Google vai testar “modo ladrão” em telemóveis no Brasil

  • Lusa
  • 11 Junho 2024

Brasil será o primeiro país no mundo a receber um recurso apelidado de "modo ladrão" no sistema Android. Testes piloto vão começar em julho.

O Brasil será o primeiro país no mundo a receber um recurso apelidado de “modo ladrão” no sistema Android, desenvolvido para proteger dados quando os telemóveis são roubados, informou esta terça-feira o Google, durante o Google For Brasil 2024, evento anual da empresa no mercado local.

Os novos recursos estarão disponíveis em todo o mundo, mas serão testados primeiro no país sul-americano que é um dos maiores mercados do sistema Android e também porque é um país onde são registados quase um milhão de roubos de telemóveis por ano.

Uma das funções, que utiliza inteligência artificial, permitirá o bloqueio automático da tela do aparelho em caso de movimentos bruscos que o sistema identificará como um possível roubo à força. A novidade, criada para combater roubos, bloqueará a tela do telemóvel ao identificar que alguém o arrancou de mão do utilizador abruptamente.

Outra função permitirá ao utilizador bloquear o aparelho remotamente, digitando o número do telefone numa página web, sem a necessidade de inserir senhas pessoais.

A terceira opção é um bloqueio automático do aparelho que é ativado caso ocorram situações como retirada do cartão SIM ou perda prolongada da conexão com a internet.

Segundo o Google, as funções serão testadas no Brasil num programa piloto que terá início em julho e nos próximos meses será oferecido a todos os utilizadores com telemóveis que usam sistema operacional Android 10 ou versões mais recentes.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Corretores S-4 e Sueiro entram um processo de fusão

  • ECO Seguros
  • 11 Junho 2024

A mediadora que se está a lançar em Portugal desde 2022, vai realizar uma fusão com a mediadora Sueiro, também com sede na Galiza. São prometidas novidades na operação portuguesa para breve.

A mediadora S-4 Correduría de Seguros começou um processo de fusão com a, também galega, Correduría de Seguros Sueiro S.L, no que vai resultar numa organização de mais de 50 pessoas.

Alfredo Blanco, diretor geral da S4: Fusão na Galiza terá efeitos nas operações em Portugal.

Estabelecida em Vila Nova Gaia, como sucursal da mediadora sediada em Vigo e atualmente liderada por Francisco José Gonçalves, a entrada em Portugal em 2022 foi primeiro passo de internacionalização da S-4 que hoje conta com uma rede com 9 escritórios próprios em Espanha estando presentes em 6 Comunidades Autónomas.

Já a Corredoria Sueiro, tem 70 anos de história e conta com mais de 4.500 clientes e 250 empresas como clientes.

A este propósito, uma fonte da empresa adiantou que “os próximos meses trarão algumas mudanças, estamos em pleno processo de transformação da S4, que abrangerá a operação em Portugal”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Metro de Lisboa prolonga serviço nas linhas Azul e Verde na noite de Santo António

  • Lusa
  • 11 Junho 2024

O metropolitano de Lisboa vai manter abertas as linhas Azul e Verde até às 3h00. As linhas amarelas e vermelha funcionarão com o serviço normal de exploração, com as estações a encerrarem à 1h00.

O Metropolitano de Lisboa vai prolongar, na noite de Santo António, de quarta para quinta-feira, o serviço nas linhas Azul e Verde, até às 03:00, na maioria das estações, informou a empresa esta terça-feira.

“A celebração do santo mais popular da cidade de Lisboa está de volta e, numa das noites mais movimentadas do ano, com a disponibilidade demonstrada pelos trabalhadores do metro”, vão manter-se abertas as linhas Azul e Verde até às 3h00, avançou a transportadora no seu ‘site’.

Também na rede social X (antigo Twitter), a empresa explicou que “de 12 para 13 de junho, o prolongamento do serviço” far-se-á “com comboios de seis carruagens”, até às 3h00 nas linhas Azul, entre a Reboleira e Santa Apolónia, com exceção das estações Avenida, Alfornelos, Alto dos Moinhos, Praça de Espanha e Parque (encerram à 01:00), e Verde, entre Telheiras e Cais do Sodré, excetuando Roma, Arroios e Intendente (fecham à 01:00).

