“Seria benéfico discutir salário a par do valor que a pessoa acrescenta”. Ouça o podcast “Trinta e oito vírgula quatro”
Os portugueses trabalham, em média, 38,4 anos. É esse o valor que dá título a este podcast que se debruça em entrevistas quinzenais sobre os temas mais quentes do mundo do trabalho.
Para Mariana Branquinho da Fonseca seria benéfica a discussão salarial estar associada ao valor que o profissional acrescenta e ao que dele é esperado.
Neste episódio do podcast “Trinta e oito vírgula quatro”, a country chair da consultora Korn Ferry assume-se uma forte defensora da transparência salarial, e reflete sobre a desigualdade de género e sobre a falta de lideranças inspiradoras em Portugal.
Também neste episódio, a psicóloga Sara Crispim deixa recomendações para locais de trabalho mais equilibrados e uma melhor conciliação entre a vida pessoal e profissional.
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Mariana Branquinho da Fonseca, senior client partner e country chair da Korn Ferry em Portugal, em entrevista ao podcast "Trinta e oito vírgula quatro" -
Sara Crispim, psicóloga clínica e da saúde com prática especializada em ansiedade, em entrevista ao podcast do ECO "Trinta e oito vírgula quatro" Hugo Amaral/ECO
“É muito fácil pedir aumentos, mas, depois, há uma desconexão com a empresa onde estamos inseridos. Será que a empresa pode pagar isso? Qual é o valor que estou a acrescentar à minha empresa? Acho que se beneficiaria se houvesse uma discussão de salários associada ao valor que a pessoa acrescenta e ao que é esperado dela”, sublinha Mariana Branquinho da Fonseca.
Neste episódio, a responsável, diz-se, por outro lado, otimista, quanto ao caminho rumo à igualdade de género no mercado de trabalho, lembrando que há 20 anos, quando arrancou a sua carreira, a diversidade não era sequer um tema de discussão, enquanto hoje esse debate está instalado.
Já Sara Crispim, autora do recém-lançado “Mudar de hábitos, mudar de vida”, alerta que vê as organizações pouco preocupadas com a saúde mental dos empregados, quando isso é fundamental para que estes sejam produtivos.
“Se o local de trabalho não for saudável, isso tem repercussões na vida pessoal da pessoa”, salienta também a especialista, que identifica como hábito mais nefasto “o não conhecermos as pessoas com que trabalhamos“.
O “Trinta e oito vírgula quatro” é um podcast de entrevistas quinzenais sobre as tendências que estão a fazer mexer o mercado de trabalho.
Estamos a viver mais, mas também estamos a trabalhar durante mais tempo. Numa década, a duração média estimada da vida de trabalho dos portugueses cresceu dois anos para 38,4. É esse o valor que dá título a este podcast e torna obrigatória a pergunta: afinal, se empenhamos tanto do nosso tempo a trabalhar, como podemos fazê-lo melhor?
Nesta temporada especial (de nove episódios, entre abril e julho), vamos explorar essa questão do ponto de vista dos rendimentos.
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