TTR: PLMJ lidera valor de operações de M&A com 608 milhões de euros

A PLMJ lidera por valor total das operações, cerca de 608,40 milhões de euros, e também lidera o ranking de assessores jurídicos por número de transações, com 10.

O recente ranking do TTR Data, que analisa o período entre 1 janeiro a 31 de maio de 2024, revela quais foram os principais escritórios de advogados e legal advisors, nas principais operações de M&A, Venture Capital, Private Equity e Asset Acquisition. A PLMJ lidera por valor total das operações, cerca de 608,40 milhões de euros, e também lidera o ranking de assessores jurídicos por número de transações, com 10.

Segundo o relatório do TTR, nos primeiros quatro meses do ano foram realizadas 199 transações que se traduziram num valor total de 4.381 milhões de euros. Das quatro áreas, M&A destacou-se com 84 transações (1.855 milhões de euros), seguida por Asset Acquisition com 53 transações (1.783 milhões de euros), Venture Capital com 44 transações (215 milhões de euros), e Private Equity com 18 transações (527 milhões de euros).

Estes números representam uma queda de 24% no número de transações em comparação ao mesmo período de 2023. Já o capital mobilizado registou um aumento de 0,5%. O setor de Real Estate foi o mais ativo, com 36 transações, seguido de Internet, Software & IT Services, com 19.

O TTR selecionou como transação do mês a venda pela Quinta Da Marinhado do The Oitavos para o BTG Pactual, Square View e Green Jacket, com um valor da transação de cerca de 160 milhões de euros. A operação contou com a assessoria jurídica da Morais Leitão e da Vieira de Almeida (VdA).

Veja aqui todos os rankings.

M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

As sociedades em destaque são a PLMJ, com um valor de 608,40 milhões de euros, seguida pela Linklaters, com 459,45 milhões, e a fechar o top 3 a Morais Leitão com um valor total de 372,06 milhões de euros.

No que concerne ao número de transações em M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions a liderar a tabela ficou a PLMJ, com 10 transações, seguida da Garrigues e da CCA Law Firm, com oito operações cada.

Já relativamente aos “dealmakers“, advogados que centram a sua prática na área de M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions, nove sociedades de advogados estão representadas na tabela, face ao valor de transações. O sócio da PLMJ Diogo Perestrelo ocupa o lugar cimeiro da tabela com quatro transações que se traduzem em 599,80 milhões de euros.

O advogado dealmaker que somou um maior número de transações nestas áreas foi Domingos Cruz, managing partner da CCA Law Firm, com sete. No top 3 ficou ainda Diogo Perestrelo, sócio da PLMJ, e Francisco Santos Costa, sócio da Cuatrecasas.

Os “rising star dealmakers” na área de M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions, por valor de transações, pertencem a oito firmas: Linklaters, com quatro destacados, Pérez-Llorca e PLMJ, com três cada, VdA, Morais Leitão e Cuatrecasas, com dois, e Garrigues e DLA Piper ABBC com um advogado cada. Nuno Serrão Faria, associado coordenador da PLMJ, ocupa o primeiro lugar com um valor total de transações de 599,80 milhões de euros.

Constatando o número de transações, o advogado rising star pertence à CCA Law Firm: Joana Bugia, associada principal, com quatro transações.

Private Equity

Na área de Private Equity as sociedades em destaque são a Linklaters, com 420 milhões, a DLA Piper ABBC, com 320 milhões, e a Pérez-Llorca e a VdA, com 100 milhões cada.

No que concerne ao número de transações, o lugar cimeiro da tabela é ocupado pela PLMJ, com quatro, seguida pela Linklaters, com duas.

Venture Capital

Na área de Venture Capital as sociedades em destaque são a Morais Leitão, com um valor de 65,06 milhões de euros, a CCA Law Firm, com 27,50, e a SRS Legal, com 18,01 milhões.

No que concerne ao número de transações, o lugar cimeiro da tabela é ocupado pela CCA Law Firm, com sete, seguida pela SRS Legal, com cinco, e Morais Leitão, com quatro.

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TELLES reforça equipa de fiscal com dois advogados

Mariana Leite da Silva e Vasco Simões são os novos associados da área de Fiscal da TELLES. Os advogados transitam da Durham Agrellos e da SRS Legal, respetivamente.

A TELLES reforçou a equipa de fiscal com dois novos associados: Mariana Leite da Silva e Vasco Simões. Os advogados transitam da Durham Agrellos e da SRS Legal, respetivamente.

Mariana Leite da Silva tem prestado assessoria a clientes nacionais e internacionais de diversos setores. Atualmente, integra também a equipa técnica de acompanhamento e monitorização do Código de Governo das Sociedades do IPCG. A nova associada da TELLES foi monitora e adjunta de ensino na secção Jurídico-Empresarial da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, tendo também colaborado em projetos de investigação do Instituto Jurídico da mesma faculdade.

Já Vasco Simões conta com cerca de nove anos de experiência em direito fiscal, tendo estado envolvido em processos de expansão internacional de multinacionais para novos mercados, consultoria e planeamento fiscal, estruturação de transações, fusões e aquisições, reorganizações societárias, operações financeiras e fiscalidade imobiliária.

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Diversidade no mercado de trabalho começa nas escolas? Ouça o podcast “Trinta e oito vírgula quatro”

Estamos a viver mais, mas também a trabalhar durante mais tempo. Os portugueses trabalham, em média, 38,4 anos. Valor que dá título ao podcast do ECO sobre o que está a moldar o mercado de trabalho.

A educação é considerada a chave para uma sociedade (e, à boleia, um mercado de trabalho) mais diversa e inclusiva. Mas será que esse elevador está a funcionar? Neste episódio do podcast “Trinta e oito vírgula quatro”, Pedro Santa Clara, professor universitário e empreendedor, junta-se a nós para discutir esta questão, mas também a necessidade da inovação nas escolas e universidades.

