Mais de 2.300 operacionais combatem fogos em Arganil, Sabugal, Mirandela e Montalegre
O incêndio em Arganil, no distrito de Coimbra, era o que mobilizava mais meios no terreno. Portugal mantém-se em situação de alerta.

Os incêndios de Arganil, Sabugal, Mirandela e Montalegre mobilizavam 2.319 operacionais, apoiados por 744 viaturas, por volta das 3h30 nesta madrugada, disse à Lusa a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC)
O incêndio em Arganil, no distrito de Coimbra continuava ativo com mais de 1.400 operacionais no terreno apoiados por 478 veículos, tendo sido reforçado com 125 operacionais e quase 40 meios terrestres desde o último balanço, pelas 1h00, quando fonte da ANEPC sublinhava à Lusa que o fogo na região estava longe de estar controlado e que deverá manter-se ativo durante o dia desta terça-feira.
O incêndio florestal no concelho do Fundão, com origem em Arganil, alastrou-se ao início da noite ao município de Castelo Branco, na freguesia de São Vicente da Beira.
O incêndio em Sabugal, no distrito da Guarda também se mantinha ativo, com 374 operacionais, apoiados por 98 veículos. O fogo em Sabugal deflagrou na sexta-feira à tarde.
Já o incêndio em Mirandela, no distrito de Bragança, que começou na segunda-feira às 17h00, mobilizava 337 operacionais e 111 veículos, de acordo com fonte da Proteção Civil pelas 3h30.
O incêndio de Montalegre, no distrito de Vila Real era combatido por 170 operacionais no terreno, apoiados por 57 veículos.
O incêndio vindo de Espanha e que entrou em Portugal na zona de Montalegre tinha três frentes ativas e colocou em perigo a aldeia de Vilar de Perdizes, onde a prioridade dos bombeiros foi defender casas e armazéns.
De acordo com a Proteção Civil nesta madrugada, os incêndios em Arganil, Sabugal, Mirandela e Montalegre eram os mais preocupantes e os que mobilizam mais meios.
Os fogos provocaram até agora dois mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, na maioria sem gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.
Segundo dados oficiais provisórios, até 17 de agosto arderam 172 mil hectares no país, mais do que a área ardida em todo o ano de 2024.
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