As linhas Amarela (Odivelas-Rato) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião) funcionarão com o serviço normal de exploração, com as estações a encerrarem à 1h00, acrescentou o Metropolitano.

Normalmente, o metro funciona entre as 6h30 e a 1h00.

A empresa esclareceu que, para quem não disponha de passe ou outro título de transporte válido, pode ser usado cartão bancário com sistema contactless ativo diretamente no validador no canal de acesso (1,80 euros por viagem) ou um título navegante ocasional.

O Metropolitano de Lisboa aproveitou ainda para endereçar “um sentido agradecimento a todos aqueles que, com o seu trabalho, prestam este serviço público tão reconhecido por todos os ‘alfacinhas’ em noite de Santo António”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fidelidade está a vender seguro poupança que promete 3,35% por ano

  • ECO Seguros
  • 11 Junho 2024

É um seguro unit-link que garante capital e tem um retorno indicativo de 3,35% “em caso de bom cumprimento das responsabilidades por parte dos emitentes dos ativos que compõem o Fundo Autónomo”.

A Fidelidade está a comercializar, até ao próximo dia 21 de junho, o seguro de vida individual “Investimento Obrigações Globais 2024 2ª Série (ICAE)”, ligado a fundos de investimento. Tem um prémio único mínimo de 2.500 euros, e uma duração de 5 anos e 1 dia e permite captar, durante este prazo, as atuais taxas do mercado de dívida obrigacionista com um retorno indicativo, isto é – não garantido, de 3,35% TANB (Taxa Anual Nominal Bruta), se mantido até à maturidade e, diz a seguradora, “em caso de bom cumprimento das responsabilidades por parte dos emitentes dos ativos que compõem o Fundo Autónomo”.

Este seguro tem uma carteira de investimentos aplicada, maioritariamente, em ativos que promovem características ambientais e sociais, a carteira “está alinhada com os princípios para o Investimento Responsável, estando o produto enquadrado no artigo 8.º do Regulamento 2019/2088 (UE) relativo à divulgação de finanças sustentáveis (SFDR)”, acrescenta a Fidelidade.

O produto, embora não tenha rendimento garantido, tem uma garantia total do capital não resgatado no termo do contrato e, ainda, uma garantia em caso de morte, cobrindo o capital investido não resgatado quando ocorre a morte da Pessoa Segura durante a vigência do contrato. Em qualquer momento do contrato, é possível o cliente efetuar resgates parciais ou total, não existindo, nestes casos, qualquer garantia do capital investido.

O “Investimento Obrigações Globais 2024 2ª Série (ICAE)” está disponível na rede Fidelidade e na Caixa Geral de Depósito. A idade mínima de subscrição é 18 anos e a máxima 85 anos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

EDP fecha contrato no Canadá para vender energia armazenada em baterias

Novo contrato prevê a venda de energia pelo período de 20 anos à Ontario Independent Electricity System Operator. Início da operação previsto para 2027.

A EDP Renováveis assegurou um contrato de longo prazo no Canadá para a venda de energia, de capacidade e serviços conexos a partir de baterias.

O contrato prevê a venda de energia pelo período de 20 anos à Ontario Independent Electricity System Operator, a partir da instalação Edgeware BESS. Esta tem a capacidade de armazenar 300 megawatts-hora (MWh) de energia através de baterias.

O projeto está localizado na cidade de St. Thomas, no Ontário, e prevê-se o início da operação para 2027.

A EDPR já garantiu aproximadamente 10 gigawatts de adições de capacidade para o período de 2024 a 2026, mais de 70% do objetivo. A revisão do Plano Estratégico foi apresentada em maio de 2024, e a empresa afirma continuar “a reforçar o seu perfil de baixo risco e estratégia de crescimento”, sustentada no desenvolvimento de projetos “competitivos” e com visibilidade de longo prazo.