Ouça o episódio no leitor abaixo ou através deste link.

“A educação é a ferramenta fundamental para se poder ter inclusão, diversidade e se eliminar muitas das assimetrias que existem na sociedade. A nossa educação falha tremendamente“, sublinha o professor, que fundou, em plena pandemia, a 42 Lisboa, uma escola de programação gratuita e com um modelo de aprendizagem inovador.

O “Trinta e oito vírgula quatro” é um podcast de entrevistas quinzenais sobre as tendências que estão a fazer mexer o mercado de trabalho.

Estamos a viver mais, mas, à boleia, também estamos a trabalhar durante mais tempo. Numa década, a duração média estimada da vida de trabalho dos portugueses cresceu dois anos para 38,4. É esse o valor que dá título a este podcast e torna obrigatória a pergunta: afinal, se empenhamos tanto do nosso tempo a trabalhar, como podemos fazê-lo melhor?

Neste mês de junho, vamos explorar essa questão da diversidade e inclusão.

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Costa pediu demissão de CEO da TAP por motivos políticos, indica escuta telefónica

  • ECO
  • 18 Junho 2024

Num telefonema com João Galamba, o antigo primeiro-ministro é ouvido a assumir a necessidade de demitir Christine Ourmières-Widener. "Se isto se torna num inferno é ela ou nós”, disse Costa.

Numa escuta telefónica no âmbito da “Operação Influencer”, António Costa foi escutado a assumir a necessidade de despedir Christine Ourmières-Widener por motivos políticos e a avançar, depois, com o nome de Luís Rodrigues, então na SATA, para substituir a gestora francesa na liderança da TAP, revela a CNN Portugal e o Correio da Manhã (acesso pago).

O telefonema em causa, entre o então primeiro-ministro e João Galamba, que tutelava a pasta das Infraestruturas, aconteceu em 5 de março do ano passado, às 18h12, numa altura em que o executivo socialista se via confrontado com a polémica indemnização de 500 mil euros paga a Alexandra Reis, ex-administradora executiva da companhia aérea portuguesa. “Os 500 mil já nos custaram muito“, desabafou Costa, dizendo a Galamba que “as pessoas precisam de sentir que o Governo não consente com merdas destas“.

Foi então que, para estancar a indignação junto da opinião pública, o ex-chefe de Governo informou o seu ministro das Infraestruturas de que estava na altura de despedir Christine Ourmières-Widener. “Se isto se torna num inferno é ela ou nós. Já falei com o Fernando [Medina, então ministro das Finanças] e politicamente nós não nos safamos mantendo a senhora, nem a senhora se safa politicamente“, assumiu António Costa na chamada telefónica.

Um dia depois, Fernando Medina e João Galamba anunciavam a demissão da CEO e do chairman da TAP, Manuel Beja, apontando que, no momento, se impunha “um virar de página na gestão da empresa”, tendo por isso decidido a “exoneração, com justa causa, do Presidente do Conselho de Administração e da Presidente da Comissão Executiva da TAP”.

Na ocasião, o então ministro das Finanças reconheceu que o processo de saída de Alexandra Reis “levantou uma legítima indignação no país”, quando a transportadora está sujeita a um plano de reestruturação que “impõe sacrifícios diários aos trabalhadores da empresa e que requereu um esforço muito significativo dos portugueses”. Gerou, além disso, “justificada incompreensão quanto a falhas evidentes nas práticas de gestão e de governo societário”.

Meses mais tarde, em setembro, a ex-CEO da TAP deu entrada na Justiça com o prometido processo contra a TAP, contestando a sua demissão pelo Governo e pedindo uma indemnização de 5,9 milhões de euros. Christine Ourmières-Widener pôs no banco dos réus as duas empresas do universo da transportadora, a TAP S.A., dona da companhia aérea, e a holding TAP SGPS. Uma das alegações da defesa da gestora francesa é de que o seu despedimento teve apenas motivações políticas.

Voltando ao telefonema entre Costa e Galamba, é possível ainda ouvir o ex-primeiro-ministro a avançar o nome de “um gajo muito bom”, o então presidente executivo da SATA, Luís Rodrigues, como o substituto de Christine Ourmières-Widener na liderança da TAP. “É um fator de tranquilidade e descompressão”, elogiava o chefe do governo socialista. “E ele aceita?”, questionou depois Galamba, ao que António Costa respondeu que sim, acrescentando que já tinha falado “com o Fernando [Medina]”.

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“Precisamos de mais sustentabilidade e de a alcançar num prazo mais curto”

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  • 18 Junho 2024

John Elkington, Chairman Executivo na Volans, explicou, em entrevista ao ECO, de que forma a sustentabilidade está a mudar os negócios e as novas tendências que se aproximam.

No próximo dia 3 de julho vai decorrer, na Cordoaria Nacional, em Lisboa, a Conferência BCSD Portugal 2024, um evento organizado pelo BCSD Portugal que tem como tema “Empresas com futuro: Como navegar para uma economia sustentável e justa?”.

Na conferência irão marcar presença vários líderes empresariais e especialistas de diversos setores para discutirem a relação entre os drivers de sustentabilidade internos e externos e a economia regenerativa, perceber como podem as empresas que apostam na diversidade contribuir para uma economia competitiva, quais os desafios iminentes para as empresas e para o planeta e como desbloquear o financiamento e o poder das alianças para alcançar os objetivos.

Em entrevista ao ECO, John Elkington, Chairman Executivo na Volans, e um dos oradores que também irá marcar presença na Conferência BCSD 2024, partilha o seu ponto de vista sobre a forma como a sustentabilidade está a mudar os negócios e revela algumas novas tendências.

Como é que a sustentabilidade está a mudar a forma de fazer negócios?

