Nas notícias lá fora: Pfizer, Soros e ‘lobby’ das armas

  • ECO
  • 25 Maio 2022

A Pfizer vai reduzir os preços de 23 vacinas e medicamentos destinados aos países mais pobres. George Soros disse ao primeiro-ministro italiano que a Europa é mais forte no gás do que se pensa.

Cerca de duas dezenas de vacinas e medicamentos desenvolvidos pela Pfizer vão passar a ser vendidos a preços mais baixos a alguns dos países mais pobres do mundo. O multimilionário George Soros disse ao primeiro-ministro italiano que a Europa está numa posição mais forte em relação ao gás natural do que se pensa. Conheça as notícias em destaque na atualidade internacional esta quarta-feira.

The Wall Street Journal

Pfizer reduz preços de 23 vacinas e medicamentos aos países mais pobres

Cerca de duas dezenas de vacinas e medicamentos desenvolvidos pela Pfizer vão passar a ser vendidos com preços significativamente mais baixos a 45 das nações mais pobres do mundo, anunciou o CEO da farmacêutica, Albert Bourla. Entre medicamentos para doenças cardiovasculares e doentes autoimunes, passando por medicamentos importantes para pessoas que lutam contra o cancro, a empresa promete não procurar o lucro na venda a estes países. A medida não deverá ter um custo relevante para a companhia.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês)

Bloomberg

Soros diz a Draghi que a Europa é mais forte no gás do que se pensa

O multimilionário George Soros revelou ter escrito uma carta ao primeiro-ministro italiano a dizer que a Europa está numa posição mais forte em relação ao gás natural do que se pensa. A posição do norte-americano de origem húngara, transmitida num jantar em Davos esta terça-feira à noite, prende-se com a forma como o continente deve gerir a crise energética desencadeada pela guerra. Na missiva remetida a Mario Draghi, Soros diz que “a Europa é o único mercado” para Vladimir Putin.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso pago, conteúdo em inglês)

Financial Times

“Quants” cavalgam montanha-russa nos mercados

Os hedge funds que usam potentes computadores e algoritmos para gerir os respetivos portefólios, conhecidos por “quants”, estão a conseguir obter lucros significativos este ano, apesar da forte turbulência que chegou a atirar o S&P 500 para território de bear market esta semana. Há anos que estes modelos matemáticos, usados para prever a evolução das ações e obrigações, não produziam resultados satisfatórios, num período dominado pela compra massiva de dívida pelos bancos centrais mundiais. Porém, desde o início de 2022, esta indústria de 337 mil milhões de dólares tem conseguido os maiores ganhos desde a crise do subprime.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês)

Reuters

Joe Biden pede que país enfrente lobby das armas

O Presidente norte-americano, Joe Biden, disse “que tiroteios em massa não acontecem em mais lugar nenhum do mundo com a frequência que acontecem na América” e pediu que o país enfrente o lobby das armas. Num discurso emocionado à nação, face ao tiroteio numa escola primária no Texas, que causou a morte de pelo menos 21 pessoas, Joe Biden afirmou que quando se tornou Presidente não esperava ter de fazer este tipo de declarações novamente. “Outro massacre numa escola primária do Texas. Lindas e inocentes crianças do segundo, terceiro e quarto ano. (…) Como nação, temos que perguntar: quando, em nome de Deus, vamos enfrentar o lobby das armas?”, disse.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

South China Morning Post

China enfrenta escassez de açúcar que pode piorar crise alimentar global

As repercussões da guerra na Ucrânia sobre o setor agrícola estão a alastrar-se dos cereais para o açúcar, naquilo que pode representar uma nova frente na crise alimentar global, impulsionada pela subida dos preços. Depois de vários países terem limitado as exportações de açúcar desde o início do conflito, como é o caso do Cazaquistão, que iniciou uma proibição de seis meses das exportações de açúcar branco e de cana-de-açúcar, agora o Ministério da Agricultura da China veio reduzir as suas previsões da produção interna de açúcar. Há já sinais de que o consumo chinês de açúcar está a diminuir face ao aumento dos custos de importação e das restrições rigorosas da Covid-19 no país.

Leia a notícia completa no South China Morning Post (acesso livre, conteúdo em inglês)

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