Na altura, a EDP anunciou uma “desaceleração do investimento” até 2026, colocando como objetivo para o horizonte entre 2024 e 2026 um investimento bruto de 17 mil milhões de euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ageas em 2023: Lucros e negócios baixam, solidez reforçada

A quota de mercado do grupo no ramo vida caiu quase um ponto percentual mas foi reforçado no ramo Não Vida passando de 14,2% para 14,5%. Solidez melhorou para 268%, 60 pontos acima da média nacional.

O Grupo Ageas Portugal fechou 2023 com o resultado líquido operacional a cair 8,3% para 120 milhões de euros face ao ano anterior que registou 130 milhões, calculado a partir dos comunicados divulgado pela companhia. No mesmo sentido, o volume de negócios do grupo caiu de mais de 2 mil milhões para 1,8 mil milhões nos ramos Vida e Não Vida.

De acordo com o grupo, “ainda que o volume de negócios do Grupo Ageas Portugal tenha sofrido uma redução face ao ano anterior, os resultados asseguram uma forte consolidação e robustez financeira”.

Steven Braekeveldt, CEO do Grupo Ageas Portugal, aponta para a inflação, elevados níveis de taxa de juro, aliado ao contexto internacional de guerra na Europa e no Médio Oriente como principais obstáculos na recuperação do crescimento económico.

No entanto, o volume de negócios do ramo Não Vida do grupo alcançou, pela primeira vez, os mil milhões de euros, registando um crescimento de 13%. Acréscimo sustentado pela “maior participação vinda dos ramos de Saúde (15,7%), Automóvel (10,2%) e Incêndio Outros Danos (12,6%)”. “Para este crescimento, contribuiu o aumento de preços em algumas linhas de negócio, um dos fatores responsáveis por fazer face ao reforço da frequência de sinistros e dos custos dos prestadores.”.

No sentido oposto, o ramo Vida registou um decréscimo de cerca de 19% para 800 milhões de euros, empurrado pela menor venda de produtos unit link – contratos de seguros ligados a fundos de investimento. “No entanto, esta diminuição foi parcialmente compensada pelo crescimento nos produtos de capitalização, com destaque para os Planos Poupança Reforma”, refere.

Importa salientar que, de acordo com a Ageas Portugal, este ramo tinha registado uma quebra de 26% em 2022 face ao ano anterior “justificado pela conjuntura adversa, potenciada pelo efeito económico da inflação e da guerra da Ucrânia”.

Nesse sentido, a quota de mercado do grupo no ramo vida caiu quase um ponto percentual (dos 17,1% em 2022 para 16,2% em 2023), mas reforçou a quota de mercado do ramo Não Vida passando de 14,2% para 14,5%.

Para Steven Braekeveldt, CEO do Grupo Ageas Portugal “o ano de 2023, à semelhança do que já tínhamos antecipado, foi um período particularmente complexo com consequências significativas ao nível económico e social. Embora tenhamos conseguido, enquanto grupo segurador, manter a solidez financeirae ainda aumentar a nossa oferta com o lançamento de mais uma marca, a Livo -, a permanência de um contexto de pressão inflacionista, de níveis elevados de taxas de juro, aliado a um contexto internacional de guerra na Europa e no Médio Oriente, não permitiu a tão esperada recuperação do crescimento económico”.

Nota para o rácio de solvência do grupo fixou-se nos 268%, muito acima da média das seguradoras em Portugal.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

SIC paga 5,95% para emitir até 30 milhões de euros em obrigações a quatro anos

O canal de televisão anunciou uma nova emissão de obrigações, com objetivos de sustentabilidade, e uma operação de troca para quem tem títulos que vencem em 2025.

A SIC vai avançar com uma nova emissão de obrigações a quatro anos, com uma taxa de juro de 5,95%. O objetivo do canal de televisão é emitir até 30 milhões de euros através da emissão “obrigações ligadas a sustentabilidade SIC 2024-2028”. O canal está ainda a realizar uma operação de troca, permitindo a quem detém “obrigações SIC 2021-2025” substituí-las pelas novas obrigações. A oferta decorre entre 17 e 28 de junho.

