Volta a tempestade às bolsas europeias e asiáticas. Lisboa tomba mais de 2% com todas as cotadas no vermelho
Da Europa à Ásia, as bolsas voltam a acordar em forte queda, no dia em que as tarifas recíprocas anunciadas na semana passada por Donald Trump entraram em vigor.
Os mercados voltaram a acordar em forte baixa esta quarta-feira, dia em que entraram em vigor as tarifas anunciadas por Donald Trump há uma semana.
O índice pan-europeu Stoxx 600 cai 2,73%, enquanto o espanhol IBEX 35 recua 2,17%, o francês CAC 40 desvaloriza 2,32%, o alemão DAX cede 2,10% e o britânico FTSE 100 perde 1,91%. Em Lisboa, o PSI está a ceder 1,91%, com a Galp e a EDP Renováveis a liderarem as perdas, ambas de mais de 3%.
Também as bolsas asiáticas voltaram a cair esta quarta-feira, dia em que entra em vigor o último conjunto de tarifas dos Estados Unidos, incluindo uma taxa de 104% sobre as importações chinesas. A bolsa de Tóquio fechou a sessão em queda acentuada, com o principal índice (Nikkei) a perder mais de 5%. O ministro das Finanças japonês, Katsunobu Kato, indicou que a taxa de câmbio entre o dólar e o iene vai estar em cima da mesa nas negociações com os EUA sobre as tarifas.
Naquela que tem sido uma verdadeira montanha-russa, as principais bolsas nova-iorquinas fecharam na terça-feira com perdas expressivas. A sessão começou com fortes ganhos – o S&P 500 chegou a subir 4% –, que ao longo dia se evaporaram com as declarações que chegavam da Casa Branca. A confirmação de tarifas de 104% contra produtos importados da China, que entraram em vigor esta madrugada (às 5h, hora de Lisboa), inverteu o humor dos investidores.
Já as cotações do petróleo nos mercados internacionais estão também em queda. O barril de Brent, cotado em Londres e que serve de referência às importações europeias, desvaloriza 2,20%, para 61,43 dólares, enquanto o WTI, negociado em Nova Iorque, cai 2,50%, para 58,08 dólares.
O ouro está a valorizar 1,20%, para 3.020 dólares por onça.
O Banco Popular da China voltou a fixar uma taxa de câmbio interna mais baixa para o yuan, colocando o valor da moeda para o seu nível mais baixo desde 2007. O PBoC permitiu gradualmente a depreciação do yuan nos últimos dias, com o objetivo de aliviar o impacto das tarifas dos EUA.
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