Fundo do BPI compra edifício onde está a Anacom e Cimpor
O alvo foi o Edifício Ramalho Ortigão 51, em Lisboa. A maior aquisição do Imofomento foi feita à Incus Capital e contou com a assessoria da PLMJ, Sérvulo Engexpor e CBRE.
O BPI Imofomento, fundo de investimento imobiliário aberto gerido pela BPI Gestão de Ativos, anunciou esta quinta-feira que fez a sua maior aquisição de sempre. O negócio teve como alvo o Edifício Ramalho Ortigão 51, em Lisboa, onde estão inquilinos como a Anacom, Cimpor, Embaixada do Japão e SLV Specialties, do grupo Solvay.
O valor que o BPI Imofomento pagou à Incus Capital não foi tornado público, mas novo investimento aumenta as rendas anuais do fundo em mais de três milhões de euros, até porque se localiza nenhuma zona central para os escritórios da capital portuguesa, junto à Praça de Espanha e à Avenida António Augusto de Aguiar.
O banco considera que esta transação reafirma “a estratégia do BPI Imofomento de investir em ativos de qualidade e alinhados com a sustentabilidade” – tem uma certificação Breeam Excellent em curso – e reforça a aposta em edifícios de escritórios “de prestígio”.
Neste caso, tem uma construção contemporânea no século XX e encontra-se perto do centro comercial El Corte Inglés, da Mesquita Central de Lisboa e da Fundação Calouste Gulbenkian. A área do edifício é superior a 10 mil m² acima do solo e foi 100% arrendado durante a gestão da Incus Capital.
A aquisição por parte do fundo do BPI contou com uma série de advisors:: as sociedades de advogados PLMJ (do lado do vendedor) e Sérvulo & Associados (no apoio legal ao comprador, enquanto a Engexpor foi a entidade responsável pela assessoria técnica (due diligence) e a promotora imobiliária CBRE prestou a assessoria estratégica e de sustentabilidade na etapa seguinte à assinatura do acordo, nomeadamente o processo de melhoria das prestações de serviços às áreas comuns e constituição de propriedade horizontal.
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