A oferta pública de subscrição da SIC tem como objeto até 1.000.000 de obrigações, com o valor nominal unitário de 30 euros e o valor nominal global inicial de até 30 milhões de euros, segundo adiantou a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). O investimento mínimo da operação é de 50 Obrigações SIC 2024-2028, o que equivale a um montante de investimento de 1.500 euros.

Já a operação de troca destina-se aos investidores que detêm obrigações emitidas a 11 de junho de 2021, com data de reembolso em 11 de junho de 2025, e uma taxa de juro fixa bruta de 3,95%. Quem quiser trocar os seus títulos pelos novos, receberá uma nova obrigação por cada antiga, “sendo ainda pagos na data de Emissão, ou seja, em 3 de julho de 2024, relativamente às Obrigações SIC 2021-2025 trocadas, os juros corridos desde 11 de junho de 2024, inclusive, até à Data de Emissão, exclusive, no montante de €0,07242 por cada Obrigação SIC 2021-2025, encontrando-se todos estes pagamentos sujeitos a impostos, comissões e outros encargos”, detalha o documento.

A SIC reserva-se o direito de aumentar o valor da emissão até ao dia 26 de junho de 2024, dois dias antes do fim da operação. Indexada a valores de sustentabilidade, os obrigacionistas terão ainda direito a receber uma remuneração adicional, a pagar na Data de Reembolso, caso a SIC não cumpra as metas propostas.

De acordo com o prospeto, a SIC selecionou dois KPIs (indicadores-chave de desempenho): número de horas anuais de conteúdos com língua gestual portuguesa disponibilizados nos serviços de programas televisivos da SIC e na plataforma de streaming da SIC; e, emissões de gases com efeito de estufa do Grupo Impresa.

“O montante de remuneração adicional a pagar pelo Emitente e Oferente corresponde a 0,40% do valor nominal de cada Obrigação SIC 2024-2028, caso se verifique uma ou várias Situações de Não Verificação de SPT por referência a ambos os KPIs selecionados, ou 0,20% do valor nominal de cada Obrigação SIC 2024-2028, caso se verifique uma ou várias Situações de Não Verificação de SPT por referência a apenas um dos KPIs selecionados”, refere o prospeto.

A oferta arranca na próxima segunda-feira, dia 17 de junho, decorrendo nas duas semanas seguintes, até dia 28 de junho. Os investidores podem alterar ou revogar as suas ordens de subscrição até às 15h00 de 28 de junho de 2024, inclusive, limite a partir do qual a ordem de subscrição se tornará irrevogável. O apuramento de resultados ocorrerá no dia 1 de julho, numa sessão especial de bolsa.

A SIC junta-se assim a um conjunto de empresas que têm recorrido em grande força ao mercado de capitais para captarem financiamento junto dos investidores neste início do ano. Segundo dados recolhidos pelo ECO junto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), só até ao final da semana passada, com a conclusão da emissão de 60 milhões de euros do grupo CUF, foram angariados quase 2.400 milhões de euros através de emissões obrigacionistas por parte de empresas nacionais com capital aberto. Trata-se de um montante equivalente a quase o dobro do montante angariado em 2023 no mesmo período e quase tanto quando as emissões realizadas entre janeiro e maio de 2022 e 2023 somadas.

(Notícia atualizada)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

VdA assessora Grupo Menzies Aviation na subscrição de uma participação maioritária na Groundforce

A equipa da VdA envolvida nesta operação é transversal às áreas de prática de Corporate e M&A, Reestruturações & Insolvência, Concorrência & UE e Laboral.

A VdA assessorou a empresa mundial de assistência em escala Menzies Aviation, através da sua subsidiária portuguesa Menzies Aviation – Portugal – Serviços de Carga, Unipessoal, Lda. (“Menzies”), na subscrição de uma participação maioritária (50.1 %) na SPdH – Serviços Portugueses de Handling, S.A., também conhecida como Groundforce, a principal empresa de assistência em escala em Portugal.

