Cobradores de dívidas recebem 1,14 milhões de prémio
O prémio corresponde a 13% da receita total da taxa de justiça aplicada na cobrança coerciva das dívidas à Segurança Social que em 2021 chegou quase aos 10 milhões de euros.
Os 223 dirigentes e trabalhadores do Departamento de Gestão da Dívida (DGD) do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (IGFSS) tiveram direito a um prémio de desempenho com um total de 1,14 milhões de euros, tal como prevê a lei, de acordo com o Correio da Manhã desta quarta-feira. A informação consta do relatório de Gestão do Fundo de Cobrança Executiva (FCE) da Segurança Social relativo a 2021.
Os cobradores de dívidas que estão sob a alçada do Ministério da Segurança Social, liderado por Ana Mendes Godinho, receberam 500 euros por mês, no caso dos dirigentes e técnicos superiores, e 340 euros por mês, no caso dos assistentes técnicos. O prémio corresponde a 13% da receita total da taxa de justiça aplicada na cobrança coerciva das dívidas à Segurança Social que em 2021 chegou quase aos dez milhões de euros.
Em 2020, estes mesmos trabalhadores tinham recebido 993 mil euros. O aumento em 2021 face ao ano anterior é justificado pelo “aumento substancial do número de trabalhadores do DGD (cerca de 65) que, em 2021, passou a reunir os necessários requisitos para auferir o prémio” e pelo facto de “no primeiro trimestre de 2020, os prémios só foram pagos a 50% do seu valor”, explica o relatório.
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