De forma geral, a sustentabilidade começou fora das empresas e dos mercados. O que aconteceu nos últimos 40 a 50 anos foi que a sustentabilidade começou a vir de fora, mas agora está devidamente alojada nas salas de reuniões e nas c-suites, nas empresas, principalmente nas regiões mais desenvolvidas do mundo. Mas isso não significa que as empresas estejam a fazer tudo o que deveriam estar a fazer. Elas sabem como falar sobre a agenda, conhecem alguns dos conceitos e termos, mas ainda não os estão a integrar devidamente nas suas estratégias, nos seus modelos de negócio, etc. E esta é a próxima fase do desafio.

Existe já uma convicção/consciência das empresas relativamente aos temas da sustentabilidade ou é algo que está a entrar na gestão como uma obrigação?

Muitas empresas em todo o mundo adotaram publicamente a agenda da sustentabilidade através dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. No entanto, ainda são relativamente poucas as que deram o passo lógico seguinte, que consiste em integrar a sustentabilidade nos incentivos, nos pacotes salariais e nos pacotes de bónus dos seus principais executivos. Mas isso está a começar a acontecer. E penso que, cada vez mais, veremos não só as empresas a incorporar esta questão nas entranhas do seu modelo de negócio, mas também a fazer passar estes novos requisitos pela sua cadeia de abastecimento.

Nesse sentido, penso que estamos a viver tempos muito emocionantes. Ao mesmo tempo, porém, estamos a assistir a alguns líderes a descobrirem que prometeram demais. A Mercedes, por exemplo, prometeu que atingiria 100% de veículos elétricos até 2030, mas já flexibilizou esse prazo. E houve outras empresas, como a Shell e a Unilever, em que os diretores executivos também tiveram de recuar um pouco. Ainda assim, penso que a trajetória subjacente é claramente a sustentabilidade, incluindo questões como as alterações climáticas, a inclusão, etc, que estão a subir muito na lista de prioridades das empresas de todo o mundo. E penso que esta tendência irá manter-se e intensificar-se.

No seu livro, Tickling sharks, faz uma visita à história de como é que as ideias de práticas mais sustentáveis surgiram e apresenta ideias sobre para onde é que as novas tendências se direcionam. Olhando para o cenário global, e para o português, como perspetiva a evolução desta jornada para a sustentabilidade?

É notável, em muitos aspetos, que a inovação e a liderança num espaço de sustentabilidade, particularmente no que se refere às empresas e aos mercados, tenha sido tendencialmente pioneira no mundo anglófono. Mas o que estamos a ver agora é, por exemplo, a China, seja através de minerais de terras raras ou de tecnologias de energias renováveis, ou de baterias, ou de veículos elétricos, ou de robótica, a conquistar algumas das tecnologias críticas e algumas das indústrias e mercados críticos do futuro. Por isso, é de esperar que grande parte da agenda da sustentabilidade seja apresentada em chinês.

As partes do mundo que falam português e espanhol têm estado um pouco atrasadas, mas acabo de regressar de Madrid, onde estive na Cimeira do Sul, e também do Brasil, onde também estive no início deste ano, e é fascinante a liderança que estamos a começar a ver em algumas destas partes do mundo. Algumas semanas depois de termos saído de Porto Alegre, ocorreram as grandes inundações. As pessoas começam a sentir estes desafios na sua vida quotidiana. Por isso, mesmo que as eleições na UE e noutras partes do mundo nos estejam a prejudicar de momento, penso que a trajetória subjacente é clara: precisamos de mais sustentabilidade e de a alcançar num prazo mais curto e de forma mais eficiente e eficaz. Esse é um desafio para a liderança.

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“A sustentabilidade é um driver de competitividade no mercado global”

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  • 18 Junho 2024

João Fonseca Santos, Head of European Investement Bank Group Office, explicou, em entrevista ao ECO, qual o papel do Banco Europeu de Investimento para o crescimento das empresas em Portugal.

O BCSD Portugal está a organizar a Conferência BCSD Portugal 2024, que se vai realizar já no próximo dia 3 de julho, na Cordoaria Nacional, em Lisboa. O evento, que terá como mote “Empresas com futuro: Como navegar para uma economia sustentável e justa?”, vai receber vários líderes empresariais e especialistas de diversos setores para o aprofundarem.

O tema de discussão abrangerá, ainda, a relação entre os drivers de sustentabilidade internos e externos e a economia regenerativa, a forma como as empresas que apostam na diversidade pode contribuir para uma economia competitiva, quais os desafios iminentes para as empresas e para o planeta e como desbloquear o financiamento e o poder das alianças para alcançar os objetivos.

Em entrevista ao ECO, João Fonseca Santos, Head of European Investement Bank Group Office in Portugal, partilha quais são as prioridades de financiamento para ajudar as empresas na sua jornada para a sustentabilidade e qual o papel do Banco Europeu de Investimento para contribuir para o crescimento empresarial em Portugal.

Qual o papel do EIB no crescimento das empresas em Portugal?

O Banco Europeu de Investimento é conhecido por apoiar projetos de investimento das empresas nas áreas da transição verde e da inovação. Desenvolvemos, ao longo dos anos, um conjunto de soluções e instrumentos financeiros, que apoiam os diferentes ciclos de desenvolvimento das empresas. Começa no estágio inicial – com o apoio do Fundo Europeu de Investimento às startups-, passando pelas linhas que temos – intermediadas através dos bancos nacionais, para chegar às PME-, até ao financiamento direto – através do financiamento corporativo tradicional ou para apoiar as empresas ou projetos de maior dimensão. Todos estes segmentos são importantes para conseguirmos apoiar os objetivos ambiciosos da neutralidade carbónica e da transição para uma economia mais verde e mais sustentável.

Quais são as prioridades de financiamento para ajudar as empresas na jornada para a sustentabilidade?

O Banco Europeu de Investimento tem objetivos estratégicos bem definidos para apoiar o crescimento sustentável, entre eles estão a ação climática e a sustentabilidade ambiental, em que nos comprometemos, através das nossas diversas políticas, a alinhar todas as nossas atividades com o Acordo de Paris e pôr a nossa atividade anual a apoiar projetos que contribuam para a ação climática e sustentabilidade ambiental, objetivo este que conseguimos alcançar já em 2022 e em 2023. Alguns exemplos são os projetos de energia renovável e de gestão sustentável dos recursos naturais, desde logo promovendo a autonomia energética da União Europeia.

