Petróleo desvaloriza mais de 2% para 110 dólares por barril

A negociação do petróleo continua a ser marcada por alta volatilidade. O "ouro negro" oscila entre ganhos e perdas, negociando junto da linha de água.

Os preços do petróleo nos mercados internacionais continuam numa montanha russa. Esta terça-feira estão em rota descendente, com o barril a desvalorizar mais de 2% tanto em Londres como em Nova Iorque.

Pelas 14h00, o Brent, referência europeia, desvaloriza 2,51% para os 110,28 dólares, mas negoceia agora acima da linha de água. Já o West Texas Intermediate (WTI), em Nova Iorque, cai 2,61% para os 105,39 dólares.

Neste momento, uma das grandes forças por detrás dos movimentos do petróleo é a China. A política Covid zero do país tem vindo a preocupar os mercados, devido ao travão que provoca à atividade económica e às deslocações, afetando assim a procura por combustíveis.

Petróleo em queda

“Para que os preços do petróleo descolem numa trajetória sustentável, a reabertura das cidades [chinesas] do continente é necessária para se traduzir numa recuperação económica sustentável que apoie a procura por petróleo”, disse o diretor-gerente da SPI Asset Management, Stephen Innes, citado pela Reuters.

Algumas atividades na China já têm vindo a reabrir, mas subsistem ainda preocupações. Isto já que o país retomou a construção de reservas de petróleo bruto no primeiro trimestre de 2022, mas, ao contrário dos períodos anteriores de acúmulo de stock, as adições atuais são um sinal de baixa, ao refletir um processamento de refinaria mais fraco e consumo de combustível mais suave, como nota a Reuters.

Além disso, a possibilidade de uma proibição da União Europeia ao petróleo russo como sanção devido à invasão da Ucrânia continua a manter o mercado no limite.

(Notícia atualizada às 14h11 com novas cotações)

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