6ª Conferência ECOseguros: Líderes de seguros Vida explicaram otimismo

  • Carolina Neves Carvalho
  • 6 Novembro 2025

Veja a intervenção completa do painel que debateu a longevidade dos clientes e a necessidade de proteção financeira na reforma. Dirigentes da Zurich, BPi VeP, Prévoir e GamaLife estão positivos.

A ganhar cada vez mais importância no setor segurador está o tema da “longevidade e proteção financeira na reforma”. A Head of Life Zurich Portugal Ana Paulo, o Vice-presidente da GamaLife Gonçalo Castro Pereira, a CEO BPI Vida e Pensões Isabel Castelo Branco, e o CEO da Prévoir Portugal Luís Ferraz, reuniram-se para discutir no painel dedicado a este tema durante a 6ª edição da Conferência ECOseguros.

Centenas de pessoas estiveram presentes durante o debate que explicou as atuais soluções existentes no mercado e como os seguros Unit Linked, produtos financeiros que combinam seguros de vida com investimento onde o capital a receber depende do desempenho de fundos de investimento associados, têm tido uma “evolução grande”.

“A questão da reforma tem sido um dos pontos de preocupação dos consumidores e, portanto, os produtos de poupança da atividade seguradora têm sido muito procurados pelos consumidores”, começou por explicar Ana Paulo. “Por outro lado, relativamente aos seguros mais tradicionais de risco, também há uma apetência maior em relação à questão do crédito de habitação, as famílias estão bastante preocupadas em ter a sua proteção para eventos mais críticos e, portanto, é um mercado que está em desenvolvimento”.

O Vice-presidente da GamaLife defende no entanto que “há um caminho que está a ser feito”. Gonçalo Castro Pereira explicou que “no que respeita à GamaLife, continuamos a crescer bem do ponto de vista de seguros de vida (…) e continua a correr bem quer na parte de risco puro, quer na parte de produtos financeiros”, sublinhou. “Na parte de produtos financeiros temos efetivamente uma evolução grande, um retomar na parte dos unit Link”.

Já a CEO BPI Vida e Pensões sublinhou que “há aqui um tema que tem ajudado o mercado, que é a forma como tem evoluído tanto os mercados capitais, como as próprias taxas de juro”, começou por dizer. “No nosso caso, isso é muito visível no crescimento dos unit link, na forma como eles têm crescido e há um tema que começamos a desenvolver que é a capacidade dos seguros de vida poderem ter um papel complementar . No fundo, o produto de pode ter uma proteção de morte e, portanto, permitir uma rentabilização melhor para a pessoa, garantir o capital”.

Por outro lado, Luís Ferraz acredita que “os agentes estão extremamente ativos e, na parte do risco, nomeadamente no crédito que acompanha os empréstimos para a habitação, estamos numa fase de franco crescimento”, disse. “Há um esforço da nossa parte em saber o que é que, e com investimento financeiro, nós seguradoras somos capazes de fazer em termos de visão atuarial, em termos criar previsões e com isso ter uma visão mais profunda e abrangente sobre o que é que podemos fazer com as pessoas a partir de uma determinada idade”.

Veja aqui na íntegra a discussão deste painel.

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