Estão as empresas disponíveis para assumir o risco de investir em modelos de negócio mais sustentáveis?

As empresas estão cada vez mais dispostas a investir em modelos de negócio mais sustentáveis por várias razões, desde logo porque a sustentabilidade é, e será cada vez mais, um driver de competitividade no mercado global e de acesso a financiamento no futuro. Por outro lado, quase 50% das reduções de emissões necessárias em 2050 dependem de tecnologias que se encontram na fase de protótipo ou de desenvolvimento, ou seja, que ainda não estão disponíveis no mercado. Nesse sentido, o Banco Europeu de Investimento tem um conjunto de instrumentos, seja financiamento a longo prazo, soluções de capital, de equity, ou garantias e assistência técnica, que permitem, em conjunto, contribuir para o chamado de-risking das operações, e apoiar os projetos mais inovadores, mesmo que sejam mais arriscados. Esta combinação de fatores cria um ambiente favorável para que as empresas invistam em prioridades ligadas à sustentabilidade.

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“Faz sentido as empresas terem uma área de sustentabilidade”

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  • 18 Junho 2024

Filipa Pantaleão, Secretária-Geral do BCSD Portugal, explicou, em entrevista ao ECO, o que se pode esperar da Conferência BCSD Portugal 2024, que acontece no dia 3 de julho, na Cordoaria Nacional.

A Conferência BCSD Portugal 2024, que acontecerá na Cordoaria Nacional, em Lisboa, no próximo dia 3 de julho, é um evento organizado pelo BCSD Portugal que tem como tema “Empresas com futuro: Como navegar para uma economia sustentável e justa?”.

São vários os líderes empresariais e especialistas de diversos setores que vão marcar presença nesta iniciativa, que pretende discutir a relação entre os drivers de sustentabilidade internos e externos e a economia regenerativa, perceber como podem as empresas que apostam na diversidade contribuir para uma economia competitiva, quais os desafios iminentes para as empresas e para o planeta e como desbloquear o financiamento e o poder das alianças para alcançar os objetivos.

Em entrevista ao ECO, Filipa Pantaleão, Secretária-Geral do BCSD Portugal, revela alguns dos detalhes do que irá acontecer na conferência, bem como alguns dos nomes que marcaram presença nos debates.

O que podemos esperar do dia 3 de julho?

Podemos esperar um grande evento, que vai reunir ideias para serem trabalhadas na área da sustentabilidade, no futuro. Nós queremos que este seja o momento alto do ano, muito focado naquilo que são os temas que importam, como o reporting, os ratings, os principais frameworks, a compliance, mas pensando no futuro. Portanto, trazemos sempre um conceito mais disruptivo.

E quem vamos ter nesta conferência?

Tentamos sempre dividir o evento em duas partes uma com oradores internacionais, que nos vêm falar das novas tendências em termos de sustentabilidade, e outra com um lado mais prático, onde convidamos os CEO e uma série de especialistas portugueses que trabalham estes temas com muita profundidade.

Trazemos o John Elkington, conhecido como um dos pais da sustentabilidade, que nos trouxe o conceito do triple bottom line, que junta não só a componente ambiental, mas a social, a económica e a de governança, e que, apesar de ter pensado neste conceito na década de 90, continua muito atual.

Temos também o John Fullerton, que também foi autor de um framework muito conhecido, que é o da economia regenerativa. Já para o tema da diversidade, equidade e inclusão, trazemos a Sara Sanford, fundadora da iniciativa do Gender Equity Now. Ainda dentro deste tema, temos também a Ursula Woodburn, do Cambridge Institute for Sustainability Leadership, e António Baldaque da Silva, do Center for Sustainable Finance e, ainda, para trazer uma perspetiva europeia, João Fonseca Santos, Head do Banco Europeu do Investimento.

Qual a importância dos temas do financiamento, das alianças e da diversidade na jornada para a sustentabilidade?

São muito importantes. O financiamento é importante porque precisamos de dirigir o dinheiro para os investimentos certos, que permitam a transição ou a implementação dos negócios de uma forma mais responsável, e esta é uma preocupação das empresas.

Depois também temos o tema da diversidade, que tem sido um assunto muito trabalhado no BCSD desde o ano passado. Nesse sentido, vamos fazer uma grande iniciativa, no próximo ano, relacionada com a igualdade de género, porque esta temática tem-nos mostrado que a criatividade, o pensamento crítico e a diversidade de opiniões vai-nos trazer um negócio feito de uma forma mais sustentável, mais diversificada e mais responsável.

Por fim, o tema as alianças também é importante porque trabalhamos muito em termos de parcerias estratégicas com os nossos associados, mas também queremos dinamizar mais este relacionamento porque é mais fácil conseguir ter um impacto coletivo do que individual. Por isso, queremos trabalhar com vários atores, chamando não só as nossas empresas, mas também o governo e outras associações, e assim ter a certeza de que conseguimos amplificar a escala da sustentabilidade com as nossas iniciativas.

Neste caminho que tem sido feito, já sente a evolução nas empresas?

Nós temos uma ferramenta, que é a Jornada 2030, que analisa a maturidade das empresas. A última análise que foi feita avaliou 80 empresas, das quais dois terços ainda estão numa fase muito inicial da jornada. Ou seja, estão na fase de conhecer e de começar a construir a sua linha estratégica de sustentabilidade. Mas nestes dois terços estamos a falar de micro e pequenas empresas, que também nos procuraram e têm pedido a ajuda do BCSD precisamente por estarem agora a começar a jornada. Portanto, eu diria que aqui também temos duas realidades, que são as empresas grandes, por um lado, e as empresas de uma dimensão menor, por outro, que estão em fases diferentes de desenvolvimento.

