Primeiro-ministro pede que não se baixe a guarda face a altas temperaturas

  • Lusa
  • 15 Setembro 2025

"Ainda temos diante de nós a possibilidade de termos, novamente, alguma adversidade meteorológica", alertou o primeiro-ministro, Luís Montenegro.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, alertou esta segunda-feira para o elevado risco de incêndio existente, tendo em conta as altas temperaturas, pedindo um esforço para evitar ocorrências.

“Hoje, dia 15 de setembro, quero alertar o país para não baixarmos a guarda, para podermos ter nas próximas semanas, atitudes de responsabilidade, atitudes de respeito” pelas orientações que as autoridades competentes possam vir a dar, alertou Luís Montenegro. O primeiro-ministro falava aos jornalistas à saída de uma cerimónia de entrega simbólica do apoio aos agricultores afetados pelos incêndios ocorridos há um mês, que decorreu na Câmara Municipal de Sernancelhe, no distrito de Viseu.

Montenegro anunciou ainda que “só da região Norte, já foram pagas 143” candidaturas, das 371 avaliadas, no âmbito dos apoios às pessoas afetadas pelos incêndios com prejuízos até 10 mil euros. “Dos incêndios do mês de agosto, só na região Norte, já recebemos 774 candidaturas. Já avaliámos 371 e já pagámos 143 apoios destes 371 que foram avaliados, isto, feito em duas semanas”, realçou.

“Ainda temos diante de nós a possibilidade de termos, novamente, alguma adversidade meteorológica e a colaboração de fatores que poderá fazer aumentar e elevar o nível de risco” de incêndio, alertou.

Nesse sentido, pediu “a todos, que façam um esforço” para que todos possam “ser ainda mais eficientes, no futuro, evitar a ocorrência de grandes incêndios como aqueles que ocorreram no passado mês de agosto”. Durante a cerimónia, o primeiro-ministro já tinha lançado o mesmo alerta, indicando que “as temperaturas altas existentes, está outra vez muito calor, a humidade é baixa” e isso provoca “ainda uma situação de risco” de incêndio.

“Parece contraditório, porque estou aqui hoje para cumprir uma tarefa de recuperação, de reanimação do território e, ao mesmo tempo, ainda temos diante de nós uma ameaça, de perigo, e do qual todos devemos ter consciência”, alertou. Portugal continental foi afetado por múltiplos incêndios rurais de grande dimensão desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro.

Os fogos provocaram quatro mortos, entre eles um bombeiro, e vários feridos e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal. Segundo dados oficiais provisórios, até 29 de agosto arderam cerca de 252 mil hectares no país.

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