso com a Eficiência Hídrica, do qual deverão constar 30 medidas para uma melhor gestão e poupança da água. Estas devem ser aplicadas até ao final do ano, faseadamente. Além disso, as empresas passam a ter de monitorizar os consumos e a registar numa plataforma própria o respetivo progresso. A Agência Portuguesa para a Energia (ADENE) está encarregue de fiscalizar.

De acordo com o relatório da ADENE, a poupança de água alcançada contribui para mitigar o problema de escassez hídrica no Algarve, considerando-se positiva a melhoria da informação sobre os consumos do setor do Turismo do Algarve. Recomenda-se ainda a intensificação do esforço de divulgação de forma a aumentar a adesão à iniciativa.

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Fórum BCE junta governadores dos bancos centrais em Sintra a partir de segunda-feira

  • Lusa
  • 29 Junho 2024

O tema desta edição é “Política monetária numa era de transformação”, com os responsáveis dos bancos centrais a discutir sobre a entrada num novo ciclo de corte de juros.

As principais figuras dos bancos centrais voltam a juntar-se em Sintra para o Fórum do Banco Central Europeu (BCE), entre segunda e quarta-feira, depois do anúncio do primeiro corte de juros na zona euro, em quase cinco anos.

O tema desta edição é “Política monetária numa era de transformação”, com os responsáveis dos bancos centrais a discutir sobre a entrada num novo ciclo de corte de juros, com a inflação já estável na maioria das economias.

O programa do primeiro dia arranca no final da tarde e vai contar com um discurso introdutório da presidente do BCE, Christine Lagarde.

A presidente do Banco Central Europeu (BCE) Christine Lagarde dirige-se ao público durante a conferência de imprensa do Conselho do BCE, 6 de junho de 2024, em Frankfurt, Alemanha.© Felix Schmitt/ECB

Já na terça-feira, os trabalhos começam com uma discussão sobre a ascensão e queda da inflação na zona euro, conduzida por Luis de Guindos, vice-presidente do BCE, passando depois para uma sessão sobre a economia da biodiversidade, com Frank Elderson, membro do Conselho Executivo do BCE.

Para a tarde estão previstos dois painéis, sendo o primeiro coordenado por Isabel Schnabel, membro do Conselho Executivo do BCE, focado nos choques geopolíticos, e o segundo terá algumas das principais figuras de destaque da política monetária: Roberto Campos Neto, governador do Banco Central do Brasil, Christine Lagarde e Jerome Powell, presidente da Reserva Federal dos EUA.

O último dia arranca com uma sessão sobre os ciclos de política monetária, com Luis de Guindos, seguindo-se uma discussão sobre os ciclos de taxas e uma sessão sobre a produtividade da área do euro no curto e no longo prazo, com Piero Cipollone, membro do Conselho Executivo do BCE.

Há depois um painel sobre o que impulsiona as taxas de juros de equilíbrio, moderado por Philip R. Lane, Membro do Conselho Executivo do BCE, e que conta com Claudio Borio, chefe do Departamento Monetário e Económico do Banco de Compensações Internacionais, Federica Romei, professora associada na Universidade de Oxford, Stephanie Schmitt-Grohé, professora na Universidade de Colúmbia, e John Williams, presidente do Federal Reserve Bank de Nova Iorque

Os participantes poderão ainda assistir a uma conversa sobre as principais questões que o sistema financeiro internacional enfrenta e o encerramento está a cargo da presidente do BCE.

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📹 Os países mais baratos para estacionar na Europa

  • ECO
  • 29 Junho 2024

O preço médio do estacionamento na Europa é de 2,1 euros, mais dez cêntimos do que no ano passado. Veja como Portugal compara com os restantes Estados-membros.

As férias, normalmente, são sinónimo de viagens para outros países europeus. Mesmo que vá de avião, o aluguer de carro muitas vezes é indispensável para conhecer melhor o país.