E é aí que entra a necessidade de ter uma pessoa, dentro da própria organização, destacada para o tema?

Sim. Eu acho que a responsabilidade para a sustentabilidade tem de estar associada a cada uma das funções, ou seja, de todas as pessoas que trabalham na organização. Mas realmente faz sentido as empresas terem uma área de sustentabilidade, que é onde vai estar toda a especialização do conhecimento e a parte mais prática, nomeadamente o apoio à gestão de topo naquilo que é a estratégia da empresa para a sustentabilidade.

Acha que, hoje, as lideranças estão sensíveis para o tema da sustentabilidade?

Sem dúvida. Já não acho que seja possível não estarem. Nós temos esse parâmetro no início da Jornada, na qual o primeiro nível é a gestão de topo ter compromisso e assumir esta liderança. Mas, tirando isso, depois é preciso alguém que faça o reporting, a gestão de riscos, e que seja o veículo de disseminação do conhecimento por todas as áreas da empresa. Eu diria que há uma responsabilidade individual, mas também no macro, onde a gestão de topo assume uma responsabilidade primordial de desenvolver a estratégia para a implementar.

O BCSD tem esse papel junto das lideranças de topo?

Temos. Nós trabalhamos com vários níveis dentro da organização e vamos querer trabalhar de forma ainda mais aprofundada. Temos eventos dedicados só à gestão de topo, como o jantar dos presidentes, do qual trazemos o conhecimento dado de forma muito rápida. Também vamos ter uma iniciativa, a lançar na conferência, dirigida aos Chief Sustainability Officers, e depois vamos trabalhando toda uma série de iniciativas, ou com os responsáveis de sustentabilidade, ou com as responsáveis de recursos humanos, ou de comunicação, conforme as temáticas.

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“O Estado deve definir a transição para a mobilidade elétrica como uma prioridade”

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  • 18 Junho 2024

António Pires de Lima, Presidente BCSD Portugal, explicou, em entrevista ao ECO, qual o atual panorama das empresas portuguesas relativamente à sustentabilidade.

A Cordoaria Nacional, em Lisboa, vai receber, no próximo dia 3 de julho, a Conferência BCSD Portugal 2024, um evento organizado pelo BCSD Portugal que tem como tema “Empresas com futuro: Como navegar para uma economia sustentável e justa?”.

O evento, que vai juntar vários líderes empresariais e especialistas de diversos setores, pretende discutir a relação entre os drivers de sustentabilidade internos e externos e a economia regenerativa, perceber como podem as empresas que apostam na diversidade contribuir para uma economia competitiva, quais os desafios iminentes para as empresas e para o planeta e como desbloquear o financiamento e o poder das alianças para alcançar os objetivos.

Em entrevista ao ECO, António Pires de Lima, Presidente BCSD Portugal, partilha a sua visão sobre o panorama da sustentabilidade nas empresas portuguesas, expõe alguns dos desafios desta transição, e ainda indicou possíveis soluções que a mudança seja mais rápida e justa.

As empresas em Portugal estão a ficar conscientes para o tema da sustentabilidade?

Sem dúvida. E a melhor prova disso é o crescimento do BCSD, que há cinco anos tinha menos de 100 associados e agora tem quase 200, nomeadamente através do crescimento da sua plataforma de PME. O BCSD surgiu há 25 anos como uma instituição que juntava, fundamentalmente, grandes empresas, e que apoiava as empresas a fazerem a viagem para a neutralidade carbónica, bem como para um comportamento mais responsável. Nos últimos anos, principalmente depois da pandemia, a sensibilidade a este tema cresceu muitíssimo. É um tema central da agenda política e da agenda de transformação das empresas.

Sobretudo em PME?

O crescimento tem sido uma combinação de grandes e de pequenas e médias empresas, mas é um facto de que em 2018/2019 nós já tínhamos uma plataforma de muitas grandes empresas. Portanto, é natural que o crescimento agora seja mais de PME, até porque essas têm um desafio extraordinário durante a próxima década, que passa por fazerem uma viagem transformacional e adequarem a sua forma de funcionamento, o seu método de contabilidade, para poderem fazer os reportings ambientais e darem conta da evolução que estão a fazer para cumprirem as metas de sustentabilidade, descarbonização e de biodiversidade.

Nesse sentido, o BCSD tem tido um papel central. Temos uma excelente equipa, hoje liderada pela Filipa Pantaleão, mas que conta com profissionais que fazem do BCSD o seu propósito fundamental, de grande qualidade, e que, ao nível do conhecimento, da formação, do treino, da educação, das empresas, são uma ajuda preciosa nesta transformação que está a ser requerida em muito pouco tempo às empresas portuguesas.

O que leva as empresas a se associarem ao BCSD?

Há um propósito claro das empresas que se associam, que é estarem na vanguarda desta transformação para uma economia limpa e neutra do ponto de vista de carbonização. Trata-se de uma economia que respeita a biodiversidade e que é composta por empresas que fazem da diversidade, da inclusão e da paridade das funções de maior responsabilidade uma razão de ser, e acreditam que essa diversidade e inclusão são fatores fundamentais da sua competitividade.

Primeiro, há um sentido de ideal ao pertencerem ao BCSD e, depois, há um sentido pragmático porque, de facto, o BCSD, com a sua equipa, é uma ajuda muito prática à transformação que as empresas têm de fazer, isto porque, tanto do ponto de vista de taxonomia, como do ponto de vista de formação e de educação, o tema é de uma exigência enorme, e as empresas, especialmente as PME, precisam muito deste instrumento, que é a equipa do BCSD, para ajudar nessa transformação.

Considera que as lideranças e gestão de topo estão consciencializadas para o tema da sustentabilidade?

É um caminho que se está a fazer. Eu diria que a consciência da sustentabilidade ambiental, social e da boa governação das empresas é muito maior hoje do que era há 20 anos. E há até, na sustentabilidade ambiental, um sentido de urgência que não existia no passado. E isso sente-se nas empresas.

