Altice recebe dez milhões de euros por ano da Nowo
Administrador financeiro da Altice International diz que a empresa recebe cerca de dez milhões de euros por ano da Nowo. É este o valor em causa se o acordo com a operadora da MásMóvil terminar.
O administrador financeiro da Altice International afirmou esta terça-feira que a receita da Altice Portugal resultante do acordo de operador móvel virtual (MVNO) com a Nowo, da MásMóvil, é de cerca de 10 milhões de euros por ano.
Malo Corbin falava na conferência telefónica com os analistas a propósito dos resultados do primeiro trimestre da Altice International, onde se incluem os da Altice Portugal.
Questionado sobre o acordo de MVNO com a MásMóvil, o administrador financeiro (CFO) afirmou: “A receita que fazemos nesse contrato é inferior a 10 milhões de euros por ano.”
Portanto, “é isso que está em jogo para nós com a MásMóvil”, sublinhou, caso o contrato de MVNO termine.
Malo Corbin sublinhou que antes de terminar o acordo MVNO haverá “um período de transição”, porque a MásMóvil precisa de implantar a rede.
Sobre os novos entrantes no mercado [MásMóvil e Digi], o gestor, que também é co-CEO da Altice Europe, salientou que “há menos espaço” para os novos concorrentes.
“Portugal é muito convergente e para terem sucesso terão que adicionar à oferta móvel a oferta fixa”, apontou, destacando que a MásMóvil tem o investimento no cabo, que é “menos de um milhão de casas” num país com mais de seis milhões de casas com fibra.
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