“O vidro é uma peça fundamental para conseguir reduzir a sinistralidade”

  • Carolina Neves Carvalho
  • 4 Novembro 2025

Veja a intervenção completa do painel que debateu como a tecnologia nos vidros é uma peça essencial para reduzir os riscos no ramo automóvel.

Durante a 6ª edição da Conferência ECOseguros, a CEO da ExpressGlass Joana Ferreira Marques, o Diretor-Geral da Glassdrive Portugal Lucas Constâncio, e o Sales e Marketing Director da Carglass Portugal Romeu Silveira estiveram reunidos para debater o papel da “tecnologia e a redução dos riscos” nos vidros das viaturas, cativando a atenção de centenas de espectadores na audiência.

“Agora estamos numa fase em que o vidro tem uma componente tecnológica e de segurança brutal”, começou por dizer Joana Ferreira Marques. “Esta terminologia dos ADAS, portanto os Advanced Driver Assistance Systems, que mais não é do que a questão da travagem automática, ou por exemplo o cruise control adaptativo quando nos aproximamos a uma determinada velocidade ao carro da frente e automaticamente o veículo abranda, mas todo este tipo de tecnologias são tecnologias que estão sustentadas em câmaras que estão incorporadas no vidro automóvel”, explicou. “Por isso, o vidro neste momento é uma peça fundamental para conseguir prevenir acidentes e reduzir a sinistralidade.”

Já Lucas Constâncio mencionou um “estudo por uma empresa nos Estados Unidos” que chegou a uma estimativa em que “até 2030, a queda na sinistralidade automóvel vai cair 1% ao ano, podendo chegar a 2 ou a 3 %, dependendo do quanto essa tecnologia evolui no futuro”, ressaltando o papel das novas tecnologias para uma condução mais segura. Para o Diretor-Geral da Glassdrive Portugal o vidro vai continuar a adotar um papel de destaque. “Hoje cerca de 25% de todo o carro é vidro, se olharmos para a cobertura de área externa, e a tendência para o futuro é aumentar isso cada vez mais”.

Romeu Silveira, por sua vez, acredita também que o vidro “é uma componente importante” e “acaba por ter uma função quase como de segundos olhos do condutor e, cada vez mais, vai evoluir” sublinha. Para o Sales e Marketing Director da Carglass Portugal, estas tecnologias têm de estar bem calibradas pois “caso não haja uma boa calibração da tecnologia que está assente no vidro, neste caso o ADAS” então “basta um centímetro ou um milímetro de falha na calibração para depois isso significar muitos metros naquilo que é a condução da viatura”.

Veja aqui na íntegra a discussão deste painel.

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