Motivado por movimentos de fora, que pressionam as lideranças?

Motivado pela consciência política de que ou damos um contributo empresarial fundamental, ou funcionamos num registo de ameaça para as futuras gerações. E motivado também por mudanças financeiras que estão a existir.

Hoje, uma parte importante dos investidores, nomeadamente na Europa, põem uma exigência enorme nas empresas em que investem e os projetos que não têm uma visão de sustentabilidade têm mais dificuldades em atrair recursos de capital e de dívida. Por isso, isto é todo um ecossistema que se tem vindo a desenvolver e que tem ajudado muito a Europa, que está na vanguarda do caminho para a descarbonização e no respeito da biodiversidade. Acho que Portugal, de forma geral, tem-se integrado bem neste mandato em nome de uma economia verde, mas em determinadas áreas, nomeadamente a dos transportes, há um percurso muito longo a se fazer.

Ainda é muito longo?

Cerca de 30% das emissões de dióxido de carbono geradas em Portugal estão no setor dos transportes. É uma média mais alta do que a média europeia. E, por isso, estas apostas que estão agora a ser enunciadas, como a execução na Ferrovia e a transição do uso do automóvel para a mobilidade elétrica, são fundamentais. Nós temos de fazer esse caminho e usar o transporte aéreo para as viagens em que ele é fundamental, ou seja, viagens acima dos 600/800 quilómetros.

Nesse sentido, também vejo como um sinal de esperança as medidas que recentemente foram anunciadas, que permitem tirar o aeroporto de Lisboa. É preciso termos maior capacidade aeroportuária, que sirva a zona de Lisboa e o sul do país, e penso que, a partir do momento em que o processo político requereu uma metodologia de apoio técnico que resultou na proposta de Alcochete, esta é a decisão natural e que tem algumas vantagens. Isto porque é uma decisão que permite retirar o impacto ambiental do aeroporto na zona de Lisboa e isso é importante para uma instituição como o BCSD. Ainda neste ponto, as apostas que foram anunciadas na alta velocidade, que permitem fazer a ligação a Madrid, também me trazem esperança porque podem evitar uma boa parte do transporte aéreo.

Para além disso, gostaria de deixar aqui um desafio muito forte a este governo, que é agarrar o tema da transição para a mobilidade elétrica no automóvel com outra prioridade. Nós temos poucos carregadores elétricos fora dos centros urbanos para que as pessoas se sintam confortáveis em fazerem um investimento num carro 100% elétrico. Sem uma boa dotação de carregadores elétricos nas nossas vias rodoviárias, nomeadamente aproveitando o parque das áreas de serviço que já existe em todas as estradas portuguesas, é difícil fazer a transição.

E passa pelas empresas e pelo Estado?

Passa pelas empresas e pelo Estado. O Estado deve definir a transição para a mobilidade elétrica como uma prioridade e criar um mix de políticas e de incentivos do ponto de vista fiscal, do ponto de vista das novas concessões de autoestradas (que podem privilegiar a utilização de carros elétricos), e do ponto de vista da instalação de carregadores elétricos fora das zonas urbanas. São três elementos fundamentais para que a transição elétrica em Portugal possa ganhar outra aceleração, se não vamos demorar 15 a 20 anos a ter um parque fundamentalmente elétrico de automóveis.

Uma associação como o BCSD tem uma voz muito importante para estes temas. É ouvida pelas entidades governamentais?

Somos. Gostaríamos de ser mais ouvidos, com certeza. Mas nós também precisamos de fazer um esforço, com a ajuda da comunicação social, para saber dar eco aos nossos recursos do ponto de vista público.

Acho que temos feito um percurso bom e o facto de termos quase 200 associados dá-nos um peso diferente de quando éramos uma instituição que tinha 80 associados. Portanto, esta adesão maciça de empresas pequenas, médias e grandes ao BCSD e esta capacidade de resposta que a equipa tem dado no sentindo de ajudar estas empresas a fazerem esta transformação, é um fator de credibilidade muito grande para o BCSD.

Eu acredito que o universo político está interessado neste caminho para a sustentabilidade, e, nesse sentido, faz disto uma prioridade e precisa de ajuda. Então é óbvio que o BCSD tem aqui uma oportunidade de se constituir como um parceiro fundamental dos poderes públicos.

Que mensagem deixa às pessoas que se podem inscrever na conferência?

Acho que é um dia irrepetível do ponto de vista de construção de networking, de aquisição de conhecimento e de envolvimento. É um momento alto da nossa vida empresarial e daí o meu apelo para que encham as salas onde vai decorrer este evento e para que haja uma participação maciça. Há um leque de excelentes oradores, líderes empresariais e não só – tanto portugueses, como internacionais – que vão estar em Portugal, no próximo dia 3 de julho.

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Portugal estreia-se no Euro2024 com a República Checa em Leipzig

  • Lusa
  • 18 Junho 2024

No Euro2024, além dos checos, Portugal defronta ainda no Grupo F a Turquia (22 de junho, em Dortmund) e a Geórgia (26, em Gelsenkirchen).

Portugal estreia-se esta terça-feira no Euro2024 de futebol, com um duelo frente à República Checa, em Leipzig, na Alemanha, no dia em que arranca o Grupo F e em que fica fechada a primeira jornada da fase de grupos.

A seleção nacional entra em campo às 21:00 locais (20:00 horas de Lisboa), na Red Bull Arena, naquele que será o quarto duelo com os checos em fases finais de Campeonatos da Europa.

Em 1996, em Inglaterra, nos quartos-de-final, com o mítico chapéu de Karel Poborsky a Vítor Baia, a República Checa venceu a equipa das ‘quinas’ por 1-0 e seguiu em frente, mas Portugal redimiu-se nos dois duelos seguintes.

No Europeu da Áustria e Suíça, em 2008, a seleção nacional venceu por 3-1, ainda na fase de grupos, e repetiu o triunfo em 2012, na Ucrânia e Polónia, nos ‘quartos’, por 1-0.

