Revolut abre 400 vagas de emprego até 2029 e “algumas dezenas” em Portugal
O neobanco britânico vai recrutar na Europa nos próximos quatro anos para áreas como 'compliance', gestão de risco, cibersegurança, finanças, departamento legal ou vendas.
A Revolut anunciou um extenso plano de recrutamento que prevê a contratação de 400 pessoas na Europa Ocidental ao longo dos próximos quatro anos. Portugal deverá ficar com “algumas dezenas” destes novos profissionais no banco digital, mas cerca de 200 vão para França até 2029.
“Estimamos que pelo menos metade será em França, e as 200 restantes serão distribuídas pelos outros países, sendo Espanha e Portugal dois dos mercados onde tradicionalmente mais recrutamos”, informou fonte oficial da Revolut ao ECO.
A estimativa para o mercado português é de “algumas dezenas”, mas será complicado prever em concreto, porque o regime de trabalho na empresa é 100% remoto. Aliás, o cofundador e CEO da Revolut, Nik Storonsky, reafirmou que pretende manter a opção de teletrabalho, ao contrário do que tem estado a acontecer em várias multinacionais do setor tecnológico, financeiro, retalho entre outros.
As vagas de emprego são para cargos nas áreas de compliance (conformidade), gestão de risco, cibersegurança, controlos internos, prevenção de crimes financeiros, finanças, jurídico, vendas e operações de produtos.
Além da Península Ibérica e França, os talentos distribuir-se-ão também por Itália, Alemanha e Irlanda com o objetivo de robustecer as operações locais, depois de a Revolut abrir uma sede em Paris. Paralelamente, cerca de 600 colaboradores da Revolut vão transitar progressivamente para esta nova sociedade francesa mal seja estabelecida, sobretudo para funções de apoio ao cliente, crédito e produtos/funcionalidades da aplicação, incluindo empréstimos e créditos empresariais.
“Já estamos a trabalhar arduamente na construção da nossa nova sede na Europa Ocidental em Paris [onde tem em curso um pedido de autorização bancária] e isso vem com um grande impulso de contratação em toda a região. A Europa Ocidental é casa de uma enorme reserva de talentos, e pretendemos aproveitá-la ao máximo, atraindo profissionais de topo ansiosos por moldar o futuro da banca e construir a próxima geração de serviços financeiros”, referiu a CEO da Revolut Europa Ocidental, Béatrice Cossa-Dumurgier.
O ramp-up prevê começar cerca de 80 novas contratações neste primeiro ano e aumentar para mais de 400 empregos diretos até 2029.
A Revolut emprega atualmente mais de 13 mil trabalhadores em todo o mundo, dos quais aproximadamente 1.300 em Portugal. No ano passado, mais de 1,6 milhões de pessoas candidataram-se a empregos na Revolut.
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