O preço médio do estacionamento na Europa é de 2,1 euros, mais dez cêntimos do que no ano passado. Veja como Portugal compara com os restantes Estados-membros.

http://videos.sapo.pt/LUean9yiyOzQTBzFFozd

Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para ver o vídeo.

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Sindicatos lamentam que Governo e CP não tenham feito esforço para acordo conjunto

  • Lusa
  • 29 Junho 2024

O Governo anunciou que a greve que decorria desde 27 de junho e até 14 de julho foi suspensa, após o acordo com o Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ).

As organizações sindicais que organizaram a greve dos trabalhadores da CP que decorreu esta sexta-feira, lamentaram que o Governo e a empresa não tenham feito “qualquer esforço” para alcançar um acordo conjunto.

“Lamentamos que a CP e a tutela setorial não tenham feito qualquer esforço para alcançar um acordo conjunto de sindicatos”, lê-se num comunicado divulgado.

Na sexta-feira, o Governo anunciou, em comunicado, que a greve que decorria desde 27 de junho e até 14 de julho foi suspensa, após ter sido alcançado um acordo com o Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ).

A par desta greve, mais de 10 estruturais sindicais também organizaram uma paralisação que decorreu na sexta-feira e que contou com perto de 100% de adesão.

Contudo, o Governo e a CP não voltaram a negociar com estes sindicatos. A última reunião tinha ocorrido na quarta-feira.

“A CP é muito mais do que maquinistas. Este conjunto de sindicatos mantém a luta e as perturbações vão manter-se por tempo indeterminado até que a CP venha ao encontro das pretensões de todos os trabalhadores que lutam pela valorização das carreiras profissionais”, asseguraram.

Questionado pela Lusa, o secretário-geral da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), José Manuel Oliveira, reiterou não haver qualquer acordo com a federação ou com os sindicatos que subscreveram o pré-aviso de greve para 28 de junho. “ Nem sequer conhecemos qualquer proposta. A última foi da passada quarta-feira”, sublinhou.

As negociações entre a CP e o SMAQ, mediadas pela secretária de Estado da Mobilidade, Cristina Pinto Dias, permitiram “chegar a um acordo sobre várias matérias laborais, nomeadamente aumentos dos salários e do subsídio de refeição, beneficiando todos os trabalhadores da empresa”, adiantou, na sexta-feira, o Ministério das Infraestruturas.

O ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz. MANUEL DE ALMEIDA/LUSAMANUEL DE ALMEIDA/LUSA

Por sua vez, a CP salientou, em comunicado, que as partes chegaram “a um acordo quanto ao regulamento de carreiras”, sublinhando que o SMAQ se comprometeu a terminar com a greve com efeitos imediatos.

Os restantes sindicatos que estavam em greve na sexta-feira cumpriram a paralisação.

A greve contou com a adesão da Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária (ASCEF), da Associação Sindical Independente dos Ferroviários da Carreira Comercial (ASSIFECO), do Sindicato Nacional dos Transportes, Comunicações e Obras Públicas (FENTCOP), do Sindicato Nacional dos Ferroviários do Movimento e Afins (SINAFE), do Sindicato Nacional Democrático da Ferrovia (Sindefer) e do Sindicato Independente dos Trabalhadores Ferroviários, das Infraestruturas e Afins (SINFA).

O Sindicato Independente Nacional dos Ferroviários (SINFB), o Sindicato Independente dos Operacionais Ferroviários e Afins (SIOFA), o Sindicato Nacional de Quadros Técnicos (SNAQ), a Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans), o Sindicato dos Transportes Ferroviários (STF), o Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ) e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário (SNTSF) também aderiram.

José Manuel Oliveira já tinha referido que o que está em causa são salários de entrada baixos, “muito próximos do salário mínimo nacional”, bem como uma diferença reduzida entre a base e o topo da carreira para os trabalhadores da CP, que ronda os 100 euros.

Em consequência, conforme apontou, a empresa tem cada vez menos trabalhadores, apesar de o número de passageiros e o lucro terem aumentado.