Cristiano Ronaldo marcou nos dois triunfos e esta terça-feira vai tornar-se, certamente, o primeiro jogador a alinhar em seis fases finais do Campeonato da Europa, que não falha desde 2004.

Caso também seja utilizado, Pepe passa a somar cinco presenças em fases finais da competição e, aos 41 anos, torna-se o jogador mais velho a atuar num Europeu, batendo o recorde de 40 anos e 86 dias do antigo guarda-redes húngaro Gábor Király.

Em Leipzig, Portugal vai tentar somar a sua quarta vitória em jornadas de estreias de Europeus, depois do 3-0 à Hungria, no Euro2020, do 2-0 à Turquia, no Euro2008, e do 3-2 a Inglaterra, no Euro2000.

Esta é a nona participação de Portugal em Campeonatos da Europa, oitava consecutiva.

O encontro que marca a estreia de Portugal terá arbitragem do italiano Marco Guida.

No Euro2024, além dos checos, Portugal defronta ainda no Grupo F a Turquia (22 de junho, em Dortmund) e a Geórgia (26, em Gelsenkirchen).

No outro jogo do dia, Turquia e Geórgia defrontam-se a partir das 18:00 locais (17:00 em Lisboa) no Westfalenstadion, em Dortmund.

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Conhece a nova solução de atas digitais?

  • Conteúdo Patrocinado
  • 18 Junho 2024

A gestão de atas pode, agora, ser feita online. A solução chama-se Arkeyvata, uma plataforma digital onde é possível escrever e assinar atas, de fácil acesso a todos.

As atas são um instrumento utilizado para registar factos e decisões tomadas em reuniões, assembleias ou em outros contextos decisivos. São, por isso, um documento fundamental para, nomeadamente, as empresas e associações, que têm de as redigir e assinar com regularidade.

No entanto, com o mundo a tornar-se cada vez mais digital, é imperativo adaptar sistemas antigos a novas possibilidades que, além de mais práticas, podem melhorar a qualidade do próprio documento e tornar o acesso a este mais rápido e fácil por parte de todos aqueles que precisam de o assinar.

Foi a pensar nesta praticidade que surgiu a plataforma digital Arkeyvata, que disponibiliza, em tempo real, o acesso aos livros de atas de diversas entidades que se associem a esta solução. Cada entidade só terá acesso ao seu livro de atas, de forma a manter a segurança de todos os associados. Além disso, as assinaturas podem ser digitais ou manuais.

Além da praticidade, esta opção acaba por ser também mais amiga do ambiente e reduz custos, uma vez que já não haverá custos de impressão nem envio da ata física para a sua assinatura. Ao mesmo tempo, é também uma forma mais segura de guardar a informação, já que toda a informação de caráter pessoal e relativa às atas encontra-se protegida por uma capa de controlo de acesso à informação que garante que não possa ser acedida de forma indevida mediante técnicas de hacking do tipo SQL Injection ou semelhante.

Para garantir que os seus dados cheguem a todos os utilizadores com segurança, a Arkeyvata utiliza, ainda, certificados de segurança e outras medidas para garantir o mesmo nível de proteção e criptografia ao das instituições bancárias. Além da segurança física, os dados estarão sempre disponíveis, garantidos através de backups.

Diversas opções de Assinatura

Dependendo do plano contratado, existem vários tipos de assinatura disponíveis na Arkeyvata, nomeadamente:

  • Assinatura Manual: assinatura à mão.
  • Assinatura Digital:
    Cartão de Cidadão: assinatura digital através do Cartão de Cidadão com a assinatura ativada.
    Chave Móvel Digital (CMD): assinatura digital através da CMD ativa.
    Certificado Digital: certificado emitido por entidade reconhecida pelo GNS na TSL.
    Código de Assinatura (OTP): envio de código único para o dispositivo do signatário.

Pode conhecer os diferentes planos disponíveis na Arkeyvata aqui.

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Empresas com futuro: Como navegar para uma economia mais sustentável e justa?

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  • 18 Junho 2024

Vários líderes empresariais e especialistas de diversos setores vão marcar presença na Conferência BCSD Portugal 2024, que se realiza no dia 3 de julho, na Cordoaria Nacional, em Lisboa.

“Empresas com futuro: Como navegar para uma economia sustentável e justa?” é o mote da Conferência BCSD Portugal 2024, que acontecerá na Cordoaria Nacional, em Lisboa, no próximo dia 3 de julho.

O evento, organizado pelo BCSD Portugal, vai reunir vários líderes empresariais e especialistas de diversos setores para discutirem a relação entre os drivers de sustentabilidade internos e externos e a economia regenerativa, perceber como podem as empresas que apostam na diversidade contribuir para uma economia competitiva, quais os desafios iminentes para as empresas e para o planeta e como desbloquear o financiamento e o poder das alianças para alcançar os objetivos.

A conferência, que começa às 10 horas, conta com um programa diversificado. Começará com uma sessão de boas-vindas, feita por Filipa Pantaleão, Secretária Geral BCSD Portugal, e António Pires de Lima, Presidente BCSD Portugal, seguida de uma apresentação de John Elkington, Chairman Executivo na Volans, que irá abordar novos modelos de negócio. Depois haverá, ainda, uma apresentação de John Fullerton, Fundador do Capital Institute, dedicada aos drivers que impulsionam a transição na economia.

Depois das apresentações, haverá espaço para o primeiro painel de debate da conferência, cujos motes serão compreender a relação entre os drivers de sustentabilidade internos e externos e o fosso entre a ação necessária e as abordagens atuais. Desta conversa farão parte John Fullerton, Fundador do Capital Institute, Uta Jungermann – Director for Member Engagement& Global Network at WBCSD, Luis Rochartre, Partner & Head of Sustainability da UNOBVIOUS Solutions e a moderadora Joana Portugal Pereira, Professora Assistente do Instituto Superior Técnico.

