Rede de business angels COREangels tem nova liderança
A rede internacional tem 350 business angels distribuídos por 14 angel funds e já investiu em 110 startups em oito países diferentes ao longo de quatro anos.

Depois de cerca de dois anos à frente da COREangels, Cintia Mano deixa a liderança da rede de business angels, em Portugal. Rui Falcão, até aqui presidente, assume como CEO, confirmou o ECO.
“É um processo natural que respeita o momento e as dinâmicas de vida e da carreira dos founders e das organizações. Ser founder de uma startup é sempre exigente e desgastante. As startups são muito ciumentas e normalmente requerem dos líderes 100% do foco e atenção. De vez em quando, faz-nos bem respirar, tirar o pé do acelerador e dar espaço para nos repensarmos, revermos a nossa missão, a nossa vida e no que queremos fazer com ela”, diz Rui Falcão, o novo CEO do capítulo português da rede.
“Na COREangels temos vindo a trabalhar em equipa, e portanto creio que os resultados dependem bastante mais das dinâmicas das equipas do que do estilo dos indivíduos em concreto. Acredito por isso, que apesar de haver mudanças de líderes e de estilos, os processos e as visões partilhados pelas equipas são um suporte para a continuidade”, refere ainda.
“Aproveito para agradecer à Cintia a sua liderança, no feminino, numa indústria dominada por homens com apenas 15% de mulheres, o seu testemunho foi, é e será sempre importante. Na COREangels defendemos e estimulamos mais mulheres a aderir a esta atividade, a serem business angels, a liderarem grupos e mais mulheres a empreender”, incentiva.
Por agora, Rui Falcão acumula o cargo de presidente do board com o de CEO. “Creio que em empresas pequenas, as estruturas devem ser simples. No caso de entrar um novo acionista que nos ajude a crescer mais rápido e que faça sentido ter uma maior necessidade de representação institucional, poderá rever-se”, diz.
No âmbito desta altura na liderança de topo, Rui Falcão abandona as suas posições de liderança na COREangels Lisboa, na COREangels Porto e na Food (grupo de angel investors da rede apostados em investir na indústria alimentar, tendo um fundo vertical de 5 milhões para investir em food techs europeias).
“Estamos a desafiar business angels dentro desses grupos para que eles poderem também assumir a liderança dos grupos. Divulgaremos quando esses processos estiverem concluídos. O Pedro Bandeira vai continuar a missão de colíder e elemento mais operacional, cargo que já ocupava em Lisboa e Porto. No caso da Food a liderança irá continuar com a Isabel Faria”, detalha Rui Falcão.
Globalmente, a COREangels nos seus diversos grupos — a rede internacional tem 350 business angels distribuídos por 14 angel funds — já investiu em 110 startups em oito países diferentes ao longo de quatro anos. “O valor global estimado dos ativos sobre gestão andará perto dos 50 milhões de euros”.
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