A Menzies, a TAP e a Groundforce celebraram a 4 de abril de 2023 um acordo de subscrição relativo à Groundforce, declarada insolvente em agosto de 2021, no contexto do qual acordaram os termos e condições do investimento a realizar pela Menzies na Groundforce ao abrigo de um plano de insolvência a apresentar no âmbito do respetivo processo de insolvência, tendo como objetivo a recuperação e revitalização da Groundforce.

O plano de insolvência apresentado e aprovado em assembleia de credores prevê um investimento inicial por parte da Menzies na Groundforce de aproximadamente 12,5 milhões €, ao qual poderá acrescer um investimento em CAPEX de 25,6 milhões € entre 2024 e 2027. O plano de insolvência foi homologado pelo tribunal competente a 10 de maio de 2024, tendo transitado em julgado no passado dia 3 de junho de 2024.

A concretização desta transação representa a entrada da Menzies no mercado português, com uma quota de mercado de 65 % e presença nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Madeira e Porto Santo e mais de 3 000 funcionários.

A equipa da VdA envolvida nesta operação é transversal às áreas de prática de Corporate e M&A, Reestruturações & Insolvência, Concorrência & UE e Laboral, constituída por Américo Oliveira Fragoso, Paulo Trindade Costa, Ricardo Bordalo Junqueiro, Teresa Pitôrra, Cláudia Coutinho da Costa, José Fernando Barata e Madalena Salazar Leite.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

TVI liderou as audiências na noite eleitoral das europeias

A SIC foi o canal mais visto pelos portugueses no dia das eleições, mas foi a TVI que registou melhores resultados a partir das 18h. A análise é da Dentsu para o +M.

A SIC foi a estação mais vista pelos portugueses no dia de eleições europeias. No entanto, analisando o período entre as 18h e as 24h, que coincidiu com a cobertura eleitoral, a tendência de liderança é assumida pela estação da Media Capital.

O canal da Impresa fechou o dia com um share de 13,2%, mais 0,5 pontos percentuais do que a TVI, que se fixou nos 12,7%. A RTP1 situou-se nos 8,3%.

No entanto, no prime time (20h-24h) a TVI assegurou a liderança com 16,4% de share, enquanto a SIC colheu 12,7%. Já a RTP1 apresentou um share de 10%. A análise foi elaborada pela Dentsu para o +M.

Entre os canais de informação, no total do dia, a CNN Portugal e a SIC Notícias recolheram em igual medida a preferência dos telespetadores portugueses com 2,5% de share, enquanto a RTP3 obteve um share de 0,7%.

Curva de Audiência em % (18h00 às 02h30 de 9 de junho)

Dados Fornecidos por Dentsu/Carat. Fonte: Yumi / Caem_TV Fonte: Mediamonitor/ GFK. Tipo Audiência : Total Dia. Alvo: Adultos com mais de 15 anos : 8.689.500

Já a CMTV, que contou com o ex-primeiro-ministro António Costa no comentário político, conquistou um share total de 5,8% durante o dia das eleições. No dia das eleições legislativas de março, o canal da MediaLivre (ex-Cofina) tinha registado um share de 7,6%.

No total de programas dedicados às eleições, os dois canais que obtiveram um maior share foram ambos da SIC. Enquanto “Europeias 24: A Decisão” (20h53-21h43) teve um share de 14,8%, o programa “Europeias 24” (19h30-20h41) apresentou um share de 14,7%. No top três de programas dedicados às eleições mais vistos, segue-se “Europa 24: Noite Eleitoral” (19h55-21h01), da TVI, com um share de 14%.

Em termos de debates televisivos para as eleições europeias deste ano, a audiência aumentou face à de 2019, de acordo com a análise da Universal McCann, agência de meios do grupo Mediabrands, com cinco deles a ultrapassarem os 500 mil telespetadores.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Nós precisamos de vocês em Portugal”, diz Montenegro a alunos na Suíça

  • Lusa
  • 11 Junho 2024

No mesmo encontro numa escola em Genebra, a propósito das comemorações do 10 de Junho, Marcelo Rebelo de Sousa destacou que "a Suíça não era a mesma se não houvesse portugueses”.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, afirmou esta terça-feira perante alunos de uma escola de ensino português em Genebra que deseja que sejam felizes na Suíça, mas frisando que também são necessários em Portugal.