A greve dos trabalhadores da CP – Comboios de Portugal levou à supressão de 934 comboios dos 1.247 programados (74,9%) entre as 00:00 e as 22:00 de sexta-feira, segundo dados enviados à Lusa pela empresa.

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Jornais norte-americanos pedem que Biden desista da candidatura à presidência dos EUA

Vários jornais e revistas norte-americanos questionam capacidade de o presidente norte-americano vencer Trump. NY Times diz que o democrata "já não é mais o homem que era há quatro anos".

Os jornais norte-americanos ‘The New York Times’, ‘The Wall Street Journal’, ‘Financial Times’ e a revista ‘The Economist’ fizeram um apelo para que Biden desista da candidatura à presidência dos EUA. Nos seus editoriais, os jornais questionam a capacidade de o presidente norte-americano vencer Donald Trump. O NYT chega a escrever que o democrata “já não é mais o homem que era há quatro anos”.

As várias publicações expressam uma preocupação de ameaça à democracia num eventual novo mandato de Donald Trump e defendem que Biden não tem capacidade de derrotar o adversário nas eleições de 5 de novembro.

Joe Biden, de 81 anos, tem sido criticado pela sua intervenção no primeiro debate eleitoral com o candidato republicano, o ex-presidente Donald Trump, na noite de quinta-feira, o que fez já alguns membros democratas e a imprensa norte-americana a avaliarem a possibilidade da sua desistência na corrida à Casa Branca. Caso o atual líder dos EUA seja eleito, acabará o seu mandato com 86 anos.

O “The New York Times” afirma que Biden demonstrou ser um candidato “à sombra de um grande servidor público” e de “um presidente admirável que já foi”, acrescentando que “por mais de uma vez, Biden demonstrou dificuldade para chegar ao fim de uma frase” e diz que o presidente dos EUA “já não é o homem que era há quatro anos”, quando derrotou Trump.
A publicação argumenta que é preciso outro candidato democrata capaz de vencer Trump, que representa “um perigo para a democracia dos Estados Unidos”.

“No debate de quinta-feira, o presidente precisava de convencer o público americano de que estava à altura das enormes ​​exigências do cargo que pretende ocupar por mais um mandato. No entanto, não se pode esperar que os eleitores ignorem o que era evidente: Biden não é o homem que era há quatro anos”, diz o editorial.

Trump e BidenLusa

“Biden defendeu que é o candidato com melhores hipóteses de enfrentar a ameaça de tirania e derrotá-la. O argumento baseia-se em grande parte no facto de ter derrotado Trump em 2020. Mas isso já não é uma razão suficiente para que Biden seja o candidato democrata este ano”, afirma o The New York Times.

O “The Wall Street Journal” e a revista “The Economist” também publicaram editoriais na sexta-feira também defendendo a desistência do democrata. Na capa divulgada nesta tarde, a revista Time mostra uma imagem de Biden com a palavra “pânico”.

O “The Wall Street Journal” afirma que o presidente “claramente não está preparado para mais quatro anos” no poder. E pediu ao Partido Democrata que convença Biden a desistir da candidatura: “Vocês sabem que Trump está a contar com Biden para vencer as eleições, mas o país merece uma escolha melhor”.

“Uma questão inevitável é perceber qual a razão das pessoas mais próximas de Biden permitirem que ele concorresse novamente. Nós e muitos outros alertamos. Foi claramente um ato egoísta da parte de Biden candidatar-se a um segundo mandato. Será que os democratas realmente pensaram que poderiam esconder o declínio do candidato democrata do público durante toda uma campanha eleitoral?”, escreve o jornal.

A publicação afirma também achar que a candidatura de Biden pode ser uma ameaça à democracia por facilitar, segundo o jornal, uma eventual vitória de Trump. “Ditadores ambiciosos agem quando sentem o cheiro de fraqueza”, diz a publicação.

