CMVM avalia OPA obrigatória sobre a Martifer
Chairman da Martifer diz que negócio de venda de 24% do capital à Visabeira não se concretiza se a CMVM obrigar ao lançamento de operação pública de aquisição.
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) está a analisar a necessidade de a Visabeira e a I’M, dos irmãos Carlos e Jorge Martins, terem de lançar uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a Martifer, noticia o Jornal de Negócios (acesso pago). Em causa está o negócio, anunciado no início de outubro do ano passado, da compra por parte do grupo de Viseu de 24% da Martifer à holding dos irmãos Martins – que hoje detém cerca de 48% do capital.
Na altura, a I’M SGPS revelou que fez um acordo parassocial com a Visabeira, tendo a operação ficado condicionada a que nenhuma das partes incorresse no dever de lançamento de uma OPA obrigatória. Só que, com a CMVM ainda a analisar os contornos da reconfiguração da estrutura acionista, a venda dos 24% à Visabeira ainda não se concretizou.
Segundo Carlos Martins, se o regulador obrigar a lançar uma OPA, “o negócio cai”. “Temos respondido a tudo o que a CMVM nos tem perguntado, mas ainda não se pronunciou. Se a CMVM disser que temos que lançar uma OPA, não há negócio”, insistiu o chairman da Martifer.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
CMVM avalia OPA obrigatória sobre a Martifer
{{ noCommentsLabel }}