Após o debate, a conferência terá outra apresentação, dedicada a perceber como podem as empresas que apostam na diversidade contribuir para uma economia competitiva, que terá como keynote speaker Sara Sanford, Founder of Gender Equity Now (GEN). Esta apresentação será seguida de outro painel, desta vez com o tema “Qual o estado das empresas em relação à diversidade e inclusão nos locais de trabalho?”, que terá como oradores João Günther Amaral, Chief Development Officer Sonae; Rita Nabeiro, CEO Adega Mayor; e Carlos Mota Santos, CEO Grupo Mota-Engil. A seguir ao debate será apresentada a iniciativa CSO Circle.

Na parte da tarde, o evento será dedicado a apresentações sobre os desafios que se antecipam para o planeta e para as empresas. A primeira apresentação, a cargo de Pedro Soares, Senior Ressearcher FCUL, abordará os cenários climáticos; a segunda, que terá como orador Pedro Martins Barata, Partner Get2C, vai falar sobre a descarbonização; a terceira, a cargo de Nuno Gaspar de Oliveira, CEO NBi, abordará a biodiversidade; e a quarta e última apresentação, que será feita por Pedro Faria, Environmental lead EFRAG, vai abordar o reporte.

Para fechar a conferência haverá uma conversa entre João Fonseca Santos, HeadofEIBGroup Office em Portugal, e UrsulaWoodburn, Diretora CISLEurope, CLGEurope, cujo tema será “Desbloquear o financiamento e o poder das alianças para uma economia sustentável” e contará com a moderação de António Baldaque da Silva, Professor Director Executivo do Center for SustainableFinance na CATÓLICA-LISBON.

Todos estes painéis de debate e conversas pretendem ajudar as empresas a encararem todos os desafios atuais como oportunidades, auxiliá-las a abraçarem uma liderança e cultura diversas e coesas, para que consigam prosperar de forma sustentável e justa.

Todos os interessados em assistir ao evento, devem comprar os bilhetes aqui.

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Entra nas maiores competições de Futebol do mundo

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  • 18 Junho 2024

A Betano é patrocinadora do UEFA Euro 2024 e da CONMEBOL Copa América 2024, num ano de intensas disputas futebolísticas em vários cantos do globo. Portugal dá hoje o pontapé de saída frente à Chéquia.

São centenas de milhões de pessoas que, em todo o mundo, assistem e participam nas disputas futebolísticas, fazendo deste o desporto mais popular em todo o planeta. E este ano não faltam razões para saltar da cadeira: está no ar o UEFA Euro 2024 e está prestes a arrancar a CONMEBOL Copa América 2024, duas das maiores competições do mundo que contam com o patrocínio da Betano.

A marca da Kaizen Gaming é hoje indissociável do futebol de alto elevado rendimento, não tivesse esta empresa de gametech sido já parceira oficial da FIFA no Campeonato do Mundo de 2022 no Qatar. É caso para dizer que é um verdadeiro hat-trick para a Betano, mas sobretudo para os adeptos.

Em Portugal, os fãs do desporto-rei vão ter de manter a atenção focada no percurso da seleção nacional, cuja estreia acontece esta terça-feira frente à Chéquia, e torcer pela chegada à final enquanto assistem, do outro lado do oceano, às grandes exibições que são esperadas na Copa América. Para a Betano, que se tem afirmado no mercado de apostas desportivas e jogos digitais com experiências inovadoras, tecnologia de ponta e compromisso com o jogo responsável, este é o momento de dividir com adeptos de todo o mundo a alegria de ver a bola rolar.

São mesmo os adeptos quem mais ganha com o apoio da marca às duas competições internacionais de futebol, uma vitória que começou logo com o início de uma tour global para mostrar, em primeira mão, os tão desejados troféus do Euro 2024 e da Copa América 2024. A possibilidade de contactar com as taças arrancou na Roménia, onde o antigo capitão da seleção nacional, Ciprian Marica, apresentou o troféu a uma multidão de fãs num evento em Bucareste.

Em território nacional, o grande momento aconteceu na Praça Central do Colombo, em Lisboa, onde se juntaram cerca de duas mil pessoas que tiveram oportunidade não apenas de ver o grande prémio, mas também de contactar, de perto, com aquele que ficou para a história como o herói do Euro 2016, Éder.

Já o troféu CONMEBOL Copa América 2024 viajou em eventos semelhantes organizados pela Betano, que levou aos adeptos chilenos, argentinos, peruanos e mexicanos a possibilidade de ver de perto a taça que será levantada pela equipa vencedora da competição da América do Sul. No Brasil, houve ainda tempo para dois eventos realizados no Rio de Janeiro e em São Paulo, que contaram com a presença de antigos jogadores da seleção como Zinho, Elano e Carlos Germano, mas também o ex-piloto de Fórmula 1 da Ferrari, Felipe Massa.

Golo atrás de golo, sempre junto dos melhores

Mais do que apenas um logotipo nas camisolas oficiais do UEFA Euro 2024 e do CONMEBOL Copa América 2024, a Betano olha para o futebol como espelho dos princípios que regem o universo Kaizen Gaming. O amor pela competição e a vontade de superar desafios fazem parte do ADN desta empresa de gametech que tem apoiado alguns dos clubes de futebol mais proeminentes da Europa, incluindo os portugueses FC Porto, Sporting CP e S.L. Benfica, mas também o FCSB, AC Sparta Praha, FC Viktoria Plzen ou ainda o Aston Villa FC.

A trajetória de crescimento da empresa tem sido marcada pela expansão rápida e bem-sucedida, contando já com presença oficial em 16 mercados e com intenção de chegar a 26 geografias até 2026. Com os jogos do Euro a decorrer até 12 de julho e as exibições da Copa América entre 20 de junho e 14 de julho, só resta aos adeptos apertar o cinto e preparem-se para um verão cheio de futebol pela frente.

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