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Sucessor de Lucília Gago “tem o seu tempo para ser tratado”, diz Marcelo

O Chefe de Estado lembrou o Governo que não é este o momento para debater em público o sucessor de Lucília Gago. Atual PGR termina o mandato em outubro.

O Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa diz que não é agora o momento de falar do próximo Procurador-Geral da República. Marcelo Rebelo de Sousa admite, no entanto, que têm havido problemas de comunicação por parte do Ministério Público (MP) e avisa que é preciso avançar com medidas concretas para reformar a justiça.

Se é preciso ou não arrumar a casa, como sugere a ministra da Justiça, o Presidente começa por não querer responder. “Não tenho nada a comentar, não vou comentar declarações de membros do Governo”, disse. Mas, logo a seguir, lembrou o Governo que não é este o momento para debater em público o sucessor de Lucília Gago.

Em entrevista ao Observador, a titular da pasta da Justiça admitiu que quer que o próximo procurador-geral da República tenha um perfil de liderança, que seja comunicativo e que “ponha ordem na casa”. Disse ainda que deve ajudar a pôr fim a uma “certa descredibilização” do Ministério Público (MP), sublinhando que o Governo quer iniciar “uma nova era”. Horas depois, na rede social X, insistiu: “o novo PGR terá de ser alguém que reúna as condições técnicas necessárias, mas sobretudo com boa capacidade de liderança, de organização, de gestão de equipas e de comunicação. Deve ser alguém que tenha a capacidade de inaugurar uma nova era na relação com os cidadãos”.

A Procuradora-Geral da República termina o mandato de seis anos em outubro. Lucília Gago já fez saber que não pretende renovar o mandato, caso esta hipótese estivesse em cima da mesa, e que pretende jubilar-se.

O Presidente admite que há problemas, mas prefere falar na Justiça em geral do que em concreto na PGR. “Para além da ideia genérica da ideia de reforma de justiça, tem de haver propostas concretas. Estar a fazer debate genérico sobre reforma da justiça transforma isso numa arma de arremesso político. Se entrarmos nisso, não haverá reforma da justiça”, considerou o Presidente.
Marcelo Rebelo de Sousa tem pedido um pacto de justiça desde o primeiro ano de mandato. Anos depois avisa que a justiça não deve ser mexida a reboque de casos concretos, mas sim para corrigir o que há anos o Presidente diz que deve ser corrigido.

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Presidente da Cruz Vermelha alerta que “Portugal sem imigração fecha”

  • Lusa
  • 29 Junho 2024

O presidente da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), António Saraiva, alerta que "Portugal sem imigração fecha", mas defende regras claras perante a ausência de uma política de imigração económica.

O presidente da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), António Saraiva, alerta que “Portugal sem imigração fecha”, mas defende regras claras perante a ausência de uma política de imigração económica, que tem levado a que alguns refugiados se tornem sem-abrigo.

Em entrevista à agência Lusa, quando completa um ano à frente da CVP, António Saraiva disse que se mantém a tendência de crescimento nos pedidos de apoio e revelou que nos últimos três anos o apoio às pessoas em situação de sem-abrigo e às vítimas de violência doméstica é o que mais tem aumentado, ano após ano.

Especificamente em relação ao fenómeno das pessoas sem-abrigo, referiu como uma explicação o aumento generalizado do custo de vida, que terá tido como consequência que algumas famílias deixassem de conseguir pagar todas as despesas.

“Isso apanhou algumas camadas populacionais mais desfavorecidas, a que se junta, na minha opinião um número significativo de refugiados porque não há uma política de imigração económica como deveria haver”, defende António Saraiva, acrescentando que “há uma abertura numa perspetiva excessiva”.

“Acabamos por encontrar um conjunto de pessoas na rua a que há que atender e ajudar à sua integração ou, pelo menos, à sua colocação em locais mais dignos”, refere, dando como exemplo o trabalho que a Cruz Vermelha tem vindo a fazer juntamente com a Câmara Municipal de Lisboa no encaminhamento das pessoas sem-abrigo que estão a viver na zona dos Anjos.