O nosso objetivo é que sejam felizes e realizados nos locais onde se encontram – alunos, professores e comunidade -, mas nós também precisamos de vocês em Portugal”, afirmou Luís Montenegro, no primeiro ponto da deslocação conjunta com o Presidente da República à Suíça, no âmbito das comemorações do Dia de Portugal.

O chefe do Governo apelou a que estes jovens continuem a aprender “a língua, a história e a cultura portuguesa” e que “mantenham vivos os laços” que os unem às famílias, amigos e interesses em Portugal.

“O Governo de Portugal, o vosso governo acolher-vos-á no nosso território para ajudar a criar uma sociedade mais forte, social e economicamente, para ser mais justa e dar uma oportunidade a todos”, afirmou.

“Suíça não seria a mesma sem portugueses”

Já o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, destacou a importância da comunidade portuguesa na Suíça, afirmando que este país, escolhido este ano para a celebração no estrangeiro do 10 de Junho, não seria o mesmo sem os portugueses.

“Celebramos aqui porque os portugueses são muito importantes na Suíça. A Suíça não era a mesma se não houvesse portugueses”, disse o Presidente da República, dirigindo-se a dezenas de alunos portugueses numa escola secundária de Genebra, onde teve início esta terça-feira a segunda parte das comemorações do Dia de Portugal, que decorre até quarta-feira na Suíça.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, durante um encontro com alunos de português no âmbito das Comemorações do 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, em Genebra, na Suíça, 11 de junho de 2024. Estela Silva/LUSAEstela Silva | Lusa

Numa escola («Cycle d’orientation des Grandes-Communes») com três turmas de ensino de português, Marcelo destacou a importância de os jovens terem querido aprender a língua portuguesa, sublinhando tal ajuda a ligá-los mais a Portugal, mas também ao resto do mundo.

“Vocês quiseram aprender português. Isso é muito importante, para estarem ligados sempre a Portugal. Mas é mais importante porque o português é uma das cinco línguas mais importantes do mundo. São 300 milhões de pessoas em todo o mundo que falam português, em África, na Ásia, nas Américas, na Europa, no Pacífico. Por isso, é importante para estarem ligados a Portugal, mas também importante para estarem ligados ao mundo”, disse.

Depois das comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas na véspera em território nacional, em três concelhos do distrito de Leiria afetados pelos incêndios de 2017 – Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera – e Coimbra, Marcelo Rebelo de Sousa e Luís Montenegro estão entre terça e quarta-feira na Suíça, para celebrarem junto da segunda maior comunidade de emigrantes portugueses no mundo, de cerca de 260 mil.

Naquela que é a primeira deslocação conjunta ao estrangeiro, Marcelo Rebelo de Sousa e Luís Montenegro têm agendado ainda para o final da tarde um encontro com a comunidade portuguesa em Genebra, e na quarta-feira rumam a Zurique, com uma escala em Berna para um encontro com a Presidente da Confederação Suíça.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugal desce um lugar no ranking dos países mais pacíficos do mundo, liderado pela Islândia

  • Lusa
  • 11 Junho 2024

Portugal ocupa a sétima posição no Índice Global da Paz 2024. Impacto económico da violência ascende a cerca de 3% do PIB nacional.

Portugal é o sétimo país mais pacífico do mundo no Índice Global da Paz 2024. Desceu uma posição em relação ao ano anterior e mantém a quinta posição entre os países europeus.

Segundo o ranking do Instituto de Economia e Paz, divulgado esta terça-feira, Portugal aparece na sétima posição como país mais pacífico do mundo, com 1.372 pontos num ranking em que a pontuação mais baixa, ou seja a melhor, é da Islândia (1.112 pontos).

No índice elaborado anualmente pelo Instituto de Economia e Paz em colaboração com as Nações Unidas, Portugal ocupa a 114.ª posição no impacto económico da violência, representando estes custos cerca de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) português.

