Já há mais de 150 mil portugueses com contas “low cost”

As contas de serviços mínimos bancários continuam a atrair os portugueses. Foram constituídas 25 mil contas bancárias de baixo custo no ano passado, em resposta à subida das comissões da banca.

As chamadas contas “low cost” continuam a atrair adeptos. No final do ano passado já eram mais de 150 mil os clientes bancários com contas de serviços mínimos bancários (SMB), às quais estão associados custos mais baixos do que as contas bancárias normais.

De acordo com o Banco de Portugal, as contas de SMB aumentaram 16,1% em 2021 em relação ao final de 2021, depois de “crescimentos muito significativos registados em 2020 (+25%) e em 2019 (+75%).

O supervisor explica que a subida do número de contas de SMB tem estado associada sobretudo à conversão de contas de depósito à ordem já existentes em contas de SMB. Quase três quartos (74%, ou 19.117 contas) das contas de SMB constituídas em 2021 resultaram de conversão de uma conta de depósito à ordem existente na instituição. Outros 26% (6.818 contas) dizem respeito a novas contas constituídas por abertura de contas de SMB.

Por outro lado, foram encerradas 5.110 contas “low cost”, adianta ainda o Banco de Portugal.

Evolução das contas “low cost” desde 2016

Fonte: Banco de Portugal

Estas contas de baixo custo têm chamado sobretudo a atenção das camadas mais velhas. A maioria das contas foi constituída por pessoas com idades compreendidas entre os 45 e os 65 anos (33,0%) e com 65 ou mais anos (35,2%). Apenas 3% das contas de SMB foram abertas por clientes com menos de 25 anos.

A conta de serviços mínimos bancários é uma conta à ordem que permite aos clientes acederem a um conjunto de serviços bancários considerados essenciais a custo reduzido, incluindo depósitos, levantamentos, pagamentos de bens e serviços, débitos diretos e transferências por MBWay. Em 2022, o custo anual dos serviços mínimos bancários não pode exceder 4,43 euros (correspondente a 1% do IAS).

O aumento do número destas contas de SMB surge numa altura em que os bancos continuam a subir as comissões das contas normais, o que tem levado milhares de portugueses a procurarem soluções mais baratas.

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