Conferência de imprensa de apresentação da CNCP - 18MAI21
antónio saraivaHugo Amaral/ECO

Segundo o presidente da CVP, há atualmente a viver na rua “um conjunto de pessoas que anteriormente não era tão grande”, seja por causa de situações de vulnerabilidade social, seja casos de “refugiados enganados por entidades patronais ou máfias”.

Para António Saraiva, é claro que “Portugal sem imigração fecha”, mas, ao mesmo tempo que defende a necessidade de imigração, apoia igualmente políticas de imigração económica, destinadas “fundamentalmente àqueles que têm situações esclarecidas”.

“Uma política de imigração nas origens, com campanhas”, aponta, recordando uma feira de emprego realizada em Cabo Verde, ainda no decorrer do Governo de António Costa, com vista a “captar mão-de-obra com condições e emprego garantido”.

Critica que essa política tenha acabado “abruptamente”, apontando que este tipo de medidas precisa de tempo de transição e que o seu fim foi a causa para que agora sejam precisas “regras que forçosamente têm que ser mais apertadas”.

António Saraiva acredita também que devem existir regras e critérios claros, “que todos conheçam e que todos cumpram”, que sejam devidamente publicitadas tanto para quem vem como para quem acolhe.

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#16 Oitavos-de-final do Euro 2024: Quem fará a festa e quem fará as malas?

O ECO estabeleceu uma parceria com o jornal desportivo online Bola na Rede, para o acompanhamento do Euro 2024. O jornalista Diogo Reis é Enviado Especial à Alemanha e escreve uma crónica diária.

Chegou a fase eliminar do Euro 2024: O tudo ou nada. Não há segundas oportunidades, nem muito tempo para aprender e reagir. O vencedor faz a festa e passa à próxima fase, estando um pouco mais perto de Berlim, e o derrotado faz as malas para ir para casa. Neste texto, fazemos uma breve antevisão a cada jogo dos oitavos-de-final, incluindo obviamente o Portugal x Eslovénia e a previsão de cada vencedor. O futebol prega partidas e costuma ser imprevisível nestas fases. Por isso, mais cedo ou mais tarde, haverá surpresas. Que comece.

Oito cantos

Espanha x Geórgia

No Mundial 2018, muitos já davam a Espanha na próxima fase (perdeu com a Rússia). No Mundial 2022, já se falava em Espanha x Portugal, porém ambos foram eliminados por Marrocos. Agora vão enfrentar a Geórgia, que joga bem num bloco baixo e pode ser perigosa em contra-ataques (vejamos o caso de Portugal). A Espanha terá de gerir bem a posse e encontrar soluções, pelo qual deverá eliminar a Geórgia e passar aos quartos-de-final. Até porque estão numa grande forma e a fazer um belo torneio. Há é que ter cuidado para não subestimar o adversário.

Vencedor: Espanha

Alemanha x Dinamarca

Jogar em casa é sempre uma vantagem. Ora a Alemanha quase não sai do sofá e é uma alavanca para o desempenho da equipa, que tem estado muito positivo. Tiveram só um percalço contra a Suíça (já tinha garantido a passagem), mas, a par da Espanha, a Alemanha tem sido uma das seleções mais fortes. Já a Dinamarca é ultimamente uma incógnita: ou faz um grande torneio (meias-finais no último Euro) ou um péssimo (último lugar no último Mundial). Neste Euro, empatou os três jogos (Sérvia, Inglaterra, Sérvia e Eslovénia). Tem equipa para mais, mas falta algo. Não se sabe se vai arrancar ou apenas ficar neste limbo.