Produzido pelo grupo de reflexão internacional Instituto de Economia e Paz, o relatório apresenta a análise mais completa até à data sobre a paz, valor económico, tendências e forma de desenvolver sociedades pacíficas, abrangendo 99,7% da população mundial através da análise de 23 indicadores qualitativos e quantitativos. Estes indicadores estão agrupados em três domínios-chave: Conflitos em curso, Segurança e Proteção e Militarização.

Islândia é país mais pacífico de mundo

A Islândia é o país mais pacífico do mundo, segundo IGP, enquanto os conflitos atingiram o seu maior número desde a II Guerra Mundial.

O Índice Global da Paz 2024 indica que há hoje 56 conflitos a nível global e alerta para o facto de o mundo estar numa encruzilhada e que sem esforços concertados, existe o risco de um recrudescimento de grandes conflitos.

Na décima oitava edição do Índice Global da Paz 2024, o pódio da lista de países mais pacíficos é ocupado pela Islândia, Irlanda e Áustria, de seguida surge a Nova Zelândia, Singapura, a Suíça, Portugal, a Dinamarca, a Eslovénia e a Malásia.

Os dez piores colocados no ranking são, em último lugar, o Iémen (163.º lugar) precedido do Sudão, Sudão do Sul, Afeganistão, Ucrânia, República Democrática do Congo, Rússia, Síria, Israel (155º) e Mali (154º).

O conflito na Faixa de Gaza teve um impacto muito forte na paz global, com Israel (155 º lugar, uma queda de 11 posições) e a Palestina (145º , com queda de nove posições) a registarem uma forte deterioração no índice de paz. Equador (130º posição), Gabão (118º) e Haiti (143º) foram outros países com grandes deteriorações no índice de paz, segundo o estudo.

El Salvador (107º) teve a maior melhoria no índice, devido a evolução muito significativa no indicador da taxa de homicídios e a melhoria da perceção de segurança dos cidadãos ao longo dos últimos anos. Emirados Árabes Unidos (53º), Nicarágua (113º) e a Grécia (40º) também registaram melhorias significativas na paz.

A Europa é a região mais pacífica do mundo e as zonas do Médio Oriente e o norte de África continuam a ser as menos pacíficas.

A América do Norte registou a maior deterioração média de todas as regiões. No entanto, apesar dessa deterioração, continua a ser a terceira região mais pacífica do mundo, atrás da Europa e Ásia-Pacífico.

O relatório concluiu também que muitas das condições que precedem os grandes conflitos estão mais elevadas em relação ao que tivemos desde a final da Segunda Guerra Mundial. Existem atualmente 56 conflitos ativos, o maior número desde o final da II GM, e temos também menos conflitos a serem resolvidos, seja militarmente ou através de acordos de paz.

Os conflitos também estão a tornar-se mais internacionalizados, com 92 países agora envolvidos em guerras para além das suas fronteiras, o maior número desde a criação do Índice Global da Paz em 2008, complicando os processos de negociação para uma paz duradoura e prolongando as hostilidades.

“A internacionalização do conflito é impulsionada pelo aumento da competição entre grandes potências e pela ascensão de potências de nível médio, que estão a tornar-se mais ativas nas suas regiões”, indicou o relatório.

Embora as medidas de militarização tenham melhorado durante os primeiros 16 anos do IGP, a tendência inverteu-se e em 2024 a militarização aumentou em 108 países. De acordo com o estudo, a combinação desses fatores significa que a probabilidade de outro grande conflito é maior do que em qualquer momento desde o início do IGP.

Os resultados desse ano revelaram que o nível médio de paz deteriorou-se em 0,56%. Cerca de 65 países melhoraram o seu índice de paz, entretanto, 97 nações tiveram uma queda no ranking, o pior resultado num único ano desde o início do IGP.

O impacto económico da violência na economia global em 2023 foi de 19,1 biliões de dólares em termos de paridade de poder de compra (PPC). Este valor equivale a 13,5% da atividade económica mundial (produto mundial bruto) ou 2.380 dólares por pessoa.

As despesas militares e de segurança interna representaram mais de 74% do total impacto económico da violência, com os gastos militares respondendo por 8,4 biliões de dólares no ano passado.

