Desempregados inscritos no IEFP baixam 3,8% em junho. Ofertas de trabalho por satisfazer disparam 49%
Em junho, estavam inscritas nos centros do IEF 293.488 pessoas. As maiores diminuições verificaram-se no pessoal administrativo e "técnicos e profissões de nível intermédio".
O número de desempregados inscritos nos centros do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) voltou a reduzir-se em junho, mantendo a trajetória de queda registada desde janeiro. De acordo com os dados divulgados esta segunda-feira, o total de desempregados caiu 3,8% em termos homólogos, para 293.488 pessoas.
“O total de desempregados registados no País foi inferior ao verificado no mesmo mês de 2024 (-11.458; -3,8%) e também inferior ao do mês anterior (-7 417; -2,5%). Para a diminuição do desemprego registado, face ao mês homólogo de 2024, na variação absoluta, contribuíram os inscritos há menos de 12 meses (-11.812), os que procuram um novo emprego (-9.916) e os maiores de 25 anos (-8.345)”, explica o IEFP.

A nível regional, o desemprego diminuiu em termos homólogos, tendo sido o valor mais acentuado (-17%) na Madeira. Quando comparado com o mês anterior, no mês de junho registou-se uma queda em todas as regiões.
Relativamente ao mês homólogo de 2024 e tendo em conta os grupos profissionais com maior expressão, as maiores diminuições verificaram-se no “pessoal administrativo” (-14,7%), “técnicos e profissões de nível intermédio” (-10,7%) e “trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices” (-7%). Por outro lado, registou-se um aumento no desemprego no grupo profissional dos “trabalhadores não qualificados” (+4,6%).
Lisboa lidera ofertas de trabalho por satisfazer
Por outro lado, as ofertas de emprego por satisfazer dispararam 49,2% em junho em termos homólogos, totalizando 19.306, tendo aumentado 6,5% face a maio. Do total, 97,8% diziam respeito a vagas no continente e 2,2% nas regiões autónomas.
O maior número de ofertas por satisfazer diz respeito a Lisboa e Vale do Tejo, representando 41,3% do total. Seguem-se a região centro (21,3%) e o Norte (18,3%). O maior crescimento homólogo, contudo, registou-se no Algarve, com uma subida de 62,7%. No entanto, o peso face às ofertas totais é de 6,9%, correspondendo a 1.331 pessoas.
No Centro, o acréscimo homólogo foi de 58,9%, em Lisboa e Vale do Tejo de 49,3%, no Norte de 44,5%, no Alentejo de 38,5% e na Madeira de 24,6%. Por outro lado, nos Açores caiu 60%, registando-se apenas oito ofertas em junho.
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