Vencedor: Alemanha

Portugal x Eslovénia

Será interessante perceber que 11 inicial vai ser escolhido e que ajustes foram feitos depois do jogo com a Geórgia. Antevendo a partida, pode não ser tão fácil como a maioria das pessoas pensa, pois Portugal tem dificuldades em penetrar blocos baixos e a Eslovénia é uma equipa que conhece as suas limitações e sustenta-se numa organização defensiva recuada, com ataque direto através de sobretudo Benjamin Sesko. Na baliza também há Oblak. Contudo, e com o plantel que Portugal tem, tudo o que não seja uma vitória é uma derrota.

Vencedor: Portugal

França x Bélgica

Interessante para ver não porque as duas seleções têm estado ao mais alto nível, mas precisamente o contrário: momento complicado. Quem vai jogar mais futebol e assumir? A França tem estado muito abaixo das expetativas a nível exibicional, com falta de criatividade ofensiva (zero golos de jogo corrido), e a Bélgica foi vítima de vários golos anulados de Romelu Lukaku. Só marcaram numa partida. Com AurélienTchouaméni e Adrien Rabiot a equilibrar (mais N´Golo Kanté a correr sem parar), o meio-campo francês pode ter superioridade e ser letal depois com as flechas Ousmane Dembélé e Kylian Mbappé. O vencedor deste jogo irá enfrentar o vencedor do Portugal x Eslovénia.

Vencedor: França

Roménia x Países Baixos

Mais um gigante adormecido. Na fase de grupos do Euro 2024, os Países Baixos também não corresponderam às expectativas. Começaram com uma vitória suadíssima contra a Polónia (valeu Weghorst), empataram com a França num jogo pobríssimo e foram derrotados pela Áustria. Falta veia goleadora aos Países Baixos e agora vão enfrentar uma Roménia forte coletivamente, com garra e vontade de fazer mais história. Passaram pela primeira vez aos oitavos-de-final em primeiro lugar. Por um lado, não têm nada a perder (bom). Por outro, a pressão de jogar nestes grandes palcos é grande. E enfrentam uma seleção com individualidades de maior nível que, ao mínimo erro, pode ir tudo por água abaixo.

Vencedor: Países Baixos

Áustria x Turquia

A Áustria de Ralf Rangnick pode ser o undergog deste Euro 2024. Com a França e os Países Baixos no mesmo grupo, terminou líder. Nestes três jogos, a Áustria implementou a sua filosofia e deu resultado. Sem bola, faz uma pressão alta para eliminar o espaço e reage rápido à perda e, com bola, aposta num contra-ataque vertical para atacar logo o espaço (se houver), em vez de uma posse mais continuada (é a 15.ª equipa em 24 a nível de posse). Contra a Turquia pode ser fatal, pois os turcos já apresentaram problemas na transição defensiva. Ainda assim, podem corrigir aspetos e não podemos ignorar nomes como Arda Guler e Hakan Çalhanoglu.

Vencedor: Áustria

Inglaterra x Eslováquia

A Inglaterra está no mesmo saco que a França e os Países Baixos. Completa desilusão. O selecionador Gareth Southgate tem tido muitas dificuldades em extrair o potencial e construir uma máquina coletiva letal. Observou-se um futebol que não entusiasmou muito, mas, ainda assim, conseguiram calhar no lado mais acessível. Agora é uma questão de perceber se vão aproveitar. Pela frente têm a Eslováquia, que conseguiu vencer a Bélgica e empatar com a Roménia para avançar para os oitavos-de-final. Vontade não lhes deve faltar.

Vencedor: Inglaterra

Suíça x Itália

Normalmente somos tentados a dar o favorito (ou a equipa de maior nome) como vencedor. Tendo em conta o que ambas as seleções fizeram neste Euro 2024, a Suíça pode surpreender algumas pessoas e eliminar a Itália, que tem estado muito abaixo das suas expectativas. Recordar que a Itália é atualmente campeã em título, mas as suas exibições deixaram muito a desejar. Já a Suíça tem sido uma equipa a não subestimar e, por muito pouco, não terminou o Grupo A à frente da Alemanha. A previsão é Suíça na próxima fase.

Vencedor: Suíça

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