Muitos países experimentaram enormes quedas no Produto Interno Bruto (PIB) como resultado de conflitos violentos durante 2023. A economia da Ucrânia encolheu cerca de 30% em 2022 como consequência da invasão russa, embora algumas estimativas sugiram que a guerra civil síria levou a uma queda de 85% do PIB.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Utilizadores de veículos elétricos rejeitam alteração aos apoios em 2024

  • Lusa
  • 11 Junho 2024

“Não nos passa pela cabeça que não sejam abertos os fundos exatamente como estava previsto no Orçamento do Estado aprovado", reage o líder da Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos (UVE).

A Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos (UVE) desconhece que revisão estará a ser feita pelo atual Governo aos incentivos do Fundo Ambiental, mas rejeita categoricamente qualquer alteração ao estabelecido no Orçamento do Estado para 2024 (OE20224).

“Não nos passa pela cabeça que não sejam abertos os fundos exatamente como estava previsto no Orçamento do Estado aprovado. Não só os 10 milhões de euros para os VEN [Veículos de Emissões Nulas], para a aquisição de veículos novos, como também o anunciado apoio ao abate para veículos anteriores a 2007”, afirmou o presidente do Conselho Diretivo da UVE, Pedro Faria, em declarações à agência Lusa.

O dirigente associativo reagia às informações divulgadas esta terça-feira pelo Jornal de Notícias, segundo o qual “o Governo ainda está a ponderar as prioridades sobre os apoios a atribuir para a compra de veículos 100% elétricos” e que abrangem ligeiros de passageiros, bicicletas elétricas, motociclos e carregadores para veículos elétricos.

Habitualmente, os formulários para as candidaturas estão disponíveis no site do Fundo Ambiental nos primeiros meses do ano, mas, até agora, ainda não foram publicados.

Sustentando não fazer “a mínima ideia” do que o Governo estará a rever, Pedro Faria garante que a associação “não está” a ser ouvida neste processo: “Desde a tomada de posse da secretária de Estado da Mobilidade que temos pedida uma audiência. Já reforçámos esse pedido de audiência por três vezes, mas, infelizmente, a única informação que temos é de que não conseguem responder às solicitações e que, portanto, estas audiências estão atrasadas”, disse.

Independentemente deste facto, a UVE afirma que “já há um plano para o ano de 2024” e “há que colocar em prática aquilo que estava acordado e que os utilizadores esperam”. “Para nós, isso está fechado pelo Orçamento do Estado para 2024 e não conseguimos perceber o que é que está a ser avaliado. Deve ser posto em prática aquilo que estava previsto e foi anunciado na Assembleia da República pela tutela anterior”, enfatiza.

Já para 2025, Pedro Faria considera que “até pode fazer sentido que façam essa revisão”, até porque a UVE considera que os 10 milhões de euros de incentivos aos VEN “não são suficientes e devem ser reforçados”, ao mesmo tempo que se devem manter os incentivos ao abate.

“Obviamente, aceitamos essa análise, mas para 2025, e queremos ser ouvidos, algo que ainda não conseguimos até ao momento”, acrescenta.

Num comunicado divulgado em maio passado, a UVE tinha já manifestado a sua “total surpresa” face à informação divulgada através do portal do Fundo Ambiental de que o incentivo à aquisição de VEN não se encontra previsto no orçamento do Fundo Ambiental, aprovado por despacho do anterior ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, em 21 de fevereiro de 2024.

Na altura, a associação disse ter solicitado esclarecimentos e renovado o seu pedido de audiência, já formulado anteriormente à atual secretária de Estado da Mobilidade, Cristina Pinto Dias, “na tentativa de obter respostas quanto às opções do atual governo relativas a estes incentivos”.

“Queremos recordar que o anterior ministro do Ambiente anunciou publicamente não só a manutenção dos incentivos VEN, como a manutenção da mesma dotação de 2023, 10 milhões de euros, como também a criação de um programa de incentivo ao abate para veículos anteriores a 2007, na aquisição de um veículo de baixas emissões, com um impacto orçamental estimado em 129 milhões de euros”, lia-se no comunicado então emitido.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.