Sérvulo lança serviço de Planeamento de Longevidade

Equipa é constituída pelos sócios Paulo Câmara (Financeiro), Rita Canas da Silva (Laboral), Teresa Pala Schwalbach (fiscal), Francisco Boavida Salavessa e pela consultora Joana Pinto Monteiro.

A Sérvulo acaba de lançar o novo serviço de assessoria em Planeamento de Longevidade, pensado para responder aos desafios jurídicos, fiscais e organizacionais, associados ao aumento da esperança média de vida.

“Com o avanço da ciência, a esperança média de vida e a melhoria da qualidade da mesma têm aumentado, o que leva a alterações profundas nas necessidades jurídicas das organizações e dos cidadãos. Mais do que viver mais tempo, trata-se de viver melhor — com segurança, qualidade e sustentabilidade”, segundo explica o escritório, em comunicado.

Assim sendo, a Sérvulo criou um serviço dirigido a empresas e particulares, que aborda, “de forma integrada, temas como gestão de talento sénior, planeamento sucessório e familiar, eficiência fiscal, poupança e investimento, entre outros aspetos centrais de uma vida mais longa e ativa”, diz o escritório liderado por Manuel Magalhães.

A nova equipa de Planeamento de Longevidade da firma é constituída pelos sócios Paulo Câmara (Financeiro), Rita Canas da Silva (Laboral), Teresa Pala Schwalbach (fiscal), Francisco Boavida Salavessa (Financeiro) e pela consultora Joana Pinto Monteiro (Imobiliário, Turismo e Urbanismo).

No plano laboral, as questões a endereçar são múltiplas, desde o redesenhar de novos postos de trabalho e de responsabilidades, à criação de modelos distintos de formação profissional, de engagement e de incentivos que cada fase etária e profissional pode reclamar. Importa também ponderar novos modelos de contratação e de reajustamento laboral, promovendo a formação de quem tem a responsabilidade direta nos processos de recrutamento.

Sendo ainda incontornável ter presente o contínuo desequilíbrio da pirâmide etária e respetivo impacto no financiamento da Segurança Social, concebendo-se a estruturação de soluções alternativas.

Na dimensão financeira, ganham destaque produtos especificamente vocacionados para a longevidade, como PPR, fundos de pensões ou seguros com recurso a dados biométricos. Sendo premente incentivar decisões de poupança e de investimento (e, no caso dos data-driven insurance ou usage based insurance, com condições que inclusivamente podem incentivar a adoção de estilos de vida mais saudáveis), de forma a garantir um planeamento financeiro sustentável para toda a vida.

Neste contexto, a fiscalidade assume um papel central. Um planeamento eficaz da longevidade implica uma ampla compreensão do impacto fiscal das decisões de investimento, poupança e sucessão, garantindo que os rendimentos auferidos ao longo da vida são otimizados atempadamente e protegidos de uma tributação excessiva.

Também as empresas enfrentam desafios fiscais significativos no desenho de políticas de remuneração, incentivos à reforma parcial, planos de pensões ou programas de retenção/estimulação de talento sénior. Uma análise fiscal cuidada permite alinhar os objetivos de sustentabilidade organizacional com a eficiência tributária.

A longevidade obriga ainda a considerar cuidadosamente o planeamento da sucessão, nomeadamente no âmbito de family offices e de empresas familiares, nas quais importa articular o sistema familiar e empresarial – nomeadamente através de protocolos familiares – e preparar atempadamente as transições intergeracionais.

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